Operações Policiais e Militares
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Re: Operações Policiais e Militares
Nossa, quanta diferença há em relação a ocupação nas UPPs e no Complexo do Alemão com o EB!!! A piada continua a mesma...
As GATs e RPs estão em toda cidade!
Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..."
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- jumentodonordeste
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Re: Operações Policiais e Militares
Sd Young Guns 2 escreveu:Eu ainda me pergunto da onde tiro motivação para continuar no Brasil... Acho que se minha patroa ler isso ela ou me ela me larga ou me bate e faz sair do país com ela e deixar tudo pra...
Um dia eu conto oque esse FDP traidor fez na minha frente de tanto medo num país da Africa uns anos atras, melhor posto o video é pior que o comedor de gravata.
Conte, imploro em nome de Deus que nos conte isso agora...
Conte por favor.
- Clermont
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Re: Operações Policiais e Militares
E, como vingança, os terroristas argelinos executaram três padres franceses e um belga, seqüestrados na Argélia.PQD escreveu:foi o sequestro do jato da AirFrance por um Grupo fundamentalista Islâmico Armado (GIA) , em um voo da Argelia para França onde o objetivo era colidir o aparelho com a Torre Eiffel em Paris. Atraves do Grupo de Intervenção da Polícia Nacional (GIGN) "Frances" evitou que os terroristas lograssem exito. Isso ocorreu em 1994, os terroristas foram mortos, ouve 1 ou 2 feridos do GIGN e ums 3 ou 4 refens mortos de toda a tripulação do voo de mais de 200.
- brasil70
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Re: Operações Policiais e Militares
Como o amigo Zero4 disse à alguns comentarios atrás, o maior medo das pessoas de bem que moram em comunidades pacificades e principalmente no Complexo do alemão é quando a cidade sair dos holofotes da Copa e Olimpiadas, as autoridades vão larguar tudo e consequetemente o trafico irá voltar.
Esse é o tipo de comentario que escuto bastante aqui no Complexo, que depois de 2014 tudo voltara à ser como era antes da ocupação e acho que é isso dificulta muito a força de pacificação. A falta de confiança no governo incentiva os traficantes a acreditar que eles voltaram a dominar e ter o poder que tinham e isso só aumenta o medo das pessoas de colaborarem com as autoridades. Como em muitas musicas os traficantes já fazem ameaças pra quando voltarem, a maioria dos moradores que apoiam a força de pacificação não mostram o rosto e nem comentam a favor sobre a ocupação com medo de reprezalias e com isso, vemos na maioria das vezes pessoas que tinham alguma ligação com o trafico ou que por algum motivo desejam sua volta, ficam fazendo bardenas, passeatas e faixas contra o ocupação do EB. Essa aqui é uma das muitas musicas em que os traficantes dão o recado: "Pode até pacificar, mas a volta vai ser triste!"
Esse é o tipo de comentario que escuto bastante aqui no Complexo, que depois de 2014 tudo voltara à ser como era antes da ocupação e acho que é isso dificulta muito a força de pacificação. A falta de confiança no governo incentiva os traficantes a acreditar que eles voltaram a dominar e ter o poder que tinham e isso só aumenta o medo das pessoas de colaborarem com as autoridades. Como em muitas musicas os traficantes já fazem ameaças pra quando voltarem, a maioria dos moradores que apoiam a força de pacificação não mostram o rosto e nem comentam a favor sobre a ocupação com medo de reprezalias e com isso, vemos na maioria das vezes pessoas que tinham alguma ligação com o trafico ou que por algum motivo desejam sua volta, ficam fazendo bardenas, passeatas e faixas contra o ocupação do EB. Essa aqui é uma das muitas musicas em que os traficantes dão o recado: "Pode até pacificar, mas a volta vai ser triste!"
"O que tem que ser feito, tem que ser bem feito, tem que ser perfeito.
Uma vez PE, sempre PE!"
