Leopard 1A5 do EB

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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helio
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?

#3406 Mensagem por helio » Qui Jul 21, 2011 9:41 am

PRick escreveu:
helio escreveu:
Prick
Acho perfeito sua explicação da diferença do END de outros planos anteriores, entretanto o END fica também, só na teoria, ninguém sabe como obter recursos para cumprir e pior, os politicos nem querem saber em regulamentar. Se existem recursos como vc mencionou, porque eles não podem ser repassados para as FA? O que quero dizer é que apesar do país bater recordes sucessivos de arrecadação, pouco é destinado para as FA. De nada adianta contratar um PHD de Harvard, montar uma estratégia perfeita no papel se sabemos ser inexequivel.

Abraços

Hélio
O PROSUB, Programa EC-725, GUARANI, KC-390 são exemplos práticos da END, porém, como ressaltaram acima, a END não é um plano executivo, ele é estratégico, define filosofias, assim não tem sentido a END fixar prazos quantidades, etc.. Isso se faz de modo conjuntural na medida que se tiver verbas. São níveis diferentes.

[]´s
Prick
É sim um plano estratégico, não define prazos, o que faz com que seja aplicado quando melhor convier para o governo. Não existe parametro de quando e em que situação deve ser aplicado. Daí a necessidade de regulamentação. Hoje o MD diz que está cumprindo o END quando quer
Basta por exemplo um FA adquirir um equipamento a conta gotas em vários lotes para burlar qualquer obrigatoriedade de transferencia tecnologica ou de nacionalização parcial. Já descobriram a formula adquirindo os Black Hawk e Sea Hawk. Adquire-se 4 num lote, um ano depois mais dois, e assim vai até completar a quantidade desejada. Quer dizer, a compra de prateleira que antes era no atacado , agora é no varejo.
Ademais de nada adianta cagar regras se não se explica como viabilizar. Com END ou sem END a verba destinada para as FA continuam minguadas, nunca vai existir um PAC das FA.
Um país que está em vias de tornar uma das maiores potencias economicas do mundo, necessita com capacidade plena de dissuasão, entretanto parece que o governo não está muito preocupado com isto. As nossas fronteiras são totalmente desguarnecidas, os paises vizinhos fazem os maiores absurdos conosco, como o caso da Bolivia que agora legaliza os casos roubados de nossos compatriotas e o Itamarati é incapaz de protestar com rigor.
Fronteiras como Foz do Iguaçu,Guaira, Ponte Porã são verdadeiras peneiras a mercê de contrabandistas, traficantes,sequestradores, assaltantes. Esta impunidade acontece em grande parte porque eles sabem que nós não temos nem condições de preservar a integridade do país.

Abraços
Hélio




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Paulo Bastos
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?

#3407 Mensagem por Paulo Bastos » Qui Jul 21, 2011 10:08 am

eligioep escreveu:Paulo,
quando cheguei no 6 Esqd C Mec, em S. Maria/RS, em 1988, fui receber na estação ferroviária 10 EE9 M7S2 e 01 EE11 M6S2, vindos direto da fábrica. Pelo que eu soube, os EE9 de Brasília eram M7 mas uma série mais nova, pois possuíam telêmetro lazer, não presente nos daqui. Também soube que os EE11 eram da mesma série/modelo, e que os nossos foram os últimos entregues pela Engesa ao EB.
Também recebi ferramental completo para eles e o EE4, EE15 e EE25, de 1 ao 3 Escalão.
Porém, das viaturas não blindadas nunca recebemos nenhuma. Ficou só no Wyllis e F-600.
Mais tarde receberam os JPX e em 2004 LRover.

Então os do Chile eram iguais aos da Jordânia, que também possuem motor Detroit V6, caixa automática de 5 marchas e redutor no cubo de roda?
Eligio desculpe, somente agora vi sua mensagem.

Obrigado por esclarecer a respeito das versões dos EE-9 do EB. Acredito que os de Brasilia sejam similares aos EE-9 M7 S7 MBB OM352A, do Suriname. A propósito, saberia me dizer qual a diferença da versão M7 para as anteriores? Da para identifica-la externamente?


Sobre os veículos do Chile e da Jordânia eles são muito diferentes.

