Conflito: Israel - Turquia

[J.Ricardo]

A OTAN sem os EUA não tem muito o que fazer contra Israel, seus membros estão quase quebrando, a Itália mesmo esta se "arreganhando" para a China, a operação contra a Líbia demonstrou que o europeus não são tão unidos assim e duvido que haveriam muitos membros dispostos a enviar seus jovens para morrer em prol da Turquia... uma coisa é uma missão contra a Líbia, outra é encarar Israel...

[Penguin]

Turquia prepara navios de guerra para escoltar ajuda a Gaza, diz jornal
Segundo 'Sabah', três fragatas seriam enviadas ao Mediterrâneo e poderiam abordar embarcações israelenses
13 de setembro de 2011 | 0h 00

- O Estado de S.Paulo
ANCARA - O governo da Turquia iniciou os preparativos para o envio de três fragatas ao Mediterrâneo para escoltar o transporte de ajuda humanitária à Faixa de Gaza. A informação foi divulgada ontem pelo jornal turco Sabah. Segundo o diário, se os navios encontrarem embarcações israelenses em águas internacionais, eles teriam a orientação de abordá-las e desarmá-las.

Na semana passada, o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, já havia declarado que navios turcos escoltarão qualquer embarcação do país que leve ajuda humanitária para os palestinos na Faixa de Gaza. Segundo o premiê, Ancara também tomará providências para impedir que Israel explore unilateralmente os recursos naturais da bacia leste do Mediterrâneo.


Autoridades israelenses acreditam que a retórica turca, além de intimidar Israel, visa também ao Chipre, que já declarou que pretende perfurar poços de gás no Mediterrâneo. No início do mês, o chanceler da Turquia, Ahmet Davutoglu, disse que Ancara daria a "resposta necessária", caso o governo cipriota siga adiante com seus planos.

Com a clara missão de expandir a influência da Turquia no mundo árabe, Erdogan chegou ontem ao Egito - é a primeira visita de um líder turco ao Cairo em 15 anos. O giro inclui ainda passagens por Líbia e Tunísia, mas o premiê desistiu de entrar em Gaza. "Minha visita a Gaza não será realizada. Mas quero dizer que tenho muita vontade de visitar o território o quanto antes", disse.

A crise entre Israel e Turquia agravou-se após a morte de nove ativistas turcos durante ataque israelense ao navio Mavi Marmara, que levava ajuda humanitária a Gaza, em maio do ano passado. Ancara exige um pedido oficial de desculpas e reparação às famílias das vítimas. Tel-Aviv rejeita.

Desde então, a Turquia cortou o comércio com Israel no setor de Defesa, interrompeu os contatos militares e rebaixou a relação bilateral ao nível hierárquico mais baixo na escala diplomática. Os dois países, porém, ainda mantêm uma intensa troca comercial, que movimentou US$ 3,5 bilhões em 2010.

Ontem, antes de deixar Istambul, Erdogan subiu ainda mais o tom das críticas. Ele reiterou que o ataque à flotilha teria sido motivo suficiente para uma "declaração de guerra da Turquia a Israel". "No entanto, em sintonia com a grandeza da Turquia, decidimos atuar com paciência."

Em pouco tempo, Israel viu crescer a tensão com seus dois principais aliados - Turquia e Egito - e ficou ainda mais isolado na região. Na sexta-feira, centenas de manifestantes egípcios invadiram a Embaixada de Israel no Cairo, destruíram documentos e arrancaram a bandeira israelense. O embaixador Yitzhak Levanon foi retirado às pressas do país.

A crise com o Egito começou após um ataque de militantes palestinos no sul de Israel que matou oito pessoas. Em resposta, militares israelenses perseguiram e atacaram os militantes, matando cinco soldados e policiais egípcios.