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Re: Operações Policiais e Militares
É bem por ai mesmo, Brasil70! Vale dizer que não é preciso nem mesmo que as forças de pacificação saiam para que o tráfico constinue demonstrando sua força, afinal de contas já tivemos pessoas expulsas e assasinadas a mando do tráfico em diversas UPPs, não apenas a do Complexo Alemão.brasil70 escreveu:Como o amigo Zero4 disse à alguns comentarios atrás, o maior medo das pessoas de bem que moram em comunidades pacificades e principalmente no Complexo do alemão é quando a cidade sair dos holofotes da Copa e Olimpiadas, as autoridades vão larguar tudo e consequetemente o trafico irá voltar.
Esse é o tipo de comentario que escuto bastante aqui no Complexo, que depois de 2014 tudo voltara à ser como era antes da ocupação e acho que é isso dificulta muito a força de pacificação. A falta de confiança no governo incentiva os traficantes a acreditar que eles voltaram a dominar e ter o poder que tinham e isso só aumenta o medo das pessoas de colaborarem com as autoridades. Como em muitas musicas os traficantes já fazem ameaças pra quando voltarem, a maioria dos moradores que apoiam a força de pacificação não mostram o rosto e nem comentam a favor sobre a ocupação com medo de reprezalias e com isso, vemos na maioria das vezes pessoas que tinham alguma ligação com o trafico ou que por algum motivo desejam sua volta, ficam fazendo bardenas, passeatas e faixas contra o ocupação do EB. Essa aqui é uma das muitas musicas em que os traficantes dão o recado: "Pode até pacificar, mas a volta vai ser triste!"
A situação é delicada, porque a UPP não foi idealizada nem mesmo como uma política de Governo, aliás, é uma política de governo para O GOVERNO e não para A POPULAÇÃO. O princípio partiu de que a Zona Sul e outros locais onde houvessem competições seriam pacificados, o resto fica a Deus dará e como eu sempre disse aqui, alguém ainda acredita na promessa do Sr. desGovernador de pacificar as mais de 1.000 favelas até o final de 2014?
Como eu sempre frisei aqui, tudo é uma questão de tempo! e eu continuo batendo nas teclas, pena que as pessoas não gostam de ver! Por que será que há tantos problemas nas UPPs do Centro e do Maciço da Tijuca e as UPPs da Zona Sul são relativamente calmas?
Quem responder certo, ganha um prêmio!
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Re: Operações Policiais e Militares
Zero4, ultimamente tem passado nos jornais que não serão mais todas as favelas, mas só 40 até 2014!
Ai eu fico imaginando, com as 17 UPP's atuais, a quantidade de policiais nas ruas já caiu bastante, com 40 UPP's, só vai ter policiais nos morros, e no asfalto teremos oquê?
Será que o governador, teve a idela genial de trocar as favelas pelo asfalto com os traficantes?
Ai eu fico imaginando, com as 17 UPP's atuais, a quantidade de policiais nas ruas já caiu bastante, com 40 UPP's, só vai ter policiais nos morros, e no asfalto teremos oquê?
Será que o governador, teve a idela genial de trocar as favelas pelo asfalto com os traficantes?
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- Matheus
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Re: Operações Policiais e Militares
Um carregamento de oito mil munições uso restrito foi apreendido na quinta-feira (08) durante uma fiscalização da Polícia Rodoviária Federal na BR 163 em Guaíra-PR. As munições, sendo cinco mil de calibre 9 mm, duas mil para fuzil de calibre 7.62 e outras mil munições para fuzil de calibre 5,56, estavam escondidas em um fundo falso de um Vectra, entre o banco traseiro e uma caixa de som.
O motorista, de 37 anos, foi preso em flagrante e disse aos policiais que deixaria as munições em um posto de combustíveis de Guaíra, onde outra pessoa pegaria, mas ele não soube dizer o destino final do contrabando. No carro também foram encontrados 22 carregadores para pistola.
