Imprensa vendida
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Re: Imprensa vendida
Eu já ouvi de uma pessoa (ao menos) classe-média baixa reclamando dos "pobretões que pagam carnê das casas bahia".
Não se deve generalizar, mas que existe, existe sim.
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- rodrigo
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Re: Imprensa vendida
É um problema de educação. Assim como aquele maluco da tv que foi falar que os pobres não deviam comprar carro porque ameaçavam o trânsito. A crítica correta, na minha opinão, seria a falta de educação no trânsito, seja do pobre, classe média ou rico.Eu já ouvi de uma pessoa (ao menos) classe-média baixa reclamando dos "pobretões que pagam carnê das casas bahia".
Não se deve generalizar, mas que existe, existe sim.
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Imprensa vendida
Parabéns ao Jornal Nacional da Rede Globo pelo Prêmio Emmy. Realmente aquela cobertura e, especialmente, aquelas cenas da fuga dos traficantes foram históricas.
http://g1.globo.com/jornal-nacional/not ... lemao.html
http://g1.globo.com/jornal-nacional/not ... lemao.html
Re: Imprensa vendida
Informe JB
Hoje às 06h04
Até em Paris, Lula é caçado pela oposição brasileira
Jornal do Brasil
Jorge Lourenço
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Nesta terça-feira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o título honoris causa do instituto francês Sciences Po. É a primeira vez que o grupo concede a honra a um latino-americano, o que chamou a atenção da imprensa europeia. Em Paris, Lula mal pôde discursar. Quando tentava falar, era interrompido pela plateia por aplausos de estudantes.
Pegou mal
Apesar do reconhecimento europeu, os jornalistas brasileiros presentes ao evento deixaram o diretor do instituto francês, Richard Descoings, desconcertado. Durante a coletiva de imprensa que precedeu a premiação, repórteres brasileiros só perguntavam como o Sciences Po premiou um presidente que "apoiava a corrupção" e "chamava Khadafi de irmão".
Pegou mal 2
Depois de ressaltar o trabalho de Lula nas favelas brasileiras e o crescimento do Brasil no cenário político e econômico internacional, Descoings lembrou aos jornalistas que o Sciences Po não era a Igreja Católica e que não iria fazer análises morais. "Lula foi um homem de ação que modificou o curso do país".
O episódio foi relatado em detalhes pelo jornal argentino "Pagina/12", que tirou a seguinte conclusão da atitude dos repórteres presentes ao evento: a elite brasileira esta irritada com o reconhecimento internacional de Lula.
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Nesta terça-feira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o título honoris causa do instituto francês Sciences Po. É a primeira vez que o grupo concede a honra a um latino-americano, o que chamou a atenção da imprensa europeia. Em Paris, Lula mal pôde discursar. Quando tentava falar, era interrompido pela plateia por aplausos de estudantes.
Pegou mal
Apesar do reconhecimento europeu, os jornalistas brasileiros presentes ao evento deixaram o diretor do instituto francês, Richard Descoings, desconcertado. Durante a coletiva de imprensa que precedeu a premiação, repórteres brasileiros só perguntavam como o Sciences Po premiou um presidente que "apoiava a corrupção" e "chamava Khadafi de irmão".
Pegou mal 2
Depois de ressaltar o trabalho de Lula nas favelas brasileiras e o crescimento do Brasil no cenário político e econômico internacional, Descoings lembrou aos jornalistas que o Sciences Po não era a Igreja Católica e que não iria fazer análises morais. "Lula foi um homem de ação que modificou o curso do país".
O episódio foi relatado em detalhes pelo jornal argentino "Pagina/12", que tirou a seguinte conclusão da atitude dos repórteres presentes ao evento: a elite brasileira esta irritada com o reconhecimento internacional de Lula.
Re: Imprensa vendida
Venham falar da isenção da imprensa. Se o farol de alexandria tivesse ganho ja estária quase pronto um programa especial na globonews e teriam passado o dia de ontem e de hoje noticiando.
Sobre o premio do Lula eu achei uma reportagem de 17 segundos ontem no Jornal Nacional.
Sobre o premio do Lula eu achei uma reportagem de 17 segundos ontem no Jornal Nacional.
O Troll é sutil na busca por alimento.
