Empresa brasileira cria novo chip de identificação por radiofrequência
Redação do Site Inovação Tecnológica - 29/09/2011
Os dados gravados no chip, que não usa baterias, permanecem na memória por até 10 anos.[Imagem: CEITEC]
Etiqueta inteligente
A Ceitec S.A., empresa ligada ao Ministério da Ciência e Tecnologia anunciou que entrará na fase final de desenvolvimento de um novo chip para múltiplas aplicações em logística.
Pertencente à classe da identificação por radiofrequência (RFID), o chip oferece a possibilidade de rastreamento de objetos por meio de um registro de informações armazenadas em sua memória interna, em aplicações na cadeia de suprimentos e em processos fabris.
O chip, chamado CTC13000, é um dispositivo RFID passivo, o que significa que ele funciona sem baterias - a energia é suprida pelo leitor que consulta suas informações, sem necessidade de fios.
O chip pode ser usado por fabricantes de equipamentos para rastreamento de itens durante toda a fase de produção, assim como para o controle de estoque e de pós-fabricação.
Ele também pode ser usado para identificação de bagagens aéreas, de produtos no varejo (supermercados) e na área de saúde (medicamentos, controle de pacientes, etc).
1 k de memória
Desenvolvido na tecnologia de 180 nanômetros, o CTC13000 utiliza transmissão de dados por meio de codificação por intervalo de pulso (PIE) e modulação em amplitude (ASK).
O chip RFID opera em ultra-alta frequência (UHF) na faixa de 860-960 MHz, com taxa de comunicação de dados entre 40 kbps e 640 kbps.
Ele possui 1 k de memória interna, sendo 512 bits de memória de usuário - isto é suficiente para o armazenamento dos códigos de identificação universais de produtos, muito maiores do que os números usados pelos códigos de barras atuais.
Segundo a Ceitec, os dados gravados no chip permanecem na memória por até 10 anos.
Este é o terceiro chip desenvolvido pela empresa, que já colocou no mercado o chamado chip do boi, para identificação de rebanhos, e está testando uma etiqueta RFID de alta frequência para rastreamento de veículos.
http://www.inovacaotecnologica.com.br/n ... 0175110929
Noticias do desenvolvimento nacional que fazem a diferença
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Re: Noticias do desenvolvimento nacional que fazem a diferen
São os primeiros passos de quem engatinha, mas é melhor que nada...
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Re: Noticias do desenvolvimento nacional que fazem a diferen
E lógico, estatal, pois o setor privado é cagão.
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- LeandroGCard
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Re: Noticias do desenvolvimento nacional que fazem a diferen
Nas condições do país, é natural que o setor privado seja cagão, os que não eram já faliram há muito tempo com todas as reviravoltas dos juros, do dólar, os impostos absurdos, etc... .Boss escreveu:E lógico, estatal, pois o setor privado é cagão.
Agora, se está trabalhando direito (e no caso está, desenvolvendo pesquisas aplicadas com foco em produtos imediatamente utilizáveis) e sendo bem administrada, qual o problema de ser estatal? Precisávamos é de mais algumas assim. Depois, quando estiver firmada no mercado, privatiza-se e emprega-se o dinheiro para montar a próxima empresa do tipo.
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Re: Noticias do desenvolvimento nacional que fazem a diferen
Olha, eu acho que não deveria ser por aí. O GF deveria até financiar iniciativas mas o empresariado nacional precisaria ser mais "empreendedor" e inovador mesmo. Um grande problema é dependermos quase que exclusivamente do Estado para todo tipo de ação desse tipo. Até mesmo programas tipo o PNBL por exemplo, poderiam ser propostos pela iniciativa privada a preços bem mais atrativos, mas a estória é diferente e aí reclamam da reativação da Telebrás.LeandroGCard escreveu:Nas condições do país, é natural que o setor privado seja cagão, os que não eram já faliram há muito tempo com todas as reviravoltas dos juros, do dólar, os impostos absurdos, etc... .Boss escreveu:E lógico, estatal, pois o setor privado é cagão.
Agora, se está trabalhando direito (e no caso está, desenvolvendo pesquisas aplicadas com foco em produtos imediatamente utilizáveis) e sendo bem administrada, qual o problema de ser estatal? Precisávamos é de mais algumas assim. Depois, quando estiver firmada no mercado, privatiza-se e emprega-se o dinheiro para montar a próxima empresa do tipo.