O Chile foi o primeiro país a adquirir o Cascavel e o Urutu, fora o Brasil, no inicio dos anos 70, da versão EE-9 M2 DDA 6V53 e EE-11 M2 S1 VTTR/VCMD/VAMB DDA 6V53, ou seja, das mais antigas da ENGESA (os EE-9 ainda possuiam o canhão francês).

Já a Jordânia adquiriu o EE-11 M7 VTTR DDA 6V53 (não sei a série), senco operador a encomendar com os redutores de cubo na Roda. O 13º R C Mec (pra variar) também possui um exemplar dessa versão, que fazia parte de um lote de 8 porta-morteiros, encomendados pela Jordânia, mas que acabaram na massa falida da ENGESA. Anos depois eles foram comprados pela empresa Universal, transformados em VTTR e vendidos ao EB. O desempenho desses carros com o motor Detroit é surpreendente.


Um forte abraço,
Paulo Bastos




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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?

#3408 Mensagem por Moccelin » Qui Jul 21, 2011 10:39 am

Não é a toa que eu queria ir pro 13º RCMec se tivesse me formado... Seria juntar a fome com a vontade de comer.




The cake is a lie...
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?

#3409 Mensagem por Paulo Bastos » Qui Jul 21, 2011 10:43 am

Moccelin escreveu:Não é a toa que eu queria ir pro 13º RCMec se tivesse me formado... Seria juntar a fome com a vontade de comer.
Mocellin, você não acreditaria no que tem nessa unidade, que realmente é unica, pois toda vez que vou lá me surpreendo com algo diferente. Só para ter uma idéia, quando estive lá na Festa da Cavalaria, a uns 2 meses, vi um Jipão romeno ARO na unidade, inclusive a foto dele foi postada pelo BINFA. É algo quase surreal!

E isso sem levar em conta o jararaca, Ogum, Osório e outras coisas mais. Qualquer dias desses, quando não tiverem mais veículos para recuperar, eles vão por para funcionar o Renault FT-17 e o CCM M-3 Lee, ambos Gatte Guard da unidade. :mrgreen:

Abraços,
Paulo Bastos




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PRick

Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?

#3410 Mensagem por PRick » Qui Jul 21, 2011 10:51 am

helio escreveu:
PRick escreveu: O PROSUB, Programa EC-725, GUARANI, KC-390 são exemplos práticos da END, porém, como ressaltaram acima, a END não é um plano executivo, ele é estratégico, define filosofias, assim não tem sentido a END fixar prazos quantidades, etc.. Isso se faz de modo conjuntural na medida que se tiver verbas. São níveis diferentes.

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É sim um plano estratégico, não define prazos, o que faz com que seja aplicado quando melhor convier para o governo. Não existe parametro de quando e em que situação deve ser aplicado. Daí a necessidade de regulamentação. Hoje o MD diz que está cumprindo o END quando quer
Basta por exemplo um FA adquirir um equipamento a conta gotas em vários lotes para burlar qualquer obrigatoriedade de transferencia tecnologica ou de nacionalização parcial. Já descobriram a formula adquirindo os Black Hawk e Sea Hawk. Adquire-se 4 num lote, um ano depois mais dois, e assim vai até completar a quantidade desejada. Quer dizer, a compra de prateleira que antes era no atacado , agora é no varejo.
Ademais de nada adianta cagar regras se não se explica como viabilizar. Com END ou sem END a verba destinada para as FA continuam minguadas, nunca vai existir um PAC das FA.
Um país que está em vias de tornar uma das maiores potencias economicas do mundo, necessita com capacidade plena de dissuasão, entretanto parece que o governo não está muito preocupado com isto. As nossas fronteiras são totalmente desguarnecidas, os paises vizinhos fazem os maiores absurdos conosco, como o caso da Bolivia que agora legaliza os casos roubados de nossos compatriotas e o Itamarati é incapaz de protestar com rigor.
Fronteiras como Foz do Iguaçu,Guaira, Ponte Porã são verdadeiras peneiras a mercê de contrabandistas, traficantes,sequestradores, assaltantes. Esta impunidade acontece em grande parte porque eles sabem que nós não temos nem condições de preservar a integridade do país.

