EDIT/ATUALIZ - IVECO VBTP-MR Guarani
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
O problema todo nasceu do seguinte pensamento, os VBTP são Blindados cujo o principal objetivo é o TRANSPORTE DE TROPAS. É isso, porém, alguém teve a brilhante idéia, oras eles também poderiam ser usados para o combate direto. Assim, nós economizamos meios. Tudo num veículo só.
Foi assim que o M2 Bradley se tornou um dos projetos mais confusos, caros e que redundou num veículo que faz tudo, só não transporta tropas! Quer dizer não cumpre o principal objetivo do projeto. Precisamos de dois deles para levar o GC.
Essa tentativa de fazer tudo num único blindado acabou deixando claro o oposto. Eles não fazem nada direito, porque querem fazer tudo. Não tem blindagem o suficiente, poder de fogo o suficiente e não levam tropas o suficiente. Nesse passo chegamos ao PUMA, ele é ótimo, só que custa uma fortuna, é pesado e leva pouca tropa. De tal forma que mudou de categoria o tal IFV.
O IFV e o CVI apenas resgatam um blindado que havia sido dado como obsoleto no ínicio da Segunda Guerra, o chamado Tanque de Infantaria. O mais conhecido é o Matilda II. Era um Carro de Combate pesadamente blindado, armado só com metralhadoras(Madilta I) ou um canhão de 40 mm e metralhadoras(Madilta II).
O CVI ou IDF é ainda mais parecido com esse Tanque de Infantaria. Como o esse modelo baseado no chasse do MBT Merkava.
Esse Blindado realiza de fato o sonho de levar uma fração de tropa até a frente de combate, e dar efetivamente apoio a eles.
Os russos também fizeram o seu.
O problema todo é que eles custam caro, pesam muito e não levam tropas ou levam poucas tropas.
Não dá para fazer tudo num único blindado, se ele for muito capaz, custará muito caro, ficará pesado, quer dizer não será um VBTP.
O pessoal precisa se decidir o que vai querer.
[]´s
Foi assim que o M2 Bradley se tornou um dos projetos mais confusos, caros e que redundou num veículo que faz tudo, só não transporta tropas! Quer dizer não cumpre o principal objetivo do projeto. Precisamos de dois deles para levar o GC.
Essa tentativa de fazer tudo num único blindado acabou deixando claro o oposto. Eles não fazem nada direito, porque querem fazer tudo. Não tem blindagem o suficiente, poder de fogo o suficiente e não levam tropas o suficiente. Nesse passo chegamos ao PUMA, ele é ótimo, só que custa uma fortuna, é pesado e leva pouca tropa. De tal forma que mudou de categoria o tal IFV.
O IFV e o CVI apenas resgatam um blindado que havia sido dado como obsoleto no ínicio da Segunda Guerra, o chamado Tanque de Infantaria. O mais conhecido é o Matilda II. Era um Carro de Combate pesadamente blindado, armado só com metralhadoras(Madilta I) ou um canhão de 40 mm e metralhadoras(Madilta II).
O CVI ou IDF é ainda mais parecido com esse Tanque de Infantaria. Como o esse modelo baseado no chasse do MBT Merkava.
Esse Blindado realiza de fato o sonho de levar uma fração de tropa até a frente de combate, e dar efetivamente apoio a eles.
Os russos também fizeram o seu.
O problema todo é que eles custam caro, pesam muito e não levam tropas ou levam poucas tropas.
Não dá para fazer tudo num único blindado, se ele for muito capaz, custará muito caro, ficará pesado, quer dizer não será um VBTP.
O pessoal precisa se decidir o que vai querer.
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Reginaldo Bacchi escreveu:Paulo Ricardo, meus parabens!!!PRick escreveu:O motivo de um comandante não ficar dentro do Guarani é porque na maioria dos casos, se o blindado dessa classe for usado para combater uma posição na linha frente, se deve ao fato que fora dele o camandante estará mais seguro. Porque o blindado será o alvo prioritário do inimigo, e qualquer arma AT, até um simples RPG, irá destruir o blindado. Se o comandante estiver nele, vai junto.
Então quanto menos soldados estiver dentro dessas arapucas, menos gente irá morrer. Esse é um dos motivos da diminuição da tripulação ao mínimo. Inclusive com torres totalmente automáticas, com a munição nela e o tanque de combustivel externo.
