TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

[sapao]

Notícia meio esquisita , via Poder Aéreo:

FAB PODERÁ VOAR COM GRIPEN JÁ: SAITO DISCUTE HERANÇA DE CONTRATO DE LEASING.



Pelo sim, pelo não, Saito tomou a iniciativa de ir à República Tcheca observar de perto a operacionalidade dos caças suecos Gripen, vendidos àquele país. Esse modelo concorreu com os americanos da Boeing (F-18) e com os franceses da Dassault (Rafale) na última fase de classificação do projeto FX-2.

O Gripen, da Saab Scania, chegou em primeiro lugar na avaliação técnica da FAB, antes que o então ministro Nelson Jobim interviesse para dar vitória ao Rafale, desejo do ex-presidente Lula.

A missão de Saito, porém, não era a aquisição dos modelos suecos mas uma simples avaliação da possibilidade de que FAB venha a voar provisioriamente com os 24 caças sob a operação da força tcheca. O contrato de leasing com a Suécia está se encerrando.

Poderia ser estabelecido um contrato de sucessão pelo Brasil do contrato de leasing da República Tcheca com a Suécia para cobrir já em 2012 a operação dos Mirage, cujo prazo máximo se encerra no próximo ano.

Admitamos que seria um enorme trunfo estratégico para os suecos, se essa negociação vier a ser rematada, pois os pilotos “caçadores” da FAB iriam acostumar-se definitivamente com a tecnologia e a aerodinâmica dos Gripen, condenada pelos concorrentes por ser um caça de um só motor, impróprio segundo deles para as dimensões continentais do País.

De qualquer modo, os Rafale continuam favoritos para vencer a concorrência se esta for reaberta por Dilma. Têm o maior acervo de benefícios, apesar de dois problemas fundamentais;

1 – O preço, mantido sob regime de “caixa preta” pelos fornecedores, estimando-se que seja ultrassônico.

2 – A legendária fama dos fornecedores franceses de tecnologia militar de prometerem muito na hora de assinar os contratos, mas executando depois a política de empurrar com a barriga a prometida transferência. São ruins também na consumação das contrapartidas comerciais (off-set).

FONTE: Carta Polis

Leia mais (Read More): Poder Aéreo - Informação e Discussão sobre Aviação Militar e Civil

Acho que é mais facil o GDA voar o F-5M do que outro tampão antes do F-X...

[sapao]

Olha aqui...... o Amorim deixou aberta esta opção em sua fala no senado ...não falou de Gripem, mas do tampão do tampão

Aquele que já está por aqui...

Veja bem, ele já deixou claro que de 2013 o F-2000 não passa.

Se estiverem realmente pensando em fechar no ano que vem, chuto um F-X aqui em não menos de 2 anos e com sorte em 4 anos.

Vale a pena investir em algo que já não exista por aqui?

Vai ser A-1M, A-29 ou F-5M; estou colocando meu 01 centavo nisso...

[osolamaalua]

Meu centavo de contribuição...
A alguns meses atrás postei que alguns setores da FAB, leia-se 3ª FAE estariam estudando uma solução alternativa ao cancelamento do F-X, após alguns meses e alguns coisas estranhas que aparecem escritas pela internet vamos-lá.
1- Existe a possibilidade e já está em esta da adoção de um vetor intermediário e o projeto de um 5ª geração, abram-se aspas, pela EMBRAER.
2- A FAB tendo orçamento pode comprar o que ela quiser desde que haja dotação orçamentária para isso, então ela pode comprar desde Gloster Meteor a F22 desde que haja dotação para isso.
3- É grande a aposta que não sai F-x pois a proncipal pressão vem das cidades do ABC paulista e Vale do Paraíba e seus lobbys.
4- O Mirage só para de voar em 2012 se a FAB quiser, o que vence é o contrato CLS com a França, as aeronaves hoje são da Força e eles fazem o que quiser com elas. Inclusive já se ventila uma pequena atualização para voo até 2015.
5- Hoje a situação um pouco mais crítica é do F-5 cujas algumas células estão apresentando grande desgate, principalmente de turbina. Creio que os F5 jordanianos vão substituir essas células.
6- O que vai acontecer ninguem sabe.
7- Quanto a visita do Saito, é porque provavelmente tem que se estreitar os laços por quantas do KC390, fora gastar as diáritas do MD.
Sabemos que o fórum vive de especulação. O que temos hoje de certo, é que não se tem horizonte definido do F-X, mas que ná real os problemas já estão começando e tendo a se agravar, ficando no seu ápice entre 2013 e 2014. Acredito que teremos mais uma solução tampão.
O grande erro nisso tudo, foi lá atrás quando a FAB querendo ser a diferente de todas criou uma licitação, sabemos que em um país onde políticos querem tirar vantagem até de morte de criancinha imagina dum projeto que injetará uma boa quantidade de empregos. Além do gasto imenso que representa num país que ainda não está culturalmente preparado para ser potência.

