Leopard 1A5 do EB

[PRick]

Um exemplo típico do que voce ta falando é o caso do F-16 e do Mirage2000!!! Ainda existem F-16 dos primeiros modelos (F-16A Block 15) voando até em países que sofre de algum embargo americano, como os venezuelanos e, no restante do mundo os F-16 continuam a ser operados com excelentes índices de disponibilidade e ainda são muito cobiçados (vide os F-16 holandeses e portugueses). Já os Mirage2000, vemos o exemplo de Taiwan, que opera tanto F-16 quanto este último e resolveu desativa-lo devido o alto custo de manutenção, menos sendo aviões praticamente novos e modernos (Mirage2000-5). Os EAU é outro exemplo, estão querendo se livrar de seus modernissimos Mirage2000-9 mas devem continuar utilizando os seus F-16E/F por muitos anos ainda!!!

Antes que o Prick queira me jogar na fogueira, não estou querendo dizer que o Mirage2000 seja um avião ruim mas acho que ninguém tem dúvidas que a cada ano sua operação tem se tornado mais onerosa, ao contrário do F-16, que ainda tem dispertado interesse de clientes por ser hoje a opção que talvez seja o melhor custo/benefício do mercado de PRATILEIRA!

Nem vou longe. Conheço paises que brigam por F5...

Isso não é fato, os F-16 da venezuela já passaram por upgrade, e estão com sérios problemas de disponibilidade. Os nossos F-5 passaram pelo programa BR, porque já não dispunham de peças de reposição.

Vamos parar com a fantasia, peças para velharias tem baixa disponibilidade, estávamos costumados de viver das sobras das FA´s dos EUA. Que repassavam material sucateado e encostado para nós, e peças também fora de uso ou tinham muitas velharia para ser canibalizada, mas até isso está acabando.

[]´s

[helio]

....................................
Aí ele e a equipe de manutenção de uma unidade tiveram a idéia de pegar um Cascavel e desmontar de cabo a rabo, conferindo rolamento por rolamento, bucha por bucha, e sabendo que os Engesa usavam uma quantidade enorme de peças vindas do mercado civil acharam o equivalente (colocando o código da peça, e não o código Engesa), e aí começaram a comprar os sobressalentes com preços extremamente mais baixo fazendo com que aquela unidade tivesse uma disponibilidade exemplar com a mesma verba.
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Já sistemas como o computador de tiro, optrônicos, etc. realmente são mais difíceis de se encontrar, e aí entra a idéia da minha mensagem anterior: colocar gente e uma quantidade razoável de dinheiro, mas que não seja impossível pro EB bancar, pra procurar soluções, analisar a viabilidade de se colocar um equipamento novo, colocar Engenheiros e QCOs pra programar softwares que possam rodar em computadores robustecidos pra substituir os computadores balísticos militares que já não funcionam, enfim, colocar dinheiro financiando idéia que podem parecer malucas no começo, mas podem solucionar ou pelo menos ajudar a solucionar o problema, e não só esse, mas diversos outros problemas do EB.

Moccelin,
permita-me discordar em parte da sua colocação.
No caso dos EE9 e EE11, o que eu fiz, mesmo quando a Engesa produzia, pegava a peça danificada e ia no balcão da loja de peças de caminhão, e pedia uma idêntica. Quando era caso de rolamentos, retentores e algumas peças genéricas, ia à uma loja especializada neste tipo de peças. E garanto que comprava coisa boa, pois a Engesa fornecia peças com sua embalagem, porém o conteúdo era produzido por um terceiro, óbvio com o teste de qualidade garantida. Óbvio também que eu escolhia as marcas boas, fugindo das "xing ling".
Não foi preciso desmontar a VBR/VBTP para ter as peças..... E consegui preços beeeeem inferiores aos da EE. Assim ainda hoje fazemos com os diversos veículos em uso. Só que para os Leo, não existe nada similar.

Quanto aos sistemas eletro-opticos, são os de mais fácil solução, pois eles internamente possuem componenetes eletrônicos, antiquados ainda por cima, e é só retirar o componente ou identificá-lo e adquirir um igual. Qualquer loja de componentes eletrônicos tem.... Estes tem de monte, e temos pessoal preparado para realizar este tipo de serviço. Só no nosso BLog, temos 7 sargentos nesta função e serviço de menos.
O que impede de fazer isso? Autorização para desmontar e os RCC solicitar tal serviço...
Mas de fato, os RCC não tem vontade de disponibilizar os 1BE, talvez agora com os RCB mude a coisa...

Eligio
Antes de adquirirem os Leo 1A5, uma empresa da região de Campinas tentou através da engenharia reversa resolver o problema do sistema de tiro SABCA. Trouxeram um Leo 1BE até Campinas ficando guardado numa garagem do 28ºBIL (tirei fotos dele na garagem). Eles não conseguiram solucionar o problema, penso eu (apenas uma opinião de leigo) que esta é a parte mais difícil de ser solucionado.
Quanto aos motores seria até possivel, vejam o exemplo do Irã que mantem seus Tomcat, F-5 e Phanton até hoje, mas a que custo? Se for muito dispendioso é melhor que sejam todos descarregados.