Blindados como o M-113, Bradley, BMP-3, Guarani, Urutu ou qualquer outro VBTP são muito mais perigosos para a tripulação de que um inimigo razoavelmente armado.
Para fazer isso só usando VCI. Caso contrário é muito mais seguro usar o Guarani como isca. Desembarcando todo mundo a chance de sobrevivência aumenta.
[]´s
Com esta você se superou!!!
Estou indicando sua mensagem como vencedora do premio: o Chute do Ano!!!
Não acredito que apareça algo melhor.
Bacchi
Com efeito, só o PRICK mesmo...
Uma VTR de milhões de dólares como ISCA!!!
Ademais, a seguir essa linha de raciocínio nem se deve levar blindado sequer remotamente para perto do inimigo, voltamos aos falecidos BIMtz...
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
E tem logica ter um gc embarcado que vai desembarcar sem cmt? melhor não ter o GC.henriquejr escreveu:Se fosse olhar por este lado então nao justificaria nem ter um VBTP! Se ele é blindado é porque foi projetado para protejer a sua tripulação e carga. Não acredito que seja tão fácil chegar perto de um veiculos desses, armado com um canhão 30mm, com uma arma anti-carro! Logicamente que emboscadas sempre existirão, principalmente em perímetro urbano mas mesmo assim não considero algo das mais fáceis!
Editado pela última vez por Guerra em Sex Ago 12, 2011 1:56 pm, em um total de 1 vez.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Existe uma diferença muit grande entre um BIMTZ e um BIMEC. Os caminhões te levam até a posição de ataque quando muito próximo a LP (linha de partida) que pode ser até a uns 2 km da posição do inimigo. Uma guarani vai poder passar pela LP e se desenvolver no terreno e em certos casos apoiar o assalto a pé (inf mec sempre será a pé).Túlio escreveu:Ademais, a seguir essa linha de raciocínio nem se deve levar blindado sequer remotamente para perto do inimigo, voltamos aos falecidos BIMtz...
Uma VCI pode fazer a mesma coisa, ou fazer o assalto sem desembarcar.
O pessoal tem que botar na cabeça que uma tropa mecanizada vai lutar no máximo contra outr tropa mecanizada.
Já a tropa blindada a prioridade é lutar contra outra tropa blindada. Ou seja, ela que vai destruir os blindados do inimigo. Nesse caso, no emprego das FT, os CC são muito mais empregados do que a VCI e muito mais empregados do que a infantaria desembarcada. Por isso que a possibilidade da infantaria blindada apoiada por CC somente passar por cima do inimigo é bem maior.
Enquanto que a tropa mecanizada a prioridade emprego é outra. Muito vezes ela vai estar fixando a posição do inimigo num ataque frontal para a infantaria blindada desbordar, e destruir os blindados do inimigo. Nesse caso, é desembarcar e atacar de forma convencional com o apoio da VBTP, ou não.
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Guerra véio, no meu post creio que fui claro: o CMT GERAL do GC E VTR coordena as operações de dentro do veículo, dispondo de melhor acesso à informação ali. Até UAV - que tem bem pequeno, inclusive - pode alimentar sua database, com a qual dará feedback em tempo real às duas Seções de Tiro desdobradas no terreno. Imagines o mesmo CMT tendo de consultar um laptop o tempo todo para se atualizar, durante esses períodos é um combatente a menos - na verdade DOIS, pois ao menos UM Sd terá de dar cobertura e segurança ao cyber-CMT.Guerra escreveu:E tem logica ter um gc embarcado que vai desembarcar sem cmt?henriquejr escreveu:Se fosse olhar por este lado então nao justificaria nem ter um VBTP! Se ele é blindado é porque foi projetado para protejer a sua tripulação e carga. Não acredito que seja tão fácil chegar perto de um veiculos desses, armado com um canhão 30mm, com uma arma anti-carro! Logicamente que emboscadas sempre existirão, principalmente em perímetro urbano mas mesmo assim não considero algo das mais fáceis!
No caso do CMT GERAL embarcado, a eficiência do fogo de apoio da VTR será ampliada pela troca de informações entre CMT GERAL e CMTs no terreno. A meu ver as vantagens são claras. Mas reitero, A MEU VER, como entuisiasta que sou.
