Se não resultou em nada antes, dado que o governo brasileiro não tenha mudado de posição, agora será mais difícil já que os EUA estão mais fracos politicamente e economicamente do que na década de 90 ou no início desta década.DELTA22 escreveu:Da Revista ÉPOCA desta semana:
Vamos Combinar
Tensão à vista
O Ministério da Defesa, de Nelson Jobim, espera novas tensões com Washington no fim de 2011, quando o governo americano deve voltar à carga para convencer o Itamaraty a assinar o protocolo adicional de controle da energia nuclear. Pelo protocolo adicional, o Brasil não só permite o acesso de organizações internacionais ao urânio enriquecido no país, como faz hoje, mas também abre a tecnologia de enriquecimento para exames externos.
Pressões Nucleares sobre o Brasil
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Faz tempo o Brasil deixou de ser submisso as pressões americanas, duvido muito, que mudemos a posição nesta questão, só se algo de muito diferente acontecer na política interna e externa...
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Apesar dos apelos por revisão, Brasil mantém estratégia nuclear
26/04/2011 - 05h38 | do UOL Notícias
O governo brasileiro planeja seguir em frente com a construção de novas usinas nucleares no país e incorporar as lições tiradas do recente acidente em Fukushima, no Japão, apesar dos apelos de especialistas que pedem uma revisão da estratégia brasileira para a geração de energia nuclear.
Coordenador de Comunicação e Segurança da Eletronuclear (empresa ligada ao governo e responsável pela operação das usinas nucleares brasileiras), José Manuel Diaz Francisco diz que os planos de ampliar a produção de energia nuclear "vão em frente" e que a decisão do governo é correta.
"Vamos continuar os empreendimentos em andamento e acompanhar o que está acontecendo em Fukushima", diz.
Francisco acrescenta que as usinas que serão construídas estão em fase de escolha de locações e ainda não têm tecnologia definida. "(Interromper os planos) Seria atrasar a possibilidade de progresso no Brasil, e por quê? É falta de visão estratégica do crescimento do país", avalia.
Novos reatores
Já para o físico nuclear Luiz Pinguelli Rosa, do Programa de Planejamento Energético da Coppe, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a primeira providência que deveria ser tomada após o acidente no Japão seria "suspender a ideia de construir mais quatro reatores no Brasil".
"É hora de parar para pensar. A tecnologia pode mudar de rumo. Os acidentes de Three Mile Island (nos Estados Unidos) e de Chernobyl implicaram certas mudanças na tecnologia, e Fukushima também vai implicar", afirma.
"Não temos a corda no pescoço para ter que fazer vários reatores agora. Podemos esperar e caminhar com mais segurança", avalia Pinguelli.
"Esse acidente abala seriamente a confiança que os engenheiros tinham na segurança completa de reatores nucleares", diz o físico José Goldemberg, do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (USP), lembrando que o acidente foi o primeiro caso grave desde Chernobyl.
Para Goldemberg, o episódio no Japão vai levar países que não dependem de energia nuclear a se voltarem para outras opções. "É o caso do Brasil, e é a posição que defendo. O país tem amplos recursos hidrelétricos ainda não aproveitados, bioenergia, energia eólica. Não tem necessidade de expandir o programa nuclear, que pode se tornar uma fonte de problemas."
Lições
Diretor do departamento de Radioproteção e Segurança Nuclear da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Laércio Vinhas diz que, a partir de Fukushima, a comissão está analisando suas normas de segurança e a Eletronuclear está verificando seus procedimentos.
"Depois de todo acidente, a indústria nuclear faz uma análise bastante detalhada do que aconteceu e busca as lições que devem ser aprendidas. Essas melhorias são incorporadas nos reatores existentes e nos projetos de futuros reatores", afirma Vinhas.
A usina nuclear de Fukushima, no nordeste do Japão, foi atingida por um tsunami após o terremoto do dia 11 de março, que desativou o gerador a diesel que deveria assegurar o suprimento de eletricidade para a usina.
Após o acidente, a Eletronuclear anunciou medidas para aumentar seu sistema de segurança e aprimorar o planejamento de emergência em suas duas usinas em Angra dos Reis, no litoral do Estado do Rio de Janeiro.
A empresa planeja construir píeres próximos às usinas para possibilitar a evacuação de moradores pelo mar; contratar uma empresa para monitorar as encostas da região, onde recentemente houve deslizamentos; e construir uma pequena central hidrelétrica caso o fornecimento de energia elétrica seja interrompido e os geradores a diesel falhem, como ocorreu em Fukushima.
