Estudo de caso: Um míssil antinavio para a FAB
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Re: Estudo de caso: Um míssil antinavio para a FAB
Se não me engano, o MAN-1 será o ponto de partida de uma linha mais ampla de armas.
Tinham que começar com algo,e o já tínhamos os MM-38/40 nas mãos, algum conhecimento e etc.
Como nunca houver fartura de dinheiro e o dito cujo tem que ser gasto com o mínimo de risco possível, eu creio que a MB não quis reinventar a roda, mesmo que comece com uma rodinha de velocípede.
Mais lá na frente, se não me falhe a memória, alguém me falou numa micro turbina.
Também lá na frente já teremos acordos com outros países para produzir aqui sob licença outras armas.
Juntando todo esse conhecimento eu acredito que deverá sair um MAN-2 e aí sim, teremos uma arma mais eficaz.
Eu acho Leandro que as FAs fazem o que dá prá fazer com os limões que tem à mão, que obviamente não é o ideal, mas é melhor que não fazer nada.
Tinham que começar com algo,e o já tínhamos os MM-38/40 nas mãos, algum conhecimento e etc.
Como nunca houver fartura de dinheiro e o dito cujo tem que ser gasto com o mínimo de risco possível, eu creio que a MB não quis reinventar a roda, mesmo que comece com uma rodinha de velocípede.
Mais lá na frente, se não me falhe a memória, alguém me falou numa micro turbina.
Também lá na frente já teremos acordos com outros países para produzir aqui sob licença outras armas.
Juntando todo esse conhecimento eu acredito que deverá sair um MAN-2 e aí sim, teremos uma arma mais eficaz.
Eu acho Leandro que as FAs fazem o que dá prá fazer com os limões que tem à mão, que obviamente não é o ideal, mas é melhor que não fazer nada.
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Re: Estudo de caso: Um míssil antinavio para a FAB
O MAN ainda vai demorar um pouco, ainda mais uma versão aérea. É um caminho meio tortuoso, digamos. Até lá creio que a FAB deveria pensar em alguma solução para não ficar muito tempo sem a capacidade.knigh7 escreveu:O Harpoon será apenas para os P-3.
Com a integracào do Scipio do AMX ele estará adequado para lancamento de mísseis anti-navio. Talvez a FAB opte pelo MAN, já que ele será empregado no A-4.
Até mesmo o A-4M deverá acabar indo de AM-39 também, junto com o EC-725.
Neste caso a FAB terá a opção de seguir (no caso do A-1) a experiência da Marinha ou a comunalidade com os Harpoon do P-3AM, num caminho próprio.
Com parceiro dá pra fazer coisa muito melhor do que uma cópia do AM-39. Mas se for só para fazer isso me parece que a MB está indo bem, os recursos estão vindo de outras fontes menos 'contingenciáveis', como a FINEP. Os motores estão em fase avançada, a ogiva não é segredo nenhum, o inercial também já está meio que superada e o radar também já tem verbas garantidas e um fornecedor experiente em radares e guerra eletrônica e grande parceiro de longa data da Marinha, a Omnisys.knigh7 escreveu:Olha,
O negócio é o seguinte: se a gente não arranja parceria de verdade com empresas externas com expertise (como foi com a Denel) e não põe muita grana, não tem jeito de não sair um Piranha ou um MAN da vida... ninguém faz milagre.
abraços]
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Re: Estudo de caso: Um míssil antinavio para a FAB
ter um acordo com a OMNISYS como fornecedora e desenvolvedora de sistemas do MAN não é pressuposto que ele terá esses sistemas no estado da arte. Depende muito do que a Thales repassará, e vale ressaltar que a Thales se utiliza de outros fornecedores, portanto não passíveis de transf. de tecnologia. E ainda tem o fator financeiro que limita. Vamos esperar. Essas questões de ToT e desenvolvimento são bem complexas.
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Re: Estudo de caso: Um míssil antinavio para a FAB
Brasileiro,Brasileiro escreveu:O MAN ainda vai demorar um pouco, ainda mais uma versão aérea. É um caminho meio tortuoso, digamos. Até lá creio que a FAB deveria pensar em alguma solução para não ficar muito tempo sem a capacidade.knigh7 escreveu:O Harpoon será apenas para os P-3.
Com a integracào do Scipio do AMX ele estará adequado para lancamento de mísseis anti-navio. Talvez a FAB opte pelo MAN, já que ele será empregado no A-4.
