"Bondades" americanas para o Brasil.
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- joao fernando
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Re: "Bondades" americanas para o Brasil.
Pra mim em 2014 é Lula, 2018 tambem. Logo só sobra 2022, e olha lá
Concordo, quem resolver educação, saude e segurança em SP, leva o que quiser. Como o PSDB atual em SP só sabe criticar o GF, então entendo que eles estão fora do pareo
Concordo, quem resolver educação, saude e segurança em SP, leva o que quiser. Como o PSDB atual em SP só sabe criticar o GF, então entendo que eles estão fora do pareo
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
- J.Ricardo
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Re: "Bondades" americanas para o Brasil.
Seria um desastre político para o Brasil o Lula voltar em 2014, ele acabaria com as possibilidade do PT se renovar, desestimularia as novas lideranças e tornaria o PT refêm de um homem só! A centro-esquerda precisa entender que o PT deve ser maior que o Lula e não o contrário.
Seria muito egoismo e egocentrismo o Lula querer voltar! Torço ainda mais para a Dilma fazer um ótimo governo, mudar de partido (talves um PSB) e dar uma surra no Lula, seria muito improvável, mas gostaria muito de ver isso, caso realmente o Lula sucumba a este absurdo...
Aliás acho a oposição no congresso muito desarticulada e fraquinha mesmo, deveriam investigar mais e pressionar muito mais... Oposição articulada e combativa só faz "enriquecer" o governo, pois o força a ser cada vez melhor!
Mas não sei não, acho que o PMDB vai passar a perna tanto no PT quanto no PSDB, mas em 2018, o Michel Temer esta se mechendo para recolocar o PMDB no topo... tenho até medo disso, esse partido se assemelha muito mais a uma quadrilha que a um partido...
Seria muito egoismo e egocentrismo o Lula querer voltar! Torço ainda mais para a Dilma fazer um ótimo governo, mudar de partido (talves um PSB) e dar uma surra no Lula, seria muito improvável, mas gostaria muito de ver isso, caso realmente o Lula sucumba a este absurdo...
João, oposição que não critica, investica e "inferniza" o governo da situação não é oposição, é situação, o PT foi assim e ainda o é nos estados, o PSDB hoje é assim, e a relação situação X oposição sempre será assim, independente de qual partido for, se queixar disso é chover no molhado...joao fernando escreveu:Pra mim em 2014 é Lula, 2018 tambem. Logo só sobra 2022, e olha lá
Concordo, quem resolver educação, saude e segurança em SP, leva o que quiser. Como o PSDB atual em SP só sabe criticar o GF, então entendo que eles estão fora do pareo
Aliás acho a oposição no congresso muito desarticulada e fraquinha mesmo, deveriam investigar mais e pressionar muito mais... Oposição articulada e combativa só faz "enriquecer" o governo, pois o força a ser cada vez melhor!
Mas não sei não, acho que o PMDB vai passar a perna tanto no PT quanto no PSDB, mas em 2018, o Michel Temer esta se mechendo para recolocar o PMDB no topo... tenho até medo disso, esse partido se assemelha muito mais a uma quadrilha que a um partido...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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- joao fernando
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Re: "Bondades" americanas para o Brasil.
200% de acordo J. Ricardo!
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
- Pedro Gilberto
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Re: "Bondades" americanas para o Brasil.
Mestre Bat escreveu:.
Primeiro, não conseguimos fazer nosso rodo-anel, mas estamos la financiando obras nos portos e estradas cubanos, dinheiro que vai pra la, e gasto sabe-se la como, a fundo perdido, na Venezuela a mesma coisa.
.
Mas particularmente nós já pegamos em pleno PAN-AMERICANO e caçamos dois boxeadores e os deportamos de imediato para cuba em um avião pago pela venezuela, eles foram deportados em uma semaninha.
essa é a eficiente gestapo brasileira caçadora de cubanos desertores: um guarda-vidas tentando convecer uma atendente do 190..
Além disso conseguiu permitir que outros 2 atletas cubanos escapassem ao cerco da vila do pan e mesmo com a Band informando o paradeiro dos atletas, a KGB petista não conseguiu impedir de consegueriam pedir asilo a partir da republica paulistana.....tsc tsc tsc...ahhh não se faz mais capitão de mato comunistas como antigamente....09/08/2007 às 11:30 Atualizado em 15/12/2010 às 17:10
Fim da aventura dos cubanos
Camilo Coelho e Gabriela Moreira - EXTRA
A aventura dos boxeadores cubanos Guillermo Rigondeaux, de 26 anos, e Erislandy Lara, de 24, em solo brasileiro terminou após uma noitada com duas prostitutas na Estalagem do Pirata, uma confortável pousada de cinco quartos em Araruama, onde a diária custa R$ 50. As duas garotas de programa deixaram o local às 9h da última quinta-feira. Os dois atletas - que fugiram da Vila do Pan e foram considerados desertores e traidores por Cuba - ficaram em seus quartos até as 15h.
