NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Segunda-feira, 18 de julho de 2011 às 11:08
A capacidade de produzir submarinos é fator estratégico para o Brasil
O programa Café com a Presidenta desta segunda-feira (18/7) abordou dois eventos realizados, no último fim de semana, no estado do Rio. Na entrevista, a presidenta Dilma Rousseff destacou a importância da realização dos Jogos Mundiais Militares Rio 2011, aberto por ela no estádio João Havelange, e o início do processo de produção de cinco submarinos, um projeto em parceria com a França, que coloca o Brasil num pequeno grupo de países “que tem conhecimento e tecnologia para construir submarinos”.
“Além de ser o maior evento esportivo militar, é o terceiro maior evento esportivo do mundo, depois das Olimpíadas e da Copa. Por isso é, sim, uma preparação para a Copa e para as Olimpíadas, que vão se realizar no Brasil”, afirmou a presidenta.
E prosseguiu: “Os Jogos Mundiais Militares estão reunindo nesta semana, no Rio de Janeiro, mais de seis mil atletas, vindos de 113 países. Por isso, construímos e reformamos centros esportivos onde vão ocorrer provas de 20 modalidades, como o atletismo, o judô, a natação, o vôlei, por exemplo. Montamos uma estrutura de primeira qualidade, tudo para garantir as melhores condições para os atletas e para receber bem os turistas que vão acompanhar as competições. Temos certeza de que eles vão levar do Brasil a lembrança de um povo que sabe acolher com alegria e de um país que investe e acredita no esporte. E o lema que encontramos para os Jogos deste ano é muito representativo desse espírito do brasileiro: são os Jogos da Paz.”
A presidenta contou também que, para assegurar a realização do evento esportivo, foi necessário “um esforço que exigiu a união de forças civis e militares, que trabalharam juntas para erguer os centros esportivos e três vilas, com apartamentos, onde ficarão os atletas. Só na construção dessas vilas geramos mais de sete mil empregos diretos. Ao todo, estamos gerando, em todas essas obras, mais de 25 mil empregos”.
Em seguida, o apresentador do programa, Luciano Seixas, abordou a construção de cinco submarinos na Nuclep, em Itaguaí (RJ), em parceria com a França. Ele quis saber sobre a vantagem que o Brasil terá a partir desse empreendimento. “Olha, Luciano, tem várias vantagens. A primeira é que o Brasil passa a fazer parte do pequeno grupo de países que têm conhecimento e tecnologia para construir submarinos. A capacidade de produzir submarinos é fator estratégico, tanto para a defesa do país quanto para o crescimento econômico”, disse.
“Quando fizemos o acordo com o governo francês para a construção desses submarinos, em 2008, durante o governo do presidente Lula, uma das condições que colocamos foi a de que os profissionais brasileiros pudessem aprender com os franceses como se faz todo o submarino. Não queríamos apenas comprá-los, queríamos aprender a construir os submarinos, construindo-os. E depois de fazer quatro submarinos convencionais, a diesel, nós estaremos prontos para desenvolver, sozinhos, um submarino movido por energia nuclear.”
Segundo a presidenta Dilma, não será apenas a indústria naval que vai ganhar com o projeto de construção dos submarinos. Cada submarino, conforme explicou, a ser fabricado no país contará com mais de 36 mil itens, produzidos por 30 empresas brasileiras. “A fabricação desses produtos”, informou, “vai exigir mão de obra qualificada. E aí entra mais uma vantagem: somente as obras de construção do estaleiro e da base naval, por exemplo, vão garantir mais de nove mil empregos diretos e outros 27 mil empregos indiretos. E na fase de construção dos submarinos a previsão é de que sejam criados em torno de dois mil empregos diretos e oito mil empregos indiretos permanentes.”
