Marino escreveu:O Túlio está certo em sua visão de usar o PA de modo ofensivo, mas não somente projetando força contra terra.
Em uma estratégia defensiva, operações ofensivas vão ser realizadas ou seríamos aquele boxeador que só se defende.
Então, usar ofensivamente a FT brasileira, contra outra FT, em um cenário que pode ser defensivo (o que pregam nossos dirigentes), ou ofensivo, é o uso de nosso PA.
Lima, espero ver tudo, e melhor que os outros, nos novos PA.
Vai demorar? Pode ser, mas a MB persegue seus objetivos.
Sim Marino...
CMG véio, em um cenário onde nossas Forças Navais sejam extensamente sobrepujadas em número por outras (especificamente NAes), mandar NAe para efetuar operações ofensivas é suicídio. Taí a Argentina nas Falklands, usou a lógica e deixou o 25/5 na base, tivesse mandado contra os Ingleses e o NAeL estaria hoje debaixo d'água. A diferença quantitativa e qualitativa pesou...
Ninguém viria para cá sem ser em
COALIZÃO e podes contar aí com uma dezena de NAes (ou mais), mais de metade deles do tamanho dos nossos dois JUNTOS, cobrindo uma área enorme do oceano. A gente mandaria no máximo DOIS que valeriam por UM dos deles! É ou não é uma missão KAMIKAZE?
Mas interessante a analogia com o boxe. Pratiquei por um bom tempo e te digo: NÃO se ataca a partir de jab e direto um oponente com maior envergadura que a gente. Há OUTROS golpes. Num caso assim se vai para o infight, ou seja, se reduz a distância para contornar aquela superioridade do oponente. E se fica no cruzado curto buscando o queixo, esquiva, upper contra o queixo, esquiva e cruzado curto outra vez, agora buscando o fígado ou baço, dependendo do braço que está batendo. Mas JAMAIS se vai dar a chance do oponente lutar no melhor cenário para ele. Mike Tyson, em seu auge, provou isso!
Assim, os outros golpes, no nosso caso, seriam subs lá longe e aviões (base terrestre) mais perto. Mandar NAe e suas escoltas enfrentar uma coalizão várias vezes maior é perder os NAes por fazer o mais desejável ao inimigo. É trocar diretos e swings com um cara com meio metro a mais de envergadura que a gente...
Não, que os nossos subs e aviões de combate reduzam bastante a força aeronaval inimiga (ou a espalhem tanto que aí sim, os nossos NAes possam bater o inimigo aos poucos). Depois sim, com relativa paridade de forças, se parte para uma Midway do século XXI.
É o que penso.