GEOPOLÍTICA
Moderador: Conselho de Moderação
Re: GEOPOLÍTICA
Pela fronteira Brasil/Guiana passam toneladas de mineral "rico" em urânio por ano, extraido em garimpos da região.
Re: GEOPOLÍTICA
Possível ajuda de emergentes gera na Europa temor de 'colonização às avessas'
bbc.co.uk/portuguese
A eventual ajuda de países emergentes, sobretudo da China, à Europa está sendo vista com reticência por alguns setores no continente, que veem a iniciativa como uma ingerência que pode afetar a soberania europeia.
Na França, a oposição teme as contrapartidas que a China poderia exigir para ajudar a Europa e qualifica de "chocante" o apelo feito "a uma ditadura comunista".
"A ajuda da China significa uma perda de independência para a Europa. Sermos obrigados a proclamar ao mundo que vamos recorrer à China para nos reequilibrarmos significa que teremos menos armas para negociar assuntos cruciais com esse país", diz François Bayrou, presidente do partido centrista MoDem.
Ele cita, entre as negociações cruciais, a questão da desvalorização da moeda chinesa para estimular as exportações do país.
A "guerra cambial" é um dos temas da pauta da reunião de líderes do G20 que começa nesta quinta-feira em Cannes, na França.
"Decidimos nos entregar com os pés e as mãos amarradas aos emergentes. Os europeus não podem discutir uma proteção contra os efeitos sociais e ambientais da globalização e pedir, ao mesmo tempo, a quem você vai negociar isso, para pagar a conta da sua crise financeira", diz o deputado do partido verde europeu Daniel Cohn-Bendit.
Soberania
Por todo continente, a possível ajuda dos emergentes à Europa em crise é alvo de críticas. Em fóruns na internet, cidadãos europeus também manifestam reticências.
"Após os indignados, os humilhados. Pedir ajuda à China é uma humilhação", diz um internauta.
Mesmo na Itália, país visto como um dos possíveis próximos a serem afetados com o agravamento da crise, a ajuda provoca divisões.
O ministro das Finanças da Itália, Giulio Tremonti, havia alertado, em um livro publicado há três anos, sobre os riscos de "uma colonização invertida da China na Europa".
Mas recentemente, o mesmo Tremonti não viu com maus olhos a possibilidade de a China comprar títulos da dívida italiana em um momento em que a Itália teve de captar recursos no mercado com juros bem mais altos do que os habituais.
"Se a zona do euro precisa recorrer aos credores estrangeiros, ela vai depender necessariamente da vontade deles para assegurar seu autofinanciamento", diz Harry Wolhandler, diretor da corretora Amilton Asset Management.
"Se a China conseguir impor seus pontos de vista diplomáticos e comerciais graças a uma eventual forte participação no Fundo Europeu de Estabilização Financeira, podemos considerar a possibilidade de perda de soberania", afirma.
"A China busca garantias políticas para acesso aos mercados europeus e para manter sua moeda desvalorizada. E pode ter uma posição fortalecida para negociar outros pontos de conflito com os europeus, como o estatuto de economia de mercado que ela espera obter", afirma a economista Françoise Lemoine, economista do Centro de Estudos e Pesquisas sobre Economia Internacional.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, que negociou o plano europeu de ajuda à Grécia e preside atualmente o G20, assegurou que a independência da Europa não estaria ameaçada com a ajuda da China à crise na zona do euro.
Instabilidade
A cúpula do G20 em Cannes, que deveria aprofundar a discussão sobre ajuda dos emergentes à Europa, acabou sendo cvolocada em um cenário de incertezas por causa do anúncio surpresa da Grécia de convocar um referendo sobre o pacote de socorro europeu.
A ajuda prevê o corte de 50% da dívida grega em poder dos bancos e o reforço do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FESF). Segundo alternativas em discussão, a China poderia injetar recursos justamente nesse fundo, estimados entre 50 bilhões e 100 bilhões de euros.
Em entrevista ao jornal francês Le Figaro na segunda-feira, o presidente chinês, Hu Jin Tao, não deixou claro se seu país pretende socorrer financeiramente a Europa. Mas afirmou que o "G20 deve emitir um sinal claro de solidariedade".
A China possui reservas internacionais colossais, da ordem de US$ 3,2 trilhões. O país já teria, segundo estimativas de economistas, US$ 500 bilhões em títulos da dívida de países europeus, como Grécia, Portugal, Irlanda e Espanha.