O motorista, de 37 anos, foi preso em flagrante e disse aos policiais que deixaria as munições em um posto de combustíveis de Guaíra, onde outra pessoa pegaria, mas ele não soube dizer o destino final do contrabando. No carro também foram encontrados 22 carregadores para pistola.
Re: Operações Policiais e Militares
Tomara que esse material seja revertido para uso/treinamento da PRF.
E parabéns pelo serviço.
E parabéns pelo serviço.
pMatheus escreveu:Um carregamento de oito mil munições uso restrito foi apreendido na quinta-feira (08) durante uma fiscalização da Polícia Rodoviária Federal na BR 163 em Guaíra-PR. As munições, sendo cinco mil de calibre 9 mm, duas mil para fuzil de calibre 7.62 e outras mil munições para fuzil de calibre 5,56, estavam escondidas em um fundo falso de um Vectra, entre o banco traseiro e uma caixa de som.
O motorista, de 37 anos, foi preso em flagrante e disse aos policiais que deixaria as munições em um posto de combustíveis de Guaíra, onde outra pessoa pegaria, mas ele não soube dizer o destino final do contrabando. No carro também foram encontrados 22 carregadores para pistola.
Re: Operações Policiais e Militares
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Re: Operações Policiais e Militares
Zero...
É muito bom saber que tem gente que pensa como eu nesse país...
As vezes parece que eu estou sozinho.
Caralho, cansa demais.
É muito bom saber que tem gente que pensa como eu nesse país...
As vezes parece que eu estou sozinho.
Caralho, cansa demais.
Re: Operações Policiais e Militares
Olha aí, mais uma notícia para mostrar a farsa das UPP`s...
Jornal O Dia:
Policial é baleado durante confronto em favela com UPP
POR MARIA INEZ MAGALHÃES
Rio - Um policial militar da UPP do Morro do Fallet/Fogueteiro foi baleado durante um tiroteio com bandidos, no início da noite deste sábado, em Santa Teresa. O PM foi atingido por um tiro de pistola no rosto no confronto, que começou por volta das 18h, no Fogueteiro, na localidade conhecida como Cajueiro.
O PM baleado estava com um grupo de quatro policiais, que faziam patrulhamento. Um caveirão e oito homens do Bope tiveram que entrar na comunidade para resgatar os policiais. Todas as UPPs do Centro estão em alerta.
Tiroteio também na Providência
Perseguição e tiroteio também neste sábado entre PMs da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro da Providência, no Centro, e traficantes da favela, terminou com oito bandidos presos e dois menores apreendidos. A ação assustou moradores e comerciantes também com medo fecharam os estabelecimentos.
A ocorrência começou por volta do meio-dia quando os policiais foram checar denúncia de que traficantes estavam usando uma casa abandonada na Pedra Lisa como ponto de venda de drogas. Grande quantidade de entorpecentes foi apreendida.
A Providência está pacificada há quase dois anos. Os agentes montaram um cerco na casa e foram recebidos a tiros por um dos criminosos. Quatro homens, entre eles dois menores, foram capturados. Os outros seis foram presos tentando fugir pulando muros e lajes das casas.
Na tentativa de fuga, alguns ficaram feridos levemente. O carro da polícia ficou com várias marcas de tiros e o policiamento foi reforçado na comunidade.
Jornal O Dia:
Policial é baleado durante confronto em favela com UPP
POR MARIA INEZ MAGALHÃES
Rio - Um policial militar da UPP do Morro do Fallet/Fogueteiro foi baleado durante um tiroteio com bandidos, no início da noite deste sábado, em Santa Teresa. O PM foi atingido por um tiro de pistola no rosto no confronto, que começou por volta das 18h, no Fogueteiro, na localidade conhecida como Cajueiro.
