PrickPRick escreveu:O PROSUB, Programa EC-725, GUARANI, KC-390 são exemplos práticos da END, porém, como ressaltaram acima, a END não é um plano executivo, ele é estratégico, define filosofias, assim não tem sentido a END fixar prazos quantidades, etc.. Isso se faz de modo conjuntural na medida que se tiver verbas. São níveis diferentes.helio escreveu:
Prick
Acho perfeito sua explicação da diferença do END de outros planos anteriores, entretanto o END fica também, só na teoria, ninguém sabe como obter recursos para cumprir e pior, os politicos nem querem saber em regulamentar. Se existem recursos como vc mencionou, porque eles não podem ser repassados para as FA? O que quero dizer é que apesar do país bater recordes sucessivos de arrecadação, pouco é destinado para as FA. De nada adianta contratar um PHD de Harvard, montar uma estratégia perfeita no papel se sabemos ser inexequivel.
Abraços
Hélio
[]´s
É sim um plano estratégico, não define prazos, o que faz com que seja aplicado quando melhor convier para o governo. Não existe parametro de quando e em que situação deve ser aplicado. Daí a necessidade de regulamentação. Hoje o MD diz que está cumprindo o END quando quer
Basta por exemplo um FA adquirir um equipamento a conta gotas em vários lotes para burlar qualquer obrigatoriedade de transferencia tecnologica ou de nacionalização parcial. Já descobriram a formula adquirindo os Black Hawk e Sea Hawk. Adquire-se 4 num lote, um ano depois mais dois, e assim vai até completar a quantidade desejada. Quer dizer, a compra de prateleira que antes era no atacado , agora é no varejo.
Ademais de nada adianta cagar regras se não se explica como viabilizar. Com END ou sem END a verba destinada para as FA continuam minguadas, nunca vai existir um PAC das FA.
Um país que está em vias de tornar uma das maiores potencias economicas do mundo, necessita com capacidade plena de dissuasão, entretanto parece que o governo não está muito preocupado com isto. As nossas fronteiras são totalmente desguarnecidas, os paises vizinhos fazem os maiores absurdos conosco, como o caso da Bolivia que agora legaliza os casos roubados de nossos compatriotas e o Itamarati é incapaz de protestar com rigor.
Fronteiras como Foz do Iguaçu,Guaira, Ponte Porã são verdadeiras peneiras a mercê de contrabandistas, traficantes,sequestradores, assaltantes. Esta impunidade acontece em grande parte porque eles sabem que nós não temos nem condições de preservar a integridade do país.
Abraços
Hélio