Tranqüilos, os cubanos caminharam 200 metros até a Praia do Vargas, em Praia Seca, distrito de Araruama. No Posto 4, eles pediram ajuda ao guarda-vidas da prefeitura Ubiratan de Carvalho, que conversava com o pescador Vander Moura Fonseca.
- Acho que me procuraram por causa da minha camiseta de guarda-vidas, que tem uma cruz - contou Ubiratan, que, inicialmente, desconfiou da dupla: - Achei que eram funkeiros querendo me sacanear.
Além dos dentes de ouro de Rigondeaux, chamaram a atenção do guarda-vidas os tênis Nike novos, as blusas de grife, as bermudas compridas, os cordões e os brincos de ouro. E, segundo Ubiratan, os cubanos queriam mesmo ajuda.
- O Lara, que é o mais alto, estava falando ao celular e passou o aparelho para o pescador que estava comigo - disse o guarda-vidas.
Vander, o pescador, ouviu a voz de uma mulher:
- Eu não perguntei quem era. Ela falava em português e quis saber onde os cubanos estavam.
Rigondeaux e Lara tinham dificuldades para se comunicar, mas não era impossível entender o que diziam.
- Lara apontava para o celular e falava "polícia, polícia" - contou o guarda-vidas, que nesse momento, descobriu que estava diante dos dois atletas que abandonaram a Vila do Pan. - Eles me disseram que queriam voltar para Cuba.
Ao entender que eles queriam ajuda, o guarda-vidas pegou o celular de Lara e ligou para o 190. Assim como as roupas dos cubanos, o celular Sony Ericsson estalava de novo. O guarda-vidas se identificou, mas teve dificuldade para convencer os atendentes de que estava falando a verdade:
- Eles disseram "pô, os cubanos estão em Praia Seca?". A ligação durou 15 minutos.
Quando os PMs, enfim, passaram a acreditar na história, ficaram ansiosos:
- Eles me pediram para não deixá-los fugir. Mas os garotos cubanos eram muitos legais. E foram eles que pediram para que eu procurasse a polícia. Eles queriam se entregar.
Ele avisou aos cubanos que a polícia viria buscá-los. Enquanto aguardavam, os dois boxeadores mostravam-se tranqüilos.
- A gente ficou num quiosque e eles até brincaram com minha prancha de surfe, fingindo que pegavam onda - contou o guarda-vidas.
O carro da PM chegou 40 minutos depois do chamado. Rigondeaux e Lara brincavam de jogar pedrinhas um no outro. O sargento Batista e o soldado Ramirez, do 25 BPM (Cabo Frio), procuraram o guarda-vidas, que os apresentou aos cubanos. Os atletas sorriram, cumprimentaram os policiais com um aperto de mão e um abraço.
O guarda-vidas ficou na praia e os boxeadores seguiram na patrulha, sem algemas. Terminavam assim os 12 dias do mistério que envolveu o sumiço dos pugilistas. Dali, eles foram para a Polícia Federal, em Niterói, após uma rápida passagem pelo quartel da PM em Cabo Frio.
http://extra.globo.com/noticias/rio/fim ... 15494.html
[]´sGoverno brasileiro concede direito de refúgio a atletas cubanos
Refúgio permite que estrangeiro viva no Brasil com todos os direitos de um cidadão brasileiro
28 de setembro de 2007 | 15h 17
Efe
O Comitê Nacional para os Refugiados (Conare) decidiu nesta sexta-feira, 28, conceder refúgio a dois atletas cubanos que desertaram durante os Jogos Pan-americanos realizados em junho no Rio de Janeiro, informaram fontes oficiais. O Ministério da Justiça, do qual depende o Conare, disse que o status de refugiados foi concedido ao jogador de handebol Rafael Costa Capote e ao ciclista Michel Fernández García, que abandonaram a delegação cubana. Como refugiados, os atletas terão todos os direitos de qualquer cidadão brasileiro, obterão um visto de permanência definitiva no País e poderão até pedir a naturalização, disseram fontes do ministério. De acordo com as leis de refúgio, quaisquer interessados podem apelar da decisão, entre eles o próprio governo cubano, embora "não seja o usual", segundo fontes do Ministério da Justiça. Costa Capote e Fernández García foram dois dos quatro membros da equipe cubana que deixaram a delegação durante o Pan. Os outros dois foram os pugilistas Guillermo Rigondeaux e Erislandy Lara, que foram deportados em 4 de agosto para Havana após um confuso incidente. Rigondeaux, de 26 anos e duas vezes campeão mundial e olímpico, e Lara, de 24 e campeão mundial da categoria meio médio, desapareceram pouco antes de se apresentarem à pesagem anterior à competição nos pan-americanos. Eles foram localizados dias depois pela Polícia, mas negaram que tivessem desertado. Disseram que tinham sido enganados por um empresário que lhes ofereceu um contrato para lutar profissionalmente na Alemanha e, segundo as autoridades brasileiras, manifestaram seu desejo de retornar a Cuba. O líder cubano, Fidel Castro, foi o primeiro a confirmar a deserção, chamou os atletas de traidores e disse que dificilmente poderiam voltar a lutar em Cuba. Fidel também acusou os Estados Unidos de estimular as deserções em troca de dinheiro. "A traição por dinheiro é uma das armas prediletas dos Estados Unidos para destruir a resistência de Cuba", escreveu em um artigo divulgado no dia 23 de julho a correspondentes estrangeiros em Havana.