Leandro G. Card
Outro problema é a visão de curto prazo.
A nossa economia está bem mais estável e previsível que a de outros países e do que foi no passado. Não há muito mais para se desculpar.
Abraços
Alberto -
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Re: Noticias do desenvolvimento nacional que fazem a diferen
Olha, seria lindo, fantástico, maravilhoso se o empresariado nacional fosse mais dinâmico, criativo, ousado, etc..., mas não adianta colocar a carroça na frente dos bois, sem uma horizonte mínimo de planejamento isso simplesmente não é possível. Verifique as variações do dólar, da inflação, das taxas de juros e dos preços das matérias primas nos últimos meses, sem falar nas alterações nas políticas de impostos em vários setores, e veja se sua afirmação de que a economia está estável se sustenta. Os únicos ítens que tem mantido estabilidade são os custos da energia, dos transportes, das comunicações e os trabalhistas, que sempre se mantém entre os mais elevados do planeta! E infelizmente, sem saber como estará o ambiente econômico daqui a 24, 12 ou mesmo míseros 6 meses, a visão de curto prazo é só o que resta para qualquer empresário que não seja viciado em correr riscos (e estes geralmente não se dão bem no longo prazo).AlbertoRJ escreveu:Olha, eu acho que não deveria ser por aí. O GF deveria até financiar iniciativas mas o empresariado nacional precisaria ser mais "empreendedor" e inovador mesmo. Um grande problema é dependermos quase que exclusivamente do Estado para todo tipo de ação desse tipo. Até mesmo algo como o PNBL por exemplo, poderia ter sido proposto pela iniciativa privada a preços bem mais atrativos, mas a estória é diferente.
Outro problema é a visão de curto prazo.
A economia está bem mais estável e previsível que a de outros países e do que foi no passado.
Abraços
Quando se fala em iniciativas empresariais estamos falando em investir esforços e dinheiro no desenvolvimento de algum novo produto ou serviço que será oferecido em algum mercado, e para isso alguns parâmetros básicos precisam ser conhecidos de antemão.
Imagine que se está querendo produzir um novo componente, máquina ou equipamento: Diversos detalhes tem que ser decididos ainda na etapa de concepção do projeto, como seu posicionamento no mercado (alto ou baixo), os materiais a utilizar, a lista de fornecedores, quais peças serão fabricadas internamente, quais adquiridas fora e quais importadas, e por aí vai. Muitos investimentos precisam ser feitos em máquinas, moldes e ferramentais, além de treinamento de pessoal, até que o produto possa ser produzido e colocado no mercado. Se no meio do caminho o valor da moeda varia, os juros sobem ou caem, a inflação aumenta ou diminui, a matriz de impostos muda, etc..., todo o planejamento pode ir por água abaixo, e o que poderia ser um produto altamente competitivo pode ser tornar um fracasso, ou nem mesmo poder ser mais fabricado.
Em outros países são feitos grandes esforços para manter estes parâmetros sob controle (e aí entram de tarifas especiais a subsídios de todos os tipos), e isso é que garante aos empresários estrangeiros que eles podem ter tranquilidade ao investir. Já no Brasil estas coisas flutuam muito e muito rapidamente, de forma imprevisível, e isso não é de hoje. Assim nenhum planejamento é possível. Por isso o grosso do empresariado nacional já desistiu há muito tempo de sequer pensar em tomar iniciativas próprias que tenham prazos de maturação mais longo, e sobrevivem apenas e justamente por pensar no curto prazo, agarrando qualquer oportunidade que apareça o mais rápido possível e abandonando-a assim que o primeiro sinal de problemas aparece.
Levando a vida assim, gastar tempo e dinheiro tentando desenvolver inovações é um risco inaceitável, e hoje sequer existe massa crítica mínima de especialistas que permita mudar o jogo, veja que para qualquer projeto que se queira desenvolver tem-se que começar até a formação de pessoal do zero (vide a MB mandando pessoal para fazer o curso de graduação em engenharia naval na França, ou o INPE selecionando recém-formados para começar a estudar tecnologia de foguetes 30 anos após o início do nosso programa espacial).