Francisco diz que as medidas já estavam sendo estudadas, mas serão "aceleradas" após o episódio no Japão. Ele afirma que uma comissão da empresa estuda a evolução do acidente em Fukushima e que as lições tiradas serão incorporadas tanto às usinas de Angra dos Reis como às que forem projetadas no futuro.
"Vai haver uma demanda muito grande para que tomemos ações mais fortes em resposta às conclusões que aparecerem, aumentando as margens de segurança e dando mais oportunidade aos sistemas de segurança das usinas", diz o representante da Eletronuclear.
Eles são contra Usina de Jiral.
Eles são contra usina Belo Monte.
Estranho, muito estranho...
[]'s
26/04/2011 - 05h38 | do UOL Notícias
O governo brasileiro planeja seguir em frente com a construção de novas usinas nucleares no país e incorporar as lições tiradas do recente acidente em Fukushima, no Japão, apesar dos apelos de especialistas que pedem uma revisão da estratégia brasileira para a geração de energia nuclear.
Coordenador de Comunicação e Segurança da Eletronuclear (empresa ligada ao governo e responsável pela operação das usinas nucleares brasileiras), José Manuel Diaz Francisco diz que os planos de ampliar a produção de energia nuclear "vão em frente" e que a decisão do governo é correta.
"Vamos continuar os empreendimentos em andamento e acompanhar o que está acontecendo em Fukushima", diz.
Francisco acrescenta que as usinas que serão construídas estão em fase de escolha de locações e ainda não têm tecnologia definida. "(Interromper os planos) Seria atrasar a possibilidade de progresso no Brasil, e por quê? É falta de visão estratégica do crescimento do país", avalia.
Novos reatores
Já para o físico nuclear Luiz Pinguelli Rosa, do Programa de Planejamento Energético da Coppe, da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), a primeira providência que deveria ser tomada após o acidente no Japão seria "suspender a ideia de construir mais quatro reatores no Brasil".
"É hora de parar para pensar. A tecnologia pode mudar de rumo. Os acidentes de Three Mile Island (nos Estados Unidos) e de Chernobyl implicaram certas mudanças na tecnologia, e Fukushima também vai implicar", afirma.
"Não temos a corda no pescoço para ter que fazer vários reatores agora. Podemos esperar e caminhar com mais segurança", avalia Pinguelli.
"Esse acidente abala seriamente a confiança que os engenheiros tinham na segurança completa de reatores nucleares", diz o físico José Goldemberg, do Instituto de Eletrotécnica e Energia da Universidade de São Paulo (USP), lembrando que o acidente foi o primeiro caso grave desde Chernobyl.
Para Goldemberg, o episódio no Japão vai levar países que não dependem de energia nuclear a se voltarem para outras opções. "É o caso do Brasil, e é a posição que defendo. O país tem amplos recursos hidrelétricos ainda não aproveitados, bioenergia, energia eólica. Não tem necessidade de expandir o programa nuclear, que pode se tornar uma fonte de problemas."
Lições
Diretor do departamento de Radioproteção e Segurança Nuclear da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN), Laércio Vinhas diz que, a partir de Fukushima, a comissão está analisando suas normas de segurança e a Eletronuclear está verificando seus procedimentos.
"Depois de todo acidente, a indústria nuclear faz uma análise bastante detalhada do que aconteceu e busca as lições que devem ser aprendidas. Essas melhorias são incorporadas nos reatores existentes e nos projetos de futuros reatores", afirma Vinhas.
A usina nuclear de Fukushima, no nordeste do Japão, foi atingida por um tsunami após o terremoto do dia 11 de março, que desativou o gerador a diesel que deveria assegurar o suprimento de eletricidade para a usina.
Após o acidente, a Eletronuclear anunciou medidas para aumentar seu sistema de segurança e aprimorar o planejamento de emergência em suas duas usinas em Angra dos Reis, no litoral do Estado do Rio de Janeiro.
A empresa planeja construir píeres próximos às usinas para possibilitar a evacuação de moradores pelo mar; contratar uma empresa para monitorar as encostas da região, onde recentemente houve deslizamentos; e construir uma pequena central hidrelétrica caso o fornecimento de energia elétrica seja interrompido e os geradores a diesel falhem, como ocorreu em Fukushima.
Francisco diz que as medidas já estavam sendo estudadas, mas serão "aceleradas" após o episódio no Japão. Ele afirma que uma comissão da empresa estuda a evolução do acidente em Fukushima e que as lições tiradas serão incorporadas tanto às usinas de Angra dos Reis como às que forem projetadas no futuro.