Ela disse também que, numa outra frente, os equipamentos quando estiverem à disposição das Forças Armadas irão assegurar a soberania nacional. “Nós sabemos, Luciano, que o Brasil é um país pacífico”, contou. E prosseguiu: “A paz e o diálogo sempre foram marcas nossas, e sempre teremos claro que é importante desestimular qualquer espírito de agressão. Mas soberania é soberania, e ter o submarino é uma garantia de soberania, porque a principal via de circulação do nosso comércio exterior é o mar. E não podemos nos esquecer do pré-sal, Luciano, uma riqueza incalculável que temos nos nossos mares e que precisa ser protegida como um tesouro. Esses submarinos vão nos ajudar a cuidar dessa riqueza.”
Luciano Seixas indagou sobre se o submarino nuclear torna mais eficaz essa patrulha. Ela informou que, com certeza, torna o patrulhamento mais eficaz, pois trata-se de equipamento mais veloz do que os submarinos movidos a diesel. E outra vantagem: e pode ficar meses submerso, sem que ninguém saiba onde ele está.
“Isso dá uma vantagem enorme para a nossa defesa. Essa tecnologia que estamos desenvolvendo aqui é dominada por pouquíssimos países. Somente a China, os Estados Unidos, a França, o Reino Unido e a Rússia detêm esse domínio. Em breve, o Brasil estará nessa lista.”
http://blog.planalto.gov.br/wp-content/ ... 872011.mp3
http://blog.planalto.gov.br/a-capacidad ... -o-brasil/
A capacidade de produzir submarinos é fator estratégico para o Brasil
O programa Café com a Presidenta desta segunda-feira (18/7) abordou dois eventos realizados, no último fim de semana, no estado do Rio. Na entrevista, a presidenta Dilma Rousseff destacou a importância da realização dos Jogos Mundiais Militares Rio 2011, aberto por ela no estádio João Havelange, e o início do processo de produção de cinco submarinos, um projeto em parceria com a França, que coloca o Brasil num pequeno grupo de países “que tem conhecimento e tecnologia para construir submarinos”.
“Além de ser o maior evento esportivo militar, é o terceiro maior evento esportivo do mundo, depois das Olimpíadas e da Copa. Por isso é, sim, uma preparação para a Copa e para as Olimpíadas, que vão se realizar no Brasil”, afirmou a presidenta.
E prosseguiu: “Os Jogos Mundiais Militares estão reunindo nesta semana, no Rio de Janeiro, mais de seis mil atletas, vindos de 113 países. Por isso, construímos e reformamos centros esportivos onde vão ocorrer provas de 20 modalidades, como o atletismo, o judô, a natação, o vôlei, por exemplo. Montamos uma estrutura de primeira qualidade, tudo para garantir as melhores condições para os atletas e para receber bem os turistas que vão acompanhar as competições. Temos certeza de que eles vão levar do Brasil a lembrança de um povo que sabe acolher com alegria e de um país que investe e acredita no esporte. E o lema que encontramos para os Jogos deste ano é muito representativo desse espírito do brasileiro: são os Jogos da Paz.”
A presidenta contou também que, para assegurar a realização do evento esportivo, foi necessário “um esforço que exigiu a união de forças civis e militares, que trabalharam juntas para erguer os centros esportivos e três vilas, com apartamentos, onde ficarão os atletas. Só na construção dessas vilas geramos mais de sete mil empregos diretos. Ao todo, estamos gerando, em todas essas obras, mais de 25 mil empregos”.
Em seguida, o apresentador do programa, Luciano Seixas, abordou a construção de cinco submarinos na Nuclep, em Itaguaí (RJ), em parceria com a França. Ele quis saber sobre a vantagem que o Brasil terá a partir desse empreendimento. “Olha, Luciano, tem várias vantagens. A primeira é que o Brasil passa a fazer parte do pequeno grupo de países que têm conhecimento e tecnologia para construir submarinos. A capacidade de produzir submarinos é fator estratégico, tanto para a defesa do país quanto para o crescimento econômico”, disse.
