O que aconteceria se o Brasil fizesse uma bomba atomica?????

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#16 Mensagem por kobra » Sáb Jul 16, 2005 3:05 am

Serra do Cachimbo pode ser local de provas nucleares
[Reportagem publicada em 8 de agosto de 1986]


das Sucursais
e da Reportagem Local

O governo brasileiro está construindo instalações subterrâneas na serra do Cachimbo, sul do Pará, limite com Mato Grosso, para fins militares. São covas e cisternas que pelas suas características se prestam a testes nucleares de diversos tipos e ao armazenamento de lixo atômico de usinas.

Desde 1981 têm sido realizados levantamento geológicos e hidrológicos na área. No mês passado foi concluída a construção de um poço de 320m de profundidade por um metro de diâmetro. A área de testes deverá ser concluída em 1991.

Ontem à noite, ao ser informado pela Folha que o jornal publicaria esta notícia na edição de hoje, o presidente José Sarney reagiu, segundo o jornalista Fernando Cézar Mesquita, seu secretário de Imprensa, com estas palavras: "Por esta mesa, nunca passou qualquer documento deste tipo". O ministro-chefe do Gabinete Militar, general Rubem Bayma Denys disse _ ainda segundo Mesquita_ que a informação é "absolutamente inverídica". O brigadeiro Hugo de Oliveira Piva, diretor do Centro Técnico Aeroespacial, de São José dos Campos (SP), foi chamado com urgência a Brasília no início da noite de ontem. A região onde estão sendo construídas as cisternas e covas é área militar delimitada por decreto durante o governo Geisel (1974-1979), cortada pela rodovia Cuiabá-Santarém (BR 163), e fica a 720 km de Belém (PA) e a 670 km de Manaus. As três regiões florestais mais próximas mais próximas são as reservas florestais Mundurucânia, a 180 km, a reserva indígena Baú-Mencranotire a 60 km e o Parque Nacional do Xingu, a 300 km.

O projeto da área de teste é do Estado-Maior das Forças Armadas (Emfa) e conta com o apoio de pesquisadores de dois órgãos vinculados ao Centro Técnico Aeroespacial (CTA, do Ministério da Aeronáutica, situado em São José dos Campos, a 97 km a nordeste de São Paulo): o Instituto de Atividades Espaciais (IAE) e Instituto de Estudos Avançados (IEAV). A segurança da área militar é responsabilidade da Força Aérea Brasileira, que já dispunha, na região, de pistas de pouso de 3.200 metros.

A escolha da serra do Cachimbo deveu-se ás condições geológicas da região. Trata-se de um conjunto de platôs com uma altitude máxima de 640 metros acima do nível do mar, cobertos por arenito, com uma espessa camada de rochas ígneas (impermeáveis, portanto) e sem o risco de atingir lençóis freáticos (lençóis d'água). A região militar da serra do Cachimbo está localizada no município de Itaituba, o maior do Brasil, com 700 km de extensão.

As pesquisas geológicas feitas na área são taxativas: não há recursos minerais a serem explorados. As características do subsolo conferem ao local das escavações a solidez necessária para a construção dos depósitos de lixo atômico e das cisternas para testes nucleares. A reserva militar da serra do Cachimbo já vem sendo utilizada pelas Forças Armadas para testes com materiais bélicos como bombas fragmentadoras, foguetes e mísseis convencionais.

O primeiro poço construído ficou pronto em julho deste ano. Ele tem 320 metros de profundidade e um metro de diâmetro. A Companhia de Pesquisas de Recursos Minerais (CPRM, do Ministério das Minas e Energias) começou a fazer os levantamentos geológicos e hidrológicos da região em 1981, por solicitação do Centro Técnico Aeroespacial (CTA, do Ministério da Aeronáutica). Os primeiros geólogos deslocados para a área foram da Superintendência da CPRM de Minas Gerais. Desde o início, o projeto foi cercado de todas as medidas de segurança e os funcionários que nele trabalharam tinham conhecimento de que era "secreto".

O poço pronto levou um ano para ser perfurado e revestido porque a CPRM não dispunha de tecnologia para perfurá-lo por causa do tamanho do diâmetro e o CTA teve de importar uma coluna de perfuração dos Estados Unidos. Este poço está localizado a 17 km da estrada Cuiabá-Santarém. Até 40 pessoas chegaram a trabalhar, em alguns momentos, na sua construção. Somente a direção da CPRM teve acesso às informações sobre o trabalho, que recebeu a denominação interna de "Projeto Pedra do Índio". Desde que foi contratada para o serviço pelo CTA, a CPRM teve três presidentes: José Raimundo de Andrade Ramos, general Salvador Mandin e José Carlos Boa Nova, o atual.