Antes de chegar a França, para a reunião do G20, Jin disse esperar "convencer a União Europeia a reconhecer a China como uma economia de mercado", disse o líder chinês na Áustria.
Se a China obtiver esse estatuto junto à Organização Mundial do Comércio, poderá exportar mais facilmente. A União Européia é o principal importador de produtos chineses e representa 20% do total das vendas externas do país.
A China poderia exigir em contrapartida que a Europa pare de criticar o país por manter sua moeda, o yuan, desvalorizada artificialmente, o que favorece suas exportações.
A ajuda da China à Grécia no ano passado já havia provocado críticas em países europeus, que não viram com bons olhos os chineses comprando ativos a preços baixos e se apropriando de setores de infra-estrutura do país, como o contrato de concessão de 3,3 bilhões de euros para explorar o porto de Pireu.
A estratégia da China seria criar uma rede de portos, ferrovias e centros logísticos para distribuir seus produtos em todo o continente.
"Não há uma agenda escondida e o desejo de colonizar a Europa. Antes de tudo, a China vai agir em função de seus próprios interesses", diz a economista Mary-Françoise Renard, do Instituto de Pesquisas sobre a Economia Chinesa (Idrec, na sigla em francês).
Analistas afirmam que há um interesse mútuo entre europeus e chineses para que a zona do euro não desmorone.
A indústria chinesa seria afetada pela redução drástica da demanda europeia e isso teria repercussões sobre o crescimento da China, que já está sofrendo desaceleração, dizem os especialistas.
bbc.co.uk/portuguese
A eventual ajuda de países emergentes, sobretudo da China, à Europa está sendo vista com reticência por alguns setores no continente, que veem a iniciativa como uma ingerência que pode afetar a soberania europeia.
Na França, a oposição teme as contrapartidas que a China poderia exigir para ajudar a Europa e qualifica de "chocante" o apelo feito "a uma ditadura comunista".
"A ajuda da China significa uma perda de independência para a Europa. Sermos obrigados a proclamar ao mundo que vamos recorrer à China para nos reequilibrarmos significa que teremos menos armas para negociar assuntos cruciais com esse país", diz François Bayrou, presidente do partido centrista MoDem.
Ele cita, entre as negociações cruciais, a questão da desvalorização da moeda chinesa para estimular as exportações do país.
A "guerra cambial" é um dos temas da pauta da reunião de líderes do G20 que começa nesta quinta-feira em Cannes, na França.
"Decidimos nos entregar com os pés e as mãos amarradas aos emergentes. Os europeus não podem discutir uma proteção contra os efeitos sociais e ambientais da globalização e pedir, ao mesmo tempo, a quem você vai negociar isso, para pagar a conta da sua crise financeira", diz o deputado do partido verde europeu Daniel Cohn-Bendit.
Soberania
Por todo continente, a possível ajuda dos emergentes à Europa em crise é alvo de críticas. Em fóruns na internet, cidadãos europeus também manifestam reticências.
"Após os indignados, os humilhados. Pedir ajuda à China é uma humilhação", diz um internauta.
Mesmo na Itália, país visto como um dos possíveis próximos a serem afetados com o agravamento da crise, a ajuda provoca divisões.
O ministro das Finanças da Itália, Giulio Tremonti, havia alertado, em um livro publicado há três anos, sobre os riscos de "uma colonização invertida da China na Europa".
Mas recentemente, o mesmo Tremonti não viu com maus olhos a possibilidade de a China comprar títulos da dívida italiana em um momento em que a Itália teve de captar recursos no mercado com juros bem mais altos do que os habituais.
"Se a zona do euro precisa recorrer aos credores estrangeiros, ela vai depender necessariamente da vontade deles para assegurar seu autofinanciamento", diz Harry Wolhandler, diretor da corretora Amilton Asset Management.
"Se a China conseguir impor seus pontos de vista diplomáticos e comerciais graças a uma eventual forte participação no Fundo Europeu de Estabilização Financeira, podemos considerar a possibilidade de perda de soberania", afirma.
"A China busca garantias políticas para acesso aos mercados europeus e para manter sua moeda desvalorizada. E pode ter uma posição fortalecida para negociar outros pontos de conflito com os europeus, como o estatuto de economia de mercado que ela espera obter", afirma a economista Françoise Lemoine, economista do Centro de Estudos e Pesquisas sobre Economia Internacional.
O presidente francês, Nicolas Sarkozy, que negociou o plano europeu de ajuda à Grécia e preside atualmente o G20, assegurou que a independência da Europa não estaria ameaçada com a ajuda da China à crise na zona do euro.
