Acervo Fotográfico - Força Aerea Brasileira (FAB)

[brasil70]

Quantos F-5 da Jordania a FAB adquiriu? E com a mordenização destes, quantos F-5M a FAB terá a sua disposição?

[binfa]

Vou aproveitar esse tópico que esta "quente" ....

TAP Manutenção e Engenharia Brasil é certificada para fazer manutenção nos caças F-5 da FAB Por Fernando Valduga

Após vistoria técnica realizada pela DGEQ, Assessoria de Gestão da Qualidade do Parque de Material Aeronáutico de São Paulo, a TAP Manutenção e Engenharia Brasil S.A. (TAP M&E Brasil) foi certificada, no último dia 12 de setembro, pela DIRMAB (Diretoria de Material Aeronáutico e Bélico), para realizar serviços de inspeções periódicas nas aeronaves F-5E/FM da FAB (Força Aérea Brasileira).

O F-5 é uma aeronave de caça, fabricada pela Northrop Grumman, dos Estados Unidos, empregada na Força Aérea Brasileira e por Forças Armadas de vários países, inclusive dos Estados Unidos, como aeronave de treinamento para pilotos de caça e emprego em operações reais de superioridade aérea e ataque ao solo. A FAB emprega esta aeronave desde 1974 e dada a qualidade e performance avançada de sua plataforma, mereceu uma modernização em sua aviônica e sistemas d’armas, que deixou a frota equipada com o que existe de mais atual em tecnologia embarcada.

Para obter a certificação para realizar revisões nesta complexa aeronave de caça, a TAP M&E Brasil precisou cumprir uma série de exigências técnicas, como obtenção de publicações técnicas, ferramental específico, equipamentos especiais e adequação das instalações, bem como organizar um curso inteiramente dedicado à formação de seus Engenheiros e Técnicos neste equipamento. Foram 30 profissionais formados em uma escola de formação de profissionais em manutenção aeronáutica, cujas aulas foram ministradas por especialistas no F-5.

A TAP M&E Brasil realiza, há mais de 50 anos, serviços de manutenção e incorporação de modificações em airframe e componentes de diversos aviões da FAB, como C130, F5, C115, B707, B737, ERJ145, EMB110, EMB120, entre outros, e também atende às Forças Aéreas de países como Argentina, Bolívia, Chile, Peru e Uruguai. Com esta certificação emitida pela DIRMAB, a TAP M&E Brasil habilita-se a participar de licitações de serviços de revisões na aeronave F-5 no Brasil e junto a outros países operadores desta aeronave.

Em julho de 2008, o então Vice-Presidente de Marketing e Vendas da TAP M&E Brasil, Eng. Nestor Koch, hoje Presidente, já anunciava o interesse da Empresa em fazer parceria com as Forças Armadas, oferecendo serviços avançados de manutenção, quando recebeu a visita de uma Comitiva do Ministério da Defesa, que começava a estudar a TAP M&E Brasil como uma prestadora de serviços que abrangesse o maior número possível de atividades de manutenção para os equipamentos das Forças Armadas, quando comentou “Iniciamos as negociações para que a empresa comece a atuar na complexa atividade de prestação de serviços de manutenção para equipamentos da Defesa Nacional como um todo”. Com esta certificação, a TAP M&E Brasil tornou-se a única empresa de MRO (Maintenance, Repair & Overhaul) no Brasil e uma das poucas no mundo habilitada a oferecer o serviço de revisões em airframe de F-5.

“Nosso próximo passo é obter a certificação para os componentes reparáveis da aeronave, cujo processo já está em fase final”, destaca o Presidente. “Poderemos realizar serviços de revisão e reparo em componentes que estão sendo enviados para o exterior, pela falta de oficinas certificadas no Brasil. Isso garantirá a permanência de divisas no País, diminuirá o tempo dedicado ao reparo, manterá no Brasil empregos de pessoal altamente qualificado, diminuirá a dependência externa de manutenção de equipamentos estratégicos e contribuirá para aumentar a participação de nossa empresa no complemento das atividades de manutenção dos Parques de Material Aeronáutico, tudo dentro dos interesses da Política Estratégica da Defesa e Segurança Nacional”.

http://cavok.com.br/blog/?p=40539#more-40539

[Loki]

Esse Biplace já era FAB, ao lado dele (na foto não dá pra ver) estavam as asas com pintura antiga da FAB, e o local do canhão direito já está ocupado por enfiações e cablagens bem como a abertura de tomada de ar onde antes havia o canhão. Tenho que ver nas fotos que tirei mas acho que o final da matricula dele era 10, os jordanianos estão com matriculas sugeridas finais entre 70 e poucos e 80 e poucos

Em frente ao Jordaniano com um 79 pintado havia um cronograma de revitalização estrutural da célula iniciando em 2008 (só havia uma página, não tem como dizer o prazo final da reforma)

Mas gostei muito do que vi lá, um trabalho de excelência face as condições das instalações.