Aliás, o que estou fazendo é o que se faz em Fóruns de Defesa, propondo idéias para fazer a tigrada pensar e aprender (eu próprio estou aprendendo, como sempre). Ademais, li em um artigo daquele excelente Site indicado pelo Maicá que se estuda a profissionalização cada vez maior no pessoal que opera CCs e a presença de UM OFICIAL ESPECIALIZADO no comando de cada um. Claro, aqui muito se fala e pouco se faz mas a idéia me parece extremamente atraente e, A MEU VER, bem que poderia ser aplicada à Infantaria Blindada e Cavalaria.
Pode ser resumida assim: cada GC+ VTR seria um mini-Pel, cada Pel uma mini-Cia, cada Cia um mini Btl e por aí vai. AUTFRAGTAKTIK à máxima potência! A decisão vindo de baixo para cima, cada CMT de VTR, recebida a missão, coordenando com os demais no terreno - creio que não se vai mandar apenas uma VTR - e a partir daí cada um se vira por si, o apoio é mútuo e todos sabem tudo que está acontecendo, graças à fusão de sensores. SITUATIONAL AWARENESS!
Eis que foi o que mais me chamou a atenção naquele comparativo Leo1A5 x Leo2A4! Este último tem muito maior capacidade de aquisição de alvos e fusão de dados. O especialista que escreveu o artigo priorizou essa capacidade - a meu ver com toda a razão - sobre o óbvio tripé mobilidade/blindagem/poder de fogo. Ontem eu, se fosse propor um upgrade para os nossos Leos, pediria mais blindagem, motor mais potente e peça mais poderosa; hoje eu deixaria a torre de borracha, o motor de 830 hp e o M68 e pediria os melhores sistemas de processamento e sensores possíveis de obter e acho que estaria em vantagem. Só DEPOIS pensaria no tale de tripé...
E isso me traz de volta ao assunto: A MEU VER, não há como comparar o potencial de um GC dividido em duas STs desdobradas no terreno e apoiadas por uma VTR bem armada estando um deles com o CMT GERAL correndo junto e o outro com ele a bordo, coordenando tudo, com muito maior acesso a informações que poderá repassar imediatamente - por fonia ou mesmo dados, em algum tipo de tablet preso ao braço do CMT de cada ST - ao pessoal desmontado. E ainda recebendo HUMINT em tempo real (simbiose). E com tudo isso à disposição de quem mais (amigo) estiver na área. A agilidade seria muito maior, penso.
Mas claro, é apenas o que penso.
(((Guerra véio, não viste os emots? Pensei ter sido claro...)))
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Eu entendi, Tulio. A idéia é ter dois cmt taticos em cada blindado. Isso é o que mais se discute na inf blindada. Eu mesmo já falei aqui do quanto seria importante colocar duas esquadras cmt por cabos e muito bem armadas na infantaria blindada. Mas na infantaria blindada. Porque na infantaria mecanizada não precisa de um Cmt tatico para o blindado, porque geralemnte quando o GC desembarca a viatura já saiu de cena. Raramente ela vai apoiar o assalto, mas isso não impede do Cmt de GC falar com a viatura e orientar o emprego das armas embarcadas, e tb não impede do cmt de GC desembarcado mantenha contato com o cmt do pelotão.Túlio escreveu:Guerra véio, no meu post creio que fui claro: o CMT GERAL do GC E VTR coordena as operações de dentro do veículo, dispondo de melhor acesso à informação ali. Até UAV - que tem bem pequeno, inclusive - pode alimentar sua database, com a qual dará feedback em tempo real às duas Seções de Tiro desdobradas no terreno. Imagines o mesmo CMT tendo de consultar um laptop o tempo todo para se atualizar, durante esses períodos é um combatente a menos - na verdade DOIS, pois ao menos UM Sd terá de dar cobertura e segurança ao cyber-CMT.
No caso do CMT GERAL embarcado, a eficiência do fogo de apoio da VTR será ampliada pela troca de informações entre CMT GERAL e CMTs no terreno. A meu ver as vantagens são claras. Mas reitero, A MEU VER, como entuisiasta que sou.
Aliás, o que estou fazendo é o que se faz em Fóruns de Defesa, propondo idéias para fazer a tigrada pensar e aprender (eu próprio estou aprendendo, como sempre). Ademais, li em um artigo daquele excelente Site indicado pelo Maicá que se estuda a profissionalização cada vez maior no pessoal que opera CCs e a presença de UM OFICIAL ESPECIALIZADO no comando de cada um. Claro, aqui muito se fala e pouco se faz mas a idéia me parece extremamente atraente e, A MEU VER, bem que poderia ser aplicada à Infantaria Blindada e Cavalaria.