O PM baleado estava com um grupo de quatro policiais, que faziam patrulhamento. Um caveirão e oito homens do Bope tiveram que entrar na comunidade para resgatar os policiais. Todas as UPPs do Centro estão em alerta.
Tiroteio também na Providência
Perseguição e tiroteio também neste sábado entre PMs da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) do Morro da Providência, no Centro, e traficantes da favela, terminou com oito bandidos presos e dois menores apreendidos. A ação assustou moradores e comerciantes também com medo fecharam os estabelecimentos.
A ocorrência começou por volta do meio-dia quando os policiais foram checar denúncia de que traficantes estavam usando uma casa abandonada na Pedra Lisa como ponto de venda de drogas. Grande quantidade de entorpecentes foi apreendida.
A Providência está pacificada há quase dois anos. Os agentes montaram um cerco na casa e foram recebidos a tiros por um dos criminosos. Quatro homens, entre eles dois menores, foram capturados. Os outros seis foram presos tentando fugir pulando muros e lajes das casas.
Na tentativa de fuga, alguns ficaram feridos levemente. O carro da polícia ficou com várias marcas de tiros e o policiamento foi reforçado na comunidade.
Re: Operações Policiais e Militares
VERGONHA !!!
Fonte : Jornal O Dia
Mensalão da UPP: PMs recebem até R$ 53 mil por mês
Trinta policiais da unidade da Coroa, Fallet e Fogueteiro são investigados por envolvimento na ‘caixinha do tráfico’ local
POR JOÃO ANTÔNIO BARROS
Rio - Uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no caderno do tráfico. Criada para colocar um ponto final no domínio do crime organizado nos morros do Catumbi, a UPP da Coroa, Fallet e Fogueteiro se rendeu ao dinheiro das drogas. Um grande esquema de corrupção foi descoberto na unidade, onde propinas fixas são pagas regularmente pelos traficantes a policiais. O mensalão da UPP abastece os agentes com quantias que variam de R$ 400 a R$ 2 mil e no mês totalizam mais de R$ 53 mil.
Trinta homens da unidade são investigados por envolvimento na caixinha do tráfico. Eles foram monitorados durante um mês por policiais da Coordenadoria de Inteligência da PM. Terça-feira, três agentes foram presos pela Corregedoria — um sargento e dois soldados. Com eles, no carro, havia R$ 13,4 mil. O dinheiro estava em envelopes, que continham valores entre R$ 100 e R$ 500 e o nome dos policiais.
Pacificação chegou ao Catumbi, mas investigação mostra que grupo fez acordo com tráfico| Foto: Léo Corrêa / Agência O Dia
VALORES DIFERENCIADOS
O valor das propinas era fixado de acordo com a patente e a importância do agente na estrutura do policiamento. Durante a apuração, os policiais do Setor de Inteligência descobriram que no dia de plantão dos investigados não havia repressão ao tráfico. Os bandidos agiam livremente e vendiam drogas nos principais becos das favelas da Coroa, Fallet e Fogueteiro. Mas sem ostentar armas.
A unidade pacificadora do Catumbi tem 206 policiais e a possível ligação com as propinas do tráfico atinge 14,5% do efetivo. O comandante e o subcomandante da UPP — capitão Elton Costa e tenente Medeiros — também são investigados sobre o ‘mensalão’, que teria o sargento detido terça-feira como operador do esquema.
Seria ele a pessoa que aparece nas investigações negociando com traficantes a retirada dos PMs das áreas onde há venda de drogas nos morros e os valores da propinas. Inquérito Policial Militar, aberto no Comando da Polícia Pacificadora, será analisado esta semana pela juíza Ana Paula Pena Barros, da Auditoria da Justiça Militar, que decidirá se decreta a prisão dos PMs.