Abraços
Hélio
Oras, então não estou entendendo sua crítica a END, como já falaram acima as verbas não são poucas, o problema é que se destinam quase toda para pagar pessoal. A END é um primeiro passo necessário, mas não é o único. Tem muita coisa para mudar. Inclusive o velho hábito de cultivar tradições ruins.

Quanto a compra de pratileira, elas continuam, sou contra, mas estamos num período de transição, por isso mesmo encontramos ainda muita coisa antiga misturada com a nova. Porém, você continua julgando o presente ignorando o passado. No passado recebíamos de pratileira usado, e na maior parte das vezes era sucata doada.

A FAB só comprou novo os Super Puma, todos os UH-1 eram usados pelo que me lembro.

E isso não tem apoio só dentro das FA´s, como podemos ver o pessoal que defende de modo fervoroso as Tipo-22-3 para a MB. Tem muita gente ainda vivendo no passado.

Se hoje as coisas ainda estão longe do ideal, no passado era muito pior. Você vem me falar de fronteiras? Oras até o Governo FHC a fronteira com o Paraguai não era vigiada de fato. Quando me lembro 98% do efetivo da PF na área foi afastada pelo bem do serviço público, nos dá uma dimensão do que era a PF. Até 1990 não podíamos falar em fronteira na Amazônia, nos não tínhamos sequer uma fronteira demarcada, real com os outros países. Nem nosso espaço aéreo controlávamos. Se hoje não é bom, no passado não existia.

[]´s




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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?

#3411 Mensagem por helio » Qui Jul 21, 2011 11:33 am

Prick
Entendo perfeitamente que muitos problemas do presente decorrem dos erros do passado. Mas justificar um erro com outro erro também não está correto.
O que quis dizer e talvez vc não compreendeu, é que o END TEORICAMENTE é bem intencionado, quando ambos sabemos ser utópico. Repito: eles baseiam no END quando convém. As aquisições de material bélico pós end já tem demonstrado isto. As compras de pratileira(como vc gosta de escrever) continuam.
Por favor não argumente criticando apenas os governantes do passado que não são do seu partido, pois para mim tanto faz o partido(não sou filiado a nenhum deles) e me julgo no direito constitucional de criticar qualquer um deles.
Quanto as fronteiras vc sabe muito bem que a passividade que o governo brasileiro tem em relação aos desmandos da Bolivia permitindo aberrações de legalizar um roubo de bens brasileiros, resulta do apoio incondicional a qualquer governo de esquerda, seja ele bom ou prejudicial para o nosso povo.
O que o governo não entende é que para que um dos fatores constantes na END, ter uma industria nacional capaz de produzir equipamento bélico é necessário dar garantias às industrias para que tenham sustentabilidade com este segmento. Se as encomendas são esporádicas e sujeitas a constantes atrasos de pagamentos, não há BNDS que atraia industrias. Querer que estas industrias recorram à exportação para sobreviver, é um risco altissimo.
Para que as FA possam assegurar o investimento das industrias na capacitação de novas tecnologias o governo teria que assegurar verbas para compras, coisa que não passa pela cabeça de nossos governantes. O resultado é que vc bem sabe, o Brasil não tem capacidade de serventia a grande parte da "transferencia irrestrita de tecnologia" que um competidor do FX-2 oferece.

Finalizando, para quem afirmou que a verba para as FA não sou poucas, que a maioria é destinada para pagar pessoal, sugiro que conheça melhor as Forças Armadas do Brasil.
Sugiro também que conheça o trabalho que eles realizam com estes recursos, pois com certeza esta pessoa está falando uma besteira enorme e sem conhecimento de causa. Ao invés de criticar a folha de pagamentos das FA que tal se olhar a folha de pagamentos dos funcionários federais, dos fundos de pensão das estatais que recebem socorro com dinheiro do povo a toda vez que tem um rombo devido a uma péssima administração? Que tal olhar para as sangrias desatadas de estatais cujas despesas estão longe de justificar o receita que lhe são destinadas (principalmente dos salários e beneficios generosos que tem)?
Com certeza grande parte das despesas insaciaveis da "maquina" governamental, provem destes benefícios, de nada adiantando sucessivos recordes de arrecadação de impostos, permanecendo sempre no vermelho.

Um abraço

Hélio




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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?