“Quando fizemos o acordo com o governo francês para a construção desses submarinos, em 2008, durante o governo do presidente Lula, uma das condições que colocamos foi a de que os profissionais brasileiros pudessem aprender com os franceses como se faz todo o submarino. Não queríamos apenas comprá-los, queríamos aprender a construir os submarinos, construindo-os. E depois de fazer quatro submarinos convencionais, a diesel, nós estaremos prontos para desenvolver, sozinhos, um submarino movido por energia nuclear.”
Segundo a presidenta Dilma, não será apenas a indústria naval que vai ganhar com o projeto de construção dos submarinos. Cada submarino, conforme explicou, a ser fabricado no país contará com mais de 36 mil itens, produzidos por 30 empresas brasileiras. “A fabricação desses produtos”, informou, “vai exigir mão de obra qualificada. E aí entra mais uma vantagem: somente as obras de construção do estaleiro e da base naval, por exemplo, vão garantir mais de nove mil empregos diretos e outros 27 mil empregos indiretos. E na fase de construção dos submarinos a previsão é de que sejam criados em torno de dois mil empregos diretos e oito mil empregos indiretos permanentes.”
Ela disse também que, numa outra frente, os equipamentos quando estiverem à disposição das Forças Armadas irão assegurar a soberania nacional. “Nós sabemos, Luciano, que o Brasil é um país pacífico”, contou. E prosseguiu: “A paz e o diálogo sempre foram marcas nossas, e sempre teremos claro que é importante desestimular qualquer espírito de agressão. Mas soberania é soberania, e ter o submarino é uma garantia de soberania, porque a principal via de circulação do nosso comércio exterior é o mar. E não podemos nos esquecer do pré-sal, Luciano, uma riqueza incalculável que temos nos nossos mares e que precisa ser protegida como um tesouro. Esses submarinos vão nos ajudar a cuidar dessa riqueza.”
Luciano Seixas indagou sobre se o submarino nuclear torna mais eficaz essa patrulha. Ela informou que, com certeza, torna o patrulhamento mais eficaz, pois trata-se de equipamento mais veloz do que os submarinos movidos a diesel. E outra vantagem: e pode ficar meses submerso, sem que ninguém saiba onde ele está.
“Isso dá uma vantagem enorme para a nossa defesa. Essa tecnologia que estamos desenvolvendo aqui é dominada por pouquíssimos países. Somente a China, os Estados Unidos, a França, o Reino Unido e a Rússia detêm esse domínio. Em breve, o Brasil estará nessa lista.”
http://blog.planalto.gov.br/wp-content/ ... 872011.mp3
http://blog.planalto.gov.br/a-capacidad ... -o-brasil/
Alberto -
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Submarino nuclear pode alterar equilíbrio da região e fomentar sentimento anti-Brasil em populistas
Maurício Moraes
Da BBC Brasil em São Paulo
A construção de quatro submarinos nucleares no Brasil, iniciada nesta semana, coloca o país na antesala do seleto grupo das cinco nações detentoras de uma das mais avançadas tecnologias militares do mundo. O avanço, no entanto, deve aprofundar diferenças com os vizinhos sul-americanos e eventualmente fomentar o discurso antibrasileiro por parte de setores populistas da região, segundo especialistas.
Na solenidade que deu início à operação no último sábado em Itaguaí, no Rio de Janeiro, a presidente Dilma Rousseff ressaltou que o Brasil é um país de “paz e diálogo”, mas defendeu o projeto, fruto de um acordo de transferência de tecnologia com a França, como uma “garantia de soberania” para as reservas de petróleo do pré-sal. Dilma lembrou, ainda, que “a principal via de circulação de nosso comércio exterior é o mar”.
Notícias relacionadas
A estratégia de defesa do país, no entanto, “deve mudar a percepção” do Brasil na vizinhança, segundo o especialista em segurança internacional Roberto Durán, da Pontifícia Universidade Católica do Chile.
“Com o projeto se aprofunda a distância entre o Brasil e os demais países, não só em termos econômicos, mas também em segurança”, disse o professor, à BBC Brasil.