Instabilidade
A cúpula do G20 em Cannes, que deveria aprofundar a discussão sobre ajuda dos emergentes à Europa, acabou sendo cvolocada em um cenário de incertezas por causa do anúncio surpresa da Grécia de convocar um referendo sobre o pacote de socorro europeu.
A ajuda prevê o corte de 50% da dívida grega em poder dos bancos e o reforço do Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FESF). Segundo alternativas em discussão, a China poderia injetar recursos justamente nesse fundo, estimados entre 50 bilhões e 100 bilhões de euros.
Em entrevista ao jornal francês Le Figaro na segunda-feira, o presidente chinês, Hu Jin Tao, não deixou claro se seu país pretende socorrer financeiramente a Europa. Mas afirmou que o "G20 deve emitir um sinal claro de solidariedade".
A China possui reservas internacionais colossais, da ordem de US$ 3,2 trilhões. O país já teria, segundo estimativas de economistas, US$ 500 bilhões em títulos da dívida de países europeus, como Grécia, Portugal, Irlanda e Espanha.
Antes de chegar a França, para a reunião do G20, Jin disse esperar "convencer a União Europeia a reconhecer a China como uma economia de mercado", disse o líder chinês na Áustria.
Se a China obtiver esse estatuto junto à Organização Mundial do Comércio, poderá exportar mais facilmente. A União Européia é o principal importador de produtos chineses e representa 20% do total das vendas externas do país.
A China poderia exigir em contrapartida que a Europa pare de criticar o país por manter sua moeda, o yuan, desvalorizada artificialmente, o que favorece suas exportações.
A ajuda da China à Grécia no ano passado já havia provocado críticas em países europeus, que não viram com bons olhos os chineses comprando ativos a preços baixos e se apropriando de setores de infra-estrutura do país, como o contrato de concessão de 3,3 bilhões de euros para explorar o porto de Pireu.
A estratégia da China seria criar uma rede de portos, ferrovias e centros logísticos para distribuir seus produtos em todo o continente.
"Não há uma agenda escondida e o desejo de colonizar a Europa. Antes de tudo, a China vai agir em função de seus próprios interesses", diz a economista Mary-Françoise Renard, do Instituto de Pesquisas sobre a Economia Chinesa (Idrec, na sigla em francês).
Analistas afirmam que há um interesse mútuo entre europeus e chineses para que a zona do euro não desmorone.
A indústria chinesa seria afetada pela redução drástica da demanda europeia e isso teria repercussões sobre o crescimento da China, que já está sofrendo desaceleração, dizem os especialistas.
- Andre Correa
- Sênior
- Mensagens: 4891
- Registrado em: Qui Out 08, 2009 10:30 pm
- Agradeceu: 890 vezes
- Agradeceram: 241 vezes
- Contato:
Re: GEOPOLÍTICA
http://sicnoticias.sapo.pt/economia/201 ... ira-do-fmiReino Unido está disponível para aumentar capacidade financeira do FMI
O Reino Unido está disponível para aumentar a sua participação nos empréstimos que o Fundo Monetário Internacional faz aos países em dificuldades financeiras, disse hoje o primeiro-ministro, à chegada à cimeira do G20, em Cannes.
"Estou aqui para salvaguardar a economia britânica", afirmou David Cameron, citado pela agência de informação Bloomberg, sublinhando que apesar de estar disponível para aumentar a contribuição britânica, não concorda com o investimento direto do FMI no fundo de resgate dos países em dificuldade.
"Sejamos claros: quando o mundo está em crise, é correto considerar um aumento [dos fundos] do FMI, uma organização fundada pela Grã-Bretanha, na qual somos um proeminente participante", disse Cameron, acrescentando: "O que não apoiaríamos é um investimento direto do FMI num fundo de resgate do euro. Isso não está certo e não o apoiamos".
Na chegada à cimeira dos 20 países mais ricos, que está a ser dominada pela crise da dívida na zona euro e pela instabilidade política em Atenas, Cameron, considerou que "as pessoas lá em casa estão desesperadamente preocupadas com os seus empregos e com as suas vidas, e é por isso que estão a olhar para esta cimeira".
Para o primeiro-ministro britânico, "existe aqui uma grande oportunidade, porque se o mundo conseguir unir-se e resolver alguns dos seus problemas, o pior dos quais é a crise da zona euro, isso daria claramente um grande impulso à economia britânica".
Lusa
Audaces Fortuna Iuvat
- marcelo l.
