Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
![8-]](./images/smilies/icon_cool.gif "Cool"){kind=icon}
Quem não estaria dando atenção ao Wikileaks? Vc acha mesmo que o GF não leu tudo que saiu sobre ele? Seria espantoso se isso não ocorreu.AlbertoRJ escreveu:Talvez estejam não estejam dando a devida importância para isso, visto que sempre foi assunto secundário. Mas isso deveria mudar.
[]'s
A postura brasileira foi a de minimizar o conteúdo divulgado. Mas é diplomático, não significa que não tenha sido importante.Penguin escreveu:Quem não estaria dando atenção ao Wikileaks? Vc acha mesmo que o GF não leu tudo que saiu sobre ele? Seria espantoso se isso não ocorreu.AlbertoRJ escreveu:Talvez estejam não estejam dando a devida importância para isso, visto que sempre foi assunto secundário. Mas isso deveria mudar.
[]'s
A percepção e a visão da realidade sob o ponto de vista de funcionários de embaixadas e seus relatórios não podem ser confundidos com verdades absolutas. Podem?
[]s
Carlos Mathias escreveu:Com esse ambiente, seria aconselhável trocar os cmtes?
Seria aconselhável trocar o cmte da FAB logo após a saída do NJ?
Por que não? Todos esperavam isso. Mantê-los foi uma surpresa.
Trocar cmtes seria jogar um bomba nuclear na cabeça de si mesmo.
Por que? Vivemos em uma democracia ou em uma republiqueta bananeira?
As vezes tem-se que engolir alguns sapos.
Não digo que é o caso, mas pode ser.
Esse tipo de coisa a Presidenta provou que não engole. NJ é prova viva disso.
Ah!!!!!!
O vazamento pode não ter sido obra de alguém da FAB.
O MinDef também não estava arrastando asa?
Olha quantas explicações podem vir dessa hipótese...
http://wikileaks.org/cable/2009/02/09BRASILIA216.html4. (C) While the presentation of a strong RFP was an important step, there are still several potential pitfalls in the evaluation process and opportunities to build support for the U.S. candidate. As noted in ref B and previous reporting, Brazilian concerns that the U.S. could withhold key technologies remain a significant factor against success in the FX2 competition. The RFP response, along with positive press coverage, has alleviated much of this concern, but there are several points remaining which, if incorrectly presented, could revive accusations that the U.S. will not transfer technology. The RFP response to the BRAF requirement for a within visual range (WVR) weapon proposed either the U.S.-made AIM9M or integration of a third party weapon, presumably Brazilian-made. While either option will meet the RFP conditions, the Brazilians may notice that a more advanced U.S.-made missile, the AIM 9X, has been approved for export to such Air Forces as those of Saudi Arabia and South Korea and assume that Brazil is less trusted. Post understands that approval of the AIM9X for Brazil remains unlikely, but it will be important not to respond to Brazilian inquiries about this weapon with an outright "no." We should be prepared to explain that we understand that Brazil's policy is to favor indigenous weapons, as articulated in the recent defense strategy, and we are prepared to work with Brazil to integrate such missiles as they become available. We are also offering a lower cost, high performance alternative in the AIM9M. If Brazilian industry is interested, we could suggest partnership with U.S. firms on an improved WVR weapon.
5. (C) Similarly, we may see some Brazilian pushback on the location for weapons integration. Ideally, the Brazilians will want this done in Brazil with Brazilian engineers, an arrangment we understand that the USG will not approve. Again, rather than simply denying such a request, it would be better that the USG response focus on the downsides of doing the work in Brazil: huge increases in cost and the disadvantage of exempting Brazilian Super Hornets from ongoing technological improvements occurring in the worldwide Hornet/Super Hornet communities. In order to take full advantage of the mature technologies Boeing is offering (as opposed to its competitors, many of whose key systems are still on the drawing board), Brazil will have to participate in the Super Hornet program as a regular partner, and that means with key weapons integration done in the U.S.
Vê-se que você não captou a mensagem.Por que não? Todos esperavam isso. Mantê-los foi uma surpresa.
Oscilamos entre as duas conforme o momento e a necessidade política de cada lado.Por que? Vivemos em uma democracia ou em uma republiqueta bananeira?
NJ é a prova de que o "momento" dele chegou.Esse tipo de coisa a Presidenta provou que não engole. NJ é prova viva disso.
Alberto,AlbertoRJ escreveu:A postura brasileira foi a de minimizar o conteúdo divulgado. Mas é diplomático, não significa que não tenha sido importante.Penguin escreveu: Quem não estaria dando atenção ao Wikileaks? Vc acha mesmo que o GF não leu tudo que saiu sobre ele? Seria espantoso se isso não ocorreu.
A percepção e a visão da realidade sob o ponto de vista de funcionários de embaixadas e seus relatórios não podem ser confundidos com verdades absolutas. Podem?