Para Antonio Jorge Ramalho da Rocha, da UNB (Universidade de Brasília), “não há uma desconfiança por parte dos vizinhos de uma política expansionista do Brasil, já que as fronteiras estão bem delimitadas”.
“Mas pode haver um maior temor sobre a influência que o Brasil vai exercer. E isso não apenas pela questão do submarino, mas pela própria expansão de empresas brasileiras pela região”, diz.
Coerência
Orçado em R$ 6,7 bilhões, o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) da Marinha remonta ao regime militar. Mas foi a assinatura de um acordo de transferência de tecnologia com a França, em 2008, que possibilitou ao país contar com o lançamento de um primeiro submarino (ainda não nuclear) em 2016.
Em 2023, o país finalmente fará parte do clube de nações com submarinos nucleares, junto com a França, os Estados Unidos, o Reino Unido, a Rússia e a China. A Índia já entrou na corrida e pode ter seu veículo antes do Brasil.
Para Ramalho da Rocha, a construção do submarino do tipo Scórpene pode até render dividendos políticos à região, já que a Estratégia Nacional de Defesa prevê que países vizinhos forneçam peças e equipamentos para o reaparelhamento das Forças Armadas.
No discurso de sábado, reforçado na segunda-feira no programa Café com a Presidenta, Dilma disse que “cada submarino a ser fabricado no Brasil vai contar com mais de 36 mil itens, produzidos por 30 empresas brasileiras”.
Para o estrategista Luiz Alberto Gabriel Somoza, do Instituto Universitário da Polícia Federal Argentina, “a construção do submarino nuclear é coerente com a política de defesa do Brasil, que é continuada e não sofreu rupturas, nem nos governos de esquerda de Lula e Dilma”.
Segundo o professor argentino, o projeto reforça o movimento de liderança do Brasil na região. A mudança de status, não apenas econômico, mas também militar, faz com que Brasília possa “se tornar interlocutora dos países da América do Sul frente ao mundo. E isso pode não ser do agrado de alguns países”, ressalta.
Populismo
Para o chileno Roberto Durán, “à medida que os países vão crescendo, há elementos que reforçam seu novo status, como um melhor aparelhamento militar”. “Isso já ocorre com a China”, diz.
Embora veja o investimento nas Forças Armadas como parte da emergência do Brasil como potência econômica, Durán ressalta que o projeto do submarino pode causar desconforto na região e ser usado como bandeira política por movimentos nacionalistas, “sobretudo nos países andinos”, citando a Bolívia, o Peru, a Colômbia e também a Venezuela.
Ramalho da Rocha acha “lamentável”, mas diz que “é de se esperar que o tema possa ser explorado politicamente por alguns setores populistas”. Ele menciona o Paraguai.
O argentino Somoza também acredita na exploração do tema em eventuais momentos de crise na vizinhaça.
“Ainda não está claro o que pensam os chavistas, sobretudo agora, com Hugo Chávez doente. Também pode haver alguma repercussão no Equador de Rafael Correa. Na Argentina não creio, já que não temos discurso anti-brasileiro”, diz.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... l_mm.shtml
Maurício Moraes
Da BBC Brasil em São Paulo
A construção de quatro submarinos nucleares no Brasil, iniciada nesta semana, coloca o país na antesala do seleto grupo das cinco nações detentoras de uma das mais avançadas tecnologias militares do mundo. O avanço, no entanto, deve aprofundar diferenças com os vizinhos sul-americanos e eventualmente fomentar o discurso antibrasileiro por parte de setores populistas da região, segundo especialistas.
Na solenidade que deu início à operação no último sábado em Itaguaí, no Rio de Janeiro, a presidente Dilma Rousseff ressaltou que o Brasil é um país de “paz e diálogo”, mas defendeu o projeto, fruto de um acordo de transferência de tecnologia com a França, como uma “garantia de soberania” para as reservas de petróleo do pré-sal. Dilma lembrou, ainda, que “a principal via de circulação de nosso comércio exterior é o mar”.