- Sênior
- Mensagens: 6097
- Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
- Agradeceu: 138 vezes
- Agradeceram: 66 vezes
Re: GEOPOLÍTICA
com que dinheiro??Tyler escreveu:http://sicnoticias.sapo.pt/economia/201 ... ira-do-fmiReino Unido está disponível para aumentar capacidade financeira do FMI
O Reino Unido está disponível para aumentar a sua participação nos empréstimos que o Fundo Monetário Internacional faz aos países em dificuldades financeiras, disse hoje o primeiro-ministro, à chegada à cimeira do G20, em Cannes.
"Estou aqui para salvaguardar a economia britânica", afirmou David Cameron, citado pela agência de informação Bloomberg, sublinhando que apesar de estar disponível para aumentar a contribuição britânica, não concorda com o investimento direto do FMI no fundo de resgate dos países em dificuldade.
"Sejamos claros: quando o mundo está em crise, é correto considerar um aumento [dos fundos] do FMI, uma organização fundada pela Grã-Bretanha, na qual somos um proeminente participante", disse Cameron, acrescentando: "O que não apoiaríamos é um investimento direto do FMI num fundo de resgate do euro. Isso não está certo e não o apoiamos".
Na chegada à cimeira dos 20 países mais ricos, que está a ser dominada pela crise da dívida na zona euro e pela instabilidade política em Atenas, Cameron, considerou que "as pessoas lá em casa estão desesperadamente preocupadas com os seus empregos e com as suas vidas, e é por isso que estão a olhar para esta cimeira".
Para o primeiro-ministro britânico, "existe aqui uma grande oportunidade, porque se o mundo conseguir unir-se e resolver alguns dos seus problemas, o pior dos quais é a crise da zona euro, isso daria claramente um grande impulso à economia britânica".
Lusa
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Re: GEOPOLÍTICA
Bem interessante esse artigo... é baseado em outros artigos e reportagens.
Eurozona: "¡Esto se cae! Bueno, pero que parezca un éxito"
http://blogs.elpais.com/aguas-internacionales/
Eurozona: "¡Esto se cae! Bueno, pero que parezca un éxito"
http://blogs.elpais.com/aguas-internacionales/
- Penguin
- Sênior
- Mensagens: 18983
- Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
- Agradeceu: 5 vezes
- Agradeceram: 374 vezes
Re: GEOPOLÍTICA
Panic over China's four new nuclear ballistic missiles
Sachin Parashar, TNN | Nov 4, 2011, 03.25AM IST
http://timesofindia.indiatimes.com/indi ... 600387.cms
NEW DELHI: China continues to deploy four new nuclear capable ballistic missiles, including one that can be launched from submarines (SLBM), causing fear among its neighbours and the US, says a latest report by Federation of American Scientists. This, coupled with Beijing's reluctance to define its minimum deterrence posture, says the report, has raised doubts about its intentions in upgrading its nuclear and missile arsenal.
The report authored by scientists Hans Kristensen and Robert Norris estimates that China has 240 nuclear warheads. While the report focuses mainly on China's attempts to target the US by assigning an increasing number of warheads to its long-range missiles, it says Beijing is now using the 7,200 km-range DF-31 missiles to target India and Russia instead of the earlier DF-4.
Indian officials say it's worrisome that Delingha in central Qinghai province is one of the places, where most of the upgrade is taking place. Not more than 2,000km from Delhi, Delingha is meant to be used almost exclusively for India as other countries from here like Nepal, Myanmar and Pakistan are not identified as potential targets.
Kristensen told TOI that India was a potential target, but added that the Chinese nuclear policy is geared towards all potential adversaries, each of which has its own characteristics. "India to the south is countered with medium-range missiles from central (Delingha region) and southern (Kunming region) China," he said.
"One factor that can contribute to making the situation better or worse between China and India is of course India's own military modernization along the India-China border as well as India's development of longer-range nuclear missiles that are more directly aimed at China," he added.
Estimating that China has approximately 140 land-based nuclear ballistic missiles, the report says Beijing is deploying four new nuclear-capable ballistic missiles (the DF-21, DF-31, DF-31A, and JL-2). "Deployment of the DF-31, first introduced in 2006, continues at a slow rate; China is using the DF-31 ICBM to replace its older DF-4 missiles. We estimate that China deploys 10-20 DF-31s, with the same number of launchers," says the report, adding that DF-31 is taking over regional targeting of Russia, India, and Guam from the DF-4.