Pesquisadores do IAE, EEAV e da Marinha continuam a fazer levantamentos no terreno para marcar os locais onde serão construídas as futuras cisternas e covas . Este levantamento tem seu término previsto para o final deste ano. As cisternas terão dimensões semelhantes ao do poço concluído no mês passado. Só que este foi revestido, até agora, de concreto e as cisternas receberão, além do concreto, chumbo e amianto. Já as covas, onde serão guardados os lixos atômicos, terão profundidade entre 100 e 150 metros e seu interior será revestido somente de concreto. A explicação é que devido à profundidade os riscos de vazamento são mínimos.

O Brasil poderá ser até o final de 1991 o primeiro país ao sul do Equador a possuir áreas reservadas para testes nucleares e armazenamento de lixo atômico. O projeto do EMFA tem como objetivo principal o domínio do setor de tecnologia de ponta (estudos avançados ou física pura), ao qual somente as nações desenvolvidas têm acesso e que nunca é repassada. Desde novembro do ano passado o EMFA conta com o apoio de pesquisadores de dois órgãos subordinados ao CTA, o Instituto de Atividades Espaciais (IAE) e o Instituto de Estudos Avançados (IEAV). Estes órgãos, junto com o Centro de Pesquisas da Marinha e com a colaboração do Instituto de Pesquisas Nucleares da Universidade de São Paulo (USP) estão trabalhando há alguns anos para adquirirem domínio sobre as matérias primas essenciais para a fabricação de artefatos nucleares: o plutônio e o urânio enriquecido.

Dois objetivos principais levaram o EMFA a levar adiante o projeto: em breve as usinas nucleares de Angra estarão em funcionamento e o país terá de armazenar lixo atômico (urânio usado no reator, material radioativo, mais produtos e urânio não queimado que recebe grande quantidade de neutrons e vira plutônio), sem causar riscos à população das cidades. O segundo objetivo, é o de construir mísseis atômicos. A segunda fase deste projeto _ a construção de uma ogiva atômica _, considerada a mais importante, também já está em andamento. No ano passado foi firmado um acordo entre os governos do Brasil e da República Popular da China para a troca de tecnologia que permitirá o desenvolvimento de mísseis de ataque com ogivas atômicas de combustível sólido _similares aos usados pelos EUA na década de 60. Textos citados
http://www1.folha.uol.com.br/folha/80anos/marcos_do_jornalismo-04.shtml
:twisted: :twisted:
O segundo objetivo, é o de construir mísseis atômicos. A segunda fase deste projeto _ a construção de uma ogiva atômica _, considerada a mais importante


:twisted: :twisted:
No ano passado foi firmado um acordo entre os governos do Brasil e da República Popular da China para a troca de tecnologia que permitirá o desenvolvimento de mísseis de ataque com ogivas atômicas de combustível sólido _similares aos usados pelos EUA na década de 60


AHH...QUE SAUDADE DO GOVERNO MILITAR...




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#17 Mensagem por kobra » Sáb Jul 16, 2005 3:27 am

Desde o início do Programa Nuclear Brasileiro, sempre houve a suspeita da oposição política do governo de que os verdadeiros motivos do ato do presidente Geisel era de adquirir a tecnologia da bomba atômica e do submarino nuclear.

É importante salientar que o governo brasileiro, por todo esse tempo, em nenhum momento assumiu que o Programa Nuclear estivesse interessado em qualquer tecnologia bélica, muito menos do submarino e da bomba atômica.


Ainda assim, devido ao incansável senso de investiga- ção da imprensa da época, vá- rios detalhes das operações militares vieram à tona, e que realmente revelava a existência do Programa Paralelo, que em muito foi mistificado pela própria imprensa, mas que tinha objeti- vos bem claros, e inicialmente, bem distantes da bomba.

Quando o Brasil firmou o já mencionado Acordo com a Alemanha, estava estabelecido que a Alemanha cederia ao Brasil a tecnologia da construção da central nuclear, bem como o método de enriquecimento do urânio, um processo considerado de altíssimo nível tecnológico, e ponto chave do ciclo nuclear. Na época (e é assim até os dias atuais), eram conhecidos basicamente dois métodos de enriquecimento: por ultracentrifugação (usado por quase todos os países detentores de usinas nucleares) e por jet-nozzle, que estava em fase de desenvolvimento pela Alemanha. Como este país não tinha permissão da Comunidade Internacional para pesquisas neste campo, a Alemanha viu no Brasil uma excelente oportunidade, vendendo por um preço bem razoável, de instalar laboratórios para continuar suas pesquisas. E aí o Brasil cometeu seu maior erro.