Então, enquanto a situação não mudar radicalmente e não tivermos a possibilidade de um ambiente macro-econômico e político mais estável, que permita o planejamento em prazos mais longos, ou as iniciativas precisarão ter origem no próprio estado (que jamais vai à falência porque tem outras fontes de renda) ou em empresas estrangeiras, que apenas montarão suas unidades aqui para aproveitar as oportunidades que surguirem também no curto prazo, mas não insistirão em manter os desenvolvimentos se ficar mais interessantes transferí-los para onde for mais lucrativo, levando inclusive embora tecnologias que eventualmente tenham sido desenvolvidas aqui (as vezes até com subsídios do governo local, como está sendo anunciado agora).
Leandro G. Card
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Re: Noticias do desenvolvimento nacional que fazem a diferen
Leandro,
Com todo o respeito que eu lhe devo, são argumentos que eu não consigo aceitar.
A inflação se mantém sob controle há mais de 15 anos, o câmbio com o controle possível por ser flutuante mas com variações na casa dos centavos, um mercado interno de respeito e crescente, com os juros em trajetória descendente e dívida pública idem, percentualmente baixa em relação ao PIB, praticamente sem dívida externa e com uma das maiores reservas de dólares mundiais, com fundamentos econômicos elogiados e com o próprio índice de confiança do empresariado em alta, o que mais é preciso? Se for preciso esperar uma economia perfeita então nunca veremos a iniciativa de ninguém!
O próprio Estado assumindo tanta coisa se torna ainda mais ineficiente e caro e haja imposto de todo o tipo.
Inúmeros países estiveram em situações muito piores, até mesmo desesperadoras, mas contaram nesses momentos com uma iniciativa privada que se mostrava inovadora, participativa e dinâmica.
Mas o empresário brasileiro precisa de um mundo perfeito, de lucro rápido e daquela ajudinha do governo de sempre. E para todos os males e falências sempre haverá um eterno culpado.
Será que os empresários de outros países não têm dificuldades e riscos?
E no Brasil ganha-se sim muito dinheiro. Existem muitos bilionários que servem de exemplo, alguns na Forbes, mas a inovação da iniciativa privada não acompanha esse enriquecimento.
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_co ... llionaires
O Brasil tem mais bilionários na Forbes que a França e o Japão.
Se isso não é sinal de lucro fácil eu não sei o que mais seria. Ganha-se dinheiro a rodo no Brasil e sem maiores complicações.
Tanto que hoje somos cortejados por empresários do mundo inteiro, que querem investir aqui, apesar dos locais acharem que tudo está ruim e culparem o governo por isso.
Não são só "cagões", são é aproveitadores mesmo. Sempre querendo dar uma volta nas leis para ganhar dinheiro mais fácil. Nisso inovam que é uma beleza! Infelizmente.
E vamos ver o que aparece que inovação tecnológica privada nesse tópico.
Abraços
P.S.: Com raras e honrosas exceções.
Com todo o respeito que eu lhe devo, são argumentos que eu não consigo aceitar.
A inflação se mantém sob controle há mais de 15 anos, o câmbio com o controle possível por ser flutuante mas com variações na casa dos centavos, um mercado interno de respeito e crescente, com os juros em trajetória descendente e dívida pública idem, percentualmente baixa em relação ao PIB, praticamente sem dívida externa e com uma das maiores reservas de dólares mundiais, com fundamentos econômicos elogiados e com o próprio índice de confiança do empresariado em alta, o que mais é preciso? Se for preciso esperar uma economia perfeita então nunca veremos a iniciativa de ninguém!
O próprio Estado assumindo tanta coisa se torna ainda mais ineficiente e caro e haja imposto de todo o tipo.
Inúmeros países estiveram em situações muito piores, até mesmo desesperadoras, mas contaram nesses momentos com uma iniciativa privada que se mostrava inovadora, participativa e dinâmica.
Mas o empresário brasileiro precisa de um mundo perfeito, de lucro rápido e daquela ajudinha do governo de sempre. E para todos os males e falências sempre haverá um eterno culpado.
Será que os empresários de outros países não têm dificuldades e riscos?
E no Brasil ganha-se sim muito dinheiro. Existem muitos bilionários que servem de exemplo, alguns na Forbes, mas a inovação da iniciativa privada não acompanha esse enriquecimento.
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_co ... llionaires
O Brasil tem mais bilionários na Forbes que a França e o Japão.
Se isso não é sinal de lucro fácil eu não sei o que mais seria. Ganha-se dinheiro a rodo no Brasil e sem maiores complicações.
