DIAGONAL DE REVISÕES: A LÓGICA NA MANUTENÇÃO DA FAB

[sapao]

Sem contar que estamos falando de sistemas eletricos projetados para a decada de 70, então pode-se imaginar que TODA a cablagem a afins (geradores, conversores e baterias) tambem foram modificados.
Agora imagina fazer isso tudo com uma aeronave que você não fabricou...

Sobre a diagonal Tulio, ela existe sim e não acho que seja invenção da FAB(apesar de termos um centro de excelencia neste quesito, modestia a parte : http://www.ila.aer.mil.br/ ); e muito menos exclusividade dela.
Todas as empresas de aviação civis utilizam, tendo inclusive sendo inventado nas aeronaves mais modernas o conceito de inspeção continuada, que é aquela que vai sendo feita ao longo do proprio periodo de revisão (a cada 50 horas por exemplo) e com acompanhamento por progrmas de computador, diminuindo o tempo da aeronave parada.

Como o Alc falou, o calcanhar de aquiles sempre foi e vai ser o suprimento (a logistica, que derrota qualquer exercito em qualquer nivel). O que se ve la fora é a terceirização de partes da manutenção, principalmente a nivel parque.
Por exemplo: sei que minha unidade vai voar 500 horas por aeronave no ano, e quero uma disponibilidade media de 70% no ano, sendo o minimo mensal 50%. Lanço uma licitação e a empresa vencedora me garante isso, ficando a unidade operacional apenas com o papel de voar!!!
Logico que existem algums obices: o mais obivio e deixar a manutençao de suas unidades na mão de uma firma civil, coisa que nos USA (onde o sistema e mais utilizado), na França ou em Israel não é tanto problema; o outro e achar uma firma com CAPACIDADE de cumprir um contrato assim.
Aqui já se começa a fazer algo assim, mas so no niveis mais altos de manutenção que eu saiba; existe tambem os contratos tipo CLS (contractor logistics support), que a propria EMBRAER e AEROELETRONICA fazem, que visa mais garantir o suprimento, o que ja gera uma grande ganho.