http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 7880,0.htm
"O homem erra quando se convence de ver as coisas como não são. O maior erro ainda é quando se persuade de que não as viu, tendo de fato visto." Alexandre Dumas
- suntsé
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Re: "Bondades" americanas para o Brasil.
EU acho incrivel, como são ridiculos aqueles foristas que usam mentiras e falacias para atacar o governo. Principalmente essa história dos atletas cubanos, devez enquando aparecem no forum. Mas ainda bem que existem bons foristas para contrapor a mendicância politica.
- Wingate
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Re: "Bondades" americanas para o Brasil.
Vão ter que engulir nosso suco de laranja:mrgreen:
Agência Estado - 17/06/2011
Lisandra Paraguassu, da Agência Estado
BRASÍLIA - Os Estados Unidos desistiram de recorrer no processo antidumping aplicado sobre a importação do suco de laranja brasileiro.
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A decisão foi comunicada na Organização Mundial do Comércio (OMC), e divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Com isso os EUA vão ter que tirar a sobretaxa do suco e o Brasil voltará a exportar sem taxas e pelo preço estipulado pelos produtores brasileiros.
Itamaraty comemora
O Itamaraty comemorou o fato de os Estados Unidos desistirem de apelar da decisão da Organização Mundial do Comércio (OMC) no caso das medidas antidumping aplicadas pelo governo americano na exportação de suco de laranja brasileiro. O caso é inédito e a atitude revela, na avaliação do Itamaraty, uma disposição em resolver os casos chamados de 'zeramento'.
Na ação na OMC, o Brasil demonstrou que os Estados Unidos usaram para calcular a média do custo no mercado nacional apenas os preços que eram iguais ou menores do que o preço de exportação, deixando de fora do cálculo os casos em que os valores eram mais elevados, fazendo com que a média do custo do suco de laranja no Brasil ficasse abaixo do valor de exportação, o que na verdade não acontece. Essa prática é chamada de zeramento e é usada com frequência nas medidas antidumping americanas. Outros nove países têm processos semelhantes na OMC contra os Estados Unidos.
Com a desistência dos EUA de apelar da decisão da OMC, as sobretaxas aplicadas ao produto nos últimos quatro anos terão que ser retiradas em um prazo máximo de nove meses.
Os americanos começaram a aplicar as medidas antidumping em 2008, alegando que os produtores brasileiros vendiam o suco no mercado americano abaixo do preço praticado no Brasil, o que caracterizaria o dumping. Em resposta, passou a sobretaxar as empresas brasileiras que exportavam o produto em 8,13% e 5,26%, dependendo do preço originalmente praticado.
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Wingate
Agência Estado - 17/06/2011
Lisandra Paraguassu, da Agência Estado
BRASÍLIA - Os Estados Unidos desistiram de recorrer no processo antidumping aplicado sobre a importação do suco de laranja brasileiro.
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A decisão foi comunicada na Organização Mundial do Comércio (OMC), e divulgada pelo Ministério das Relações Exteriores do Brasil. Com isso os EUA vão ter que tirar a sobretaxa do suco e o Brasil voltará a exportar sem taxas e pelo preço estipulado pelos produtores brasileiros.
Itamaraty comemora
O Itamaraty comemorou o fato de os Estados Unidos desistirem de apelar da decisão da Organização Mundial do Comércio (OMC) no caso das medidas antidumping aplicadas pelo governo americano na exportação de suco de laranja brasileiro. O caso é inédito e a atitude revela, na avaliação do Itamaraty, uma disposição em resolver os casos chamados de 'zeramento'.
Na ação na OMC, o Brasil demonstrou que os Estados Unidos usaram para calcular a média do custo no mercado nacional apenas os preços que eram iguais ou menores do que o preço de exportação, deixando de fora do cálculo os casos em que os valores eram mais elevados, fazendo com que a média do custo do suco de laranja no Brasil ficasse abaixo do valor de exportação, o que na verdade não acontece. Essa prática é chamada de zeramento e é usada com frequência nas medidas antidumping americanas. Outros nove países têm processos semelhantes na OMC contra os Estados Unidos.