Tanto que hoje somos cortejados por empresários do mundo inteiro, que querem investir aqui, apesar dos locais acharem que tudo está ruim e culparem o governo por isso.
Não são só "cagões", são é aproveitadores mesmo. Sempre querendo dar uma volta nas leis para ganhar dinheiro mais fácil. Nisso inovam que é uma beleza! Infelizmente.
E vamos ver o que aparece que inovação tecnológica privada nesse tópico.
Abraços
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Alberto -
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Re: Noticias do desenvolvimento nacional que fazem a diferen
Leandro,
Na boa, eu já estou de saco cheio da choradeira empresarial brasileira! Essa conversa de impostos já conhecemos e sabemos muito bem quem paga a conta no final... O CONSUMIDOR!! Nunca abrem mão de suas margens de lucros (os grandes empresários), em geral, altíssimas, repassam todos os impostos que incidem sobre a produção para o preço final dos produtos e têm verdadeira aversão ao risco!
Sds.
Na boa, eu já estou de saco cheio da choradeira empresarial brasileira! Essa conversa de impostos já conhecemos e sabemos muito bem quem paga a conta no final... O CONSUMIDOR!! Nunca abrem mão de suas margens de lucros (os grandes empresários), em geral, altíssimas, repassam todos os impostos que incidem sobre a produção para o preço final dos produtos e têm verdadeira aversão ao risco!
Sds.
Diplomata Alemão: "- Como o senhor receberá as tropas estrangeiras que apoiam os federalistas se elas desembarcarem no Brasil??"
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Re: Noticias do desenvolvimento nacional que fazem a diferen
Alberto, você está considerando que a situação do Brasil é "estável" comparando-a com a que tínhamos até o governo Itamar, com uma crise econômica constante, uma inflação média de dois dígitos mensais e uma sucessão de planos econômicos radicais praticamente anuais. Comparado com isso é verdade, temos muito mais estabilidade hoje.AlbertoRJ escreveu:Leandro,
Com todo o respeito que eu lhe devo, são argumentos que eu não consigo aceitar.
A inflação se mantém sob controle há mais de 15 anos, o câmbio com o controle possível por ser flutuante mas com variações na casa dos centavos, um mercado interno de respeito e crescente, com os juros em trajetória descendente e dívida pública idem, percentualmente baixa em relação ao PIB, praticamente sem dívida externa e com uma das maiores reservas de dólares mundiais, com fundamentos econômicos elogiados e com o próprio índice de confiança do empresariado em alta, o que mais é preciso? Se for preciso esperar uma economia perfeita então nunca veremos a iniciativa de ninguém!
O próprio Estado assumindo tanta coisa se torna ainda mais ineficiente e caro e haja imposto de todo o tipo.
Inúmeros países estiveram em situações muito piores, até mesmo desesperadoras, mas contaram nesses momentos com uma iniciativa privada que se mostrava inovadora, participativa e dinâmica.
Mas o empresário brasileiro precisa de um mundo perfeito, de lucro rápido e daquela ajudinha do governo de sempre. E para todos os males e falências sempre haverá um eterno culpado.
Será que os empresários de outros países não têm dificuldades e riscos?
E no Brasil ganha-se sim muito dinheiro. Existem muitos bilionários que servem de exemplo, alguns na Forbes, mas a inovação da iniciativa privada não acompanha esse enriquecimento.
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O Brasil tem mais bilionários na Forbes que a França e o Japão.
Se isso não é sinal de lucro fácil eu não sei o que mais seria. Ganha-se dinheiro a rodo no Brasil e sem maiores complicações.
Tanto que hoje somos cortejados por empresários do mundo inteiro, que querem investir aqui, apesar dos locais acharem que tudo está ruim e culparem o governo por isso.
Não são só "cagões", são é aproveitadores mesmo. Sempre querendo dar uma volta nas leis para ganhar dinheiro mais fácil. Nisso inovam que é uma beleza! Infelizmente.
E vamos ver o que aparece que inovação tecnológica privada nesse tópico.
Abraços
P.S.: Com raras e honrosas exceções.