"Vai haver uma demanda muito grande para que tomemos ações mais fortes em resposta às conclusões que aparecerem, aumentando as margens de segurança e dando mais oportunidade aos sistemas de segurança das usinas", diz o representante da Eletronuclear.
Eles são contra Usina de Jiral.
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Estranho, muito estranho...
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Si vis pacem, para bellum.
"Não sei com que armas a III Guerra Mundial será lutada. Mas a IV Guerra Mundial será lutada com paus e pedras."
Albert Einstein
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
NAS ENTRELINHAS
Por Alon Feuerwerker
alonfeuerwerker.df@dabr.com.br
Das palavras aos atos
Se o Brasil está convicto do que diz o novo ministro da Defesa (e ele no ambiente atual
certamente não sairia deitando falação sem combinar com a chefe), deve avaliar a sério a assinatura do
protocolo adicional do TNP
Começou bem o novo ministro da Defesa, Celso Amorim, ao dizer que interessa ao Brasil manter
a região como área completamente livre de armas de destruição em massa. Contribui para afastar um
pouco as dubiedades cultivadas no período anterior, quando o então chanceler Amorim e o chefe dele
fizeram o mundo desconfiar de nossas intenções nesse tema.
A doutrina é sabida. Numa região estrategicamente pacífica, nossa liderança é natural e nossa
hegemonia, inercial. Nas redondezas ninguém compete conosco em território, população ou economia.
Aliás, bastou o Brasil nos anos recentes inverter a lógica de dar as costas aos vizinhos que
liderança e hegemonia se impuseram quase naturalmente.
Quem procura ter a bomba é para apontá-la na direção de alguém. Nós não temos contenciosos
territoriais com os vizinhos, nem somos alvo nuclear da superpotência.
E a Amazônia ser cada vez mais brasileira depende principalmente de outras políticas,
econômicas e demográficas. E de defesa convencional.
Qualquer sinal brasileiro rumo à bomba desencadearia uma corrida regional, quando certamente
alguns hoje parceiros iriam bater às portas de Washington atrás de proteção contra nós.
Ingerência é tudo que não queremos. E do que não precisamos.
Quando o Brasil se meteu no imbróglio levantino, dando sustentação política ao jogo belicista de
comprar tempo praticado pelos iranianos, despertou a dúvida razoável sobre nossas próprias intenções.
A transformação do TNP (Tratado de Não Proliferação) em letra morta cairia bem para um país,
supostamente nós, incomodado por ter assinado o acordo.
E desconfortável por estar legalmente manietado nas ambições nucleares.
Estava na moda dizer, como fez o presidente da época, que os detentores de tecnologia bélica
nuclear não tinham moral para impedir os demais de buscar o mesmo status.
Formalmente lógico, mas bizarro. Pois a consequência prática dessa linha seria uma corrida
nuclear em escala global. O armamentismo nuclear generalizado.
A partir do qual ficaria certamente mais difícil promover o desarmamento generalizado.
E o risco de perda de controle dos estoques de armas, o risco de disseminação, sofreria
elevação exponencial.
Resta saber se a nova linha de Amorim é jogo de sedução, convicção ou decisão política de
governo. Provavelmente uma combinação dos três vetores.
E a vida prática se encarregará de esclarecer qual deles pesa mais.
Para remover dúvidas, talvez fosse o caso, então, de passar das palavras aos atos.
Se o Brasil está convicto do que diz o novo ministro da Defesa (e ele no ambiente atual
certamente não sairia deitando falação sem combinar com a chefe), deve avaliar a sério a assinatura do
protocolo adicional do TNP. Protocolo que prudentemente aumenta o poder investigativo e fiscalizatório
da Agência Internacional de Energia Atômica sobre os programas nucleares dos signatários.
E o certo seria dar esse passo no âmbito da Unasul, a união de países sul-americanos. Todos
juntos. Exatamente para garantir o cenário regional pacífico, que mais atende ao legítimo interesse
nacional.
Por Alon Feuerwerker
alonfeuerwerker.df@dabr.com.br
Das palavras aos atos
Se o Brasil está convicto do que diz o novo ministro da Defesa (e ele no ambiente atual
certamente não sairia deitando falação sem combinar com a chefe), deve avaliar a sério a assinatura do
protocolo adicional do TNP
Começou bem o novo ministro da Defesa, Celso Amorim, ao dizer que interessa ao Brasil manter
a região como área completamente livre de armas de destruição em massa. Contribui para afastar um
pouco as dubiedades cultivadas no período anterior, quando o então chanceler Amorim e o chefe dele
fizeram o mundo desconfiar de nossas intenções nesse tema.