Com a desistência dos EUA de apelar da decisão da OMC, as sobretaxas aplicadas ao produto nos últimos quatro anos terão que ser retiradas em um prazo máximo de nove meses.
Os americanos começaram a aplicar as medidas antidumping em 2008, alegando que os produtores brasileiros vendiam o suco no mercado americano abaixo do preço praticado no Brasil, o que caracterizaria o dumping. Em resposta, passou a sobretaxar as empresas brasileiras que exportavam o produto em 8,13% e 5,26%, dependendo do preço originalmente praticado.
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Re: "Bondades" americanas para o Brasil.
O escritório do FDA no Brasil
Fonte: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... rasil#more
Fonte: http://www.advivo.com.br/blog/luisnassi ... rasil#more
Enviado por luisnassif, ter, 28/06/2011 - 15:21
Por Stanley Burburinho
Do Legrand
Espumante com gosto de remédio
Fonte: Época
Autor: Murilo Ramos
Uma comitiva de autoridades brasileiras desembarca discretamente nesta semana em Washington para resolver a primeira bronca diplomática entre os dois países desde que Dilma Rousseff assumiu a Presidência da República. A encrenca compõe-se de três letras: FDA, sigla para Food and Drugs Administration, agência do governo americano responsável pela fiscalização dos remédios e alimentos consumidos nos Estados Unidos. Há dois meses, a administração de Barack Obama decidiu abrir um escritório da FDA no Brasil – sem nem ao menos avisar sua colega Dilma Rousseff, quanto mais pedir um o.k. do governo brasileiro. Pegou mal. Para impedir que a bronca vire crise, diplomatas do Itamaraty e Dirceu Barbano, presidente da Anvisa, agência equivalente à FDA no Brasil, pedirão pessoalmente aos americanos que desistam da ideia. Ganha uma aspirina genérica quem adivinhar o resultado dessa reunião.
“Fomos surpreendidos. Mandei um e-mail pessoal para a chefe da FDA, Margaret Hamburg, relatando o estranhamento com essa situação desrespeitosa”, afirmou Barbano a ÉPOCA. Ele disse que, apesar de já ter sido cogitado pelos americanos, o assunto não estava na lista das negociações entre as agências. “A diretoria da Anvisa não vai admitir que uma agência estrangeira faça trabalho similar ou igual ao nosso em território brasileiro. Se isso acontecer, a Anvisa poderá ser desacreditada internacionalmente.”
Por que instalar uma agência da FDA no Brasil? Segundo os americanos, o escritório permitiria que os técnicos da agência fiscalizassem diretamente laboratórios de remédios que exportam para os Estados Unidos. O propósito desse tipo de escritório, portanto, seria assegurar a qualidade dos produtos importados que chegam aos EUA. Na prática, a FDA assumiria inspeções hoje conduzidas pela Anvisa.
Isso já acontece, de maneira semelhante, em países como China e Índia, onde a FDA abriu sucursais. Na América Latina, há escritórios da FDA no México, no Chile e na Costa Rica. Esses países, porém, não dispõem de agências de fiscalização sanitária competentes ou exportam com frequência produtos defeituosos. O governo chinês só permitiu a chegada da FDA depois de ser ameaçado de boicote pelos americanos, após o rumoroso caso em que brinquedos contaminados por chumbo foram exportados para os Estados Unidos.
No Brasil, não há razões evidentes para a abertura de um escritório. Primeiro, o Brasil quase não exporta medicamentos para os EUA. Segundo, e mais importante, Anvisa e FDA mantêm acordos bilaterais para permitir inspeções em laboratórios e fábricas, desde que autorizadas pelo governo de cada país, como já se deu em visitas a indústrias de tabaco. As duas agências também firmaram recentemente convênios confidenciais para trocar informações acerca de laboratórios americanos e brasileiros.
ÉPOCA obteve documentos internos da Anvisa que oferecem algumas explicações para o avanço americano. Segundo os papéis, nos quais os dirigentes da Anvisa dizem que causou “estranheza” a notícia da abertura do escritório da FDA no Brasil, a nova investida dos Estados Unidos faz parte de um plano de “engajamento global” da FDA. “A agência vem se apresentando para diversos países como alternativa à falta de estruturas nesses países. Ou, em outras palavras, que os países poderiam contar com a FDA para a garantia da segurança dos produtos produzidos em seus territórios”, diz um dos trechos do documento.