Abraços
Hélio

[gaitero]

Prick escreveu
"Já vi gente aqui lamentando que os europeus não fazem grandes estoques, isso é piada de mau gosto. E depois vem falar de M-60, já falei, vivem do passado revivendo experiências e tradições ruins."

Não Prick,não é piada de mau gosto, é a realidade, os europeus são muito mais economicos em compras e produção. Somente sucessos de vendas que tiveram uma produção elevada fazem maior quantidade de sobressalentes.
Mesmo assim temos os Mirage III, um dos maiores sucessos de exportação da história, não tem mais peças no mercado, obrigando a desativar todos. Enquanto isso o contemporaneo F-5.....continua voando até na Suiça. O MIII coitado é só na Argentina,Paquistão e Libano( que belos exemplos!!!)
Os EUA pela encomenda maciça que fazem para as proprias FA garantem a existencia de sobressalentes. Os demonios americanos fazem equipamentos muito mais longevos que os europeus. Guardadas as exceções que sempre existem, é um fato.

Abraços

Hélio

Caramba!! Helio se os europeus não querem fazer estoques ou fazem pouco o problema é deles. O nosso problema é querer cobrar dos Europeus, o que NÓS deveríamos estar fazendo. Oras o que um brasileiro tem direito de cobrar que alguém faça estoques, para que nós depois podermos comprar peças baratas? É isso que está subentendedido em seu pensamento!!! Ou você não percebeu? Nenhuma europeu tem qualquer obrigação de fazer estoque de coisa nenhuma, eles não estão reclamando disso. Se nós compramos material sucateado, sem garantia, é problema nosso, e não do vendedor!!

[]´s

Por este motivo que é melhor comprar coisa sucateada e velha dos EUA....

[PRick]

Existem dois caminhos o resto é papo furado.

1- Comprar e usar somente material novo, com contratos junto ao fabricante para fornecimento de peças e manutenção por um determinado período de tempo.

2- Comprar usado e arcar com as consequências. Depois não adianta reclamar.

[]´s

[PRick]

Caramba!! Helio se os europeus não querem fazer estoques ou fazem pouco o problema é deles. O nosso problema é querer cobrar dos Europeus, o que NÓS deveríamos estar fazendo. Oras o que um brasileiro tem direito de cobrar que alguém faça estoques, para que nós depois podermos comprar peças baratas? É isso que está subentendedido em seu pensamento!!! Ou você não percebeu? Nenhuma europeu tem qualquer obrigação de fazer estoque de coisa nenhuma, eles não estão reclamando disso. Se nós compramos material sucateado, sem garantia, é problema nosso, e não do vendedor!!

[]´s

Por este motivo que é melhor comprar coisa sucateada e velha dos EUA....

Por esses motivos NÃO SE DEVE COMPRAR NADA SUCATEADO! Quem compra sucata merece seu destino, não tem o que reclamar. Tem que se virar depois.

Como podemos ver no caso dos P-3Br, não é a origem, o problema está no material. Para comprar sucata tem que saber muito bem o que está comprando, se não sabe compra novo.

A compra dos Leo 1Be foi mal feita, não era para comprar um material feito sob medida para uma FA pequena e sem padronização com o resto da frota.

[]´s

[gaitero]

Por este motivo que é melhor comprar coisa sucateada e velha dos EUA....

Por esses motivos NÃO SE DEVE COMPRAR NADA SUCATEADO! Quem compra sucata merece seu destino, não tem o que reclamar. Tem que se virar depois.

Como podemos ver no caso dos P-3Br, não é a origem, o problema está no material. Para comprar sucata tem que saber muito bem o que está comprando, se não sabe compra novo.

A compra dos Leo 1Be foi mal feita, não era para comprar um material feito sob medida para uma FA pequena e sem padronização com o resto da frota.

[]´s

O P-3BR foi entregue voando... se não me engano.. então a culpa não é dos EUA...

a compra dos Leo 1Be não foi mal feita... pelo contrário... assim como a MB o EB esta se virando como pode para manter suas forças operacionais com os recursos limitados, sim de fato gasta-se muito com pensões e aposentadorias.. mas e ai? Qual a solução.

Abraço.

[Moccelin]

Caraca, o argumento das pensões e aposentadorias denovo? Então quer dizer que os militares que passaram 30 anos ou mais dentro do EB teriam que aceitar ir embora com a aposentadoria do INSS??? E sobre aquelas pensões que estão sendo pagas para as netas, isso já acabou, era uma coisa normal antigamente (e para muitos servidores, não só os militares), mas já não é. Minha irmã, por exemplo, NÃO VAI receber a pensão do meu pai eternamente.

[PRick]

Por esses motivos NÃO SE DEVE COMPRAR NADA SUCATEADO! Quem compra sucata merece seu destino, não tem o que reclamar. Tem que se virar depois.

Como podemos ver no caso dos P-3Br, não é a origem, o problema está no material. Para comprar sucata tem que saber muito bem o que está comprando, se não sabe compra novo.