A submarine launched ballistic missile JL-2 is a modified version of the DF-31 and even though it has failed several flight-tests, the report said, it still has enough to target neighbouring countries like China and Russia.
"With regard to conventional forces, US capabilities and operations in northeast Asia also mean that China's general military modernization appears to be focused on US-China scenarios. But the long border with Russia is a major military focus for Chinese general purpose military planning. And the border with India is another area of new interest and upgrades," Kristensen added.
Sachin Parashar, TNN | Nov 4, 2011, 03.25AM IST
http://timesofindia.indiatimes.com/indi ... 600387.cms
NEW DELHI: China continues to deploy four new nuclear capable ballistic missiles, including one that can be launched from submarines (SLBM), causing fear among its neighbours and the US, says a latest report by Federation of American Scientists. This, coupled with Beijing's reluctance to define its minimum deterrence posture, says the report, has raised doubts about its intentions in upgrading its nuclear and missile arsenal.
The report authored by scientists Hans Kristensen and Robert Norris estimates that China has 240 nuclear warheads. While the report focuses mainly on China's attempts to target the US by assigning an increasing number of warheads to its long-range missiles, it says Beijing is now using the 7,200 km-range DF-31 missiles to target India and Russia instead of the earlier DF-4.
Indian officials say it's worrisome that Delingha in central Qinghai province is one of the places, where most of the upgrade is taking place. Not more than 2,000km from Delhi, Delingha is meant to be used almost exclusively for India as other countries from here like Nepal, Myanmar and Pakistan are not identified as potential targets.
Kristensen told TOI that India was a potential target, but added that the Chinese nuclear policy is geared towards all potential adversaries, each of which has its own characteristics. "India to the south is countered with medium-range missiles from central (Delingha region) and southern (Kunming region) China," he said.
"One factor that can contribute to making the situation better or worse between China and India is of course India's own military modernization along the India-China border as well as India's development of longer-range nuclear missiles that are more directly aimed at China," he added.
Estimating that China has approximately 140 land-based nuclear ballistic missiles, the report says Beijing is deploying four new nuclear-capable ballistic missiles (the DF-21, DF-31, DF-31A, and JL-2). "Deployment of the DF-31, first introduced in 2006, continues at a slow rate; China is using the DF-31 ICBM to replace its older DF-4 missiles. We estimate that China deploys 10-20 DF-31s, with the same number of launchers," says the report, adding that DF-31 is taking over regional targeting of Russia, India, and Guam from the DF-4.
A submarine launched ballistic missile JL-2 is a modified version of the DF-31 and even though it has failed several flight-tests, the report said, it still has enough to target neighbouring countries like China and Russia.
"With regard to conventional forces, US capabilities and operations in northeast Asia also mean that China's general military modernization appears to be focused on US-China scenarios. But the long border with Russia is a major military focus for Chinese general purpose military planning. And the border with India is another area of new interest and upgrades," Kristensen added.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
Re: GEOPOLÍTICA
G20/BRASIL-Dilma defende solução de crise via FMI
CANNES, França (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta sexta-feira que qualquer ajuda financeira à zona do euro seja feita por meio do Fundo Monetária Internacional, e acrescentou que o Brasil se dispôs no encontro do G20 a participar da capitalização do Fundo.
"Eu não tenho a menor intenção de fazer nenhuma contribuição direta para o Fundo de Estabilização Europeu", disse a presidente durante entrevista coletiva, após reunião do G20 em Cannes. "O Brasil tem um mecanismo, que é o mecanismo que rege as relações internacionais, via Fundo Monetário."
Dilma disse ainda que os países que compõem os Brics --Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul-- concordaram durante a cúpula do G20 que uma eventual ajuda à zona do euro, que enfrenta uma aguda crise de dívida, deve ser feita por meio do FMI.
A presidente voltou a defender uma reforma na governança do organismo multilateral de crédito que, na avaliação dela, deve refletir a mudança de correlação de forças no cenário global. Na entrevista, Dilma argumentou que uma ampliação do FMI contribuirá também para a redução do risco sistêmico na economia global.
Na avaliação de Dilma, os países da zona do euro "deram um passo à frente" no enfrentamento da atual crise econômica e o encontro também resultou em um consenso "entre muitos países do G20" de que a retomada da estabilidade econômica passa pela recuperação do crescimento da economia.
Dilma também disse que o Brasil se coloca favoravelmente à criação de uma taxa financeira global, proposta defendida já há algum tempo por algumas lideranças europeias, como França e Alemanha.