[]s
P.S.: Claro que nem tudo são verdades absolutas, mas "cópia não oficial" de documento do Estado não me parece ser uma mentira, dado o contexto.
[]'s
Realmente, são questões que podem mudar o sentido do vazamento. Talvez o documento vazado elimine essas dúvidas. Mas eu estou mesmo desorientado porque o Wikileaks perdeu a sua importância agora.Penguin escreveu:Alberto,AlbertoRJ escreveu: A postura brasileira foi a de minimizar o conteúdo divulgado. Mas é diplomático, não significa que não tenha sido importante.
P.S.: Claro que nem tudo são verdades absolutas, mas "cópia não oficial" de documento do Estado não me parece ser uma mentira, dado o contexto.
[]'s
É imprudente chegar a conclusões com base em tão poucas e incompletas informações (100=1).
Que documento seria esse? Quem enviou (o artigo não revela)? Seria a Requisição de Informações (RFI) já entregue aos fabricantes anteriormente? Ou uma RFI da Aeronáutica "genérica"?
Será que houve autorização de cima? Será que os outros países tb receberam cópia do mesmo documento?
Se espremer muito essa questão, restariam muitas perguntas e pouquíssimas respostas.
[]s
Já comentei e dei minha opinião sobre isso diversas vezes. Inclusive em debates com vc.Carlos Mathias escreveu:Vê-se que você não captou a mensagem.Por que não? Todos esperavam isso. Mantê-los foi uma surpresa.
Ou faz que não entendeu, e eu aposto na segunda opção.
Bobo aqui, só eu.
Oscilamos entre as duas conforme o momento e a necessidade política de cada lado.Por que? Vivemos em uma democracia ou em uma republiqueta bananeira?
Veja só que até os EUA tiveram seu momento bananal recentemente, e porque?
Necessidades políticas.
NJ é a prova de que o "momento" dele chegou.Esse tipo de coisa a Presidenta provou que não engole. NJ é prova viva disso.
Mas quem puxou a corda do alçapão foi ele.
Mas isso você sabe muuuuuito bem, né?
O resto, que é muito mais interessante, você não vai comentar ?
Realmente, são questões que podem mudar o sentido do vazamento. Talvez o documento vazado elimine essas dúvidas. Mas eu estou mesmo desorientado porque o Wikileaks perdeu a sua importância agora.AlbertoRJ escreveu:[ quote="Penguin"]Alberto,AlbertoRJ escreveu: A postura brasileira foi a de minimizar o conteúdo divulgado. Mas é diplomático, não significa que não tenha sido importante.
P.S.: Claro que nem tudo são verdades absolutas, mas "cópia não oficial" de documento do Estado não me parece ser uma mentira, dado o contexto.
[]'s
É imprudente chegar a conclusões com base em tão poucas e incompletas informações (100=1).
Que documento seria esse? Quem enviou (o artigo não revela)? Seria a Requisição de Informações (RFI) já entregue aos fabricantes anteriormente? Ou uma RFI da Aeronáutica "genérica"?
Será que houve autorização de cima? Será que os outros países tb receberam cópia do mesmo documento?
Se espremer muito essa questão, restariam muitas perguntas e pouquíssimas respostas.
[]s
http://www.forcaaerea.com.br/atual.aspEditorial
O Programa F-X2 está em “banho-maria” neste ano de 2011. No entanto, a gigantesca competição conhecida como Médium Multi-role Combat Aircraft (MMRCA – Aeronave de Combate Médio Multimissão) que visa dotar a Força Aérea da Índia com 126 caças vem andando rapidamente. Após espalhafatosas campanhas de marketing nas quais não faltaram “promoções” das mais variadas, entre as quais voos com populares artistas de Bollywood e até um sorteio para levar aos céus um afortunado estudante Top Gun, a Força Aérea Indiana emitiu uma shortlist na qual foram selecionados o Dassault Rafale e o EADS Eurofighter, deixando de fora o RSK MiG-35, o Boeing F/A-18E/F Super Hornet, o Lockheed Martin F-16 e o Saab Gripen.
Ao todo, o governo do gigante do subcontinente separou cerca de US$ 10 bilhões para a compra dos 126 caças o que significa cerca de US$ 80 milhões por cada célula. Com o preço do Rafale e do Eurofighter ultrapassando facilmente a casa dos R$ 120 milhões por avião, além dos pacotes suplementares que sempre acompanham esse tipo de compra, o mais provável é que essa concorrência acabe custando perto de US$ 18 ou 20 bilhões.
Mas não é o preço que aparenta estar movimentando a concorrência, e sim fatores geoestratégicos. Ao contrário do Brasil que precisa de um caça para manter uma capacidade atualizada de dissuasão e para dispor de uma competência moderna de defesa aérea num TO de baixa intensidade, a Índia vê com crescente preocupação o fortalecimento da China (país para o qual já perdeu uma guerra), ao norte.