- Guerra
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Re: Imprensa vendida
E se eu disser que o papel higiencio que eu limpo rabo te mais valor que esse titulo do Lula eu vou expulso?zengao escreveu:Informe JB
Hoje às 06h04
Até em Paris, Lula é caçado pela oposição brasileira
Jornal do Brasil
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Nesta terça-feira, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebeu o título honoris causa do instituto francês Sciences Po. É a primeira vez que o grupo concede a honra a um latino-americano, o que chamou a atenção da imprensa europeia. Em Paris, Lula mal pôde discursar. Quando tentava falar, era interrompido pela plateia por aplausos de estudantes.
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Apesar do reconhecimento europeu, os jornalistas brasileiros presentes ao evento deixaram o diretor do instituto francês, Richard Descoings, desconcertado. Durante a coletiva de imprensa que precedeu a premiação, repórteres brasileiros só perguntavam como o Sciences Po premiou um presidente que "apoiava a corrupção" e "chamava Khadafi de irmão".
Pegou mal 2
Depois de ressaltar o trabalho de Lula nas favelas brasileiras e o crescimento do Brasil no cenário político e econômico internacional, Descoings lembrou aos jornalistas que o Sciences Po não era a Igreja Católica e que não iria fazer análises morais. "Lula foi um homem de ação que modificou o curso do país".
O episódio foi relatado em detalhes pelo jornal argentino "Pagina/12", que tirou a seguinte conclusão da atitude dos repórteres presentes ao evento: a elite brasileira esta irritada com o reconhecimento internacional de Lula.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- rodrigo
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Re: Imprensa vendida
660 mil para Nassif: PPS pede explicação
A secretária de Comunicação da Presidência da República, ministra Helena Chagas, terá que explicar a Câmara dos Deputados a contratação, por R$ 660 mil ao ano, do jornalista Luiz Nassif. O contrato, sem licitação, foi firmado entre o profissional e a Empresa Brasil de Comunicação. Na prática, Nassif passará a receber R$ 55 mi por mês, um salário superior ao teto do funcionalismo e da presidente da República, Dilma Rousseff.
Em requerimento de informações protocolado nesta terça-feira, o líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), cobra os fundamentos da contratação com dispensa de licitação, a descrição dos serviços que serão prestados pela empresa Dinheiro Vivo (de Nassif) e a cópia do contrato firma
http://portal.pps.org.br/portal/showData/200432
A secretária de Comunicação da Presidência da República, ministra Helena Chagas, terá que explicar a Câmara dos Deputados a contratação, por R$ 660 mil ao ano, do jornalista Luiz Nassif. O contrato, sem licitação, foi firmado entre o profissional e a Empresa Brasil de Comunicação. Na prática, Nassif passará a receber R$ 55 mi por mês, um salário superior ao teto do funcionalismo e da presidente da República, Dilma Rousseff.
Em requerimento de informações protocolado nesta terça-feira, o líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), cobra os fundamentos da contratação com dispensa de licitação, a descrição dos serviços que serão prestados pela empresa Dinheiro Vivo (de Nassif) e a cópia do contrato firma
http://portal.pps.org.br/portal/showData/200432
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Re: Imprensa vendida
O que é estranho é que, quando você entra no site do JN, as reportagens estão disponíveis em video e em texto, as mesmas. Entretanto, como você disse, no video do jornal é bem curta e no texto tem bem mais informações. Dá a impressão que tinha um tamanho x, mas diminuiram no video, que foi veiculado no JN, o que nunca vi, pois reafirmo, o site costuma colocar a mesma notícia do jornal em texto. Ou o tempo era exíguo...Slotrop escreveu:Venham falar da isenção da imprensa. Se o farol de alexandria tivesse ganho ja estária quase pronto um programa especial na globonews e teriam passado o dia de ontem e de hoje noticiando.
Sobre o premio do Lula eu achei uma reportagem de 17 segundos ontem no Jornal Nacional.
Re: Imprensa vendida
Ai, ai, ai, ai...E se eu disser que o papel higiencio que eu limpo rabo te mais valor que esse titulo do Lula eu vou expulso?
Guerra, nem a frase do cara você entendeu cara!
O que foi dito é que, o que se lê no papel higiênico depois da evacuação tem mais valor que o escrito na mídia X.
O texto escrito em tinta merda é o alvo da crítica, entendeu?