De acordo com um diretor da Anvisa, José Agenor Álvares, não faz sentido a abertura de uma agência da FDA no Brasil. “Pode ser uma tentativa de intrometer-se na regulação sanitária brasileira. Só vejo nexo, do ponto de vista dos americanos, se for para fazer lobby. Tentar, por exemplo, acelerar autorizações para a venda de medicamentos americanos”, diz. Na avaliação de Agenor, a FDA deveria dar crédito às inspeções da Anvisa e se valer delas para decidir sobre a autorização da importação de produtos de uma fábrica brasileira. Para o presidente da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), Fernando Marques, uma das explicações para um escritório no Brasil é a defesa dos interesses das indústrias americanas. “Elas querem prorrogar patentes dos remédios que vencem nos próximos anos e continuar vendendo milhões ao governo brasileiro”, afirma. “Dessa forma, a fabricação de remédios genéricos e similares nacionais, mais baratos, fica comprometida.”
Procurada por ÉPOCA, a FDA preferiu não comentar a abertura do escritório no Brasil. “É prematuro discutir localizações e prazos para a instalação de novos escritórios”, disse a agência, por meio de nota. A FDA afirmou ainda que uma das principais missões de um escritório no exterior é “aprender mais sobre as indústrias locais e sobre os desafios de como os produtos são regulados”. A embaixada americana em Brasília, onde já há preparativos para receber a equipe da FDA, não quis comentar o assunto.
O mal-estar diplomático do caso FDA surge no momento em que a presidente Dilma tenta suavizar as relações com os Estados Unidos, após os oito anos de duras divergências durante a gestão Lula. Nesse período, o Brasil acumulou divergências com os americanos – entre as mais rumorosas, a diferença de opinião sobre as finalidades da política nuclear do Irã – e viu sua parceria comercial com os Estados Unidos se enfraquecer diante da ascensão da economia chinesa. A saída de Celso Amorim do Ministério das Relações Exteriores, homem que simbolizava o antiamericanismo da política externa de Lula, foi interpretada como uma oportunidade de desanuviar as relações diplomáticas entre os dois países. Antonio Patriota, o diplomata que sucedeu Amorim, foi embaixador em Washington e mantém bom diálogo com os americanos. Tanto que sua nomeação foi fundamental para que Obama visitasse o Brasil em março, menos de três meses após a posse de Dilma. Ainda não houve tempo para que aparecessem bons resultados dessa nova fase de diálogo entre Brasil e Estados Unidos. Caso se repitam episódios como o da FDA, é difícil acreditar que apareçam.
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Re: "Bondades" americanas para o Brasil.
off sets quanto ao uso de supositorio
"Em geral, as instituições políticas nascem empiricamente na Inglaterra, são sistematizadas na França, aplicadas pragmaticamente nos Estados Unidos e esculhambadas no Brasil"
Re: "Bondades" americanas para o Brasil.
SILENCIOSA SABOTAGEM AMERICANA CONTRA O BRASIL.
O vídeo fala sobre a capacidade nuclear adquirida pelo Brasil, o início da construção de foguetes espaciais, e a sabotagem americana sobre eles, sendo que um deles matou vinte cientistas brasileiros.
OBS: O vídeo dá provas.
O vídeo fala sobre a capacidade nuclear adquirida pelo Brasil, o início da construção de foguetes espaciais, e a sabotagem americana sobre eles, sendo que um deles matou vinte cientistas brasileiros.
OBS: O vídeo dá provas.
- Andre Correa
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Re: "Bondades" americanas para o Brasil.
EUA se comprometem em pagar ao Brasil compensação por algodão até 2012
16/7/2011 15:54, Por redação, com BBC
Representantes do governo dos Estados Unidos se comprometeram a continuar pagando a compensação pelos subsídios do algodão ao Brasil até o fim de 2012, e pediram este prazo para negociar mudanças na política de incentivos agrícolas no Congresso americano sem enfrentar uma retaliação brasileira.
O acordo foi firmado nesta sexta-feira, em reunião com representantes dos dois governos no Rio.
Segundo o Itamaraty, o governo reafirmou seu compromisso de não aplicar a retaliação autorizada pela Organização Mundial do Comércio (OMC) em 2009. No mês passado, o Brasil disse que retaliaria os Estados Unidos caso o pagamento da compensação fosse suspensa.
Para evitar que Brasil aplicasse a retaliação de US$ 829 milhões permitida pela OMC há dois anos, os EUA acertaram, no ano passado, o pagamento de uma compensação de US$ 147,3 milhões anuais para compensar o Brasil pelos subsídios que paga aos produtores de algodão americanos.
Em junho, porém, a Câmara dos Representantes dos EUA aprovou uma lei para suspender o pagamento da compensação. O ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, afirmou que o Brasil retaliaria os Estados Unidos comercialmente caso a lei fosse sancionada.
“A eventual suspensão dos pagamentos ao fundo do algodão configurará um rompimento de um compromisso bilateral”, disse o chanceler na ocasião.
Negociação no Congresso
De acordo com o Itamaraty, nesta sexta-feira, representantes dos EUA pediram até o fim de 2012 para negociar, no Congresso, mudanças dos subsídios pagos aos agricultores, e reafirmaram o compromisso de pagar a compensação.