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A estratégia de defesa do país, no entanto, “deve mudar a percepção” do Brasil na vizinhança, segundo o especialista em segurança internacional Roberto Durán, da Pontifícia Universidade Católica do Chile.
“Com o projeto se aprofunda a distância entre o Brasil e os demais países, não só em termos econômicos, mas também em segurança”, disse o professor, à BBC Brasil.
Para Antonio Jorge Ramalho da Rocha, da UNB (Universidade de Brasília), “não há uma desconfiança por parte dos vizinhos de uma política expansionista do Brasil, já que as fronteiras estão bem delimitadas”.
“Mas pode haver um maior temor sobre a influência que o Brasil vai exercer. E isso não apenas pela questão do submarino, mas pela própria expansão de empresas brasileiras pela região”, diz.
Coerência
Orçado em R$ 6,7 bilhões, o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub) da Marinha remonta ao regime militar. Mas foi a assinatura de um acordo de transferência de tecnologia com a França, em 2008, que possibilitou ao país contar com o lançamento de um primeiro submarino (ainda não nuclear) em 2016.
Em 2023, o país finalmente fará parte do clube de nações com submarinos nucleares, junto com a França, os Estados Unidos, o Reino Unido, a Rússia e a China. A Índia já entrou na corrida e pode ter seu veículo antes do Brasil.
Para Ramalho da Rocha, a construção do submarino do tipo Scórpene pode até render dividendos políticos à região, já que a Estratégia Nacional de Defesa prevê que países vizinhos forneçam peças e equipamentos para o reaparelhamento das Forças Armadas.
No discurso de sábado, reforçado na segunda-feira no programa Café com a Presidenta, Dilma disse que “cada submarino a ser fabricado no Brasil vai contar com mais de 36 mil itens, produzidos por 30 empresas brasileiras”.
Para o estrategista Luiz Alberto Gabriel Somoza, do Instituto Universitário da Polícia Federal Argentina, “a construção do submarino nuclear é coerente com a política de defesa do Brasil, que é continuada e não sofreu rupturas, nem nos governos de esquerda de Lula e Dilma”.
Segundo o professor argentino, o projeto reforça o movimento de liderança do Brasil na região. A mudança de status, não apenas econômico, mas também militar, faz com que Brasília possa “se tornar interlocutora dos países da América do Sul frente ao mundo. E isso pode não ser do agrado de alguns países”, ressalta.
Populismo
Para o chileno Roberto Durán, “à medida que os países vão crescendo, há elementos que reforçam seu novo status, como um melhor aparelhamento militar”. “Isso já ocorre com a China”, diz.
Embora veja o investimento nas Forças Armadas como parte da emergência do Brasil como potência econômica, Durán ressalta que o projeto do submarino pode causar desconforto na região e ser usado como bandeira política por movimentos nacionalistas, “sobretudo nos países andinos”, citando a Bolívia, o Peru, a Colômbia e também a Venezuela.
Ramalho da Rocha acha “lamentável”, mas diz que “é de se esperar que o tema possa ser explorado politicamente por alguns setores populistas”. Ele menciona o Paraguai.
O argentino Somoza também acredita na exploração do tema em eventuais momentos de crise na vizinhaça.
“Ainda não está claro o que pensam os chavistas, sobretudo agora, com Hugo Chávez doente. Também pode haver alguma repercussão no Equador de Rafael Correa. Na Argentina não creio, já que não temos discurso anti-brasileiro”, diz.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... l_mm.shtml
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Agora, vai ser engraçado o Paraguai chorando por conta do submarino nuclear... Deve ser porque o Paraguai é banhado pelos 5 oceanos!!!
[]'s a todos.