"Nós não somos contra se todos os países adotarem uma taxa", disse a presidente. "Se tiver uma taxa financeira global, o Brasil adota também. Nós não somos contra."
CANNES, França (Reuters) - A presidente Dilma Rousseff defendeu nesta sexta-feira que qualquer ajuda financeira à zona do euro seja feita por meio do Fundo Monetária Internacional, e acrescentou que o Brasil se dispôs no encontro do G20 a participar da capitalização do Fundo.
"Eu não tenho a menor intenção de fazer nenhuma contribuição direta para o Fundo de Estabilização Europeu", disse a presidente durante entrevista coletiva, após reunião do G20 em Cannes. "O Brasil tem um mecanismo, que é o mecanismo que rege as relações internacionais, via Fundo Monetário."
Dilma disse ainda que os países que compõem os Brics --Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul-- concordaram durante a cúpula do G20 que uma eventual ajuda à zona do euro, que enfrenta uma aguda crise de dívida, deve ser feita por meio do FMI.
A presidente voltou a defender uma reforma na governança do organismo multilateral de crédito que, na avaliação dela, deve refletir a mudança de correlação de forças no cenário global. Na entrevista, Dilma argumentou que uma ampliação do FMI contribuirá também para a redução do risco sistêmico na economia global.
Na avaliação de Dilma, os países da zona do euro "deram um passo à frente" no enfrentamento da atual crise econômica e o encontro também resultou em um consenso "entre muitos países do G20" de que a retomada da estabilidade econômica passa pela recuperação do crescimento da economia.
Dilma também disse que o Brasil se coloca favoravelmente à criação de uma taxa financeira global, proposta defendida já há algum tempo por algumas lideranças europeias, como França e Alemanha.
"Nós não somos contra se todos os países adotarem uma taxa", disse a presidente. "Se tiver uma taxa financeira global, o Brasil adota também. Nós não somos contra."
- marcelo l.
- Sênior
- Mensagens: 6097
- Registrado em: Qui Out 15, 2009 12:22 am
- Agradeceu: 138 vezes
- Agradeceram: 66 vezes
Re: GEOPOLÍTICA
http://www.trdefence.com/2011/11/03/eu- ... ghanistan/
EU applauds Turkey’s generous support to Afghanistan
The European Union special representative to Afghanistan has said the 27-member club applauds the generous support Turkey is lending to war-torn Afghanistan, which is currently trying to reintegrate insurgent Taliban elements into civilian establishments, stressing that NATO’s only Muslim member country is a very reliable partner for both Afghanistan and Pakistan.
cont.
EU applauds Turkey’s generous support to Afghanistan
The European Union special representative to Afghanistan has said the 27-member club applauds the generous support Turkey is lending to war-torn Afghanistan, which is currently trying to reintegrate insurgent Taliban elements into civilian establishments, stressing that NATO’s only Muslim member country is a very reliable partner for both Afghanistan and Pakistan.
cont.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
- soultrain
- Sênior
- Mensagens: 12154
- Registrado em: Dom Jun 19, 2005 7:39 pm
- Localização: Almada- Portugal
Re: GEOPOLÍTICA
Para escapar a vigilância dos EUA
Paquistão muda localização de armas nucleares
O Paquistão mudou a localização das suas armas nucleares para escapar ao escrutínio dos serviços de informações dos Estados Unidos, noticiaram hoje duas revistas norte-americanas.
04 Novembro 2011
A Atlantic e a National Journal dizem que a decisão do exército paquistanês foi tomada depois da operação de forças especiais dos Estados Unidos em 2 de Maio deste ano, conduzida sem o conhecimento do governo de Islamabad, em que o líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, foi morto.
As revistas adiantam, num trabalho de investigação conjunto intitulado ‘O aliado dos infernos’, que a iniciativa do Paquistão aumenta o risco de material nuclear cair nas mãos de islamistas radicais.
De acordo com as duas publicações, a operação contra Bin Laden reforçou receios entre as altas esferas militares do Paquistão de que os Estados Unidos pudessem eventualmente vir a apoderar-se do arsenal nuclear paquistanês para que não viesse a cair nas mãos de radicais.
O general na reserva Khalid Kidwai, que chefia a divisão de Planeamento Estratégico das forças armadas do Paquistão, responsável pela segurança do armamento nuclear, ordenou a dispersão por vários locais do país de componentes e materiais sensíveis, mas que não foram transportados em veículos blindados em caravanas seguras, mas em camiões vulgares através das estradas congestionadas do país, refere a investigação das duas revistas, que citam "múltiplas fontes" no Paquistão.