A compra dos Leo 1Be foi mal feita, não era para comprar um material feito sob medida para uma FA pequena e sem padronização com o resto da frota.

[]´s

O P-3BR foi entregue voando... se não me engano.. então a culpa não é dos EUA...

a compra dos Leo 1Be não foi mal feita... pelo contrário... assim como a MB o EB esta se virando como pode para manter suas forças operacionais com os recursos limitados, sim de fato gasta-se muito com pensões e aposentadorias.. mas e ai? Qual a solução.

Abraço.

Foi entregue voando e cheio de trincas e fadigas, quer dizer sucata que passou por reconstrução, detalhe isso não estava previsto no contrato, resultado, o barato está saindo muito caro, não só em termos de maiores gastos, mas também nos atrasos da entrega.

No caso dos Leo 1Be tinham outros fornecedores(não recebemos depois M-60?), as vezes é melhor pagar um pouco mais ou esperar. Resultado agora, estão com essas velharias sem nenhuma peça de reposição. Novamente, o barato pode sair muito caro.

Manter velharia sucateada e obsoleta não é estar operacional.

[]´s

[Túlio]

Sucata por sucata, sou mais o M60, que é mais 'parrudo' e de mecânica mais simnples. Aliás, estou aprendendo de monte com os que SABEM aqui, como a tchurma do EB e a da imprensa especializada, além, claro, do Bacchi. E lembro que, salvo engando, Israel desenvolveu um kit muito tri para botar o M60 num patamar mais alto de modernidade, vou até pesquisar isso agora e ver no que dá...

Ah, tem um em exposição aqui perto também.

[delmar]

Sucata por sucata, sou mais o M60, que é mais 'parrudo' e de mecânica mais simnples. Aliás, estou aprendendo de monte com os que SABEM aqui, como a tchurma do EB e a da imprensa especializada, além, claro, do Bacchi. E lembro que, salvo engando, Israel desenvolveu um kit muito tri para botar o M60 num patamar mais alto de modernidade, vou até pesquisar isso agora e ver no que dá...

Ah, tem um em exposição aqui perto também.

A atualização do M60 foi feita para a Turquia. Foram quase 5milhões de verdinhas por cada um dos M60 modernizados.

[Túlio]

Não sei isso. Sei que há o SABRA 2, com blindagem modular e peça principal 120. O escopo do post era apenas dizer que HÁ possibilidades de modernizar o carro, não necessariamente a Israelense. Qualquer ganho tecnológico que NÓS pudéssemos obter aí seria interessante. Apenas isso.

[PRick]

Sucata por sucata, sou mais o M60, que é mais 'parrudo' e de mecânica mais simnples. Aliás, estou aprendendo de monte com os que SABEM aqui, como a tchurma do EB e a da imprensa especializada, além, claro, do Bacchi. E lembro que, salvo engando, Israel desenvolveu um kit muito tri para botar o M60 num patamar mais alto de modernidade, vou até pesquisar isso agora e ver no que dá...

Ah, tem um em exposição aqui perto também.

O problema foi a compra desses Leo 1Be, a compra dos atuais Leo 1 A5 foi diferente, forma reformados, compramos uma quantidade maior para a canibalização, compramos do país construtor dos MBT´s.

Se lembra do Peru que tinha comprado Mig29 e outras coisas usadas de uma ex-república soviética, a confusão que deu depois?

A compra de material usado e sucata tem que ser amarrar, bem pensada, não é sair por aí e comprando tudo que está à venda, só porque o preço inicial é atrativo.

Me parece muito mais lógico buscar no mercado Leo 1A5 enconstados ou negociar Leo 2 para o lugar dos M-60 e Leo 1Be e padronizar de vez tudo. Mesmo porque oa M-60 já estão com mais 12 anos desde a última doação das sucatas.

[]´s

[PRick]

Não sei isso. Sei que há o SABRA 2, com blindagem modular e peça principal 120. O escopo do post era apenas dizer que HÁ possibilidades de modernizar o carro, não necessariamente a Israelense. Qualquer ganho tecnológico que NÓS pudéssemos obter aí seria interessante. Apenas isso.

Seria muito melhor comprar Leo 2 da Holanda ou mesmo usados e reformados da Alemanha. Não vale reformar sucata com tanto MBT disponível no mercado internacional.

[]´s

[Túlio]

PRICK, Leo1A5 de bobeira por aí já foi dito trocentas vezes que NÃO HÁ! NO HAY! NO HAVE!

Também já foi dito à exaustão que NÃO HÁ Leo2 aos montes para vender por qualquer trocado. NÃO HÁ! NO HAY! NO HAVE!

Em minha opinião:

A Arma Blindada se vira por uns anos com Leo1/M60 até estarem no osso e depois:

1) Parte para um MBT de verdade, Nacional, 'nacional' ou pratIleira mesmo.

2) Extingue-se como a da Holanda.


É o que penso.

[Pablo Maica]

Ou num devaneio histórico e sem precedentes se compra CCs zeros de fabrica... coisa que nem sei quando foi a ultima vez que o EB pode fazer.




Um abraço e t+