Pode ser resumida assim: cada GC+ VTR seria um mini-Pel, cada Pel uma mini-Cia, cada Cia um mini Btl e por aí vai. AUTFRAGTAKTIK à máxima potência! A decisão vindo de baixo para cima, cada CMT de VTR, recebida a missão, coordenando com os demais no terreno - creio que não se vai mandar apenas uma VTR - e a partir daí cada um se vira por si, o apoio é mútuo e todos sabem tudo que está acontecendo, graças à fusão de sensores. SITUATIONAL AWARENESS!
Eis que foi o que mais me chamou a atenção naquele comparativo Leo1A5 x Leo2A4! Este último tem muito maior capacidade de aquisição de alvos e fusão de dados. O especialista que escreveu o artigo priorizou essa capacidade - a meu ver com toda a razão - sobre o óbvio tripé mobilidade/blindagem/poder de fogo. Ontem eu, se fosse propor um upgrade para os nossos Leos, pediria mais blindagem, motor mais potente e peça mais poderosa; hoje eu deixaria a torre de borracha, o motor de 830 hp e o M68 e pediria os melhores sistemas de processamento e sensores possíveis de obter e acho que estaria em vantagem. Só DEPOIS pensaria no tale de tripé...
E isso me traz de volta ao assunto: A MEU VER, não há como comparar o potencial de um GC dividido em duas STs desdobradas no terreno e apoiadas por uma VTR bem armada estando um deles com o CMT GERAL correndo junto e o outro com ele a bordo, coordenando tudo, com muito maior acesso a informações que poderá repassar imediatamente - por fonia ou mesmo dados, em algum tipo de tablet preso ao braço do CMT de cada ST - ao pessoal desmontado. E ainda recebendo HUMINT em tempo real (simbiose). E com tudo isso à disposição de quem mais (amigo) estiver na área. A agilidade seria muito maior, penso.
Mas claro, é apenas o que penso.
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Mas porque colocar um canhão de 30 mm? Porque estamos falando aqui de infantaria. Na cavalaria a historia vai ser outra.
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Bueno, confesso que continuo - VERGONHA! Desde 2005 aqui e... - a ter dificuldades com esses conceitos: Infantaria Blindada (seria lagartas?), Mecanizada (rodas?) e Cavalaria (rodas, lagartas ou ambos?). Podias ajudar?
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Túlio, mas no âmbio GC (9 homens) você tirar o comandante de perto e colocar dentro de uma viatura não ajuda no situational awareness, mas prejudica, você tira justamente o elo entre o comando e a tropa de junto da tropa, acaba com a liderança pelo exemplo (ou "do as I do").
Estamos falando de tropas convencionais, do GROSSO do EB, e nesse caso, mesmo se houvesse dinheiro "infinito" o o GC, subdividido nas suas 2 esquadras, PRECISA do seu comandante por perto, comandando "no grito", e é assim em todos os exércitos, seja ele do Butão, seja dos EUA. Exército nenhum no mundo vai dar a esse nível de comando (Grupo de Combate) "sensores" o suficiente pra ele ter mais "situational awareness" dentro do blindado que fora. Não faz sentido existir um UAV exclusivo pra coordenar ações a nível GC, e isso pensando a longo prazo, a curto e médio, que é quando esses blindados vão ser integrados em um Exército que não tem suas necessidades mais básicas cumpridas é mais impossível ainda (se é que algo pode ser mais impossível que o impossível), logo a idéia é colocar o comandante do GC no terreno, junto com suas duas esquadras.
Já no nível pelotão já podemos começar a pensar em existir um UAV exclusivo para esse Comandante, e a possibilidade dele permanecer na viatura, mas mesmo assim é preciso doutrinar que esse comandante saiba comandar no terreno também.
Mesmo o moderno do moderno, que era o projeto Future Combat Systems do USArmy (que foi cancelado em grande parte por conta dos custos extratosféricos) pensava nos UAV Class I serem usados pelos comandos de Pelotões (Class II pro comando das Cias e III pros batalhões).