Re: Imprensa vendida
Será uma decepção se for verdade e não for bem explicado.rodrigo escreveu:660 mil para Nassif: PPS pede explicação
A secretária de Comunicação da Presidência da República, ministra Helena Chagas, terá que explicar a Câmara dos Deputados a contratação, por R$ 660 mil ao ano, do jornalista Luiz Nassif. O contrato, sem licitação, foi firmado entre o profissional e a Empresa Brasil de Comunicação. Na prática, Nassif passará a receber R$ 55 mi por mês, um salário superior ao teto do funcionalismo e da presidente da República, Dilma Rousseff.
Em requerimento de informações protocolado nesta terça-feira, o líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR), cobra os fundamentos da contratação com dispensa de licitação, a descrição dos serviços que serão prestados pela empresa Dinheiro Vivo (de Nassif) e a cópia do contrato firma
http://portal.pps.org.br/portal/showData/200432
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Re: Imprensa vendida
Efeito Orloff
Atenção: na Argentina, onde a luta do governo com o Grupo Clarín vem gerando seguidos golpes contra a imprensa, surge uma nova frente. Agora, exige-se dos meios de comunicação que informem as fontes consultadas para escrever sobre inflação. A presidente Cristina Kirchner entrou na Justiça para atemorizar economistas e consultorias que elaboram índices próprios de preços, paralelos ao oficial – que, suspeitam os adversários do governo, seja manipulado. Os jornais Clarín, La Nación, Página 12, El Cronista Comercial e Ambito Financiero já receberam notificação do juiz Alejandro Catania para que informem nomes, endereços, telefones e contatos dos jornalistas que tenham publicado notícias sobre índices de inflação desde 2006 – data, a propósito, anterior à lei. O juiz quer saber também se algum dos jornais citados recebeu publicidade da M&S Consultores, consultoria investigada pelo governo (um pedido, aliás, sem sentido: basta consultar a coleção de cada um dos jornais para ter a resposta).
Na Argentina, como no Brasil, a Constituição garante à imprensa a preservação do sigilo da fonte. Mas, como o objetivo é intimidar, ameaça-se primeiro e obriga-se o atacado a recorrer aos tribunais superiores para que a Constituição seja respeitada. E não podemos esquecer que essa história de índices paralelos teve grande importância no Brasil, na época do governo do general Emílio Garrastazu Médici, quando a ditadura insistia em dizer que a inflação era de 12% ao ano e o correspondente Paulo Francis, com apoio do Banco Mundial, descobriu que era bem maior.
http://www.defesabrasil.com/forum/posti ... =4&t=15690
Atenção: na Argentina, onde a luta do governo com o Grupo Clarín vem gerando seguidos golpes contra a imprensa, surge uma nova frente. Agora, exige-se dos meios de comunicação que informem as fontes consultadas para escrever sobre inflação. A presidente Cristina Kirchner entrou na Justiça para atemorizar economistas e consultorias que elaboram índices próprios de preços, paralelos ao oficial – que, suspeitam os adversários do governo, seja manipulado. Os jornais Clarín, La Nación, Página 12, El Cronista Comercial e Ambito Financiero já receberam notificação do juiz Alejandro Catania para que informem nomes, endereços, telefones e contatos dos jornalistas que tenham publicado notícias sobre índices de inflação desde 2006 – data, a propósito, anterior à lei. O juiz quer saber também se algum dos jornais citados recebeu publicidade da M&S Consultores, consultoria investigada pelo governo (um pedido, aliás, sem sentido: basta consultar a coleção de cada um dos jornais para ter a resposta).
Na Argentina, como no Brasil, a Constituição garante à imprensa a preservação do sigilo da fonte. Mas, como o objetivo é intimidar, ameaça-se primeiro e obriga-se o atacado a recorrer aos tribunais superiores para que a Constituição seja respeitada. E não podemos esquecer que essa história de índices paralelos teve grande importância no Brasil, na época do governo do general Emílio Garrastazu Médici, quando a ditadura insistia em dizer que a inflação era de 12% ao ano e o correspondente Paulo Francis, com apoio do Banco Mundial, descobriu que era bem maior.
http://www.defesabrasil.com/forum/posti ... =4&t=15690
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Re: Imprensa vendida
Como era boa a nossa imprensa.
Sandro Vaia - 30.09.11.