#3412 Mensagem por helio » Qui Jul 21, 2011 11:41 am

Prick
Um esclarecimento
Nem todos os UH-1 recebidos pela FAB eram usados: os UH-1D adquiridos em 1967 vieram novos. Os UH-1H foram todos usados, pois devido ao terino da guerra do Vietnã existia uma disponibilidade enorme destes helicopteros no mercado.Grande parte deles não foi adquirida dos EUA, e sim da Alemanha.

Abraço
Hélio




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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?

#3413 Mensagem por eligioep » Qui Jul 21, 2011 12:08 pm

Paulo,
externamente nada diferenciava eles das versões anteriores....

E internamente, somente especialistas em manutenção destes carros poderiam diferenciar um do outro.




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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?

#3414 Mensagem por Paulo Bastos » Qui Jul 21, 2011 12:10 pm

eligioep escreveu:Paulo,
externamente nada diferenciava eles das versões anteriores....

E internamente, somente especialistas em manutenção destes carros poderiam diferenciar um do outro.
Obrigado.

Paulo Bastos




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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?

#3415 Mensagem por FCarvalho » Qui Jul 21, 2011 12:21 pm

helio escreveu: Esta impunidade acontece em grande parte porque eles sabem que nós não temos nem condições de preservar a integridade do país.

Abraços
Hélio
Duas explicações simples que denunciam esta nossa condição:

1. Política externa brasileira que execra a participação ou influência do campo militar na definição de suas orientações.

2. Indiferença Estatal e Leniência Pública em relação à defesa.

O Brasil pode vir a ser a quarta ou quinta potência enconômica mundia nas próximas décadas.
Mas enquanto tivermos de aturar um GF/Congresso Nacional que continue espelhando fielmente o tipo de sociedade que temos, à qual eles representam, continuaremos sendo sempre em matéria de defesa nacional o país do carnaval, futebol e bunda... e só. :?
Até a próxima guerra...
Então que venha logo... afinal, brasileiro só fecha a porta da frente de casa depois que assaltado mesmo.


abs




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PRick

Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?

#3416 Mensagem por PRick » Qui Jul 21, 2011 12:59 pm

helio escreveu:Prick
Um esclarecimento
Nem todos os UH-1 recebidos pela FAB eram usados: os UH-1D adquiridos em 1967 vieram novos. Os UH-1H foram todos usados, pois devido ao terino da guerra do Vietnã existia uma disponibilidade enorme destes helicopteros no mercado.Grande parte deles não foi adquirida dos EUA, e sim da Alemanha.

Abraço
Hélio
É mas ainda temos algum UH-1D na ativa? Nem me lembrava mais deles. Mas não foram apenas os helos usados não é mesmo, até a entrada em operação da Classe Niterói quase toda a MB era de restos da US Navy.

[]´s




PRick

Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?

#3417 Mensagem por PRick » Qui Jul 21, 2011 1:12 pm

helio escreveu:Prick
Entendo perfeitamente que muitos problemas do presente decorrem dos erros do passado. Mas justificar um erro com outro erro também não está correto.
O que quis dizer e talvez vc não compreendeu, é que o END TEORICAMENTE é bem intencionado, quando ambos sabemos ser utópico. Repito: eles baseiam no END quando convém. As aquisições de material bélico pós end já tem demonstrado isto. As compras de pratileira(como vc gosta de escrever) continuam.
Por favor não argumente criticando apenas os governantes do passado que não são do seu partido, pois para mim tanto faz o partido(não sou filiado a nenhum deles) e me julgo no direito constitucional de criticar qualquer um deles.
Quanto as fronteiras vc sabe muito bem que a passividade que o governo brasileiro tem em relação aos desmandos da Bolivia permitindo aberrações de legalizar um roubo de bens brasileiros, resulta do apoio incondicional a qualquer governo de esquerda, seja ele bom ou prejudicial para o nosso povo.
O que o governo não entende é que para que um dos fatores constantes na END, ter uma industria nacional capaz de produzir equipamento bélico é necessário dar garantias às industrias para que tenham sustentabilidade com este segmento. Se as encomendas são esporádicas e sujeitas a constantes atrasos de pagamentos, não há BNDS que atraia industrias. Querer que estas industrias recorram à exportação para sobreviver, é um risco altissimo.
Para que as FA possam assegurar o investimento das industrias na capacitação de novas tecnologias o governo teria que assegurar verbas para compras, coisa que não passa pela cabeça de nossos governantes. O resultado é que vc bem sabe, o Brasil não tem capacidade de serventia a grande parte da "transferencia irrestrita de tecnologia" que um competidor do FX-2 oferece.