Dezenas de laboratórios foram aqui montados, diversos equipamentos foram comprados, e milhares de pessoas foram treinadas para tentarem completar a pesquisa. Mas o que era suspeitado por muitos países acabou se confirmando: o processo por jet-nozzle era altamento complexo, e totalmente inviável para os fins que o Brasil desejava. Com isso, o Acordo perdia quase que a metade de suas vantagens.
O enriquecimento do urânio é um processo extremamente complicado, e ao mesmo tempo vital para o funcionamento de uma usina nuclear, uma vez que o combustível usado dentro dos reatores é o urânio enriquecido. O urânio, como é encontrado na natureza, é o U238, e depois de passar pelo processo de enriquecimento, é extraído o U235 que, depois de sintetizado com oxigênio, é encapsulado para ser comercializado e usado sob a forma de pastilhas.

Centro Experimental de Aramar, base do Programa Paralelo


É aí então que entra o Programa Paralelo. Os militares, sob liderança do General Golbery do Couto e Silva, principal homem do presidente Ernesto Geisel, visou a criação de um complexo de pesquisa tecnológica que tivesse como objetivo desenvolver e controlar o processo de enriquecimento do urânio por ultracentrifugação, absolutamente clandestino e sem fiscalização internacional. Depois da comprovação do fracasso do processo vendido pela Alemanha, o então diretor-geral de Materiais da Marinha Maximiano da Fonseca iniciou a articulação das três Armas. Foi então criado o Centro Experimental Aramar, em Iperó, no interior do estado de São Paulo.

Conforme as instalações mi- litares progrediam, o público in- vestigava cada vez mais os re- ais objetivos de Aramar, e em 1986 a Marinha finalmente assu- miu o fato de que o Complexo, além de pesquisar o processo de ultracentrifugação, também realizava pesquisas no

campo de reatores nucleares de 50 Mwatts para serem instalados em submarinos nucleares. Conforme o contra-almirante Mario Cezar Flores, "O projeto Aramar será um centro de testes de propulsão, inclusive para o submarino nuclear, conforme tecnologia já aplicada em outros países, como a Inglaterra. Os testes com o reator do submarino movido a energia nuclear são feitos em terra." Muito antes, em 1982, os militares já anunciavam que haviam dominado por completo o conhecimento do processo de enriquecimento via ultracentrifugação. O Programa Paralelo começava a mostrar resultados.



Local de testes do Projeto Manhattan, responsável pelo desenvolvimento da Bomba Atômica



Em fins de 1986, já no governo do presidente José Sarney, a imprensa novamente atacou publicando a descoberta de várias contas bancárias secretas do governo, assim como movimentações financeiras de altíssimos valores, sem registro de origem nem destino. Na mesma época, foi descoberto no sul do Pará uma base da Aeronáutica conhecida como Serra do Cachimbo, que continha perfurações de 320 metros de profundidade, revestidas de cimento, cuja finalidade nunca foi explicada de forma convincente pelos militares.

Um estudo feito pela Comissão de Acompanhamento da Questão Nuclear, da Sociedade Brasileira de Física, mostrou a semelhança dessas perfurações com as existentes no Nevada Test Site, nos Estados Unidos,
Fat Man, bomba lançada sobre Hiroshima que liberou uma energia de 5 quilotons

que são utilizadas para testes nucleares subterrâneos. Além de tudo isso, o Centro Tecnológico da Aeronáutica desenvolvia o projeto de um foguete brasileiro destinado, em princípio, a ser um veículo lançador de satélites, mas que poderia ser adaptado para carregar ogivas nucleares, partindo das já contruídas plataformas de lançamento de Natal e Alcântara.

Todos esses dados indicavam claramente que o Projeto Aramar estava perseguindo a idéia da Bomba Atômica impetuosamente. Conforme publicado pelo jornal O Estado de São Paulo, "a arma nuclear estratégica principal do Brasil seria um artefato de 20 a 30 quilotons (quatro a seis vezes mais poderoso do que o usado em Hiroshima), feito
com plutônio e lançado por um imenso míssil de 16 metros de altura, 40 toneladas de peso, classe MRBM (Medium Range Ballistic Missile), capaz de cobrir cerca de 3 mil quilômetros transportando uma ogiva de guerra de mais de uma tonelada. É a versão militar do VLS/Veículo Lançador de Satélite, que o Instituto de Atividades Espaciais, de São José dos Campos, prepara..." Esta notícia jamais foi confirmada pelos militares. Mas também nunca foi desmentida.