Intervenção e 30 policiais investigados afastados
O Comando de Polícia Pacificadora, que participa da investigação, resolveu na quinta-feira intervir na UPP da Coroa, Fallet e Fogueteiro. Os 30 policiais investigados pela Corregedoria da PM foram afastados, conforme a publicação no Boletim da Polícia Militar, e destacados ao batalhão de origem. Todos são recrutas e foram selecionados no ano passado por unidades do Interior do Rio (Itaperuna, Macaé, Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis).
Os policiais estavam lotados na UPP Coroa, Fallet e Fogueteiro desde a inauguração da unidade, no dia 25 de fevereiro deste ano. A ideia de selecionar homens novos na carreira policial e do Interior era justamente para impedir a contaminação dos agentes com esquemas de corrupção do tráfico de drogas. Eles serão substituídos, agora, pelos novos recrutas que estão sendo formados pelo Centro de Aperfeiçoamento de Praças (Cefap).
Vítimas de atentado estava fora de esquema
A investigação do envolvimento de PMs na caixinha do tráfico levou à descoberta de que o atentado a três agentes, em junho deste ano, não foi mera coincidência. Lotados na UPP, eles estavam fora do esquema do mensalão das drogas e, em todo plantão, faziam exatamente o que se espera de um policial: tentavam prender os criminosos.
A ação dos PMs irritou os bandidos, que resolveram dar um corretivo em quem insistia em se ausentar do caderninho do tráfico: jogaram uma granada no momento em que os três agentes patrulhavam os becos do Morro do Fallet. O soldado Alexander de Oliveira foi atingido na emboscada e perdeu parte da perna direita e teve fratura do braço esquerdo. Outros dois PMs foram atingidos por estilhaços.
O trabalho dos agentes da Coordenadoria de Inteligência mostrou que nem todos os policiais da UPP estão envolvidos no esquema de corrupção. Mas um bom número de homens sabia da ligação de alguns colegas com os traficantes. O sargento e os soldados presos na terça-feira alegaram na 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) que os R$ 13,4 mil encontrados com eles no carro não era de nenhum deles. E nem sabiam o que faziam os nomes dos agentes nos envelopes.
Controle do tráfico na cadeia
O tráfico nos morros do Catumbi é controlado por Valquir Garcia dos Santos, o Valqui. Dono de uma extensa ficha criminal — são 17 anotações —, ele é foragido do Instituto Penal Ismael Pereira Sirieiro, em Niterói, de onde saiu pela porta da frente, em fevereiro do ano passado.
O traficante ganhou o benefício da visita periódica ao lar, após ser preso, em 2005, ao ser baleado numa troca de tiros com policiais quando mantinha uma família como refém. Enquanto esteve preso, Valquir dos Santos mostrou que seu poder vai além das grades: determinou o fechamento do comércio na região do Catumbi, em luto pela morte do irmão, Valcinei Garcia dos Santos, o Caê, que foi morto pela polícia.
Toda a quadrilha responsável pelo tráfico de drogas está identificada no inquérito aberto da 6ª DP (Cidade Nova) pelo delegado Luiz Alberto Andrade e com prisão decretada pela Justiça.
Números
R$ 13.400
Valor apreendido no carro com três policiais que foram presos, após investigação. Envelopes tinham nomes de PMs
14,5%
Percentual do efetivo — de 206 policiais militares que atuam nos morros da Coroa, Fallet e Fogueteiro — que estaria comprometido com traficantes para recebimento de dinheiro
R$ 2 MIL
Valor a que chegavam as quantias pagas a cada policial para fazer vista grossa para a atuação dos traficantes. Esquema foi descoberto depois de três meses de monitoramento
Fonte : Jornal O Dia
Mensalão da UPP: PMs recebem até R$ 53 mil por mês
Trinta policiais da unidade da Coroa, Fallet e Fogueteiro são investigados por envolvimento na ‘caixinha do tráfico’ local
POR JOÃO ANTÔNIO BARROS
Rio - Uma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) no caderno do tráfico. Criada para colocar um ponto final no domínio do crime organizado nos morros do Catumbi, a UPP da Coroa, Fallet e Fogueteiro se rendeu ao dinheiro das drogas. Um grande esquema de corrupção foi descoberto na unidade, onde propinas fixas são pagas regularmente pelos traficantes a policiais. O mensalão da UPP abastece os agentes com quantias que variam de R$ 400 a R$ 2 mil e no mês totalizam mais de R$ 53 mil.