A doutrina é sabida. Numa região estrategicamente pacífica, nossa liderança é natural e nossa
hegemonia, inercial. Nas redondezas ninguém compete conosco em território, população ou economia.
Aliás, bastou o Brasil nos anos recentes inverter a lógica de dar as costas aos vizinhos que
liderança e hegemonia se impuseram quase naturalmente.
Quem procura ter a bomba é para apontá-la na direção de alguém. Nós não temos contenciosos
territoriais com os vizinhos, nem somos alvo nuclear da superpotência.
E a Amazônia ser cada vez mais brasileira depende principalmente de outras políticas,
econômicas e demográficas. E de defesa convencional.
Qualquer sinal brasileiro rumo à bomba desencadearia uma corrida regional, quando certamente
alguns hoje parceiros iriam bater às portas de Washington atrás de proteção contra nós.
Ingerência é tudo que não queremos. E do que não precisamos.
Quando o Brasil se meteu no imbróglio levantino, dando sustentação política ao jogo belicista de
comprar tempo praticado pelos iranianos, despertou a dúvida razoável sobre nossas próprias intenções.
A transformação do TNP (Tratado de Não Proliferação) em letra morta cairia bem para um país,
supostamente nós, incomodado por ter assinado o acordo.
E desconfortável por estar legalmente manietado nas ambições nucleares.
Estava na moda dizer, como fez o presidente da época, que os detentores de tecnologia bélica
nuclear não tinham moral para impedir os demais de buscar o mesmo status.
Formalmente lógico, mas bizarro. Pois a consequência prática dessa linha seria uma corrida
nuclear em escala global. O armamentismo nuclear generalizado.
A partir do qual ficaria certamente mais difícil promover o desarmamento generalizado.
E o risco de perda de controle dos estoques de armas, o risco de disseminação, sofreria
elevação exponencial.
Resta saber se a nova linha de Amorim é jogo de sedução, convicção ou decisão política de
governo. Provavelmente uma combinação dos três vetores.
E a vida prática se encarregará de esclarecer qual deles pesa mais.
Para remover dúvidas, talvez fosse o caso, então, de passar das palavras aos atos.
Se o Brasil está convicto do que diz o novo ministro da Defesa (e ele no ambiente atual
certamente não sairia deitando falação sem combinar com a chefe), deve avaliar a sério a assinatura do
protocolo adicional do TNP. Protocolo que prudentemente aumenta o poder investigativo e fiscalizatório
da Agência Internacional de Energia Atômica sobre os programas nucleares dos signatários.
E o certo seria dar esse passo no âmbito da Unasul, a união de países sul-americanos. Todos
juntos. Exatamente para garantir o cenário regional pacífico, que mais atende ao legítimo interesse
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"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Marino escreveu:NAS ENTRELINHAS
Por Alon Feuerwerker
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Das palavras aos atos
Se o Brasil.....
....deve avaliar a sério a assinatura do
protocolo adicional do TNP. Protocolo que prudentemente aumenta o poder investigativo e fiscalizatório da Agência Internacional de Energia Atômica sobre os programas nucleares dos signatários.
E o certo seria dar esse passo no âmbito da Unasul, a união de países sul-americanos. Todos
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nacional.
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
romeo escreveu:Marino escreveu:NAS ENTRELINHAS
Por Alon Feuerwerker
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Das palavras aos atos
Se o Brasil.....
....deve avaliar a sério a assinatura do
protocolo adicional do TNP. Protocolo que prudentemente aumenta o poder investigativo e fiscalizatório da Agência Internacional de Energia Atômica sobre os programas nucleares dos signatários.
E o certo seria dar esse passo no âmbito da Unasul, a união de países sul-americanos. Todos
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nacional.
Só uma palavra? ARGH!!!
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
No primeiro minuto que saiu a indicação foi aventada a possibilidade. agora é esperar os estragos...Marino escreveu:NAS ENTRELINHAS
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Se o Brasil está convicto do que diz o novo ministro da Defesa (e ele no ambiente atual
certamente não sairia deitando falação sem combinar com a chefe), deve avaliar a sério a assinatura do
protocolo adicional do TNP
Começou bem o novo ministro da Defesa, Celso Amorim, ao dizer que interessa ao Brasil manter
a região como área completamente livre de armas de destruição em massa. Contribui para afastar um
pouco as dubiedades cultivadas no período anterior, quando o então chanceler Amorim e o chefe dele
fizeram o mundo desconfiar de nossas intenções nesse tema.
A doutrina é sabida. Numa região estrategicamente pacífica, nossa liderança é natural e nossa
hegemonia, inercial. Nas redondezas ninguém compete conosco em território, população ou economia.