A “imprensa golpista” existe para desmoralizar o governo popular e democrático que o PT instalou no Brasil a partir de 2003 e para esconder as falcatruas dos governos neoliberais que o antecederam.
A imprensa é intrinsecamente má, não é imparcial e isenta, e precisa de “controle social” para aprender a se comportar.
A lenda urbana da imprensa golpista se tornou um tema recorrente nas redes sociais e até mesmo nas discussões aparentemente “técnicas” e acadêmicas de blogs e sites que deveriam ser dedicados a debates sobre a ontologia do jornalismo e se tornaram terreiros de panfletagem ideológica de terceira linha.
Essa imprensa é golpista por causa de sua parcialidade na publicação de denúncias de casos de corrupção que atingem o governo do PT e seus aliados.
Antes, não era assim. Antes, a imprensa era boa, participativa, democrática e comprometida com o bem. Mais do que isso: era um instrumento indispensável da luta democrática da sociedade.
Se não vejamos. A imprensa, que hoje é golpista e um elemento de dominação de classe, era boa:
1) Quando publicava denúncias sobre o esquema PC Farias durante o governo Collor.
2) Quando publicou o depoimento de Pedro Collor denunciando o esquema de enriquecimento ilícito do irmão presidente e depois quando publicou a notícia da compra da Fiat Elba com esse dinheiro e acabou com o que restava do governo Collor.
3) Quando o então deputado José Dirceu frequentava as redações e distribuía aos jornalistas amigos dossiês contra membros do governo, que então, como todos sabem, era inimigo do povo.
4) Quando era usada pelos promotores Luiz Francisco de Souza e Guilherme Schelb para apresentar torrentes de denúncias não documentadas e jamais comprovadas contra ministros, parlamentares e outros membros do governo de Fernando Henrique.
5) Quando denunciava suposto tráfico de influência do secretário geral da presidência do governo FHC, Eduardo Jorge Caldas (que comprovou a sua inocência na Justiça).
6) Quando chamava de escândalo o PROER, programa de reestruturação e saneamento do sistema bancário brasileiro, cuja eficiência e oportunidade veio a ser reconhecida indiretamente pelo presidente Lula, anos mais tarde, ao gabar-se da solidez do sistema bancário brasileiro durante a crise do sistema bancário internacional.
7) Quando publicava páginas e mais páginas reproduzindo grampos ilegais da conversa entre o então ministro das comunicações Luiz Carlos Mendonça de Barros e dirigentes do BNDES sobre supostos arranjos para favorecer candidatos no processo de privatização das telecomunicações, mais tarde reconhecidos pela Justiça como destinados a obter resultados mais favoráveis ao erário público.
8) Quando publicava notícias sobre compra de votos para aprovação da emenda da reeleição de Fernando Henrique Cardoso para a presidência da República, sobre escândalos do Sivam, rombo na Sudene, desvios no Fundef, etc. etc. etc.
Esses são apenas alguns exemplos de quando a imprensa era boa e não era golpista. Todas as denúncias, verdadeiras ou não, eram publicadas com a mesma fluência com que são publicadas agora. Naquele tempo, a imprensa era boa, republicana e imparcial. Hoje é ruim, golpista e um instrumento de classe.
Mudou a imprensa ou mudaram os corruptos?
Sandro Vaia - 30.09.11.
A “imprensa golpista” existe para desmoralizar o governo popular e democrático que o PT instalou no Brasil a partir de 2003 e para esconder as falcatruas dos governos neoliberais que o antecederam.
A imprensa é intrinsecamente má, não é imparcial e isenta, e precisa de “controle social” para aprender a se comportar.
A lenda urbana da imprensa golpista se tornou um tema recorrente nas redes sociais e até mesmo nas discussões aparentemente “técnicas” e acadêmicas de blogs e sites que deveriam ser dedicados a debates sobre a ontologia do jornalismo e se tornaram terreiros de panfletagem ideológica de terceira linha.
Essa imprensa é golpista por causa de sua parcialidade na publicação de denúncias de casos de corrupção que atingem o governo do PT e seus aliados.
Antes, não era assim. Antes, a imprensa era boa, participativa, democrática e comprometida com o bem. Mais do que isso: era um instrumento indispensável da luta democrática da sociedade.
Se não vejamos. A imprensa, que hoje é golpista e um elemento de dominação de classe, era boa:
1) Quando publicava denúncias sobre o esquema PC Farias durante o governo Collor.