A Atlantic e a National Journal adiantam que o comando das operações especiais das forças armadas dos Estados Unidos, o "Joint Special Operations Command" (JSOC), há vários anos que treina equipas para uma eventual operação contra instalações do arsenal nuclear paquistanês no caso de o governo central do Paquistão perder o controlo da situação no país.
Paquistão muda localização de armas nucleares
O Paquistão mudou a localização das suas armas nucleares para escapar ao escrutínio dos serviços de informações dos Estados Unidos, noticiaram hoje duas revistas norte-americanas.
04 Novembro 2011
A Atlantic e a National Journal dizem que a decisão do exército paquistanês foi tomada depois da operação de forças especiais dos Estados Unidos em 2 de Maio deste ano, conduzida sem o conhecimento do governo de Islamabad, em que o líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, foi morto.
As revistas adiantam, num trabalho de investigação conjunto intitulado ‘O aliado dos infernos’, que a iniciativa do Paquistão aumenta o risco de material nuclear cair nas mãos de islamistas radicais.
De acordo com as duas publicações, a operação contra Bin Laden reforçou receios entre as altas esferas militares do Paquistão de que os Estados Unidos pudessem eventualmente vir a apoderar-se do arsenal nuclear paquistanês para que não viesse a cair nas mãos de radicais.
O general na reserva Khalid Kidwai, que chefia a divisão de Planeamento Estratégico das forças armadas do Paquistão, responsável pela segurança do armamento nuclear, ordenou a dispersão por vários locais do país de componentes e materiais sensíveis, mas que não foram transportados em veículos blindados em caravanas seguras, mas em camiões vulgares através das estradas congestionadas do país, refere a investigação das duas revistas, que citam "múltiplas fontes" no Paquistão.
A Atlantic e a National Journal adiantam que o comando das operações especiais das forças armadas dos Estados Unidos, o "Joint Special Operations Command" (JSOC), há vários anos que treina equipas para uma eventual operação contra instalações do arsenal nuclear paquistanês no caso de o governo central do Paquistão perder o controlo da situação no país.
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ
- Sávio Ricardo
- Sênior
- Mensagens: 2990
- Registrado em: Ter Mai 01, 2007 10:55 am
- Localização: Conceição das Alagoas-MG
- Agradeceu: 128 vezes
- Agradeceram: 181 vezes
- Contato:
Re: GEOPOLÍTICA
Shampo do Capeta By Super Tucano??Líder máximo das Farc, Alfonso Cano morre em operação militar na Colômbia
Do UOL Notícias*
O líder máximo das Farc (Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia), conhecido como "Alfonso Cano", morreu na Colômbia, informa o Ministério da Defesa do país.
"As forças militares da Colômbia alcançaram um de seus objetivos militares mais importantes", disse o governador de Cauca, Alberto Gonzalez Mosquera. "Tropas do Exército e da Força Aérea realizaram uma operação entre os municípios de Suarez e Lopez de Mikay, onde mataram o 'histórico' Alfonso Cano", detalhou Gonzalez.
Não foi especificado nem a data nem o local da morte de Cano, cujo nome real é Guillermo León Sáenz, e se especula que sua morte tenha acontecido há duas semanas, mas só agora foi confirmada a identidade do rebelde.
Horas antes de se confirmar a morte, o ministro da Defesa colombiano, Juan Carlos Pinzón, disse em entrevista coletiva que uma ofensiva das tropas do Exército colombiano contra local onde estaria Cano, realizada na Salvajina (região de Cauca) deixou saldo de duas mortes e quatro capturas, entre elas do guerrilheiro chefe de segurança de Cano, "El Índio Efraín".
"Efraín e os outros três capturados também fazem parte do círculo de segurança de Alfonso Cano", disse Pinzón em entrevista coletiva.
Segundo ele, outros dois guerrilheiros da Frente Sexto, das Farc, morreram. Um operador de rádio conhecido como "El Zorro", com 14 anos de militância no grupo guerrilheiro, e uma mulher ainda não identificada que pode ser a companheira de Cano.
Num primeiro momento o ministro não fez referência a quem estava no acampamento atacado.
História de líderes mortos
Fundada em 1964 e hoje com cerca de 8 mil combatentes, as Farc também perderam outros dirigentes históricos nos últimos anos.