Mas comparado com o ambiente de negócios nos períodos anteriores a 1979 e ao que é típico no resto do mundo nossa economia ainda hoje é uma verdadeira montanha russa, e os únicos parâmetros estáveis são aqueles já estão em patamares tão elevados que não tem porquê mudar, como os juros ou o preço da energia. Se você pegar a variação do dólar, da inflação e dos juros neste período "estável" que mencionou dos últimos quinze anos e comparar com as variações equivalentes em outros países emergentes perceberá do que estou falando. Só nos últimos 5 anos tivemos o dólar variando entre mais de 2,3 e menos de 1,6 reais. Para você são "apenas" variações de centavos, mas na verdade representam mais de 60% de variação do valor total ! Um empresário que tenha desenvolvido um produto para competir com outro importado e colocado o seu preço na média igual ao do estrangeiro viu em certos períodos ele custar 30% a menos (ou se manteve o preço ficou com a enorme margem de lucro que você tanto aponta), e em outros períodos estaria 30% mais caro, perdendo totalmente a competitividade. No mesmo período seus custos em geral só aumentaram, a uma taxa média acima de 5% ao ano, com picos bem maiores no período, o que deu em pelo menos uns 30% de aumento nos custos de produção. E isso em apenas 5 anos, se passarmos para o horizonte de 10 anos (período que deveria se típico amortizar um investimento) as variações são muito maiores ainda:
Onde é que está a tal estabilidade?
Outro ponto muito importante, nos demais países que tem empresários ousados, criativos e honestos o tempo típico de payback para um investimento como uma fábrica é de 10 anos, o que dá grosso-modo um retorno de 10% ao ano ou pouco mais. Isso investindo-se continuamente no desenvolvimentos de novos produtos, correndo-se atrás de mercados, cuidando-se da produção, disputando-se com a concorrência, etc..., um trabalhão enorme com altíssimos riscos a cada momento. Já aqui no Brasil, basta comprar papéis do governo para se receber hoje no mínimo 12% ao ano, sem riscos e sem absolutamente nenhum esforço! Se você fosse o diretor de uma empresa e tivesse que dar satisfação aos acionistas, qual investimento você faria?!?!
Com o tamanho do nosso país, a quantidade de recursos naturais que temos, a nossa grande população (que no mínimo tem que comer e se vestir), nossa histórica concentração de renda e a segurança que os juros definidos pelo BC dão, não é de se adimirar que nossos milionários fiquem cada vez mais miliorários e entrem para a lista da Forbes, estranho seria se ocorresse o contrário. Mas se você tem acima de um certo nível de capital inicial não é absolutamente necessário investir na produção de nada e muito menos em produtos inovadores para ficar cada vez mais rico, então porque alguém correria os enormes riscos de fazê-lo, a menos que pudesse obter taxas de retorno muito acima dos 12 % (na verdade muito mais, pois estes são apenas os juros básicos, os juros de mercado em geral são absurdamente maiores, chegando bem acima dos 100% ao ano )? Daí as margens de lucro praticadas pelas indústrias no Brasil, nacionais ou multinacionais, não importa, pois os ousados, criativos e honestos empresários estrangeiros praticam aqui os mesmos preços dos brasileiros, hora vejam só, porquê será?
E Marcelo, para podermos cobrar iniciativa, criatividade e competitividade das empresas brasileiras ainda temos muito dever de casa a fazer, muito além dos impostos, e isso sim devemos cobrar do estado brasileiro. Apenas comparar nossos preços de prateleira com os de outros países não ajuda nem um pouco. Temos que comparar nossos juros, impostos, investimentos, regras financeiras, subsídios, insumos básicos, etc... com outros países no mesmo nível de desenvolvimento que o nosso como o Chile, a Indonésia ou o México (nem vou falar da China ou da Índia), e aí ver como é o ambiente macro-econômico nestes países para saber se o nosso favorece ou não a inovação. Depois que nossa situação estiver semelhante a eles nestes ítens teremos como cobrar alguma coisa do empresariado local (e do estrangeiro instalado aqui, não esquecer). Aí sim poderemos até fazer uma abertura controlada do mercado, que é a principal arma para baixar o preço e alevar a qualidade dos produtos industriais disponíveis para a população.
Mas enquanto as necessárias reformas não são feitas, qualquer ajuda que uma inicativa estatal puder dar para manter pelo menos algumas linhas de desenvolvimento ativas será muito bem vinda, caso contrário corremos o risco de ficar tão defasados que quando nossa economia finalmente permitir investimentos em inovações o máximo que conseguiremos inovar será da pedra lascada para a pedra polida .
Um grande abraço a todos,
Leandro G. Card
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Re: Noticias do desenvolvimento nacional que fazem a diferen
Dilma à Foxxcon: transferência irrestrita de tecnologia!!