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
La envidia aumentando. Mas não é só em relação aos Submarinos, mas a produção nacional de armamento, o Programa do Ec-725 também vem fazendo envidia. Porque esse é o verdadeiro poder militar, e não aquele baseado na compra de pratileira, na maioria de produtos usados e reformados.M-16 escreveu:Submarino nuclear pode alterar equilíbrio da região e fomentar sentimento anti-Brasil em populistas
Maurício Moraes
Da BBC Brasil em São Paulo
A construção de quatro submarinos nucleares no Brasil, iniciada nesta semana, coloca o país na antesala do seleto grupo das cinco nações detentoras de uma das mais avançadas tecnologias militares do mundo. O avanço, no entanto, deve aprofundar diferenças com os vizinhos sul-americanos e eventualmente fomentar o discurso antibrasileiro por parte de setores populistas da região, segundo especialistas.
Na solenidade que deu início à operação no último sábado em Itaguaí, no Rio de Janeiro, a presidente Dilma Rousseff ressaltou que o Brasil é um país de “paz e diálogo”, mas defendeu o projeto, fruto de um acordo de transferência de tecnologia com a França, como uma “garantia de soberania” para as reservas de petróleo do pré-sal. Dilma lembrou, ainda, que “a principal via de circulação de nosso comércio exterior é o mar”.
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A estratégia de defesa do país, no entanto, “deve mudar a percepção” do Brasil na vizinhança, segundo o especialista em segurança internacional Roberto Durán, da Pontifícia Universidade Católica do Chile.
“Com o projeto se aprofunda a distância entre o Brasil e os demais países, não só em termos econômicos, mas também em segurança”, disse o professor, à BBC Brasil.
Para Antonio Jorge Ramalho da Rocha, da UNB (Universidade de Brasília), “não há uma desconfiança por parte dos vizinhos de uma política expansionista do Brasil, já que as fronteiras estão bem delimitadas”...........
Ramalho da Rocha acha “lamentável”, mas diz que “é de se esperar que o tema possa ser explorado politicamente por alguns setores populistas”. Ele menciona o Paraguai.
O argentino Somoza também acredita na exploração do tema em eventuais momentos de crise na vizinhaça.
“Ainda não está claro o que pensam os chavistas, sobretudo agora, com Hugo Chávez doente. Também pode haver alguma repercussão no Equador de Rafael Correa. Na Argentina não creio, já que não temos discurso anti-brasileiro”, diz.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... l_mm.shtml
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- Boss
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
"Alterar equilíbrio da região"
Área total
(América do Sul - Total) - 17,824,513 km²
Brasil - 8,517,877 km² (47,7%)
População total
(América do Sul - Total) - 385,742,554
Brasil - 191,241,714 (49,5%)
PIB
(América do Sul - Total) - US$ 3,53 trilhões
Brasil - US$ 2,09 trilhões (59,2%)
Que equilíbrio ?
Área total
(América do Sul - Total) - 17,824,513 km²
Brasil - 8,517,877 km² (47,7%)
População total
(América do Sul - Total) - 385,742,554
Brasil - 191,241,714 (49,5%)
PIB
(América do Sul - Total) - US$ 3,53 trilhões
Brasil - US$ 2,09 trilhões (59,2%)
Que equilíbrio ?
Editado pela última vez por Boss em Ter Jul 19, 2011 3:54 pm, em um total de 1 vez.
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Caro estrela solitária, é ponto pacífico que este "equívoco" não será cometido novamente. Parabéns para todos nós.Corsário01 escreveu:Confirmado o que o Prick postou:
A prôa feita na França e a pôpa feita no Brasil, com a união das mesmas aqui no Brasil. A ToT para a fabricação já foi passada a MB, mas ainda não se tem o maquinário necessário para o fabrico aqui. Sei que é a um equipamento muito caro pois a colocação dos tubos de torpedo é uma faina muito especial, aonde não se pode ter "erros". Em termos de eng. naval, alguns erros sempre ocorrem e o projeto assimila, mas neste caso, isso não existe. A MB na epoca do Tupi não comprou este equipamento para por no AMRJ porque era muito caro e com uma encomenda de 5 subs a compra não se justificava( pensamento da MB na época), mas hoje, creio ter sido um erro.