A China vem incrementando o seu arsenal aéreo, e já conta com grandes números de caças Sukhoi Su27 fabricados sob licença além do caça leve J-10. Para enfrentá-los a Índia aposta em seu mix operacional que inclui o caça leve Tejas desenvolvido no país para produção em grandes números, a aeronave dessa concorrência que inicialmente deveria substituir centenas de caças MiG-21 e os pesados Sukhoi Su-30, que são hoje a ponta de lança da Força Aérea Indiana.
A escolha do Eurofighter e do Rafale para a fase final da concorrência deixa muito claro que não é o Paquistão que preocupa e sim a China, o vencedor dessa contenda tendo que ser capaz de se antepor ao Sukhoi 27 ganhando a superioridade aérea no norte do subcontinente.
Mas se a escolha é geopolítica não seria mais lógica uma escolha norte-americana? Na verdade, a Índia vem comprando diversos sistemas americanos entre os quais transportes Boeing C-17 e Lockheed C-130J, helicópteros CH-47 Chinook e aeronaves de patrulha Boeing P-8 Poseidon entre outros sistemas. Há quem especule que a aquisição de um caça de primeira linha norte-americano agora só serviria para deixar a China preocupada, o que não interessa aos indianos. Uma escolha europeia seria bem mais palatável. Além disso, a utilização do Lockheed Martin F-16 pelo Paquistão deixa os militares indianos apreensivos de comprar um caça que seu inimigo conhece profundamente. O Boeing F/A-18E/F, apesar de possuir porte mais avantajado, limita as aspirações indianas em outra área tida como de essencial importância estratégica; a capacidade de lançar artefatos nucleares. Além de já ser capaz de lançar mísseis balísticos munidos de ogivas nucleares, a Índia já opera ao menos um submarino nuclear. Falta apenas o vetor aéreo capaz de levar em domicílio ou de forma stand-off artefatos nucleares aerolançados. Tanto o avião da Boeing quanto os dos selecionados são capazes de carregar armas atômicas. Resta ver quem irá disponibilizar tecnologia para que a Índia consiga finalmente “decifrar” como desenvolver por conta própria a interface para lançar eficazmente essas armas.
Dizem, na Índia, que o resultado da concorrência deve sair dentro de seis semanas. O mais provável é que se arraste por mais tempo, principalmente quando os envelopes com os preços das aeronaves forem abertos forçando uma revisão do preço do pacote. Será interessante observar de perto o que ocorrerá no subcontinente e se aquela concorrência irá afetar o Programa F-X2 de alguma forma...
Que tal essa?Junker escreveu:Se o pessoal do governo lê os vazamentos, então devem ter lido algumas coisas desse tipo e ficado de cabelo em pé:
http://wikileaks.org/cable/2009/02/09BRASILIA216.html4. (C) While the presentation of a strong RFP was an important step, there are still several potential pitfalls in the evaluation process and opportunities to build support for the U.S. candidate. As noted in ref B and previous reporting, Brazilian concerns that the U.S. could withhold key technologies remain a significant factor against success in the FX2 competition. The RFP response, along with positive press coverage, has alleviated much of this concern, but there are several points remaining which, if incorrectly presented, could revive accusations that the U.S. will not transfer technology. The RFP response to the BRAF requirement for a within visual range (WVR) weapon proposed either the U.S.-made AIM9M or integration of a third party weapon, presumably Brazilian-made. While either option will meet the RFP conditions, the Brazilians may notice that a more advanced U.S.-made missile, the AIM 9X, has been approved for export to such Air Forces as those of Saudi Arabia and South Korea and assume that Brazil is less trusted. Post understands that approval of the AIM9X for Brazil remains unlikely, but it will be important not to respond to Brazilian inquiries about this weapon with an outright "no." We should be prepared to explain that we understand that Brazil's policy is to favor indigenous weapons, as articulated in the recent defense strategy, and we are prepared to work with Brazil to integrate such missiles as they become available. We are also offering a lower cost, high performance alternative in the AIM9M. If Brazilian industry is interested, we could suggest partnership with U.S. firms on an improved WVR weapon.
5. (C) Similarly, we may see some Brazilian pushback on the location for weapons integration. Ideally, the Brazilians will want this done in Brazil with Brazilian engineers, an arrangment we understand that the USG will not approve. Again, rather than simply denying such a request, it would be better that the USG response focus on the downsides of doing the work in Brazil: huge increases in cost and the disadvantage of exempting Brazilian Super Hornets from ongoing technological improvements occurring in the worldwide Hornet/Super Hornet communities. In order to take full advantage of the mature technologies Boeing is offering (as opposed to its competitors, many of whose key systems are still on the drawing board), Brazil will have to participate in the Super Hornet program as a regular partner, and that means with key weapons integration done in the U.S.