Erdogan, que viajou ao Egito acompanhado de uma comitiva de ministros, altos funcionários e empresários, se reunirá com líderes do governo provisório egípcio. Na agenda também está prevista uma reunião com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. Várias reuniões se realizam no Cairo para definir a estratégia palestina na ONU - ainda não se sabe se Abbas pedirá a adesão completa ou o status de país não membro da organização. Além de Erdogan, Abbas se reunirá com Catherine Ashton, chefe da diplomacia europeia, e chanceleres árabes. / AP

ERDOGAN EM TERRAS DA PRIMAVERA ÁRABE

Egito
Deve assinar acordos econômicos com os egípcios, que estão entre os principais parceiros comerciais da Turquia, e adotar discurso crítico a Israel. O premiê também se reunirá com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas

Tunísia
Turquia deve apoiar o novo governo pós-primavera árabe, que se prepara para realizar eleições, e reforçar laços econômicos

Líbia
Ancara deve apoiar o Conselho Nacional de Transição. Na era Kadafi, empresas turcas tinham investimentos de US$ 15 bilhões, principalmente no setor de construção civil, que deve ganhar fôlego com a saída do ditador

[Penguin]

Turquia prepara navios de guerra para escoltar ajuda a Gaza, diz jornal
Segundo 'Sabah', três fragatas seriam enviadas ao Mediterrâneo e poderiam abordar embarcações israelenses
13 de setembro de 2011 | 0h 00

- O Estado de S.Paulo
ANCARA - O governo da Turquia iniciou os preparativos para o envio de três fragatas ao Mediterrâneo para escoltar o transporte de ajuda humanitária à Faixa de Gaza. A informação foi divulgada ontem pelo jornal turco Sabah. Segundo o diário, se os navios encontrarem embarcações israelenses em águas internacionais, eles teriam a orientação de abordá-las e desarmá-las.

Na semana passada, o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, já havia declarado que navios turcos escoltarão qualquer embarcação do país que leve ajuda humanitária para os palestinos na Faixa de Gaza. Segundo o premiê, Ancara também tomará providências para impedir que Israel explore unilateralmente os recursos naturais da bacia leste do Mediterrâneo.


Autoridades israelenses acreditam que a retórica turca, além de intimidar Israel, visa também ao Chipre, que já declarou que pretende perfurar poços de gás no Mediterrâneo. No início do mês, o chanceler da Turquia, Ahmet Davutoglu, disse que Ancara daria a "resposta necessária", caso o governo cipriota siga adiante com seus planos.

Com a clara missão de expandir a influência da Turquia no mundo árabe, Erdogan chegou ontem ao Egito - é a primeira visita de um líder turco ao Cairo em 15 anos. O giro inclui ainda passagens por Líbia e Tunísia, mas o premiê desistiu de entrar em Gaza. "Minha visita a Gaza não será realizada. Mas quero dizer que tenho muita vontade de visitar o território o quanto antes", disse.

A crise entre Israel e Turquia agravou-se após a morte de nove ativistas turcos durante ataque israelense ao navio Mavi Marmara, que levava ajuda humanitária a Gaza, em maio do ano passado. Ancara exige um pedido oficial de desculpas e reparação às famílias das vítimas. Tel-Aviv rejeita.

Desde então, a Turquia cortou o comércio com Israel no setor de Defesa, interrompeu os contatos militares e rebaixou a relação bilateral ao nível hierárquico mais baixo na escala diplomática. Os dois países, porém, ainda mantêm uma intensa troca comercial, que movimentou US$ 3,5 bilhões em 2010.

Ontem, antes de deixar Istambul, Erdogan subiu ainda mais o tom das críticas. Ele reiterou que o ataque à flotilha teria sido motivo suficiente para uma "declaração de guerra da Turquia a Israel". "No entanto, em sintonia com a grandeza da Turquia, decidimos atuar com paciência."

Em pouco tempo, Israel viu crescer a tensão com seus dois principais aliados - Turquia e Egito - e ficou ainda mais isolado na região. Na sexta-feira, centenas de manifestantes egípcios invadiram a Embaixada de Israel no Cairo, destruíram documentos e arrancaram a bandeira israelense. O embaixador Yitzhak Levanon foi retirado às pressas do país.