Finalizando, para quem afirmou que a verba para as FA não sou poucas, que a maioria é destinada para pagar pessoal, sugiro que conheça melhor as Forças Armadas do Brasil.
Sugiro também que conheça o trabalho que eles realizam com estes recursos, pois com certeza esta pessoa está falando uma besteira enorme e sem conhecimento de causa. Ao invés de criticar a folha de pagamentos das FA que tal se olhar a folha de pagamentos dos funcionários federais, dos fundos de pensão das estatais que recebem socorro com dinheiro do povo a toda vez que tem um rombo devido a uma péssima administração? Que tal olhar para as sangrias desatadas de estatais cujas despesas estão longe de justificar o receita que lhe são destinadas (principalmente dos salários e beneficios generosos que tem)?
Com certeza grande parte das despesas insaciaveis da "maquina" governamental, provem destes benefícios, de nada adiantando sucessivos recordes de arrecadação de impostos, permanecendo sempre no vermelho.

Um abraço

Hélio
Mas a END tem mesmo essa papel, é o mundo ideal, o que imaginamos ser a meta, é claro, isso pode ser alcançado ou não. O que vai dizer da possibilidade ou não de alcançarmos a meta, não é a área da defesa, mas da economia. Veja o que vai ocorrer agora na Defesa dos EUA, sem uma economia forte, não existe o que fazer muito na área de defesa, afinal, os equipamentos e toda a estrutura são caras.

Helio, gastamos mais de 70% com pagamento de pessoal, entre ativos e inativos, afinal, os caras se aposentam, não somos a China ou a India, onde quem cuida do velho é a família, porque não existe sistema de previdência social. Existiam graves distorções em nosso sistema de previdência, principalmente, os dos sevidores estatais, tanto civis como militares, além disso, temos ainda muita coisa para fazer em termos de racionalidade de gastos com pessoal. Isso também está melhorando, mas por força do chamado direito adquirido, não é coisa de curto prazo, vai levar uns 30 anos até que as medidas atuais surtam o efeito desejado. Concordo com você que o problema não é só dos militares mas de toda a área estatal, inclusive de estados e municípios.

Não se trata de criticar mas de ver a realidade, a PF só pode ser chamada de Polícia de fato, do ano de 2001 para cá, antes de 2000, qual era a quantidade de postos de fronteira do EB na Amazônia? Não é critica, podemos dizer que não existia de fato uma Polícia Federal nem qualquer vigilância na Amazônia entas do SIVAM se tornar operacional. Hoje é pouco, porém, antes não era. É preciso continuar a fazer, e não adianta agora dizer que tem pouco, tem que propor soluções viáveis, porque todos querem mais verbas, não só as FA´s, e como faz então?

Por mais que critiquemos os políticos, eles de um modo geral atendem o que a população acha importante, e não é o caso do setor de defesa, a população brasileira não dá importância a defesa.

O grande papel do NJ foi perceber de que modo a defesa poderia se tornar importante para a população, para a nação. E não é comprando de pratileira ou recebendo doações de sucatas que isso será alcançado.

[]´s




PRick

Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?

#3418 Mensagem por PRick » Qui Jul 21, 2011 1:17 pm

FCarvalho escreveu:
helio escreveu: Esta impunidade acontece em grande parte porque eles sabem que nós não temos nem condições de preservar a integridade do país.

Abraços
Hélio
Duas explicações simples que denunciam esta nossa condição:

1. Política externa brasileira que execra a participação ou influência do campo militar na definição de suas orientações.

2. Indiferença Estatal e Leniência Pública em relação à defesa.

O Brasil pode vir a ser a quarta ou quinta potência enconômica mundia nas próximas décadas.
Mas enquanto tivermos de aturar um GF/Congresso Nacional que continue espelhando fielmente o tipo de sociedade que temos, à qual eles representam, continuaremos sendo sempre em matéria de defesa nacional o país do carnaval, futebol e bunda... e só. :?
Até a próxima guerra...
Então que venha logo... afinal, brasileiro só fecha a porta da frente de casa depois que assaltado mesmo.


abs
Creio que isso está mudando, já existe por parte dos políticos mais lúcidos a percepção de que muita riqueza sem a devida proteção, acaba aguçando a inveja e a cobiça alheia. O problema é que ainda temos sérios problemas de relacionamento, os militares tem que começar a perceber a importância da propaganda e dos lobies junto ao congresso, e a área política tem que começar a pensar defesa enquanto parte de uma estratégia de nação desenvolvida e dominante.

