FAU com F16-A?

[kekosam]

Acho que os EUA liberam o Viper para o Uruguai no dia que a Argentina comprar os Tie Fighters... E olha que ele já compraram Mi-171!

[helio]

Eu pessoalmente acho que a Argentina vai usar seus Mirage até o fim. Não vejo qualquer possibilidade de comprar sequer Mirage F1. A Presidente Cristina Kirchner simplesmente deletou do portfolio cerebral a palavra Forças Armadas.
A situação dos militares é desalentadora, e sem luz no fim do túnel.

Abraços
hélio

[Túlio]

E parece que ela se reelege, Hélio. Eles são que nem nós, mais sorte que juízo. Nenhuma guerra no horizonte visível...

[Carlos Lima]

E parece que ela se reelege, Hélio. Eles são que nem nós, mais sorte que juízo. Nenhuma guerra no horizonte visível...

E com o Petróleo aparecendo nas Falklands e acabando no Mar do Norte... beijinho beijinho... tchau tchau "Malvinas".

Aquele estado está perdendo o respeito por si próprio ao abandonar as suas FAs.



[]s
CB_Lima

[Carlos Mathias]

Eu vi a palestra do Almte.

Viu o que ele fala sobre a Argentina e as Malvinas?

Falatório sem porrete não serve de nada. Resumidamente é mais ou menos isso.

[Carlos Lima]

Eu vi a palestra do Almte.

Viu o que ele fala sobre a Argentina e as Malvinas?

Falatório sem porrete não serve de nada. Resumidamente é mais ou menos isso.

Pois é...

Teve momentos em que eu caí na gargalhada.

Ótima palestra!

Pena que parece que a gravação parou antes das perguntas

[]s
CB_Lima

[FCarvalho]

Bom, o problema é que falar de FFAA's na Argentina, depois de 30 mil mortos e desaparecidos (é o que dizem por aí), não é que nem falar no Brasil da ditadura, com seus meros 300, entre mortos e feridos.

As feridas sociais e politicas deles são muito maiores e mais profundas do que as nossas. E o processo de redemocratização deles precisou de uma guerra de verdade, coisa que nem temos e nem sabemo-lo por aqui no Brasil, para o país sair da situação em que se encontrava.

Obviamente que as ffaa's argentinas, enquanto instituição do Estado, não podem ser culpabilizadas pelas arbitrariedades de uns poucos que estavam no poder. Mas é o que infelizmente acontece hoje. A sociedade argentina é extremamente magoada e ressentida de seus militares. E os politicos deles fazem questão de reforçar este sentimento anti-castrense no imaginário do populacho. A reeleição da CK, está aí para provar isso.

E eles (os milicos) são tão cientes disso, que nem esperam mais qualquer benevolência ou imparcialidade do poder politico local. Não antes que a geração que sobreviveu a ditadura militar argentina tenham abotoado seus paletós de madeira. E outra, com menos memória e mágoas para chorar assumas as rédeas do país. Esta premissa também é válida para o nosso país.

Até lá, Mirage e Pucará serão as únicas coisas "voáveis" que a FAA disporá em suas linhas de vôo. Até que caiam todos ou a verba para o combustível acabe. O que ocorrer primeiro.

abs.

[Carlos Lima]

Bom, o problema é que falar de FFAA's na Argentina, depois de 30 mil mortos e desaparecidos (é o que dizem por aí), não é que nem falar no Brasil da ditadura, com seus meros 300, entre mortos e feridos.

As feridas sociais e politicas deles são muito maiores e mais profundas do que as nossas. E o processo de redemocratização deles precisou de uma guerra de verdade, coisa que nem temos e nem sabemo-lo por aqui no Brasil, para o país sair da situação em que se encontrava.

Obviamente que as ffaa's argentinas, enquanto instituição do Estado, não podem ser culpabilizadas pelas arbitrariedades de uns poucos que estavam no poder. Mas é o que infelizmente acontece hoje. A sociedade argentina é extremamente magoada e ressentida de seus militares. E os politicos deles fazem questão de reforçar este sentimento anti-castrense no imaginário do populacho. A reeleição da CK, está aí para provar isso.

E eles (os milicos) são tão cientes disso, que nem esperam mais qualquer benevolência ou imparcialidade do poder politico local. Não antes que a geração que sobreviveu a ditadura militar argentina tenham abotoado seus paletós de madeira. E outra, com menos memória e mágoas para chorar assumas as rédeas do país. Esta premissa também é válida para o nosso país.

Até lá, Mirage e Pucará serão as únicas coisas "voáveis" que a FAA disporá em suas linhas de vôo. Até que caiam todos ou a verba para o combustível acabe. O que ocorrer primeiro.

abs.