Hoje o que é certo é que não tem nada definido, e começasse a se pensar em alternativas, pois na hora que elas forem solicitadas tem que estar pronta. Aposto que teremos um aquisição tampão e a entubação de um projeto meia boca feito pela Juntadora de peças Embraer. Também vejo um ano de 2012 e 2013 de bastante aperto economico, estão se colocando as classes no lugar. Até o último governo tinha classe C pensando que era A e esse governo apesar de P-T esta mostrando-se bastante elitista. Espero ter colaborado.

[Penguin]

29/09/2011 14h11 - Atualizado em 29/09/2011 14h44
Ministro diz que crise pode adiar de novo decisão sobre caças
Impasse sobre compra de aviões franceses foi herdado do governo anterior.
Segundo Celso Amorim (Defesa), substituição da frota brasileira é prioridade.

Do G1, em Brasília

O ministro da Defesa, Celso Amorim, disse, nesta quinta-feira (29), que a crise econômica internacional pode postergar ainda mais a decisão sobre a compra dos caças que substituiriam a atual frota brasileira para defesa aérea do país.

"Houve um processo conduzido no governo anterior pelo meu antecessor [o ex-ministro Nelson Jobim] e é necessário uma decisão final sobre esse tema. Eu entendo que hoje em dia nós temos um problema de uma crise econômica que dificulta uma decisão imediata", disse a senadores durante audiência na Comissão de Relações Exteriores do Senado.

Definido como "o grande projeto das Forças Armadas" pelo próprio ministro, os 36 caças em processo de negociação são, segundo ele, prioridade. Ele citou também a atuação dos atuais caças Mirage e reiterou urgência em substitui-los.

Na semana passada, em sua viagem a Nova York para a Assembleia Geral das Nações Unidas, a presidente Dilma Rousseff reuniu-se com o presidente francês Nicolas Sarkozy. Na pauta da reunião estava a discussão sobre a compra dos caças.

O governo brasileiro analisa projetos de França, Suécia e Estados Unidos para compra dos aviões. Em 2009, os presidentes da França, Nicolas Sarkozy, e Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, emitiram comunicado conjunto em que anunciam a intenção da parte do governo brasileiro de entrar em negociação para aquisição de 36 caças GIE Rafale. Depois disso, o governo informou que ainda analisaria outros projetos.

O avião Rafale, da empresa francesa Dassault, compete com o Gripen da sueca Saab e o F/A18 Super Hornet da norte-americana Boeing.

O ex-presidente Lula deixou a decisão sobre compra de caças para a sucessora, Dilma Rousseff. Devido ao anúncio do corte no orçamento, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou em fevereiro deste ano que o governo brasileiro não tem "recursos disponíveis" para comprar caças em 2011.

[DELTA22]

(...)
5- Hoje a situação um pouco mais crítica é do F-5 cujas algumas células estão apresentando grande desgate, principalmente de turbina. Creio que os F5 jordanianos vão substituir essas células.
(...)

Destaco este ponto 5.

Talvez, uma hipótese mais imediatista, seria a compra (ou leasing, não sei...) de Gripens C/D para substituir os F-5, esticar a vida dos M-2k até 2015/16 com alguns novos sistemas pontuais, cancelar o F-X2 de vez e partir para um projeto conjunto de caça 5ª G para um horizonte de 5 anos a partir de hoje. Acho, sinceramente, a melhor solução!