Trinta homens da unidade são investigados por envolvimento na caixinha do tráfico. Eles foram monitorados durante um mês por policiais da Coordenadoria de Inteligência da PM. Terça-feira, três agentes foram presos pela Corregedoria — um sargento e dois soldados. Com eles, no carro, havia R$ 13,4 mil. O dinheiro estava em envelopes, que continham valores entre R$ 100 e R$ 500 e o nome dos policiais.
Pacificação chegou ao Catumbi, mas investigação mostra que grupo fez acordo com tráfico| Foto: Léo Corrêa / Agência O Dia
VALORES DIFERENCIADOS
O valor das propinas era fixado de acordo com a patente e a importância do agente na estrutura do policiamento. Durante a apuração, os policiais do Setor de Inteligência descobriram que no dia de plantão dos investigados não havia repressão ao tráfico. Os bandidos agiam livremente e vendiam drogas nos principais becos das favelas da Coroa, Fallet e Fogueteiro. Mas sem ostentar armas.
A unidade pacificadora do Catumbi tem 206 policiais e a possível ligação com as propinas do tráfico atinge 14,5% do efetivo. O comandante e o subcomandante da UPP — capitão Elton Costa e tenente Medeiros — também são investigados sobre o ‘mensalão’, que teria o sargento detido terça-feira como operador do esquema.
Seria ele a pessoa que aparece nas investigações negociando com traficantes a retirada dos PMs das áreas onde há venda de drogas nos morros e os valores da propinas. Inquérito Policial Militar, aberto no Comando da Polícia Pacificadora, será analisado esta semana pela juíza Ana Paula Pena Barros, da Auditoria da Justiça Militar, que decidirá se decreta a prisão dos PMs.
Intervenção e 30 policiais investigados afastados
O Comando de Polícia Pacificadora, que participa da investigação, resolveu na quinta-feira intervir na UPP da Coroa, Fallet e Fogueteiro. Os 30 policiais investigados pela Corregedoria da PM foram afastados, conforme a publicação no Boletim da Polícia Militar, e destacados ao batalhão de origem. Todos são recrutas e foram selecionados no ano passado por unidades do Interior do Rio (Itaperuna, Macaé, Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis).
Os policiais estavam lotados na UPP Coroa, Fallet e Fogueteiro desde a inauguração da unidade, no dia 25 de fevereiro deste ano. A ideia de selecionar homens novos na carreira policial e do Interior era justamente para impedir a contaminação dos agentes com esquemas de corrupção do tráfico de drogas. Eles serão substituídos, agora, pelos novos recrutas que estão sendo formados pelo Centro de Aperfeiçoamento de Praças (Cefap).
Vítimas de atentado estava fora de esquema
A investigação do envolvimento de PMs na caixinha do tráfico levou à descoberta de que o atentado a três agentes, em junho deste ano, não foi mera coincidência. Lotados na UPP, eles estavam fora do esquema do mensalão das drogas e, em todo plantão, faziam exatamente o que se espera de um policial: tentavam prender os criminosos.
A ação dos PMs irritou os bandidos, que resolveram dar um corretivo em quem insistia em se ausentar do caderninho do tráfico: jogaram uma granada no momento em que os três agentes patrulhavam os becos do Morro do Fallet. O soldado Alexander de Oliveira foi atingido na emboscada e perdeu parte da perna direita e teve fratura do braço esquerdo. Outros dois PMs foram atingidos por estilhaços.