Abraço

Loki

Errado, o F-5F na posição é um F-5F ex-Jordânia.

http://www.aereo.jor.br/2009/10/29/os-f ... ra-na-fab/

[]s

Tem razão Alitson,é um F ex Jordânia, é o matricula 4810, conferir nas fotos que fiz e consegui ver o 10 já pintado sobre ele. Os outros F5E é que serão de 4878 a 4886.

Abraço

Loki

[binfa]

Painel F-5EM alta resolução





credito: Sergio Alvarim

[Carlos Lima]

Esse Biplace já era FAB, ao lado dele (na foto não dá pra ver) estavam as asas com pintura antiga da FAB, e o local do canhão direito já está ocupado por enfiações e cablagens bem como a abertura de tomada de ar onde antes havia o canhão. Tenho que ver nas fotos que tirei mas acho que o final da matricula dele era 10, os jordanianos estão com matriculas sugeridas finais entre 70 e poucos e 80 e poucos

Em frente ao Jordaniano com um 79 pintado havia um cronograma de revitalização estrutural da célula iniciando em 2008 (só havia uma página, não tem como dizer o prazo final da reforma)

Mas gostei muito do que vi lá, um trabalho de excelência face as condições das instalações.

Abraço

Loki

Errado, o F-5F na posição é um F-5F ex-Jordânia.

http://www.aereo.jor.br/2009/10/29/os-f ... ra-na-fab/

[]s

Não disse?

[]s
CB_Lima

[Loki]

Não disse?

[]s
CB_Lima

[JL]

Por melhor que seja o trabalho e realmente é um trabalho de maestria. O F5 continua com os problemas inerentes ao seu projeto inicial quando comparado com os caças de hoje. E muitos dos componentes são os mesmos que o original, há não ser que se reconstrua um avião novo usando a casca do velho.
Por melhor que fique, basta comparar um F5M versus um F16 com um up-grade equivalente.
Na minha modesta opinião: O pessoal da FAB esta fazendo o seu trabalho com louvor, mas o seu comando e o governo federal pisaram na bola em investir no F5. Se era para ficar operando um caça usado com aviônica israelense, o negócio era investir na plataforma do F16, que até hoje tem aeronaves usadas sobrando no mercado internacional e os israelenses são experts na aeronave. Poderiamos ter comprado células na Europa, dos EUA etc. Há para quem vai dizer que não daria certo por isso por aquilo. Dá uma olhada na Força Aérea Chilena que esta padronizando todos os seus caças no F16, que ainda hoje da um bom caldo.

[Carlos Mathias]

O que é bom para o Chile, pode não ser bom para o Brasil.

Ou, no que o Chile tem vontade, o Brasil pode não ter tanta.

[JL]

O Chile é bem diferente e somente o citei como exemplo. Agora não vou concordar com esta questão de que no ano de 2011 o melhor que pudemos ter foi os F5M. Penso que o custo da introdução de uma nova linha logística e toda as questões de criar um parque de material para uma aeronave diferente como o F 16 já teriam sido resolvidas e o ganho para o poder da FAB teria sido muito grande.
O que ninguém fala do F5, é como ele deve perder todo o seu poder de manobra quando leva sobre as asas os mísseis Derby e Python, os mísseis ficam enormes nas "asinhas". Ninguém fala do raio de ação que deve ficar minúsculo quando ele tem cargas externas.
Ninguém fala dos comandos hidráulicos enquanto qualquer avião de hoje é fly by wire, ninguém fala nada dos motores minúsculos com uma potência irrisória, imagine um F5 com carga total decolando.
Deixaram o caça caolho com um canhão M39 de 20 mm, compara isso com um Vulcan. Compara a carga bélica de bombas de um F16 para ataque com o que o F5 pode transportar.
Compara o desempenho de um F16 voando com 2000 kg com um F5 com 1000 kg de carga. O F5 só voa bem limpo.
O que puseram de aviônica no F5 os israelenses punham em qualquer outro caça e como eles operam o F16 em grande quantidade devem ter melhores recursos para oferecer do que tinham para o F5.

Agora aqui no Brasil tudo é diferente. E viva o F5 por mais 20 anos.