Ah, o Class I UAV do Future Combat System era esse aqui ó:
http://en.wikipedia.org/wiki/XM156_Class_I_UAV
É por essas e outras que eu imagino que o ideal nas futuras brigadas mecanizadas brasileiras seriam Pelotões com 4 viaturas:
- 1 com canhão 30mm, transportando oo comandante do Pelotão e o Grupo de Apoio, com possibilidade do comandante optar entre se manter dentro da viatura gerenciando os GCs e o GA de dentro ou desembarcar (mas nada de ele ficar "preso"); e
- 3 com REMAX (com .50, MAG ou lança granadas) e transportando os 3 Grupos de Combate, mas com o comandante do GC necessariamente desembarcando sempre com sua tropa.
Agora, não estou dizendo que seu pensamento é errado, mas você imagina como uma tropa de infantaria? UAVs até pra gerenciar 8 homens no terreno? Seria então 8 homens no terreno pra 1 motorista pra dirigir o blindado, 1 atirador pra controlar a arma, 1 comandante comandando tanto a viatura quanto as tropas e o UAV e 1 operador de UAV? Ou seja, apenas 1 blindado com capacidade pra 8 militares combatentes teria 4 tripulantes!!!
Estamos falando de tropas convencionais, do GROSSO do EB, e nesse caso, mesmo se houvesse dinheiro "infinito" o o GC, subdividido nas suas 2 esquadras, PRECISA do seu comandante por perto, comandando "no grito", e é assim em todos os exércitos, seja ele do Butão, seja dos EUA. Exército nenhum no mundo vai dar a esse nível de comando (Grupo de Combate) "sensores" o suficiente pra ele ter mais "situational awareness" dentro do blindado que fora. Não faz sentido existir um UAV exclusivo pra coordenar ações a nível GC, e isso pensando a longo prazo, a curto e médio, que é quando esses blindados vão ser integrados em um Exército que não tem suas necessidades mais básicas cumpridas é mais impossível ainda (se é que algo pode ser mais impossível que o impossível), logo a idéia é colocar o comandante do GC no terreno, junto com suas duas esquadras.
Já no nível pelotão já podemos começar a pensar em existir um UAV exclusivo para esse Comandante, e a possibilidade dele permanecer na viatura, mas mesmo assim é preciso doutrinar que esse comandante saiba comandar no terreno também.
Mesmo o moderno do moderno, que era o projeto Future Combat Systems do USArmy (que foi cancelado em grande parte por conta dos custos extratosféricos) pensava nos UAV Class I serem usados pelos comandos de Pelotões (Class II pro comando das Cias e III pros batalhões).
Ah, o Class I UAV do Future Combat System era esse aqui ó:
http://en.wikipedia.org/wiki/XM156_Class_I_UAV
É por essas e outras que eu imagino que o ideal nas futuras brigadas mecanizadas brasileiras seriam Pelotões com 4 viaturas:
- 1 com canhão 30mm, transportando oo comandante do Pelotão e o Grupo de Apoio, com possibilidade do comandante optar entre se manter dentro da viatura gerenciando os GCs e o GA de dentro ou desembarcar (mas nada de ele ficar "preso"); e
- 3 com REMAX (com .50, MAG ou lança granadas) e transportando os 3 Grupos de Combate, mas com o comandante do GC necessariamente desembarcando sempre com sua tropa.
Agora, não estou dizendo que seu pensamento é errado, mas você imagina como uma tropa de infantaria? UAVs até pra gerenciar 8 homens no terreno? Seria então 8 homens no terreno pra 1 motorista pra dirigir o blindado, 1 atirador pra controlar a arma, 1 comandante comandando tanto a viatura quanto as tropas e o UAV e 1 operador de UAV? Ou seja, apenas 1 blindado com capacidade pra 8 militares combatentes teria 4 tripulantes!!!
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Já li um oficial britânico afirmar que a única autêntica viatura de combate de infantaria que existe no mundo é o "Narmer" israelense.PRick escreveu:Essa tentativa de fazer tudo num único blindado acabou deixando claro o oposto. Eles não fazem nada direito, porque querem fazer tudo. Não tem blindagem o suficiente, poder de fogo o suficiente e não levam tropas o suficiente. Nesse passo chegamos ao PUMA, ele é ótimo, só que custa uma fortuna, é pesado e leva pouca tropa. De tal forma que mudou de categoria o tal IFV.