A crise com o Egito começou após um ataque de militantes palestinos no sul de Israel que matou oito pessoas. Em resposta, militares israelenses perseguiram e atacaram os militantes, matando cinco soldados e policiais egípcios.

Erdogan, que viajou ao Egito acompanhado de uma comitiva de ministros, altos funcionários e empresários, se reunirá com líderes do governo provisório egípcio. Na agenda também está prevista uma reunião com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas. Várias reuniões se realizam no Cairo para definir a estratégia palestina na ONU - ainda não se sabe se Abbas pedirá a adesão completa ou o status de país não membro da organização. Além de Erdogan, Abbas se reunirá com Catherine Ashton, chefe da diplomacia europeia, e chanceleres árabes. / AP

ERDOGAN EM TERRAS DA PRIMAVERA ÁRABE

Egito
Deve assinar acordos econômicos com os egípcios, que estão entre os principais parceiros comerciais da Turquia, e adotar discurso crítico a Israel. O premiê também se reunirá com o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas

Tunísia
Turquia deve apoiar o novo governo pós-primavera árabe, que se prepara para realizar eleições, e reforçar laços econômicos

Líbia
Ancara deve apoiar o Conselho Nacional de Transição. Na era Kadafi, empresas turcas tinham investimentos de US$ 15 bilhões, principalmente no setor de construção civil, que deve ganhar fôlego com a saída do ditador

"Segundo o diário, se os navios encontrarem embarcações israelenses em águas internacionais, eles teriam a orientação de abordá-las e desarmá-las. "

Estou a pensar...como isso será implementado...

[J.Ricardo]

E assim caminha a humanidade...

[Penguin]

Published 02:35 13.09.11Latest update 02:35 13.09.11
The Israeli government's inability to say 'sorry'
Is the opposition to the word 'sorry' rational or is this a phenomenon of regression, childish in essence? An apology isn't necessarily a sign of weakness; on the contrary, it can project confidence, responsibility and maturity.

By Aner Shalev
http://www.haaretz.com/print-edition/op ... y-1.384136


Why is it so hard to say sorry? What is it about this combination of syllables that makes their pronunciation as difficult as crunching gravel? Why is the government placing itself in danger of international isolation, the deterioration of security and economic damage amounting to billions, just so this two-syllable word won't pass its lips? Why is the prime minister investing hundreds of hours on deliberations and the appointment of one envoy after another and endless wordings and zigzags over the matter of an apology to the Turks - without achieving any results and with disastrous implications?

Is the opposition to the word "sorry" rational or is this a phenomenon of regression, childish in essence? An apology isn't necessarily a sign of weakness; on the contrary, it can project confidence, responsibility and maturity. I still remember my four-year-old daughter absolutely refusing to say the word, standing up heroically to a continuous onslaught of pressure, and in the end compromising and saying "orry."


A state is not a four-year-old, even if it sometimes insists on acting like one. And now, the month of Elul - the month of asking forgiveness, at the end of the wondrous summer when Israel got carried away by a social protest which transformed its language beyond recognition - calls for a discussion about forgiveness and apology not only in the Turkish and international context, but also in domestic, economic and social contexts.

One of the amazing, almost bizarre, things about the responses to the social protest is the expression of empathy from nearly every quarter. The prime minister and the ministers of finance and housing began this trend, at a press conference in July, in which they spoke of themselves as being understanding of the housing protest. Some of them even presented themselves as the first protesters, until it seemed that the residents of the tents on Rothschild Boulevard were members of Likud's youth movement sent out from the party's adjacent headquarters. Histadrut labor federation chairman Ofer Eini continued in this line, followed by Interior Minister Eli Yishai, and the former head of the Israeli Manufacturers Association, Dov Lautman. Added to this was the tycoons' weird letter to the prime minister, expressing solidarity with the protesters and pleading with the government to solve their problems. Recently, a resident of the luxury Akirov Towers, the defense minister, attempted to turn social revolution and the welfare state into the banners of his new Atzmaut party.