2) Quando publicou o depoimento de Pedro Collor denunciando o esquema de enriquecimento ilícito do irmão presidente e depois quando publicou a notícia da compra da Fiat Elba com esse dinheiro e acabou com o que restava do governo Collor.
3) Quando o então deputado José Dirceu frequentava as redações e distribuía aos jornalistas amigos dossiês contra membros do governo, que então, como todos sabem, era inimigo do povo.
4) Quando era usada pelos promotores Luiz Francisco de Souza e Guilherme Schelb para apresentar torrentes de denúncias não documentadas e jamais comprovadas contra ministros, parlamentares e outros membros do governo de Fernando Henrique.
5) Quando denunciava suposto tráfico de influência do secretário geral da presidência do governo FHC, Eduardo Jorge Caldas (que comprovou a sua inocência na Justiça).
6) Quando chamava de escândalo o PROER, programa de reestruturação e saneamento do sistema bancário brasileiro, cuja eficiência e oportunidade veio a ser reconhecida indiretamente pelo presidente Lula, anos mais tarde, ao gabar-se da solidez do sistema bancário brasileiro durante a crise do sistema bancário internacional.
7) Quando publicava páginas e mais páginas reproduzindo grampos ilegais da conversa entre o então ministro das comunicações Luiz Carlos Mendonça de Barros e dirigentes do BNDES sobre supostos arranjos para favorecer candidatos no processo de privatização das telecomunicações, mais tarde reconhecidos pela Justiça como destinados a obter resultados mais favoráveis ao erário público.
8) Quando publicava notícias sobre compra de votos para aprovação da emenda da reeleição de Fernando Henrique Cardoso para a presidência da República, sobre escândalos do Sivam, rombo na Sudene, desvios no Fundef, etc. etc. etc.
Esses são apenas alguns exemplos de quando a imprensa era boa e não era golpista. Todas as denúncias, verdadeiras ou não, eram publicadas com a mesma fluência com que são publicadas agora. Naquele tempo, a imprensa era boa, republicana e imparcial. Hoje é ruim, golpista e um instrumento de classe.
Mudou a imprensa ou mudaram os corruptos?
- Paulo Bastos
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Re: Imprensa vendida
Clermont gostaria de dar-lhe meus mais sinceros parabéns.Clermont escreveu:Mudou a imprensa ou mudaram os corruptos?
Este foi, sem duvida nenhuma, o texto mais lúcido que li neste tópico.
Um forte abraço,
Paulo Bastos
“O problema do mundo de hoje é que as pessoas inteligentes estão cheias de dúvidas e as idiotas cheias de certezas” – Henry Charles Bukowski jr
- soultrain
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Re: Imprensa vendida
A questão não é tão simples quanto esse artigo dá a entender, eu diria que esse artigo até manipula e muito bem a questão.
A questão fundamental é o ataque continuado ao Lula pela imprensa, esqueçam para aqui os casos de corrupção (que a imprensa fez muito bem em denunciar) e vejam o todo.
Eu estou a ver de fora e para mim é clarissimo, existe uma verdade na imprensa e existe a realidade, parece que existem dois Brasil.
E a realidade é nua e crua e para mim esse episódio em França é mais uma das imensas provas que "a elite brasileira esta irritada com o reconhecimento internacional de Lula.": Na minha opinião é muita inveja e inqualificável o que aconteceu, a imprensa a fazer julgamento público do ex Chefe de Estado num evento, é no mínimo muita incompetência.
Toda a gente bajulou Kadafi, desde o GWB, os Franceses, nós etc etc etc.
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A questão fundamental é o ataque continuado ao Lula pela imprensa, esqueçam para aqui os casos de corrupção (que a imprensa fez muito bem em denunciar) e vejam o todo.
Eu estou a ver de fora e para mim é clarissimo, existe uma verdade na imprensa e existe a realidade, parece que existem dois Brasil.
E a realidade é nua e crua e para mim esse episódio em França é mais uma das imensas provas que "a elite brasileira esta irritada com o reconhecimento internacional de Lula.": Na minha opinião é muita inveja e inqualificável o que aconteceu, a imprensa a fazer julgamento público do ex Chefe de Estado num evento, é no mínimo muita incompetência.
Toda a gente bajulou Kadafi, desde o GWB, os Franceses, nós etc etc etc.
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"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