[]'s.

[Carlos Mathias]

Nenhum caça de 5ºG ficará realmente pronto até 2016, não para uma prateleirada nossa.

Nós só entraríamos num projeto se for de Bauana pelas razões sobejamente massacradas aqui.

Como ninguém realmente participa dos projetos de Buana a não ser entrando com a parte oca da relação sadomasoquista e, em que pese haver quem gostaria de ser essa parte receptora da geba, babou essa possibilidade.

Vai ter de ser o que tá END mesmo, ou um tampão de trinta nos.

Se for tampão, uma parte da coisa vai apontar obviamente para a conhecida direção, direção essa que emperrou de certa forma o FX.

Ou então Aécio ganha em 2014, compra uma porrada de F-16MLU (ou outra coisa MLU, mas tem que ser de Bauana) e a coisa toda fica com cara de solução com "xoque de jestão".

Lendo em outro tópico como o governo do PSDB tratava a Petrobrás e o nosso petróleo, temo que nem isso seja feito.

Vamos é alugar um esquadrão de F-16 da Air International Guard.

[Penguin]

(...)
5- Hoje a situação um pouco mais crítica é do F-5 cujas algumas células estão apresentando grande desgate, principalmente de turbina. Creio que os F5 jordanianos vão substituir essas células.
(...)

Destaco este ponto 5.

Talvez, uma hipótese mais imediatista, seria a compra (ou leasing, não sei...) de Gripens C/D para substituir os F-5, esticar a vida dos M-2k até 2015/16 com alguns novos sistemas pontuais, cancelar o F-X2 de vez e partir para um projeto conjunto de caça 5ª G para um horizonte de 5 anos a partir de hoje. Acho, sinceramente, a melhor solução!

[]'s.

X2

[DELTA22]

Nenhum caça de 5ºG ficará realmente pronto até 2016, não para uma prateleirada nossa.

Nós só entraríamos num projeto se for de Bauana pelas razões sobejamente massacradas aqui.

Como ninguém realmente participa dos projetos de Buana a não ser entrando com a parte oca da relação sadomasoquista e, em que pese haver quem gostaria de ser essa parte receptora da geba, babou essa possibilidade.

Vai ter de ser o que tá END mesmo, ou um tampão de trinta nos.

Se for tampão, uma parte da coisa vai apontar obviamente para a conhecida direção, direção essa que emperrou de certa forma o FX.

Ou então Aécio ganha em 2014, compra uma porrada de F-16MLU (ou outra coisa MLU, mas tem que ser de Bauana) e a coisa toda fica com cara de solução com "xoque de jestão".

Lendo em outro tópico como o governo do PSDB tratava a Petrobrás e o nosso petróleo, temo que nem isso seja feito.

Vamos é alugar um esquadrão de F-16 da Air International Guard.

Ok, se não chegar 5ª.G até 2016, ao menos teríamos mais tempo e não investir os tubos em um caça 4ª.G que já estão ficando rapidamente obsoletos. Estou achando dinheiro jogado fora comprar um caça de quarta geração nesse momento. Preferia que estivéssemos entrando com essa grana toda no T-50 que acredito ainda está em tempo de fazê-lo.

O PSDB vai voltar em 2014? Aécio? Só espero que tenham um melhor projeto para mostrar ao País. Por enquanto, eles só mostraram o "desejo". Desejar e sonhar não paga imposto... Mas isso é pra outro tópico.

[]'s.

[AlbertoRJ]

Eu acho que a alternativa é a que consta no texto da END (troquem quinta geração por quarta geração, porque é isso que significa nesse texto):

O princípio genérico da solução é a rejeição das soluções extremas - simplesmente
comprar no mercado internacional um caça “de quinta geração” ou sacrificar a compra
para investir na modernização dos aviões existentes, nos projetos de aviões não tripulados, no desenvolvimento, junto com outro país, do protótipo de um caça tripulado
do futuro e na formação maciça de quadros científicos e técnicos. Convém solução
híbrida, que providencie o avião de combate dentro do intervalo temporal necessário
mas que o faça de maneira a criar condições para a fabricação nacional de caças
tripulados avançados.