Diante da promessa, o Brasil afirmou que manterá suspensa a retaliação autorizada pela OMC.
Embora o fim do pagamento da compensação tenha sido aprovada no Congresso, precisa ser votada no Senado e dependeria de sanção do presidente Barack Obama para entrar em vigor.
O fim do pagamento da compensação foi proposto pelo deputado democrata Ron Kind. Ele defende que os EUA parem de conceder subsídios a seus produtores em vez de pagar uma compensação ao Brasil.
Entretanto, o fim dos subsídios depende de aprovação do Congresso americano e enfrenta resistência de vários setores. A demora esperada para o processo levou o Brasil a aceitar a contraproposta dos EUA em caráter temporário.
Reunião trimestral
O evento no Rio foi a quarta reunião trimestral de consultas entre o Brasil e Estados Unidos desde a assinatura, em junho do ano passado, do acordo-quadro que estabeleceu o pagamento da compensação em troca de uma não-retaliação brasileira.
Na reunião, o governo brasileiro informou os representantes americanos sobre as ações do Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), criado para gerir os recursos transferidos pelos Estados Unidos nesta compensação temporária, aplicados para promover o setor do algodão no Brasil.
Além disso, foram discutidos detalhes técnicos para um programa para garantir crédito americano às exportações brasileiras, e os dois países avançaram nas negociações para que o Brasil possa exportar carne bovina proveniente de 14 Estados para os americanos.
A delegação brasileira foi chefiada pelo embaixador Roberto Azevedo, representante do Brasil na OMC. Do lado americano, estavam o embaixador Isi Siddiqui, negociador-chefe do Escritório do Representante Comercial (USTR, na sigla em inglês) para assuntos agrícolas, e Darci Vetter, subsecretária-adjunta do Serviço Exterior Agrícola do Departamento de Agricultura (USDA).
http://correiodobrasil.com.br/eua-se-co ... -3/270128/
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: "Bondades" americanas para o Brasil.
Telegramas diplomáticos inéditos revelam tensão entre Brasil e EUA
Exercício militar próximo à Amazônia irritou o governo
O Brasil advertiu os Estados Unidos sobre o risco de exercícios militares realizados em países limítrofes da Amazônia, revelam os documentos do Itamaraty agora liberados ao público.Em setembro de 1993, o embaixador brasileiro em Washington, Sérgio Amaral, aproveitou um briefing feito pelo Departamento de Estados dos EUA “a um número selecionado de embaixadores” para dar o recado.
O Brasil estava particularmente contrariado com recentes exercícios realizados pelos EUA na Guiana, numa região localizada a cerca de 470 km da fronteira da capital de Roraima, Boa Vista.
Amaral levou a situação ao secretário de Estado assistente, Thomas McNamara: “O aumento da presença [dos EUA] e de exercícios militares em áreas sem nenhum perigo visível pode dar um sinal equivocado. Em vez de gerar tranquilidade, cria a percepção de riscos que requerem aumento dos efetivos e dos recursos militares nos países da região [América Latina].”
Embora não tenha citado a Amazônia, o recado do embaixador foi explícito. Meses antes, o Brasil havia trocado mensagens e telefonemas com autoridades dos EUA sobre exercícios na Guiana.
O Estado-Maior das Forças Armadas brasileiras acompanhou o assunto. Relatório do CIE (área de inteligência do Exército), retransmitido pelo Itamaraty em caráter confidencial, descreveu o treinamento de Forças Especiais dos EUA por mais de um mês, entre abril e maio de 1993.
Os norte-americanos empregaram mais de 180 homens, helicópteros e barcos.
O CIE se preocupava ainda com exercícios realizados na região, meses antes, pela França. “[...] Os exercícios foram executados de maneira que não houvesse conhecimento nem repercussão.”
Questionário para obter visto é ‘humilhante’, relatou Amorim
O tratamento dado a turistas brasileiros pelos EUA nos consulados e na imigração foi tido como “inadequado” e “degradante” pelo Brasil.Despacho do gabinete do então chanceler Celso Amorim, hoje ministro da Defesa, definiu como “inadequado” o tratamento e “motivo de humilhação” os questionários para obtenção de visto.
Transmitido à embaixada em Washington em outubro de 1994, o documento relata um encontro em Brasília com o embaixador norte-americano Melvin Levitsky que, na ocasião, admitiu que problemas aconteciam porque os EUA desconfiavam do Brasil -segundo ele, país com grande número de portadores de documentos falsos, só atrás de México e El Salvador.
O argumento não convenceu o ministro brasileiro que, segundo o telegrama, reagiu: “mesmo em casos especiais, como os de autoridades e funcionários do governo em viagens a serviço, era muito difícil contar com a boa vontade do serviço consular”.