Até mesmo o A-4M deverá acabar indo de AM-39 também, junto com o EC-725.
Neste caso a FAB terá a opção de seguir (no caso do A-1) a experiência da Marinha ou a comunalidade com os Harpoon do P-3AM, num caminho próprio.
O MAN fica pronto em 2016, a FAB irá receber os AMX paulatinamente a partir do final de 2012 e não vai ser de cara que a Forca vá tentar integrar um missíl ar-mar na aeronave. Antes vai se preocupar em adquirir proficiência nas missões que atuam com as novas capacidades. E há também os altos custos de integracão.
Ademais ela vai receber o FX2, onde as 3 opcões já tem missies ar-mar integrados (HARPOON, EXOCET E RBS 15).Para o FX2 ele vai utilizar um desses. Para o AMX, caso mesmo decida integrar um missil, pode ser o MAN ou se possível o missil do país fabricante do FX2. Certamente serão essas possibilidades.
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Re: Estudo de caso: Um míssil antinavio para a FAB
Até porque do Mar-mar para o Ar/Sub-mar a diferença é enorme, praticamente um novo míssil. Só ver o Exocet, não pegaram um MM-38/40 e penduraram num avião ou enfiaram num tubo de torpedo, fizeram o MM-39...
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Re: Estudo de caso: Um míssil antinavio para a FAB
É.
É mais lógico a FAB acabar tendo o míssil ar-mar que já está integrado no caca do FX2 (pelo menos nesta década).
É mais lógico a FAB acabar tendo o míssil ar-mar que já está integrado no caca do FX2 (pelo menos nesta década).
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Re: Estudo de caso: Um míssil antinavio para a FAB
Supondo-se que acabe a novela nesta década, né, truta?
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Re: Estudo de caso: Um míssil antinavio para a FAB
Nem me falaTúlio escreveu:Supondo-se que acabe a novela nesta década, né, truta?
Aliás a FAB já está planejando voltar ao mercado de cacas usados para substituir os M2000 quando darem baixa.
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Re: Estudo de caso: Um míssil antinavio para a FAB
Esta questão do míssil anti-navio da FAB é algo que me deixa enervado. Pensar que em 1982 os argentinos já tinham na Aviação Naval o Super Etandard integrado com o AM 39, enquanto a FAB passou décadas com bombas burras e foguetes como únicas armas disponíveis para enfrentar um navio hostil.
Quanto as opções Harpoon, RBS 15 e Exocet, são todos coisa do passado. Na minha humilde opinião o Brasil deveria ser armar com o seu produto nacional em quantidades satisfatórias com vista a promover a nossa independência e formentar a indústria nacional. E uma pequena quantidade no estado da arte, com novos mísseis com tecnologia furtiva, velocidade supersônica, novas capacidades de inteligência artificial etc. Os noruegueses tem o NSM:
http://en.wikipedia.org/wiki/Naval_Strike_Missile
Um modelo muito pesado mas que deve ser considerado o indiano Brahmos. Taiwan desenvolve o Hsiung Feng III, http://en.wikipedia.org/wiki/Hsiung_Feng_III.
Existem desenvolvimentos muito superiores dos já conhecidos Harpoon, Exocet o block 3, e até os israelenses tem o Gabriel 5 http://defense-update.com/products/g/gabriel_5.htm
Independente do modelo escolhido o programa nacional nunca deveria ser suprimido.
Quanto as opções Harpoon, RBS 15 e Exocet, são todos coisa do passado. Na minha humilde opinião o Brasil deveria ser armar com o seu produto nacional em quantidades satisfatórias com vista a promover a nossa independência e formentar a indústria nacional. E uma pequena quantidade no estado da arte, com novos mísseis com tecnologia furtiva, velocidade supersônica, novas capacidades de inteligência artificial etc. Os noruegueses tem o NSM:
http://en.wikipedia.org/wiki/Naval_Strike_Missile
Um modelo muito pesado mas que deve ser considerado o indiano Brahmos. Taiwan desenvolve o Hsiung Feng III, http://en.wikipedia.org/wiki/Hsiung_Feng_III.
Existem desenvolvimentos muito superiores dos já conhecidos Harpoon, Exocet o block 3, e até os israelenses tem o Gabriel 5 http://defense-update.com/products/g/gabriel_5.htm
Independente do modelo escolhido o programa nacional nunca deveria ser suprimido.