Mais importante que esses dados reveladores, era o fato de que os mais altos escalões das Forças Armadas eram favoráveis publicamente à bomba. Apesar de tudo isso, em nenhum momento os militares se expressaram com relação a este assunto. Em 1991, durante o governo Collor foram fechadas todas as instalações da Serra do Cachimbo, e o Complexo
Teste da bomba Mike, primeiro artefato bélico à base de fusão nuclear

Aramar continua a existir com limitados recursos financeiros encaminhados pela Marinha. Aparentemente, com o fim do governo militar, toda a busca pelo poderio bélico que a tecnologia nuclear poderia trazer foi cessada. Ainda assim, aparentemente.

:twisted: :twisted: :twisted:
http://www.nuctec.com.br/educacional/submarino.html
que são utilizadas para testes nucleares subterrâneos. Além de tudo isso, o Centro Tecnológico da Aeronáutica desenvolvia o projeto de um foguete brasileiro destinado, em princípio, a ser um veículo lançador de satélites, mas que poderia ser adaptado para carregar ogivas nucleares, partindo das já contruídas plataformas de lançamento de Natal e Alcântara.


"a arma nuclear estratégica principal do Brasil seria um artefato de 20 a 30 quilotons (quatro a seis vezes mais poderoso do que o usado em Hiroshima), feito
com plutônio e lançado por um imenso míssil de 16 metros de altura, 40 toneladas de peso, classe MRBM (Medium Range Ballistic Missile), capaz de cobrir cerca de 3 mil quilômetros transportando uma ogiva de guerra de mais de uma tonelada. :twisted: :twisted: :twisted:


O Mais importante que esses dados reveladores, era o fato de que os mais altos escalões das Forças Armadas eram favoráveis publicamente à bomba

é pessoal faltou pouco para o brasil virar uma potencia nuclear.

AAHHHH.COMO EU GOSTARIA QUE OS MILITARES VOLTASSEM AO PODER....[/img]




Carlos Mathias

#18 Mensagem por Carlos Mathias » Dom Jul 17, 2005 10:52 am

Há pouco tempo, um pessoal do Brasil foi lá na ONU e ficou espantado com a atenção que o Paquitão recebia deles, o nosso pessoal teve que ficar numa salinha esperando acabar todos os salamaleques em volta dos paquistaneses. Agora me digam, qual a importância econômoca do Paquistão? Ou ainda da Coréia do N? Esta segunda só não foi invadida ainda será pelas suas potencialidades econômicas????? Ou será a visão daqueles mísseis que eles testam passando por cima do Japão e que pode muito bem estar levando uma ogiva? Realmente o peso econômico é tudo, o peso econômico de uma bomba de 1 megaton.




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#19 Mensagem por Einsamkeit » Dom Jul 17, 2005 2:18 pm

Bela foto Kobra.




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#20 Mensagem por Malandro » Dom Jul 17, 2005 5:56 pm

Carlos Mathias escreveu:Há pouco tempo, um pessoal do Brasil foi lá na ONU e ficou espantado com a atenção que o Paquitão recebia deles, o nosso pessoal teve que ficar numa salinha esperando acabar todos os salamaleques em volta dos paquistaneses. Agora me digam, qual a importância econômoca do Paquistão? Ou ainda da Coréia do N? Esta segunda só não foi invadida ainda será pelas suas potencialidades econômicas????? Ou será a visão daqueles mísseis que eles testam passando por cima do Japão e que pode muito bem estar levando uma ogiva? Realmente o peso econômico é tudo, o peso econômico de uma bomba de 1 megaton.