Aliás, bastou o Brasil nos anos recentes inverter a lógica de dar as costas aos vizinhos que
liderança e hegemonia se impuseram quase naturalmente.
Quem procura ter a bomba é para apontá-la na direção de alguém. Nós não temos contenciosos
territoriais com os vizinhos, nem somos alvo nuclear da superpotência.
E a Amazônia ser cada vez mais brasileira depende principalmente de outras políticas,
econômicas e demográficas. E de defesa convencional.
Qualquer sinal brasileiro rumo à bomba desencadearia uma corrida regional, quando certamente
alguns hoje parceiros iriam bater às portas de Washington atrás de proteção contra nós.
Ingerência é tudo que não queremos. E do que não precisamos.
Quando o Brasil se meteu no imbróglio levantino, dando sustentação política ao jogo belicista de
comprar tempo praticado pelos iranianos, despertou a dúvida razoável sobre nossas próprias intenções.
A transformação do TNP (Tratado de Não Proliferação) em letra morta cairia bem para um país,
supostamente nós, incomodado por ter assinado o acordo.
E desconfortável por estar legalmente manietado nas ambições nucleares.
Estava na moda dizer, como fez o presidente da época, que os detentores de tecnologia bélica
nuclear não tinham moral para impedir os demais de buscar o mesmo status.
Formalmente lógico, mas bizarro. Pois a consequência prática dessa linha seria uma corrida
nuclear em escala global. O armamentismo nuclear generalizado.
A partir do qual ficaria certamente mais difícil promover o desarmamento generalizado.
E o risco de perda de controle dos estoques de armas, o risco de disseminação, sofreria
elevação exponencial.
Resta saber se a nova linha de Amorim é jogo de sedução, convicção ou decisão política de
governo. Provavelmente uma combinação dos três vetores.
E a vida prática se encarregará de esclarecer qual deles pesa mais.
Para remover dúvidas, talvez fosse o caso, então, de passar das palavras aos atos.
Se o Brasil está convicto do que diz o novo ministro da Defesa (e ele no ambiente atual
certamente não sairia deitando falação sem combinar com a chefe), deve avaliar a sério a assinatura do
protocolo adicional do TNP. Protocolo que prudentemente aumenta o poder investigativo e fiscalizatório
da Agência Internacional de Energia Atômica sobre os programas nucleares dos signatários.
E o certo seria dar esse passo no âmbito da Unasul, a união de países sul-americanos. Todos
juntos. Exatamente para garantir o cenário regional pacífico, que mais atende ao legítimo interesse
nacional.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
O Brasil deixou de ser submisso... desde quando mesmo?J.Ricardo escreveu:Faz tempo o Brasil deixou de ser submisso as pressões americanas, duvido muito, que mudemos a posição nesta questão, só se algo de muito diferente acontecer na política interna e externa...
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Texto interessante.
Identificamos assim mais um traíra da EFATSN (Escola Fernandohenriquista de Alta Traição a Soberania Nacional) Tal qual Goldembersg e outros acostumados a tirar sapatos em aeroportos estrangeiros e se ajoelharem. É Duro. Fui
Identificamos assim mais um traíra da EFATSN (Escola Fernandohenriquista de Alta Traição a Soberania Nacional) Tal qual Goldembersg e outros acostumados a tirar sapatos em aeroportos estrangeiros e se ajoelharem. É Duro. Fui
Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
EFATSN é ótimo!Luiz Bastos escreveu:Texto interessante.
Identificamos assim mais um traíra da EFATSN (Escola Fernandohenriquista de Alta Traição a Soberania Nacional) Tal qual Goldembersg e outros acostumados a tirar sapatos em aeroportos estrangeiros e se ajoelharem. É Duro. Fui
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
Tem muita gente por aqui que enxerga só com um olho...
http://crab.rutgers.edu/~goertzel/martins.html
http://crab.rutgers.edu/~goertzel/martins.html
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
É o que mais tem...
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Re: Pressões Nucleares sobre o Brasil
[quote="Marino"]NAS ENTRELINHAS
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Se o Brasil está convicto do que diz o novo ministro da Defesa (e ele no ambiente atual
certamente não sairia deitando falação sem combinar com a chefe), deve avaliar a sério a assinatura do
o cidadão ta comendo mosca, nem Phud*** a gente assina essa coisa!
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Se o Brasil está convicto do que diz o novo ministro da Defesa (e ele no ambiente atual
certamente não sairia deitando falação sem combinar com a chefe), deve avaliar a sério a assinatura do
o cidadão ta comendo mosca, nem Phud*** a gente assina essa coisa!
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