How can it be that all those directly responsible for social injustice are expressing solidarity with the protest against it? What is the meaning of the unbearable lightness of the expression of empathy, in contrast to the unbearable difficulty of making an apology?

It seems that these concepts are closely related, but in practice the expression of empathy and the request for forgiveness are nearly contradictory processes. Apology means taking responsibility, while empathy is a flight from responsibility and places it on others; apology is the beginning of making a correction, while empathy is the beginning of spin - an attempt to cleanse one's conscience while refraining from self-criticism, a process that blurs the difference between those who cause injustice and the victims of injustice. Empathy is sly weaponry - nothing is more dangerous - whose goal is to wipe out protest.

It is amazing to see that after eight weeks of protest, there is not even one person in Likud, or the entire political system or the private market, who will come out and say, simply and directly: "We were wrong, we sinned, exploited, abandoned, shook off responsibility, and now we will correct these wrongs and ensure a decent life to those who were exploited." In our pirate state, there are many confessions, but each one admits only to the sins of others.

Many people noted the symbolism of Kikar Hamedina as the focal point around which the tremendous protest gathered: it changed our language and just may change our lives. But there is symbolism not only in this place but also in timing - the beginning of Elul, the month of apologies. Right now, before the Trajtenberg report is issued, before one shekel is transferred from one account to another, it is time to call on the prime minister and his cabinet, on those who run the economy and all those expressing empathy, to declare their serious intentions by pronouncing one simple word: sorry.

[Penguin]

Published 12:51 13.09.11Latest update 12:51 13.09.11
Report: Turkey no longer averting attacks on Israeli targets
Turkish newspaper reports that due to new technology, Turkey's U.S.-made F-16 jets are now able to identify Israeli targets as 'foe' as opposed to 'friend.'

By Haaretz
http://www.haaretz.com/news/diplomacy-d ... s-1.384198

Turkey has developed a new identification system for its U.S.-made F-16 fighter jets, which will now allow them to fire at Israeli targets, the Iranian state-run news agency Press TV quoted a Turkish newspaper as reporting on Tuesday.

According to the report, the new technology will allow Turkey to identify its enemies itself, as opposed to the old U.S. system which automatically identified all Israeli targets as a "friend," preventing Turkish fighter jets from firing at them, even if Turkish pilots were ordered to do so.

The new Identification Friend or Foe will be put into place on all Turkish fighter jets and military vessels.

The move comes at the height of the Israeli-Turkish diplomatic crisis, after Ankara expelled the Israeli ambassador in a feud over an Israeli raid last year that killed nine Turks on a flotilla bound for the Palestinian enclave of Gaza. Israel has said it would not apologize, which Turkey has demanded.

Turkish Prime Minister Recep Tayyep Erdogan has demanded Israel apologize, and recently embarked on a visit to Egypt in an attempt to reestablish diplomatic and military ties with Cairo.

In part of the interview published by Al-Shorouk, an Egyptian daily, on Monday, Erdogan said Israel had "not fully grasped the reality of changes that happened in the Arab world."

Last week, Erdogan warned that the Turkish navy will strengthen its presence in the eastern Mediterranean Sea, and that Turkish warships will accompany any aid vessels wishing to transfer aid to the Palestinians in the Gaza Strip.

[FoxTroop]

A OTAN sem os EUA não tem muito o que fazer contra Israel, seus membros estão quase quebrando, a Itália mesmo esta se "arreganhando" para a China, a operação contra a Líbia demonstrou que o europeus não são tão unidos assim e duvido que haveriam muitos membros dispostos a enviar seus jovens para morrer em prol da Turquia... uma coisa é uma missão contra a Líbia, outra é encarar Israel...

Meu caro, os europeus têm estado em vários outros teatros de operações, morrendo a apoiar os americanos nas suas guerras. Os israelitas a única coisa que têm feito é tornar as missões OTAN mais complicadas abastecendo com gasolina o fogo do fundamentalismo árabe/muçulmano. Leia o que Petraeus escreveu sobre Israel e o que a esmagadora maioria dos estrelados americanos pensa de Israel.