Sobre a questão dos comandantes dentro de viaturas, o Exército canadense deixa isto à livre discrição deles, optarem pelo que acham melhor. A norma é que os comandantes precisam estar aonde acharem que vão influenciar decisivamente o engajamento que estiverem travando. As circunstâncias decidirão, na visão deles, se eles devem montar ou desmontar.
A seção de fuzileiros (GC) da infantaria mecanizada canadense tem dez homens. Este é o total de "cadeirinhas" que existem dentro do LAV-III. Todos são infantes qualificados. Os graduados tem qualificação, tanto como combatentes de linha de frente, quanto chefes de viatura.
As "cadeirinhas" se dividem em:
a) três "cadeirinhas", uma (no casco da viatura) para o motorista, outra para o atirador do canhão 25 mm e uma terceira para o chefe de viatura (estas duas últimas na torreta).
b) as outras sete "cadeirinhas" são para os soldados que desembarcam. Ocorre que a "cadeirinha" do chefe de viatura não tem um elemento fixo, ela pode acomodar o "poposão" do comandante da seção (um sargento) ou o do auxiliar da seção (um cabo-mestre), lembrando que há, ainda, um terceiro homem na cadeia de comando, o cabo (puro e simples) que não está qualificado como chefe de viatura e sempre atuará desembarcado, para assumir o comando no terreno, caso o superior imediato desembarcado (sargento ou cabo-mestre) tombe, de forma gloriosamente heróica, em combate.
Quando a tropa desembarca há várias opções em abertos, para o que fazer com as viaturas vazias (os canadenses as chamam de "LAV-Zulu"). Com uma única pré-condição: elas tem de ser decididas antes do engajamento para evitar confusão.
OPÇÃO 1.
A viatura LAV-Zulu da seção pode ficar sob o comando do sargento desmontado. O cabo-mestre, montado na função de chefe de viatura, dirige a mesma de acordo com as ordens do sargento desmontado.
A vantagem é que, neste caso, a seção tem o mais direto apoio de fogo da sua viatura, mas há alguns probleminhas:
a) Comunicações: os rádios das viaturas e dos fuzileiros desmontados tem alguns probleminhas de incompatibilidade de freqüencias. Elas podem ser unificadas, mas isto tem de ser feito antes dos tiros começarem. E, se o inimigo for de uma classe mais qualificada do que guerrilheiros talibans, há preocupação com bloqueios e interceptações eletrônicas. Além disto, se todos as nove seções de fuzileiros da companhia entrarem na rede de comunicações de combate, ao mesmo tempo, haverá congestionamento de transmissões.
b) Concentração de fogo e prontidão diante de emergências: Com cada LAV-Zulu (viaturas sem fuzileiros. Eu já expliquei isso?) comandada pelo seu próprio sargento à pé, pode-se dar "beijim-beijim-tchau-tchau" ao princípio da concentração de fogo no ponto decisivo. Além disto, os LAV-Zulu não poderão usar fogo e movimento, pois estarão operando independemente uns dos outros, preocupados, tão somente, em apoiar pelo fogo seus fuzileiros orgânicos. E, mais outra conseqüencia: os LAV-Zulu, isolados, poderão ter dificuldades para se desengajarem do combate, e serem reagrupados e reorganizados para enfrentarem alguma ameaça repentina, num flanco ou retaguarda. Ou então, para explorarem alguma oportunidade de penetração numa eventual linha inimiga.
OPÇÃO 2.
As viaturas LAV-Zulu poderão ser agrupadas como uma "seção de viaturas" independente das seções de fuzileiros e ficarem sob a direção do sargento-adjunto de pelotão (conhecido como "Sargento LAV") que as conduzirá de acordo com as ordens do tenente comandante de pelotão.
As vantagens são:
a) Comunicações: nenhuma necessidade de alteração nas freqüencias-rádio. O comandante de pelotão controla as viaturas pelo rádio da sua própria viatura, e controla as seções de fuzileiros desembarcadas, através do rádio do seu radioperador.
b) Concentração de fogo e prontidão diante de emergências: as seções de fuzileiros tem seu apoio garantido, mas não necessariamente pelas suas próprias viaturas; o fogo de mais de um LAV-Zulu poderá ser concentrado, com rapidez, para enfrentar um alvo oferecendo resistência inesperada. A "seção de viaturas" LAV-Zulu pode ser concentrada, rapidamente para enfrentar ameaças repentinas ou para eventual exploração do êxito, podendo se movimentar de acordo com o princípio do fogo e movimento (uma viatura avança apoiada pelo fogo de outra estacionária, e vice-versa).
c) Facilitação do controle tático: O comandante do pelotão pode se concentrar no comando das seções de fuzileiros enquanto o adjunto de pelotão se ocupa da condução da "seção de viaturas", seguindo as orientações do comandante.