Bom... nesse caso ou se supera e resolve o passado ou se dissolve tudo e começa do zero.

Essa história atual de 'morte lenta' não acho que vai beneficiar ninguém e só criar uma bola de neve de mágoas.

[]s
CB_Lima

[Carlos Mathias]

Pois é.
Tinha que fazer então como na África do Sul e botar todo mundo frente a frente e puxar a descarga.

Para nós é ruim uma Argentina fraca.
Que dirá para eles mesmos e, como já disse, aquele país não merece.

[P. K. Liulba]

E parece que ela se reelege, Hélio. Eles são que nem nós, mais sorte que juízo. Nenhuma guerra no horizonte visível...

E com o Petróleo aparecendo nas Falklands e acabando no Mar do Norte... beijinho beijinho... tchau tchau "Malvinas".

Aquele estado está perdendo o respeito por si próprio ao abandonar as suas FAs.



[]s
CB_Lima

Por que isso acontece na Argentina?
Por que há por lá um divórcio entre a sociedade e as Forças Armadas? Sim, porque a sociedade argentina está pouco se lixando para com o que Christina K. venha a fazer com as Forças Armadas portenhas...
Quando respondermos as estas perguntas, estaremos jogando luz em nós, também.

[Carlos Lima]

PK...

Resposta acima de acordo com o nosso amigo FCarvalho.

[]s
CB_Lima

[sapao]

Se formos seguir este exemplo, o Chile estaria na sucata e não com com as FFAA que tem hoje.
Acho que a coisa é mais complexa do que simples revanchismo.

[Carlos Mathias]

Mas lá no Chile Sapão, o Pinochet foi saindo devagar e sempre, preparando o terreeno e creio que a mudança foi menos traumática.
Na Argentina teve a cagadaiada das Malvinas, aquela matação de gente da porra...

E os argentinos são mais chegados num dramalhão.

[sapao]

Então, estamos falando de fatores culturais e politicos.
Vai muito além de simplesmente odiar os militares por causa de um regime ditatorial.
Aqui mesmo no Brasil, assim como no Chile, temos presidentes que foram vitimas diretas desses regimes e entendem que as FFAA são PARTE do Estado, e não uma pessoa.
Tem que punir as pessoas, e não as instituições.
Pode ter certeza que ninguem mais que a Argentina vai sofrer com esse periodo no futuro.
Suas FFAA já foram padrão por aqui, hoje são de dar pena e vai demorar mais de 2 gerações para isso mudar.

Em resumo: os politicos de lá não sabem a besteira que estão fazendo.

[helio]

Bom, o problema é que falar de FFAA's na Argentina, depois de 30 mil mortos e desaparecidos (é o que dizem por aí), não é que nem falar no Brasil da ditadura, com seus meros 300, entre mortos e feridos.

As feridas sociais e politicas deles são muito maiores e mais profundas do que as nossas. E o processo de redemocratização deles precisou de uma guerra de verdade, coisa que nem temos e nem sabemo-lo por aqui no Brasil, para o país sair da situação em que se encontrava.

Obviamente que as ffaa's argentinas, enquanto instituição do Estado, não podem ser culpabilizadas pelas arbitrariedades de uns poucos que estavam no poder. Mas é o que infelizmente acontece hoje. A sociedade argentina é extremamente magoada e ressentida de seus militares. E os politicos deles fazem questão de reforçar este sentimento anti-castrense no imaginário do populacho. A reeleição da CK, está aí para provar isso.

E eles (os milicos) são tão cientes disso, que nem esperam mais qualquer benevolência ou imparcialidade do poder politico local. Não antes que a geração que sobreviveu a ditadura militar argentina tenham abotoado seus paletós de madeira. E outra, com menos memória e mágoas para chorar assumas as rédeas do país. Esta premissa também é válida para o nosso país.

Até lá, Mirage e Pucará serão as únicas coisas "voáveis" que a FAA disporá em suas linhas de vôo. Até que caiam todos ou a verba para o combustível acabe. O que ocorrer primeiro.

abs.

FCarvalho
Existe mais um detalhe do governo militar argentino na época da repressão.
Ambos os lados (militares e a esquerda) foram extremamente sanguinários. Comprei vários livros na Argentina sobre a luta (escrita tanto por militares como por revolucionários) e a coisa foi realmente feia. O episódio da volta de Perón e da luta sanguinária interfacções no Aeroporto de Ezeiza é um capitulo espantoso. O avião com Perón à bordo voltando da Espanha teve que desviar para a Base de Morón para evitar mais mortes.
Comparada com a violencia na Argentina,Chile e Uruguai o Brasil teve muito menos mortes.

Abraços
Hélio