O trabalho dos agentes da Coordenadoria de Inteligência mostrou que nem todos os policiais da UPP estão envolvidos no esquema de corrupção. Mas um bom número de homens sabia da ligação de alguns colegas com os traficantes. O sargento e os soldados presos na terça-feira alegaram na 1ª Delegacia de Polícia Judiciária Militar (DPJM) que os R$ 13,4 mil encontrados com eles no carro não era de nenhum deles. E nem sabiam o que faziam os nomes dos agentes nos envelopes.
Controle do tráfico na cadeia
O tráfico nos morros do Catumbi é controlado por Valquir Garcia dos Santos, o Valqui. Dono de uma extensa ficha criminal — são 17 anotações —, ele é foragido do Instituto Penal Ismael Pereira Sirieiro, em Niterói, de onde saiu pela porta da frente, em fevereiro do ano passado.
O traficante ganhou o benefício da visita periódica ao lar, após ser preso, em 2005, ao ser baleado numa troca de tiros com policiais quando mantinha uma família como refém. Enquanto esteve preso, Valquir dos Santos mostrou que seu poder vai além das grades: determinou o fechamento do comércio na região do Catumbi, em luto pela morte do irmão, Valcinei Garcia dos Santos, o Caê, que foi morto pela polícia.
Toda a quadrilha responsável pelo tráfico de drogas está identificada no inquérito aberto da 6ª DP (Cidade Nova) pelo delegado Luiz Alberto Andrade e com prisão decretada pela Justiça.
Números
R$ 13.400
Valor apreendido no carro com três policiais que foram presos, após investigação. Envelopes tinham nomes de PMs
14,5%
Percentual do efetivo — de 206 policiais militares que atuam nos morros da Coroa, Fallet e Fogueteiro — que estaria comprometido com traficantes para recebimento de dinheiro
R$ 2 MIL
Valor a que chegavam as quantias pagas a cada policial para fazer vista grossa para a atuação dos traficantes. Esquema foi descoberto depois de três meses de monitoramento
Re: Operações Policiais e Militares
Então, o problema aí é a UPP ou os policiais corruptos?
Se for sempre assim (e parece que é), nenhum política de segurança pública vaio funcionar.
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Re: Operações Policiais e Militares
O problema não é a UPP, é o que estão fazendo com ela...
Pintando como o supra-sumo da segurança pública no mundo, carregando o programa de ARGUMENTOS midiáticos pseudo-técnicos para a imprensa e carregando os profissionais de segurança pública com uma REALIDADE político-eleitoreira.
Governo do Rio é metido a ser malandrão da roça, intelijegue, quer mostrar como é competente falando de sua competência, não demonstrando-a em ações técnicas, pragmáticas que possam resolver o problema...
A primeira consegue votos, a segunda consegue dor de cabeça, suor e muito trabalho.
Qual você acha que os desgovernantes escolhem?
Resultado disso é polícia ganhando menos que porteiro e morrendo como gado em abatedouro, UPP feita com conteiner que nem banheiro tem.
Mas pintam ela de azul e como milico não pode abrir a boca, que se foda, chama a globo e mostra como a caixinha pintada de azul é bonita.
Pintando como o supra-sumo da segurança pública no mundo, carregando o programa de ARGUMENTOS midiáticos pseudo-técnicos para a imprensa e carregando os profissionais de segurança pública com uma REALIDADE político-eleitoreira.
Governo do Rio é metido a ser malandrão da roça, intelijegue, quer mostrar como é competente falando de sua competência, não demonstrando-a em ações técnicas, pragmáticas que possam resolver o problema...
A primeira consegue votos, a segunda consegue dor de cabeça, suor e muito trabalho.
Qual você acha que os desgovernantes escolhem?
Resultado disso é polícia ganhando menos que porteiro e morrendo como gado em abatedouro, UPP feita com conteiner que nem banheiro tem.
Mas pintam ela de azul e como milico não pode abrir a boca, que se foda, chama a globo e mostra como a caixinha pintada de azul é bonita.