O Conversa Afiada reproduz texto do Blog do Planalto:
Brasil pode ter fábrica de telas para tablets, diz ministro
O Brasil pode se tornar o primeiro país no Ocidente a produzir telas sensíveis ao toque para tablets, informou hoje (13/10) o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloízio Mercadante. Após reunião no Palácio do Planalto, o ministro afirmou que o presidente do Foxconn Technology Group, Terry Gou, reiterou em conversa com a presidenta Dilma Rousseff seus compromissos em trazer investimentos de grande porte para o Brasil. A presidenta, por sua vez, exigiu que seja feita transferência irrestrita de tecnologia ao parceiro nacional.
“Apenas quatro países no mundo produzem telas para tablets e nenhum no Ocidente. É alta tecnologia que exige muito consumo de energia, logística e um aeroporto internacional próximo à fábrica. A escolha do local será técnica. Seis estados estão participando”, disse o ministro.
Segundo ele, duas fábricas serão instaladas pela Foxconn no Brasil. Contudo, a produção será feita com parceiros nacionais para que seja cumprida uma das exigências da presidenta Dilma: transferência irrestrita de tecnologia. O governo também vai desenvolver um programa de formação para atender a demanda de engenheiros.
“É um investimento bastante complexo pela alta tecnologia que exige. O BNDES é indispensável nesta negociação. O processo está bastante avançado e demos passos ainda mais decisivos nesta visita.”
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Re: Noticias do desenvolvimento nacional que fazem a diferen
Era uma, agora são duas.
Tomara que venham pra Minas. Sem bairrismos.
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Re: Noticias do desenvolvimento nacional que fazem a diferen
O vídeo da entrevista!!
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Re: Noticias do desenvolvimento nacional que fazem a diferen
Boa notícia, mas essa história de transferência irrestrita de tecnologia acho dificil.
O Troll é sutil na busca por alimento.
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Re: Noticias do desenvolvimento nacional que fazem a diferen
Dificil por que? Será uma fábrica a mais no mundo pagando royaltes, por que a Foxconn (ou seja la quemf or o dono das patentes) recusaria?
"Quando um rico rouba, vira ministro" (Lula, 1988)
Re: Noticias do desenvolvimento nacional que fazem a diferen
Por que estaria capacitando concorrentes a desenvolver novos produtos que não pagariam royaltes.
Acredito que produção sob licença e transferência de tecnologia não sejam a mesma coisa.
Acredito que produção sob licença e transferência de tecnologia não sejam a mesma coisa.
O Troll é sutil na busca por alimento.
- marcelo bahia
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Re: Noticias do desenvolvimento nacional que fazem a diferen
A própria CEITEC não poderia ser parceira dessa empresa, já que precisam de sócios?marcelo bahia escreveu:Dilma à Foxxcon: transferência irrestrita de tecnologia!!
O Conversa Afiada reproduz texto do Blog do Planalto:
Brasil pode ter fábrica de telas para tablets, diz ministro
O Brasil pode se tornar o primeiro país no Ocidente a produzir telas sensíveis ao toque para tablets, informou hoje (13/10) o ministro da Ciência e Tecnologia, Aloízio Mercadante. Após reunião no Palácio do Planalto, o ministro afirmou que o presidente do Foxconn Technology Group, Terry Gou, reiterou em conversa com a presidenta Dilma Rousseff seus compromissos em trazer investimentos de grande porte para o Brasil. A presidenta, por sua vez, exigiu que seja feita transferência irrestrita de tecnologia ao parceiro nacional.
“Apenas quatro países no mundo produzem telas para tablets e nenhum no Ocidente. É alta tecnologia que exige muito consumo de energia, logística e um aeroporto internacional próximo à fábrica. A escolha do local será técnica. Seis estados estão participando”, disse o ministro.
Segundo ele, duas fábricas serão instaladas pela Foxconn no Brasil. Contudo, a produção será feita com parceiros nacionais para que seja cumprida uma das exigências da presidenta Dilma: transferência irrestrita de tecnologia. O governo também vai desenvolver um programa de formação para atender a demanda de engenheiros.
“É um investimento bastante complexo pela alta tecnologia que exige. O BNDES é indispensável nesta negociação. O processo está bastante avançado e demos passos ainda mais decisivos nesta visita.”
Sds.
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