Antes de Alfonso Cano, também foram mortos os líderes Luis Edgar Devia, conhecido como "Raúl Reyes", em março de 2008 no território equatoriano, e Víctor Julio Suárez Rojas, conhecido como "Jorge Briceño Suárez" ou "Mono Jojoy", em setembro de 2010, na Serranía de La Macarena, na Colômbia.
Cano era o substituto do chefe e fundador das Farc, Manuel Marulanda, conhecido como "Tirofijo", que morreu de ataque do coração em março de 2008.
- Penguin
- Sênior
- Mensagens: 18983
- Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
- Agradeceu: 5 vezes
- Agradeceram: 374 vezes
Re: GEOPOLÍTICA
Megaferrovia sob o mar pretende conectar Rússia aos EUA
Atualizado em 4 de novembro, 2011 - 13:57 (Brasília) 15:57 GMT
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... a_bg.shtml
Autoridades da Rússia anunciaram planos ambiciosos de construir uma ferrovia subterrânea que conectará o país aos Estados Unidos.
A construção sem precedentes passaria sob os 105 quilômetros das águas gélidas do Estreito de Bering.A obra teria o dobro do comprimento do Túnel do Canal da Mancha, que liga a Grã-Bretanha à França.
A estimativa é de que somente o túnel pelo qual passará a ferrovia custará entre US$ 10 e US$ 12 bilhões e será concluído dentro de 10 a 15 anos.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
- Penguin
- Sênior
- Mensagens: 18983
- Registrado em: Seg Mai 19, 2003 10:07 pm
- Agradeceu: 5 vezes
- Agradeceram: 374 vezes
Re: GEOPOLÍTICA
Penguin escreveu:
Megaferrovia sob o mar pretende conectar Rússia aos EUA
Atualizado em 4 de novembro, 2011 - 13:57 (Brasília) 15:57 GMT
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... a_bg.shtml
Autoridades da Rússia anunciaram planos ambiciosos de construir uma ferrovia subterrânea que conectará o país aos Estados Unidos.
A construção sem precedentes passaria sob os 105 quilômetros das águas gélidas do Estreito de Bering.A obra teria o dobro do comprimento do Túnel do Canal da Mancha, que liga a Grã-Bretanha à França.
A estimativa é de que somente o túnel pelo qual passará a ferrovia custará entre US$ 10 e US$ 12 bilhões e será concluído dentro de 10 a 15 anos.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
- delmar
- Sênior
- Mensagens: 5257
- Registrado em: Qui Jun 16, 2005 10:24 pm
- Localização: porto alegre
- Agradeceu: 206 vezes
- Agradeceram: 504 vezes
Re: GEOPOLÍTICA
O dinheiro está sobrando em toda parte, vai ser fácil financiar a obra.Penguin escreveu:Penguin escreveu:
Megaferrovia sob o mar pretende conectar Rússia aos EUA
Atualizado em 4 de novembro, 2011 - 13:57 (Brasília) 15:57 GMT
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... a_bg.shtml
Autoridades da Rússia anunciaram planos ambiciosos de construir uma ferrovia subterrânea que conectará o país aos Estados Unidos.
A construção sem precedentes passaria sob os 105 quilômetros das águas gélidas do Estreito de Bering.A obra teria o dobro do comprimento do Túnel do Canal da Mancha, que liga a Grã-Bretanha à França.
A estimativa é de que somente o túnel pelo qual passará a ferrovia custará entre US$ 10 e US$ 12 bilhões e será concluído dentro de 10 a 15 anos.
Todas coisas que nós ouvimos são uma opinião, não um fato. Todas coisas que nós vemos são uma perspectiva, não a verdade. by Marco Aurélio, imperador romano.
-
- Júnior
- Mensagens: 66
- Registrado em: Sáb Set 27, 2008 11:33 pm
Re: GEOPOLÍTICA
Mais barato que o trem-bala brasileiro!!!!Penguin escreveu:
Megaferrovia sob o mar pretende conectar Rússia aos EUA
Atualizado em 4 de novembro, 2011 - 13:57 (Brasília) 15:57 GMT
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... a_bg.shtml
Autoridades da Rússia anunciaram planos ambiciosos de construir uma ferrovia subterrânea que conectará o país aos Estados Unidos.
A construção sem precedentes passaria sob os 105 quilômetros das águas gélidas do Estreito de Bering.A obra teria o dobro do comprimento do Túnel do Canal da Mancha, que liga a Grã-Bretanha à França.
A estimativa é de que somente o túnel pelo qual passará a ferrovia custará entre US$ 10 e US$ 12 bilhões e será concluído dentro de 10 a 15 anos.