Em 2000, foi chamado de “degradante” o tratamento dado ao diplomata brasileiro, algemado e detido em cela após dizer, em tom jocoso, que o embrulho que levava era uma bomba. Há relatos de brasileiros, com vistos, que foram barrados e presos.
Em 1993, o consulado brasileiro em Miami protestou contra perguntas “ridículas” do formulário e sugeriu usar a reciprocidade diplomática.
Americanos violaram malas de diplomatas brasileiros
Os telegramas sigilosos do Itamaraty obtidos pela Folha narram frequentes ataques das autoridades alfandegárias norte-americanas à incolumidade das malas diplomáticas do Consulado do Brasil em Miami (EUA) e da Embaixada brasileira em Havana.Esse tipo de bagagem tem livre passagem pelas alfândegas dos aeroportos no trânsito entre países com acordos de reciprocidade. As malas podem conter documentos sigilosos que, se revelados, poderiam gerar incidentes diplomáticos internacionais.
Entre 1992 e 1993, lacres metálicos foram rompidos e as autoridades alfandegárias norte-americanas em Miami tentaram submeter as malas diplomáticas brasileiras a análises de raio-x, incluindo uma remessa proveniente da embaixada em Havana.
As primeiras violações foram verificadas em 1992. Em 16 de julho, a mala recebida pelo consulado em Miami “teve o arame de fechamento rompido próximo ao lacre, e seu lacre interno também está aberto”, segundo telegrama expedido pelo Itamaraty.
Em novembro, o consulado informou que o secretário Fernando Vidal, do correio diplomático de Havana, “foi retido por funcionário da alfândega norte-americana para averiguações” sobre a bagagem que trazia de Cuba em avião de carreira.
A alfândega “levantou suspeitas sobre o caráter da missão, as características da mala e seu conteúdo, e ordenou que a mesma fosse objeto de revista em raio-x”. Vidal ameaçou chamar o consulado, o que fez os americanos desistirem da ideia.
PEDIDO DE APURAÇÃO
Em 1992, o Brasil exigiu que as violações fossem apuradas pelos EUA. Em outubro, o Departamento de Estado informou ter solicitado uma “minuciosa investigação”.
Não houve resposta por mais de oito meses. Em julho de 1993, o Itamaraty pediu que a embaixada verificasse se as investigações “acerca dos casos de violação das malas diplomáticas já teriam sido concluídas”.
A Embaixada brasileira em Washington cobrou os americanos, mas, novamente, não houve resposta.
O ex-chanceler Celso Lafer disse à Folha que, passados quase 20 anos dos incidentes, não se recordava dos problemas em Miami.
Além das violações e de extravios rotineiros, a remessa de malas também foi ameaçada por falta de recursos para quitar dívidas com companhias aéreas responsáveis pelo transporte dos documentos, quadro relatado em dois telegramas enviados pelo consulado em Miami.
Em resposta aos apelos, o Itamaraty informou que, mesmo sem aprovação orçamentária, conseguiu antecipar US$ 5 mil para atender “os compromissos financeiros com o processamento de malas diplomáticas”.
Fonte: Folha de S.Paulo
Via Plano Brasil
Exercício militar próximo à Amazônia irritou o governo
O Brasil advertiu os Estados Unidos sobre o risco de exercícios militares realizados em países limítrofes da Amazônia, revelam os documentos do Itamaraty agora liberados ao público.Em setembro de 1993, o embaixador brasileiro em Washington, Sérgio Amaral, aproveitou um briefing feito pelo Departamento de Estados dos EUA “a um número selecionado de embaixadores” para dar o recado.
O Brasil estava particularmente contrariado com recentes exercícios realizados pelos EUA na Guiana, numa região localizada a cerca de 470 km da fronteira da capital de Roraima, Boa Vista.
Amaral levou a situação ao secretário de Estado assistente, Thomas McNamara: “O aumento da presença [dos EUA] e de exercícios militares em áreas sem nenhum perigo visível pode dar um sinal equivocado. Em vez de gerar tranquilidade, cria a percepção de riscos que requerem aumento dos efetivos e dos recursos militares nos países da região [América Latina].”
Embora não tenha citado a Amazônia, o recado do embaixador foi explícito. Meses antes, o Brasil havia trocado mensagens e telefonemas com autoridades dos EUA sobre exercícios na Guiana.
O Estado-Maior das Forças Armadas brasileiras acompanhou o assunto. Relatório do CIE (área de inteligência do Exército), retransmitido pelo Itamaraty em caráter confidencial, descreveu o treinamento de Forças Especiais dos EUA por mais de um mês, entre abril e maio de 1993.
Os norte-americanos empregaram mais de 180 homens, helicópteros e barcos.
O CIE se preocupava ainda com exercícios realizados na região, meses antes, pela França. “[...] Os exercícios foram executados de maneira que não houvesse conhecimento nem repercussão.”