Ainda existe muito ranço de ambas as partes em relação ao período militar, mas também está diminuindo.

[]´s




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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?

#3419 Mensagem por helio » Qui Jul 21, 2011 3:05 pm

PRick escreveu:
helio escreveu:Prick
Um esclarecimento
Nem todos os UH-1 recebidos pela FAB eram usados: os UH-1D adquiridos em 1967 vieram novos. Os UH-1H foram todos usados, pois devido ao terino da guerra do Vietnã existia uma disponibilidade enorme destes helicopteros no mercado.Grande parte deles não foi adquirida dos EUA, e sim da Alemanha.

Abraço
Hélio
É mas ainda temos algum UH-1D na ativa? Nem me lembrava mais deles. Mas não foram apenas os helos usados não é mesmo, até a entrada em operação da Classe Niterói quase toda a MB era de restos da US Navy.

[]´s
Nós não temos mais UH-1D na ativa, mesmo porque nos anos 80 eles foram transformados em modelo H. Serviram por muitas décadas como SAR. Tampouco temos muitos UH-1H pois depois de muito uso estão obsoletos e cansados. Foram substituidos pelos Blach Hawk
Os Puma e Super Puma, embora sejam bons helicopteros, pudemos comprar poucos, pois não teve uma produção maciça como os Huey, principalmente por causa da guerra e consequentemente não havia Pumas disponiveis a preços reduzidos( usados) como os Hueys. Por sinal os Pumas tampouco estão mais em atividade, e os Super Puma da MB já estão subindo no telhado. Com certeza serão substituidos pelos 725.
Sim, quase toda a frota naval brasileira era oriunda de ferro-velho dos EUA, mas por pura opção do Brasil. Devo lembrar que as FA mal acostumados com o Lend Lease, MAP preferiam adquirir equipamento na bacia das almas. Entretanto mesmo assim, muitos produtos fornecidos tinham excelente qualidade, me refiro aos contratorpedeiros da classe Fletcher e Gearing e serviram muito bem a MB.

Abraços

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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?

#3420 Mensagem por helio » Qui Jul 21, 2011 3:20 pm

PRick escreveu:
helio escreveu:Prick
Entendo perfeitamente que muitos problemas do presente decorrem dos erros do passado. Mas justificar um erro com outro erro também não está correto.
O que quis dizer e talvez vc não compreendeu, é que o END TEORICAMENTE é bem intencionado, quando ambos sabemos ser utópico. Repito: eles baseiam no END quando convém. As aquisições de material bélico pós end já tem demonstrado isto. As compras de pratileira(como vc gosta de escrever) continuam.
Por favor não argumente criticando apenas os governantes do passado que não são do seu partido, pois para mim tanto faz o partido(não sou filiado a nenhum deles) e me julgo no direito constitucional de criticar qualquer um deles.
Quanto as fronteiras vc sabe muito bem que a passividade que o governo brasileiro tem em relação aos desmandos da Bolivia permitindo aberrações de legalizar um roubo de bens brasileiros, resulta do apoio incondicional a qualquer governo de esquerda, seja ele bom ou prejudicial para o nosso povo.
O que o governo não entende é que para que um dos fatores constantes na END, ter uma industria nacional capaz de produzir equipamento bélico é necessário dar garantias às industrias para que tenham sustentabilidade com este segmento. Se as encomendas são esporádicas e sujeitas a constantes atrasos de pagamentos, não há BNDS que atraia industrias. Querer que estas industrias recorram à exportação para sobreviver, é um risco altissimo.
Para que as FA possam assegurar o investimento das industrias na capacitação de novas tecnologias o governo teria que assegurar verbas para compras, coisa que não passa pela cabeça de nossos governantes. O resultado é que vc bem sabe, o Brasil não tem capacidade de serventia a grande parte da "transferencia irrestrita de tecnologia" que um competidor do FX-2 oferece.