Se os americanos deixassem os europeus com as calças na mão, coisa que não podem por muitos e variados motivos, qualquer Itália ou França, têm poder que chega o sobra para fazer do Israel uma planície sem vida. E nem necessitam de se chegar à costa de Israel.

Tenhamos senso, não acredito que vá acontecer nada de mais grave que o que já se passa, mas se houver uma loucura nem sequer se mete a questão de que em campo vai jogar a OTAN.

[rodrigo]

qualquer Itália ou França, têm poder que chega o sobra para fazer do Israel uma planície sem vida. E nem necessitam de se chegar à costa de Israel.

Deve ser alguma capacidade secreta, e necessariamente, bem barata.

[ZeRo4]

A chapa vai esquentar, heinnn!!!

[FoxTroop]

qualquer Itália ou França, têm poder que chega o sobra para fazer do Israel uma planície sem vida. E nem necessitam de se chegar à costa de Israel.

Deve ser alguma capacidade secreta, e necessariamente, bem barata.

Dispenso a ironia meu caro. Basta uma pequena consulta, mesmo até nessa especie de "bíblia" que é a Wikipédia.

Mas se quiser fazer conversa de "idiologice" esteja à vontade. Para si ou para a maioria das pessoas que vive no outro extremo do mundo, até se compreende que possa levar isto numa veia de "clubismo bacoco" como se esta questão fosse futebol. Pois, para mim, europeu, e para a maioria das pessoas que conheço, vejo isto com muita preocupação.

Não deixa de ser divertido a forma como se "vestem" certas "camisolas", mas ao menos os turcos têm com que responder a um acto inqualificável e grave precedente em direito marítimo internacional, assim como a maioria dos países da Europa. E mantenho a minha questão: Como se comportariam se o navio fosse brasileiro e os mortos cidadãos brasileiros?

[kurgan]

13/09/2011 - 18h26
No Egito, premiê da Turquia diz a países árabes que Israel se isolou

MAGGIE MICHAEL
DA ASSOCIATED PRESS, NO CAIRO

O primeiro-ministro da Turquia disse a ministros do Exterior árabes na terça-feira que Israel se isolou e terá de "pagar o preço", depois de se recusar a pedir desculpas por um ataque a uma flotilha que transportava assistência internacional a Gaza, no ano passado, no início de uma viagem internacional que sublinha a crescente importância de seu país no mundo árabe.

O primeiro-ministro Recip Tayyip Erdogan encontrou recepção calorosa em sua visita de três dias ao Egito, onde se reuniu com o novo comandante das forças armadas e com o primeiro-ministro do país. Em discurso de 30 minutos na Liga Árabe, ele foi aplaudido diversas vezes pelos ministros do Exterior presentes.

Erdogan reforçou dramaticamente a influência da Turquia no Oriente Médio, nesse período de tumultos e levantes na região. Ao mesmo tempo, muitos árabes vêm elogiando sua postura cada vez mais antagônica com relação a Israel.

"A questão palestina continua a ser uma ferida aberta", disse Erdogan em entrevista coletiva, ao lado do primeiro-ministro egípcio Essam Sharaf, no Cairo. Os ministros do Exterior da Liga Árabe reafirmaram seu apoio ao esforço palestino para buscar reconhecimento ao seu direito a um Estado independente na ONU.
Em declaração distribuída na terça-feira, a organização de 22 países condenou "as medidas unilaterais israelenses cujo objetivo é mudar a realidade dos territórios palestinos ocupados", em referência à construção de assentamentos na Cisjordânia e na área leste de Jerusalém.

Israel se opõe ao esforço palestino na ONU e os Estados Unidos anunciarão que vetarão a proposta no Conselho de Segurança da organização. O presidente palestino Mahmoud Abbas continua a estudar se solicitará a admissão do Estado palestino ao Conselho de Segurança ou se proporá uma votação de reconhecimento na assembleia geral da organização, onde é provável que a solicitação seja aprovada, embora isso tenha valor em larga medida simbólico.