Então pq o Paquistão não lança sua campanha para o CS da ONU no lugar do Brasil.. Vamos ver quem ganha! :D mas falando sério , poder econômico é tudo . Se nõa me engano o Paquistão tem esse poderio belco todo gastando uns 25% do PIB . Imagina o que conseguiríamos se , por necessidade ( uma guerra prestes a explodir) fizéssemos o mesmo . Só para efewito comparativo a URSS antes de se esfacelar tinha uma economia comparável a brasielria , gastavam um quarto de suas riquezas em amamento e fizeram maravilhas como Sukhois e submarnos typhoons ... Agora não é que defenda que elevemos o orçamento militar para esse nível anormal mas que com o crescimento econômico um dia gastaremos o que gastamos hoje e teremos uma USAF ( é mais ou menos o mesmo percentual do PIB que os EUA gastam ! :D )




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#21 Mensagem por Einsamkeit » Dom Jul 17, 2005 7:28 pm

nunca colocariamos 25% dos recursos em defesa, o Povo brasileiro nunca permitiria como povo acomodado que é, os russos colocariam ate 50%, arabes idem, agora brasileiros, com essa visao sambista-futebolistica, que tudo se resolve com conversa, e uma boa enrolaçao.........




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#22 Mensagem por Marechal-do-ar » Dom Jul 17, 2005 8:00 pm

Nunca nenhum país vai colocar 25% do seu PIB em armas, não sei de onde o Malandro tirou esse dado mas esta errado, 25% costuma ser a quantidade de impstos cobrada pelo governo, e nenhum governo no mundo coloca 100% dos impostos em armas, a URSS antes de cair destinava 12% do PIB para as FAs (os EUA 6%), um número muito alto mas não tão alto quanto vocês falam.




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#23 Mensagem por kobra » Dom Jul 17, 2005 9:11 pm

Einsamkeit escreveu:Bela foto Kobra.

valeu!!! :D

já vi que você é da minha laia.. :D




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#24 Mensagem por Malandro » Dom Jul 17, 2005 9:43 pm

Marechal-do-ar escreveu:Nunca nenhum país vai colocar 25% do seu PIB em armas, não sei de onde o Malandro tirou esse dado mas esta errado, 25% costuma ser a quantidade de impstos cobrada pelo governo, e nenhum governo no mundo coloca 100% dos impostos em armas, a URSS antes de cair destinava 12% do PIB para as FAs (os EUA 6%), um número muito alto mas não tão alto quanto vocês falam.


Marechal , eu falei 25% em caso de guerra( e os impostos subiriam ''e claro para uns 50% do Pib , ou seja metade da arrecadação iria para armas , é claro que é uma medidad de desespero ) . Mas realmente esse dados que falei do Paquistaão e URSS foi apenas "de ouvir falar"




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#25 Mensagem por rodrigo » Dom Jul 17, 2005 10:09 pm

Esse campo de provas na Serra do Cachimbo foi fechado pelo Pres. Collor. Era para testar a bomba atômica.




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."

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#26 Mensagem por kobra » Seg Jul 18, 2005 2:00 am

rodrigo escreveu:Esse campo de provas na Serra do Cachimbo foi fechado pelo Pres. Collor. Era para testar a bomba atômica.


esse fernando collor é o tipo de gente que contriboio para acabar com o nosso país, e os outros vem seguindo o mesmo exemplo até hoje. :evil: :evil:




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#27 Mensagem por Morcego » Sex Jul 22, 2005 10:56 pm

bom serenamente, se fizessemos uma bomba atomica, nos não fariamos nada pq não temos condição de joga-la.




Carlos Mathias

#28 Mensagem por Carlos Mathias » Sáb Jul 23, 2005 9:44 am

Temos sim, só de pensar que um A-1 pode passar por defesas e lançar 200 Ktons em cima de alguém já gela a espinha. Basta a chance. Os EUA por exemplo, não podem ser atingidos por um míssil N coreano, mas só de pensar que uma arma destas pode ser presenteada para algum maluco...




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#29 Mensagem por Morcego » Sáb Jul 23, 2005 12:55 pm

Carlos Mathias escreveu:Temos sim, só de pensar que um A-1 pode passar por defesas e lançar 200 Ktons em cima de alguém já gela a espinha. Basta a chance. Os EUA por exemplo, não podem ser atingidos por um míssil N coreano, mas só de pensar que uma arma destas pode ser presenteada para algum maluco...



ahh sim mas pow se tivermos uma bomba nuclear, obvio que não seria para jogar nem na argentina, e obvio que nossos A1 tb, não chegariam nem a CUBA., bom vai talvez a CUBA.




Carlos Mathias

#30 Mensagem por Carlos Mathias » Sáb Jul 23, 2005 7:11 pm

Cara, esse negócio de arma nuclear é melhor que ser rico em certos aspectos. Olha o Paquistão, duro, mora longe e anda de ônibus, mas têm o queimador de aventureiros e então fica todo mundo cheio de dedos. Se fosse ruim, os EUA e todos do clube nuclear já tinham se desfeito delas, no entanto querem cada vez mais.




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