Finalizando, para quem afirmou que a verba para as FA não sou poucas, que a maioria é destinada para pagar pessoal, sugiro que conheça melhor as Forças Armadas do Brasil.
Sugiro também que conheça o trabalho que eles realizam com estes recursos, pois com certeza esta pessoa está falando uma besteira enorme e sem conhecimento de causa. Ao invés de criticar a folha de pagamentos das FA que tal se olhar a folha de pagamentos dos funcionários federais, dos fundos de pensão das estatais que recebem socorro com dinheiro do povo a toda vez que tem um rombo devido a uma péssima administração? Que tal olhar para as sangrias desatadas de estatais cujas despesas estão longe de justificar o receita que lhe são destinadas (principalmente dos salários e beneficios generosos que tem)?
Com certeza grande parte das despesas insaciaveis da "maquina" governamental, provem destes benefícios, de nada adiantando sucessivos recordes de arrecadação de impostos, permanecendo sempre no vermelho.

Um abraço

Hélio
Mas a END tem mesmo essa papel, é o mundo ideal, o que imaginamos ser a meta, é claro, isso pode ser alcançado ou não. O que vai dizer da possibilidade ou não de alcançarmos a meta, não é a área da defesa, mas da economia. Veja o que vai ocorrer agora na Defesa dos EUA, sem uma economia forte, não existe o que fazer muito na área de defesa, afinal, os equipamentos e toda a estrutura são caras.
Então estamos de acordo. É por estas razões que estou afirmando que o END é utópico. É o ideal na teoria, um exercicio onanistico......

Helio, gastamos mais de 70% com pagamento de pessoal, entre ativos e inativos, afinal, os caras se aposentam, não somos a China ou a India, onde quem cuida do velho é a família, porque não existe sistema de previdência social. Existiam graves distorções em nosso sistema de previdência, principalmente, os dos sevidores estatais, tanto civis como militares, além disso, temos ainda muita coisa para fazer em termos de racionalidade de gastos com pessoal. Isso também está melhorando, mas por força do chamado direito adquirido, não é coisa de curto prazo, vai levar uns 30 anos até que as medidas atuais surtam o efeito desejado. Concordo com você que o problema não é só dos militares mas de toda a área estatal, inclusive de estados e municípios.
Este problema realmente será dificil de ser resolvido, entretanto o Governo federal poderia buscar solucionar os problemas das FA não só reformulando as distorções salariais e previdenciarias dos militares. Se querem um pais destacado no mundo, tem que ter também poder de dissuasão. Tem que investir em treinamento e equipamento, não só na aquisição, mas principalmente na operação e treinamento deles.

Não se trata de criticar mas de ver a realidade, a PF só pode ser chamada de Polícia de fato, do ano de 2001 para cá, antes de 2000, qual era a quantidade de postos de fronteira do EB na Amazônia? Não é critica, podemos dizer que não existia de fato uma Polícia Federal nem qualquer vigilância na Amazônia entas do SIVAM se tornar operacional. Hoje é pouco, porém, antes não era. É preciso continuar a fazer, e não adianta agora dizer que tem pouco, tem que propor soluções viáveis, porque todos querem mais verbas, não só as FA´s, e como faz então?
Não estou querendo comparar com o passado, mas o presente está muito longe do ideal. Os países sul-americanos passariam a respeitar mais o Brasil se tivessemos uma FA mais equipada e treinada.
Até quando devemos engolir de cabeça baixa desaforos como os da Bolivia? Se eu tivesse um carro que foi roubado, certamente entraria na justiça contra o governo brasileiro pela passividade e omissão pela não proteção de bens de cidadãos brasileiros.


Por mais que critiquemos os políticos, eles de um modo geral atendem o que a população acha importante, e não é o caso do setor de defesa, a população brasileira não dá importância a defesa.

O grande papel do NJ foi perceber de que modo a defesa poderia se tornar importante para a população, para a nação. E não é comprando de pratileira ou recebendo doações de sucatas que isso será alcançado.
Está muito focado na compra de equipamentos, quando a conscientização voce bem sabe depende de fatores muito mais importantes, como investir na educação, e a percepção do quanto é necessário termos uma defesa forte.

[]´s
Abraços


Hélio




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