OPÇÃO 3.
As viaturas LAV-Zulu podem ser comandadas pelo "capitão LAV" (o terceiro oficial na hierarquia de comando de uma companhia de fuzileiros mecanizados canadenses. Os outros dois são o major comandante de companhia e um capitão subcomandante, que normalmente estará na retaguarda imediata da subunidade controlando os elementos logísiticos). O capitão-LAV estará atuando de acordo com as ordens do major.
Vantagens:
a) Comunicações: nenhuma necessidade de mudança de freqüencias. Os tenentes comandantes de pelotão ficarão, inclusive, mais aliviados, pois só precisarão se preocupar com a rede-rádio dos fuzileiros.
b) Concentração de fogo e prontidão diante de emergências: o número máximo de viaturas poderá ser concentrado contra alvos difíceis e perigosos. Mais de uma "seção de viaturas" poderá ser concentrada para enfrentar ameaças ou explorar oportunidades inesperadas. Porém, o apoio de viaturas para os pelotões individuais já não poderá ser considerado como garantido.
c) Facilitação do controle tático: o major comandante da companhia poderá se concentrar na parte de luta no terreno, enquanto o capitão-LAV cuida das viaturas, seguindo as orientações do major.. Os tenentes dos pelotões poderão se concentrar, exclusivamente, em liderarem seus fuzileiros no chão.
OPÇÃO 4.
As viaturas LAV-Zulu poderão ser conduzidas, de forma indepentente, pelos sargentos-LAV ou pelos capitães-LAV. Isto poderá ocorrer em qualquer situação na qual as viaturas recebem uma missão independente daquela da tropa desembarcada. Por exemplo, uma surtida de exploração ou quando a tropa desembarcada estiver se entrincheirando para uma defesa estacionária.
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Isso tem seu mérito mas estou pensando - e creio que me expressando MAL, para variar - em termos de PELOTÃO! Como o de Infantaria tem 4 GCs, pensei que isso equivalesse a 4 VTRs. Errei? De qualquer modo, não deves ter entendido a parte em que falo de DOIS SUBCOMANDANTES, uma para cada Esquadra de Tiro (o nome é esse então?), liderando pelo exemplo, etc. Apenas a COORDENAÇÃO GERAL do GC, o fornecimento de informações vitais (pela maior disponibilidade de sensores na VTR mais, se possível, UAV) às duas Esquadras, a designação do fogo de cobertura/apoio. A tropa desmontada (lembres da menção à AUTFRAGTAKTIK) conhece sua missão, é alimentada constantemente por infos atualizadas e atua de acordo com as mudanças da situação, sem necessidade de um CMT coordenando 'no grito' duas Esquadras, que podem mesmo estar afastadas.Moccelin escreveu:Túlio, mas no âmbio GC (9 homens) você tirar o comandante de perto e colocar dentro de uma viatura não ajuda no situational awareness, mas prejudica, você tira justamente o elo entre o comando e a tropa de junto da tropa, acaba com a liderança pelo exemplo (ou "do as I do").
Não falei em UAV exclusivo de GC - e estão em desenvolvimento até aqui, um que se lança 'na mão'. Repito, destaco o GC pensando no Pel...Moccelin escreveu:Estamos falando de tropas convencionais, do GROSSO do EB, e nesse caso, mesmo se houvesse dinheiro "infinito" o o GC, subdividido nas suas 2 esquadras, PRECISA do seu comandante por perto, comandando "no grito", e é assim em todos os exércitos, seja ele do Butão, seja dos EUA. Exército nenhum no mundo vai dar a esse nível de comando (Grupo de Combate) "sensores" o suficiente pra ele ter mais "situational awareness" dentro do blindado que fora. Não faz sentido existir um UAV exclusivo pra coordenar ações a nível GC, e isso pensando a longo prazo, a curto e médio, que é quando esses blindados vão ser integrados em um Exército que não tem suas necessidades mais básicas cumpridas é mais impossível ainda (se é que algo pode ser mais impossível que o impossível), logo a idéia é colocar o comandante do GC no terreno, junto com suas duas esquadras.