Os palestinos no momento participam da ONU como observadores. Expressando seu apoio ao reconhecimento da Palestina, o primeiro-ministro turco disse que "não se trata de uma opção, mas de uma necessidade".

Enraivecida pela recusa israelense de pedir desculpas pelas mortes causadas em um ataque à flotilha turca destinada a Gaza, em 2010, a Turquia suspendeu seu acordo militar com Israel, expulsou diplomatas israelenses e prometeu que utilizaria a marinha de guerra do país para escoltar embarcações que transportem assistência a Gaza no futuro.

Israel "precisa pagar pelos crimes que cometeu", disse Erdogan em seu discurso aos ministros do Exterior árabes. "O país age de modo irresponsável e não hesita em ferir a dignidade humana e a lei internacional ao executar ataques contra comboios internacionais que carregam apenas alimentos e brinquedos para crianças". Esses ataques "representam ameaça para a nação israelense", acrescentou. "O povo de Israel se tornou uma nação sob sítio".

Yigal Palmor, porta-voz do Ministério do Exterior de Israel, se recusou a comentar o discurso de Erdogan. Israel defendeu seu ataque à flotilha, afirmando que seus soldados foram atacados por passageiros ao abordar algumas das embarcações, e que se limitaram a se defender.

Na semana passada, Israel expressou pesar pelas vidas perdidas à bordo dos navios da flotilha, e declarou que era hora de os dois países restaurarem seus elos, que durante muito tempo foram bastante estreitos.
Um relatório da ONU sobre o ataque, divulgado no começo desse mês, determinou que o bloqueio naval israelense era legítimo, mas acusou Israel de usar "força excessiva e agir de modo imprudente" durante o ataque.

Erdogan também visitará a Tunísia e a Líbia, dois outros países nos quais levantes populares resultaram na derrubada de líderes autocráticos. Ele esperava visitar Gaza, via Egito, mas no domingo representantes do governo turco informaram que sua agenda estava limitada a visitas aos três países.

TRADUÇÃO DE PAULO MIGLIACCI

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/9746 ... olou.shtml

[soultrain]

qualquer Itália ou França, têm poder que chega o sobra para fazer do Israel uma planície sem vida. E nem necessitam de se chegar à costa de Israel.

Deve ser alguma capacidade secreta, e necessariamente, bem barata.

O rei chegou à barriga? Por o Brasil viver num período de prosperidade fala assim??? Primeiro venha até aqui e veja a nossa pobreza e depois não se esqueça que há muitos Sarney's e FHC's no Brasil à espera de chegar ao poder, não lhe desejo isso e espero que os evitem sinceramente, mas como o povão tem memória curta...

[FOXTROT]

Começo a temer por 2012 .

Saudações

[Clermont]

qualquer Itália ou França, têm poder que chega o sobra para fazer do Israel uma planície sem vida.

A França, eu consigo entender. Eles tem sua, como chamam mesmo?, "Force de Frappe", suas armas nucleares. Embora, por sua vez, em troca de Israel virar uma "planície sem vida", Paris deixaria de produzir um bom pão e um bom vinho, pelos próximos séculos. Ou foi esquecido que Israel também tem a "Bomba"?

Agora, a Itália? Realmente, eu não sabia que a Itália estava com essa bola toda.

[Penguin]

No US drones for Turkey until armed threat on Israel lifted
DEBKAfile Exclusive Report September 13, 2011, 12:54 PM (GMT+02:00) Tags: Turkey US Israel drones Kurdish http://www.debka.com/article/21297/


The Obama administration has turned down a Turkish request for drones or for the deployment of US Predators at Turkish bases until Ankara stops threatening Israel with armed attack, DEBKAfile's military and Washington sources report. Turkey has no functioning unmanned aerial vehicles at present. The "technical problems" grounding the Herons Israel sold Ankara have crippled the Turkish army's campaign against the Kurdish PKK rebels – both in northern Iraq and in southeast Turkey.
In recent days, therefore, the rebels have stepped up their raids on Turkish territory, killing nine people including army and police personnel.