Enfim, me parece que esse erro será corrigido, pois para fazer nossos subs 100% aqui, necessitaremos deste equip.
PROSUB, full ahead!!!!
E qto. a frota de superfície..., vamos ter fé, que haverá uma solução. sem que a redução na capacidade da esquadra chegue a nível vexatório.
Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...
Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.
Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
No minimo o Brasil tem que ter uma força militar igual todos outros países da América do Sul. Mais do que isso, daí sim seria desequilibrar.Boss escreveu:"Alterar equilíbrio da região"
Área total
(América do Sul - Total) - 17,824,513 km²
Brasil - 8,517,877 km² (47,7%)
População total
(América do Sul - Total) - 385,742,554
Brasil - 191,241,714 (49,5%)
PIB
(América do Sul - Total) - US$ 3,53 trilhões
Brasil - US$ 2,09 trilhões (59,2%)
Que equilíbrio ?
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
E quanto gastam em defesa em relação ao restante?
Acho que terão uma surpresa...
Acho que terão uma surpresa...
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
NJ
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
A matéria não é pertinente ao tópico, mas é um excelente complemento a anterior da BBC sobre o submarino...
...E a ascensão do império brasileiro
Aprendendo a ser potência
Autor(es): Manuel Martínez
Correio Braziliense - 17/07/2011
O crescimento da economia e a forte presença diplomática nas Américas estão mudando o perfil de país: segundo especialistas, já corremos o “risco” de entrar no grupo das nações imperialistas.
Política externa
Ao mesmo tempo em que firma sua liderança na região, o Brasil atrai olhares de desconfiança dos vizinhos, receosos com a ascensão de um novo "império"
O Brasil corre o risco de entrar para o seleto grupo dos países considerados “imperialistas. Grupos acadêmicos, empresariais e políticos da América Latina têm discutido como deve ser o relacionamento com essa nova potência “conquistadora”. A questão, que para muitos brasileiros passa despercebida, pode ser confirmada, por exemplo, no YouTube (“Brasil y América Latina: ¿hegemonía o integración?”). Quem quiser se aprofundar ainda pode achar na internet vasta quantidade de artigos científicos e reportagens que abordam o tema em países de língua hispânica e inglesa desde os anos 1960.
Por mais que a classificação incomode os brasileiros e seja rejeitada pelo Ministério de Relações Exteriores, essa é a maneira como diversos povos começam a ver o Brasil, cada vez com mais ênfase. Parte dessa conceituação, de acordo com especialistas ouvidos pelo Correio, ganhou força nas últimas três décadas, com a ampliação das atividades de companhias brasileiras pelas Américas. Soma-se a isso, além do crescimento da nossa economia, a presença internacional que o Itamaraty conquistou no mesmo período.
O cientista político argentino Fabián Calle, que assessorou funcionários do primeiro escalão em seu país, considera que o governo brasileiro tem se preocupado em manter uma relação positiva com os parceiros na região. “Esse entendimento não tem sido assimilado por associações empresariais, legisladores, gestores de nível intermedíario e inferior da administração pública e formadores de opinião do Brasil, o que tem provocado situações de desgaste desnecessário com outros países”, lamentou Calle, que é também professor da Universidade Católica Argentina. Segundo ele, “os brasileiros têm de começar a se comportar como líderes e entender que há momentos de ganhar e de perder. Não se trata de ser meramente condescendentes, mas de deixar de brigar por coisas pequenas”.
Nesse sentido, comentou que o recente aumento na tarifa paga por Brasília aos paraguaios pelo excedente da energia elétrica gerada por Itaipu foi acertado. Para ele, é um gasto que não prejudica o Brasil e, ao mesmo tempo, contribui para mostrar que o país de fato busca uma liderança harmônica. “O problema é que muitos brasileiros ainda não entendem essa lógica”, pondera.