[Sávio Ricardo]

O Chile é bem diferente e somente o citei como exemplo. Agora não vou concordar com esta questão de que no ano de 2011 o melhor que pudemos ter foi os F5M. Penso que o custo da introdução de uma nova linha logística e toda as questões de criar um parque de material para uma aeronave diferente como o F 16 já teriam sido resolvidas e o ganho para o poder da FAB teria sido muito grande.
O que ninguém fala do F5, é como ele deve perder todo o seu poder de manobra quando leva sobre as asas os mísseis Derby e Python, os mísseis ficam enormes nas "asinhas". Ninguém fala do raio de ação que deve ficar minúsculo quando ele tem cargas externas.
Ninguém fala dos comandos hidráulicos enquanto qualquer avião de hoje é fly by wire, ninguém fala nada dos motores minúsculos com uma potência irrisória, imagine um F5 com carga total decolando.
Deixaram o caça caolho com um canhão M39 de 20 mm, compara isso com um Vulcan. Compara a carga bélica de bombas de um F16 para ataque com o que o F5 pode transportar.
Compara o desempenho de um F16 voando com 2000 kg com um F5 com 1000 kg de carga. O F5 só voa bem limpo.
O que puseram de aviônica no F5 os israelenses punham em qualquer outro caça e como eles operam o F16 em grande quantidade devem ter melhores recursos para oferecer do que tinham para o F5.

Agora aqui no Brasil tudo é diferente. E viva o F5 por mais 20 anos.

x2

Será que nossos politicos não tem vergonha de ter vetores tão defassados?

Será que qualquer pessoa que entenda o minimo de DEFESA sabe a penuria que estamos e eles não?

Sei lá, o Saito ja trabalhou demais e acho q ele devia vir a publico dizer algumas verdades...ele será despedido mas ele ja deve ter um pé de meia, não deve ter um salario ruim e a aposentadoria deve ser boa tbm...

Enquanto todos ficarem calados, nunca vai mudar.

[binfa]

F-5EM (Northrop F-5E Tiger II)

credito: Marcelo Lobo da Silva

[Helton2042]

Bom, acredito que há um pouco de exagero no comentário, muito se fala sobre as limitações de um caça antigo como o F-5, até mais do que de suas qualidades.
Falar que a aeronave perde todo o seu poder de manobra, alcance e etc também... A FAB não iria realizar as modificações e implantar novos equipamentos para que a aeronave perdesse toda a sua capacidade, isso não faz sentido.
Pode ter certeza que estudos e testes foram realizados para se melhorar a performance do vetor, é claro que o arrasto será maior, mas isso é consequência em qualquer caça, o aumento de sua carga vai proporcionar a redução de outros recursos.
Os novos armamentos que foram adicionados a suíte do F-5 foram os possíveis, não foi pioneirismo da FAB como Python 4, que já estava em operação nos F-5 chilenos e taiwaneses, assim como o HMD, foi realizado um grande trabalho de pesquisas tanto com as forças aéreas que operavam o modelo como com as empresas fornecedoras dos equipamentos.
Jamais conseguiremos igualar o potencial de uma aeronave mais antiga com uma mais recente, o que se faz é tentar minimizar a diferença de tecnologias e capacidades na medida do possível.

[JL]

Para colocar um ponto final.

1- Não estou dizendo que a FAB e todos os envolvidos não trabalharam muito no projeto ou que o projeto do F5M não ficou bom.
2- Não estou dizendo que o F5M é um super F5.
3- Não estou dizendo que o F5 não é um caça muito bonito e com aspecto bem agressivo.
4- Não sei os condicionantes políticos que levaram a FAB a modernizar os F5.

Estou dizendo que eu, repito eu, preferia que se fosse para gastar o dinheiro, o tempo a energia enorme dispensada neste projeto, preferia que a FAB tivesse jogado os F5 para reserva, em algum esquadrão de terceira linha e comprar células usadas de F16 ( como fizeram com os P3 Orion, por exemplo) e aí sim fazer este lindo trabalho de up-grade na plataforma do F16. Esta é uma singela opinião de alguém que não esta envolvido de forma alguma com o projeto ou com a FAB, sem conhecimentos especiais e também sem comprometimento passional ou funcional de opinião. E ponto final.

[Sávio Ricardo]

Não é que os Mike perderam sua perfomance, é que eles nunca tiveram uma, não para ser o principal vetor de defesa de uma nação do tamanho do estado de Alagoas, muito menos do tamanho do Brasil. Tanto é que ele é usado (foi usado) principalmente p/ treinamento em quase todos os paises que o operaram.

Não é que a FAB não sabe trabalhar e modernizou um vetor ruim, é que ela só tinha isso nas mãos, fazer oq? Ela fez oque estava no alcance, nada mais...ou era isso ou nada.

Não culpo a FAB de maneira nenhuma, culpo os nossos politicos sem patria.

[J.Ricardo]

Que coisinha mais feia aquele cano cinza no "bico" do F-5 imitando um canhão, pq não dixaram sem???