Israeli officialdom and military chiefs are doing their utmost to keep the lid on the spiraling Turkish-Israel confrontation, claiming that a military clash is not imminent because the US, NATO and Europe won't let it happen. Turkey is after all a member of the North Atlantic Treaty Organization. However, DEBKAfile's military sources report, the confrontation has already broken surface. Despite Western efforts to contain the rising tension, the armed conflict has quietly begun.

Our sources confirm that the Ankara press report of three Turkish frigates bound for the eastern Mediteranean to challenge and disarm Israel warships outside its 12-mile territorial waters was deliberately leaked by Prime Minister Tayyip Erdogan's office to coincide with his trip to Cairo.

Israeli officials are making every effort to conceal the arrival of the frigates opposite Israeli waters, while Washington, the NATO command in Brussels try to dissuade Turkey from carrying out its threat to disable the weapons of Israel naval vessels.

They fear that a firefight would drive the Israel-Turkish crisis into uncharted waters.

Since Saturday, Sept. 10, NATO Secretary General Anders Fogh Rasmussen has been in direct touch with Erdogan and warned him that a military clash by a NATO member with the Israeli Navy would have grave consequences for Turkey's future military ties with the US and the alliance.

Our sources explain that the denial of advanced US intelligence technology on the heels of its cutoff from Israel would present the Turkish army with serious operational, intelligence and high-tech difficulties.

These difficulties are already hobbling Ankara's counterinsurgency campaign against the PKK at a critical juncture.

Since Aug. 17, a full-blown war has been underway against PKK strongholds in northern Iraq – generally unnoticed in the West and in Israel. The US, Turkey, Iran and the Kurdish Regional Government of northern Iraqi have formed an improbable coalition to cooperate in extinguishing the Kurdish rebellions staged by the PKK against Turkey and the PJAK against Iran.

The US has confined its role to relaying intelligence collected by its drones to the Turkish military and from its observation posts on the northern Iraqi-Iranian border to Iranian Revolutionary Guards units.

The data is processed through the KRG government in Irbil. The KRG has made its army's military and intelligence commands available for coordinating the allies's operations through its territory.

Turkish special operations units are backed by Turkish air strikes and coordinate their operations with the Americans and the Iranians.
The main battlefields are the Qandil Mountains region, Sinath-Haftanin, Hakurk and Gara.

The Turkish effort is impeded by three problems:

1. They are short of the knowhow for operating the intelligence and technical systems of the 10 Heron drones purchased from Israel since they expelled the Israeli technicians operating and keeping them in order last year.
Ankara says two of the drones are "non-operational" and three others suffer from intractable engine problems.
Five more were shipped back to Israel because of a Turkish complaint that they never reached the altitudes guaranteed by Israel's aerospace industries. DEBKAfile's sources report that test flights carried out in Israel showed nothing wrong with the drones' altitude capability.

2. The home-made Turkish drones (ANKA) brought into service were unable to climb high enough to perform over the rebel hideouts perched in the lofty Qandil mountain peaks. They also lacked the electronics for relaying surveillance data to their command center.

3. Both Tehran and Ankara have no doubt that the intelligence data released to them by the US military in the course of the counterinsurgency campaign is partial and limited. The complete picture remains exclusively in American hands. , Turkey sought the deployment of US Predators on its soil to fill the gap. That request was spurned until Prime Minister Erdogan backs away from his aggressive stance against Israel.

For those reasons, Turkish Interior Minister Idris Naim Sahin announced Tuesday that his country would launch a cross-border ground offensive against the PKK in northern Iraq at any time.

Our military sources report that Ankara is pondering the same sort of campaign as Israel launched in Gaza against Hamas terrorism in Dec. 2008. It aims to demonstrate Turkey's ability to defeat the Kurdish rebels without US or Israeli drones.
Israel was wrongly accused of threatening to play the Kurdish card against the Erdogan government in reprisal for those threats. The fact is that Turkey is playing the Kurdish card against itself.