Começamos a pensar parecido...Moccelin escreveu:Já no nível pelotão já podemos começar a pensar em existir um UAV exclusivo para esse Comandante, e a possibilidade dele permanecer na viatura, mas mesmo assim é preciso doutrinar que esse comandante saiba comandar no terreno também.
Aí já entramos no terreno dos sonhos, VTRs controladas remotamente, tropas de sete homens controlando enormes extensões de terreno & quetales...Moccelin escreveu:Mesmo o moderno do moderno, que era o projeto Future Combat Systems do USArmy (que foi cancelado em grande parte por conta dos custos extratosféricos) pensava nos UAV Class I serem usados pelos comandos de Pelotões (Class II pro comando das Cias e III pros batalhões).
Ah, o Class I UAV do Future Combat System era esse aqui ó:
http://en.wikipedia.org/wiki/XM156_Class_I_UAV
Mas hôme, desde o início pensei que a idéia fosse precisamente essa, como expliquei acima...Moccelin escreveu:É por essas e outras que eu imagino que o ideal nas futuras brigadas mecanizadas brasileiras seriam Pelotões com 4 viaturas:
É uma idéia a ponderar. A minha previa todas as 4 com 30mm ou todas as 4 com REMAX ou todas as quatro com uma metralhadora pesada, cada Pel para uma finalidade diferente...Moccelin escreveu:- 1 com canhão 30mm, transportando oo comandante do Pelotão e o Grupo de Apoio, com possibilidade do comandante optar entre se manter dentro da viatura gerenciando os GCs e o GA de dentro ou desembarcar (mas nada de ele ficar "preso"); e
- 3 com REMAX (com .50, MAG ou lança granadas) e transportando os 3 Grupos de Combate, mas com o comandante do GC necessariamente desembarcando sempre com sua tropa.
Esta seria a VTR do CMT PEL. Num 8x8 haveria espaço, creio. Num 6x6 não...Moccelin escreveu:Agora, não estou dizendo que seu pensamento é errado, mas você imagina como uma tropa de infantaria? UAVs até pra gerenciar 8 homens no terreno? Seria então 8 homens no terreno pra 1 motorista pra dirigir o blindado, 1 atirador pra controlar a arma, 1 comandante comandando tanto a viatura quanto as tropas e o UAV e 1 operador de UAV? Ou seja, apenas 1 blindado com capacidade pra 8 militares combatentes teria 4 tripulantes!!!
E repito, o UAV (pequeno) seria usado em nível de PELOTÃO, não de GC. É como falei acima, me é meio estranho imaginar uma VTR sozinha engajando o inimigo mas sei lá, vai que...
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
Pessoal,
Desculpe por interromper a prosa, mas já interrompendo:
Alguém sabe se a familia Guarani terá periscópio de visão noturna para o motorista??
Desculpe por interromper a prosa, mas já interrompendo:
Alguém sabe se a familia Guarani terá periscópio de visão noturna para o motorista??
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
knigh7 escreveu:Pessoal,
Desculpe por interromper a prosa, mas já interrompendo:
Alguém sabe se a familia Guarani terá periscópio de visão noturna para o motorista??
http://www.finep.gov.br/fundos_setoriai ... 202010.pdfDESENVOLVIMENTO DA CÂMERA DO MOTORISTA DA FAMÍLIA DE BLINDADOS
MÉDIA DE RODAS DO EXÉRCITO BRASILEIRO
OPTO ELETRÔNICA S.A. SP SUDESTE
R$ 5.919.308,00 MÉDIA EMPRESA
Se é a Opto é quase impossível que não tenha capacidade de visão noturna.
abraços]
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Re: URUTU III: FIAT/IVECO
É isso, Tulio. Mas definindo melhor. Tropas blindadas : lagartas, tanto para inf como Cav. Tropa mecanizada: rodas, tanto para inf como cav.Túlio escreveu:Bueno, confesso que continuo - VERGONHA! Desde 2005 aqui e... - a ter dificuldades com esses conceitos: Infantaria Blindada (seria lagartas?), Mecanizada (rodas?) e Cavalaria (rodas, lagartas ou ambos?). Podias ajudar?
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!