Questionário para obter visto é ‘humilhante’, relatou Amorim
O tratamento dado a turistas brasileiros pelos EUA nos consulados e na imigração foi tido como “inadequado” e “degradante” pelo Brasil.Despacho do gabinete do então chanceler Celso Amorim, hoje ministro da Defesa, definiu como “inadequado” o tratamento e “motivo de humilhação” os questionários para obtenção de visto.
Transmitido à embaixada em Washington em outubro de 1994, o documento relata um encontro em Brasília com o embaixador norte-americano Melvin Levitsky que, na ocasião, admitiu que problemas aconteciam porque os EUA desconfiavam do Brasil -segundo ele, país com grande número de portadores de documentos falsos, só atrás de México e El Salvador.
O argumento não convenceu o ministro brasileiro que, segundo o telegrama, reagiu: “mesmo em casos especiais, como os de autoridades e funcionários do governo em viagens a serviço, era muito difícil contar com a boa vontade do serviço consular”.
Em 2000, foi chamado de “degradante” o tratamento dado ao diplomata brasileiro, algemado e detido em cela após dizer, em tom jocoso, que o embrulho que levava era uma bomba. Há relatos de brasileiros, com vistos, que foram barrados e presos.
Em 1993, o consulado brasileiro em Miami protestou contra perguntas “ridículas” do formulário e sugeriu usar a reciprocidade diplomática.
Americanos violaram malas de diplomatas brasileiros
Os telegramas sigilosos do Itamaraty obtidos pela Folha narram frequentes ataques das autoridades alfandegárias norte-americanas à incolumidade das malas diplomáticas do Consulado do Brasil em Miami (EUA) e da Embaixada brasileira em Havana.Esse tipo de bagagem tem livre passagem pelas alfândegas dos aeroportos no trânsito entre países com acordos de reciprocidade. As malas podem conter documentos sigilosos que, se revelados, poderiam gerar incidentes diplomáticos internacionais.
Entre 1992 e 1993, lacres metálicos foram rompidos e as autoridades alfandegárias norte-americanas em Miami tentaram submeter as malas diplomáticas brasileiras a análises de raio-x, incluindo uma remessa proveniente da embaixada em Havana.
As primeiras violações foram verificadas em 1992. Em 16 de julho, a mala recebida pelo consulado em Miami “teve o arame de fechamento rompido próximo ao lacre, e seu lacre interno também está aberto”, segundo telegrama expedido pelo Itamaraty.
Em novembro, o consulado informou que o secretário Fernando Vidal, do correio diplomático de Havana, “foi retido por funcionário da alfândega norte-americana para averiguações” sobre a bagagem que trazia de Cuba em avião de carreira.
A alfândega “levantou suspeitas sobre o caráter da missão, as características da mala e seu conteúdo, e ordenou que a mesma fosse objeto de revista em raio-x”. Vidal ameaçou chamar o consulado, o que fez os americanos desistirem da ideia.
PEDIDO DE APURAÇÃO
Em 1992, o Brasil exigiu que as violações fossem apuradas pelos EUA. Em outubro, o Departamento de Estado informou ter solicitado uma “minuciosa investigação”.
Não houve resposta por mais de oito meses. Em julho de 1993, o Itamaraty pediu que a embaixada verificasse se as investigações “acerca dos casos de violação das malas diplomáticas já teriam sido concluídas”.
A Embaixada brasileira em Washington cobrou os americanos, mas, novamente, não houve resposta.
O ex-chanceler Celso Lafer disse à Folha que, passados quase 20 anos dos incidentes, não se recordava dos problemas em Miami.
Além das violações e de extravios rotineiros, a remessa de malas também foi ameaçada por falta de recursos para quitar dívidas com companhias aéreas responsáveis pelo transporte dos documentos, quadro relatado em dois telegramas enviados pelo consulado em Miami.
Em resposta aos apelos, o Itamaraty informou que, mesmo sem aprovação orçamentária, conseguiu antecipar US$ 5 mil para atender “os compromissos financeiros com o processamento de malas diplomáticas”.
Fonte: Folha de S.Paulo
Via Plano Brasil
"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
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Re: "Bondades" americanas para o Brasil.
O Fidel estava gaga quando confirmou a deserção. Os cubanos apenas sairam para dar um volta e foram enganados por um empresário alemão.Pedro Gilberto escreveu: O líder cubano, Fidel Castro, foi o primeiro a confirmar a deserção, chamou os atletas de traidores e disse que dificilmente poderiam voltar a lutar em Cuba. Fidel também acusou os Estados Unidos de estimular as deserções em troca de dinheiro. "A traição por dinheiro é uma das armas prediletas dos Estados Unidos para destruir a resistência de Cuba", escreveu em um artigo divulgado no dia 23 de julho a correspondentes estrangeiros em Havana.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!