Simpatia
Por outro lado, nesse cenário de destacado desenvolvimento e voz marcante em fóruns internacionais, muitos brasileiros se dirigem a outros países para trabalhar ou simplesmente fazer turismo. E são esses os momentos em que a simpática imagem brazuca, sem querer, também fica em risco. Essas pessoas, tranformadas em “embaixadores informais”, cometem supostas gafes ou até equívocos capazes de fazer com que sejam vistas como os colonizadores de outros tempos.
Há poucos dias, por exemplo, a imprensa internacional deu destaque a uma atitude que brasileiros receberiam como totalmente inocente, mas que para outros soou arrogante. Diversos meios publicaram que, enquanto times de países que disputam a Copa América se enfrentavam, alguns jogadores da nossa seleção, em vez de assistir aos confrontos, preferiam tuitar sobre uma telenovela brasileira transmitida pela tevê por assinatura argentina.
“A maioria das pessoas apostaria que jogadores preferem mil vezes ver uma partida de futebol a uma telenovela, mas com os integrantes do time ‘verde e amarelo’ nos equivocamos”, escreveu um jornal peruano. Na versão eletrônica dessa publicação, vários leitores afirmaram que a atitude era mais um indicativo de um sentimento de superioridade dos brasileiros, que se comportam como se acreditassem que são “invencíveis” e por tanto não precisassem estudar os possíveis adversários.
O professor Alcides Vaz, do Departamento de Relações Internacionais da Universidade de Brasília (UnB), considera que, quando está no exterior, todo brasileiro é “um portador de ideias e da construção da imagem do país lá fora”. Já a historiadora Albene Menezes, também da UnB, fez uma leitura do caso e considerou, de forma genérica, que o brasileiro “não é arrogante”: “O que ele faz fora do país, às vezes, é demostrar a sua ignorância sobre a relação com outros povos”.
http://clippingmp.planejamento.gov.br/c ... brasileiro
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Acho engraçado a BBC ficar fazendo matérias desse tipo, ele são especialistas perceber arrogância e sobre imperialismos.DELTA22 escreveu:A matéria não é pertinente ao tópico, mas é um excelente complemento a anterior da BBC sobre o submarino...
...E a ascensão do império brasileiro
Aprendendo a ser potência
Autor(es): Manuel Martínez
Correio Braziliense - 17/07/2011
O crescimento da economia e a forte presença diplomática nas Américas estão mudando o perfil de país: segundo especialistas, já corremos o “risco” de entrar no grupo das nações imperialistas.
............
http://clippingmp.planejamento.gov.br/c ... brasileiro
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Ei, pessoal,
Alguém sabe a quantidade de combustível interno de algum dos Scorpéne, seja a versão para a MB-com maior capacidade-seja o de qualquer outro da classe?
Alguém sabe a quantidade de combustível interno de algum dos Scorpéne, seja a versão para a MB-com maior capacidade-seja o de qualquer outro da classe?
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Será que ninguém percebeu o erro da matéria? "A construção de quatro submarinos nucleares no Brasil, iniciada nesta semana..." Tudo o que dito depois foi com o pensamento voltado para a expressão "nuclear", inclusive o tal desequilíbrio...
Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Verdade. Passou batido essa.
Temos que ficar espertos, vão nos transformar em potência nuclear, armados com bombas atômicas daqui a pouco. O "Irã" dos trópicos, como sempre tentaram...
[]'s.
Temos que ficar espertos, vão nos transformar em potência nuclear, armados com bombas atômicas daqui a pouco. O "Irã" dos trópicos, como sempre tentaram...
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Re: NOTICIAS SUB NUCLEAR BRASILEIRO
Uai, é um belo gancho.
Se falarem que temos a bomba sem termos, fazemos uns exemplares para dar a razão às criaturas.
Se falarem que temos a bomba sem termos, fazemos uns exemplares para dar a razão às criaturas.
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