O intervalo temporal para se desenvolver um caça de 5ª geração seria de uns 15 ou 20 anos, correndo tudo muito bem.

[DELTA22]

Com toda sinceridade desse mundo, tenho duvidas muito grandes de que temos capacidade e vontade de construir caças no Brasil, seja de que geração for. Não vou ficar aqui dando uma de argentino achando que temos capacidade de algo que não temos. No máximo, teremos que entrar como parceiros em algum projeto externo, o que é muito mais crível de conceber. Acredito que essa é nossa realidade hoje e será a médio prazo, com END ou sem END, infelizmente.

[]'s.

[AlbertoRJ]

Mas a END menciona o desenvolvimento com outro país.

[]'s

[DELTA22]

Mas a END menciona o desenvolvimento com outro país.

[]'s

Engraçado que no texto acima, interpretei como uma negação.

O princípio genérico da solução é a rejeição das soluções extremas - simplesmente comprar no mercado internacional um caça “de quinta geração” ou sacrificar a compra para investir na modernização dos aviões existentes, nos projetos de aviões não tripulados, no desenvolvimento, junto com outro país, do protótipo de um caça tripulado.

[]'s.

[AlbertoRJ]

Mas a END menciona o desenvolvimento com outro país.

[]'s

Engraçado que no texto acima, interpretei como uma negação.

O princípio genérico da solução é a rejeição das soluções extremas - simplesmente comprar no mercado internacional um caça “de quinta geração” ou sacrificar a compra para investir na modernização dos aviões existentes, nos projetos de aviões não tripulados, no desenvolvimento, junto com outro país, do protótipo de um caça tripulado

[]'s.

Aí é negação mesmo, mas depois vem aquela parte que coloquei em vermelho, sobre uma solução híbrida.

[]'s

[DELTA22]

Engraçado que no texto acima, interpretei como uma negação.

O princípio genérico da solução é a rejeição das soluções extremas - simplesmente comprar no mercado internacional um caça “de quinta geração” ou sacrificar a compra para investir na modernização dos aviões existentes, nos projetos de aviões não tripulados, no desenvolvimento, junto com outro país, do protótipo de um caça tripulado

[]'s.

Aí é negação mesmo, mas depois vem aquela parte que coloquei em vermelho, sobre uma solução híbrida.

[]'s

Acho essa frase muito vaga, aliás. Compro para cumprir os prazos, mas não quero desenvolver em conjunto com outros países, mas não quero comprar também se não fabrico no país, mas quero aprender como fazer caças, mas não quero participar do esforço conjunto de desenvolvimento, mas tenho que participar para aprender... Sei lá, é uma frase que não chega a conclusão nenhuma, me parece.

[]'s.

[AlbertoRJ]

Segundo esse pessoal da END, uma das opções seria mais ou menos como a da sua preferência (conforme eu entendi):

"sacrificar a compra* para investir na modernização dos aviões existentes, nos projetos de aviões não tripulados, no desenvolvimento, junto com outro país, do protótipo de um caça tripulado do futuro e na formação maciça de quadros científicos e técnicos."

*Siginifca sacrificar a compra de um caça de 4ª geração.

A outra opção seria a simples compra de um caça de 4ª geração (não ideal segundo o texto):

"simplesmente comprar no mercado internacional um caça “de quinta geração"

Mas o texto começa com a seguinte afirmativa: "O princípio genérico da solução é a rejeição das soluções extremas".

E arremata:

"Convém solução híbrida, que providencie o avião de combate dentro do intervalo temporal necessário
mas que o faça de maneira a criar condições para a fabricação nacional de caças
tripulados avançados."

Mas eu concordo que a compra (ou leasing) de aviões não tão avançados e caros também caberia nessa "solução híbrida", possibilitando tempo para o desenvolvimento (conjunto) do caça de quinta geração.

[]'s