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
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Re: Estudo de caso: Um míssil antinavio para a FAB
Bomba burra e avião suicida...bombas burras
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: Estudo de caso: Um míssil antinavio para a FAB
A discussão é excelente, mas não podemos esquecer que não é missão da aviação de caça ataque naval, e caso passe a ser, não é uma tarefa que seria cumprida apenas com a compra de um missil.
Um navio é, de longe, o alvo mais complexo e bem protegido para ser atacado em um conflito.
Na minha opinião deveria haver uma unidade dedicada somente a isso, assim como para reconhecimento, supressão de AAe e assim por diante.
Que eu saiba, ataque naval somente o P-3 e deve continuar por um bom tempo assim.
Sobre o estoque de armas, basta ver o que temos de misseis HOJE para ver que bombas e foguetes para ataque naval ainda são, infelizmente, uma opção.
Um navio é, de longe, o alvo mais complexo e bem protegido para ser atacado em um conflito.
Na minha opinião deveria haver uma unidade dedicada somente a isso, assim como para reconhecimento, supressão de AAe e assim por diante.
Que eu saiba, ataque naval somente o P-3 e deve continuar por um bom tempo assim.
Sobre o estoque de armas, basta ver o que temos de misseis HOJE para ver que bombas e foguetes para ataque naval ainda são, infelizmente, uma opção.
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: Estudo de caso: Um míssil antinavio para a FAB
O A-1 não vai fazer ataque naval mesmo depois do 'upgrade'?
[]s
CB_Lima
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CB_Lima
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Re: Estudo de caso: Um míssil antinavio para a FAB
sapao escreveu:A discussão é excelente, mas não podemos esquecer que não é missão da aviação de caça ataque naval, e caso passe a ser, não é uma tarefa que seria cumprida apenas com a compra de um missil.
Um navio é, de longe, o alvo mais complexo e bem protegido para ser atacado em um conflito.
Na minha opinião deveria haver uma unidade dedicada somente a isso, assim como para reconhecimento, supressão de AAe e assim por diante.
Que eu saiba, ataque naval somente o P-3 e deve continuar por um bom tempo assim.
Sobre o estoque de armas, basta ver o que temos de misseis HOJE para ver que bombas e foguetes para ataque naval ainda são, infelizmente, uma opção.
Sapão, talvez uns 12 desses fosse um bom começo:
O que você acha?
Falo a sério.
[]'s
Alberto -
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Re: Estudo de caso: Um míssil antinavio para a FAB
Veja bem CB, ter a CAPACIDADE de fazer não que dizer que ele vai fazer automaticamente, pelo menos é o que eu acho.cb_lima escreveu: O A-1 não vai fazer ataque naval mesmo depois do 'upgrade'?
[]s
CB_Lima
O F-5M tem essa capacidade, mas acho que só seria empregada em ultimo caso.
Como disse, atacar um navio (na verdade uma esquadra ou força tarefa, já que dificilmente um alvo da alto valor vai estar navegando sozinho no meio do mar) não é uma coisa do tipo "coloca ai o missil que eu vou lançar ele ali"; e algo muito complexo e tem que haver uma preparação séria, com muito treinamento.
Imagina atacar uma bateria AAe, que se move e esta em um ambiente aonda não existe relevo para você se ocultar e que vertamente vai estar MUITO mais bem armada e blindada do que você.
Esse é o meu ponto, não adianta pensarmos em comprar um missil antinavio para colocarmos em um caça se ele ( ou no caso a unidade) não tiver uma dedicação exclusiva para aquele tipo de missão; e que eu saiba na FAB hoje em dia so a Patrulha tem esse tipo de conhecimento.
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Re: Estudo de caso: Um míssil antinavio para a FAB
Sacanagem Alberto, ai acaba com qualquer discussão...AlbertoRJ escreveu:sapao escreveu:A discussão é excelente, mas não podemos esquecer que não é missão da aviação de caça ataque naval, e caso passe a ser, não é uma tarefa que seria cumprida apenas com a compra de um missil.
Um navio é, de longe, o alvo mais complexo e bem protegido para ser atacado em um conflito.
Na minha opinião deveria haver uma unidade dedicada somente a isso, assim como para reconhecimento, supressão de AAe e assim por diante.
Que eu saiba, ataque naval somente o P-3 e deve continuar por um bom tempo assim.
Sobre o estoque de armas, basta ver o que temos de misseis HOJE para ver que bombas e foguetes para ataque naval ainda são, infelizmente, uma opção.
Sapão, talvez uns 12 desses fosse um bom começo:
O que você acha?
Falo a sério.
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