Os Franceses por causa da ameaça dos explosivos artesanais colocados nas estradas pelos talibans começaram a colocar uma tela grossa de borracha por cima da blindagem dos M-11 Panhard. Não sei se resultou, mas deve haver alguma razão lógica para que tanto os Franceses como os alemães recorrerem a este tipo de material para reforçar a blindagem de vários tipos de viaturas.binfa escreveu:binfa escreveu:Sobre a proteção adicional da torre dos Leo 1A5....
".... as torres com até 60 milímetros, foram mais tarde reforçada no programa de eficiência de combate por chapas de aço emborrachado...."
fonte: http://en.wikipedia.org/wiki/Leopard_1
Leopard 1A5 do EB
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
É isso aí, não conseguia me lembrar desse nome, eles se referiam a isso como se fosse um cimento ou mesmo uma camada de argila. E parece mesmo aplicação de argila.Pablo Maica escreveu:Não é borracha, o nome disso é Zimmerit.Túlio escreveu:É borracha sim , para as minas AC não grudarem...
................
Ou sele ele não possuia nenhuma propriedade anti magnetica intrínseca.
Um abraço e t+
Interessante notar também é que o conceito da gaiola moderna também foi aplicado ao Mark IV no final da Guerra. Enfim, ninguém está inventando nada.
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Não gosto do M113, aliás acho ele um excelente alvo para RPG... No entanto, concordo que o melhor caminho neste momento é dar uma "guaribada" no que temos e partimos para um programa nacional para substituí-lo.helio escreveu:gaitero escreveu:
É evidente que a modernização dos M113 não será o ideal, entretanto não é a melhor forma torcer para que seja um fracasso.
O ideal é claro seria projetar um blindado novo. Entretanto, isto leva tempo, por mais que se tente projetar agora, até que esteja operacional demorará quase uma década. A unica empresa brasileira especializada em projetar blindados sobre esteiras era a Bernardini e ela faliu há mais de 15 anos.
Penso eu que o proximo passo após o IVECO Guarani entrar em operação seria a vez do EB encomendar uma familia de blindados sobre esteiras fabricado no Brasil.
De nada adianta também adquirir mais 5 centenas de VBTP de esteiras no mercado externo, para subsituir os M113 por 10 anos gastando dinheiro e tendo que montar toda uma cadeia logistica/operacional.
O M113 está em atividade em grande quantidade e em inumeros países inclusive nos EUA
Nada mau para um velhinho que foi chamado de taxi numa guerra que aconteceu há mais de 40 anos atrás!!!!!
Abraços
Hélio
Depois desse programa creio que aí seria o momento de fazermos o tão sonhado MBT Made in Brazil.
Muito mais crítico é o obsoletismo de nossa artilharia, tanto que acho que mesmo uma modernização é inviável. Nessa questão acho que o melhor custo/benefício seria mesmo uma prateleirada.
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Realmente, vc achou a ÚNICA peça em metal acrescentada como 1A5.PRick escreveu:
[]´s
O restante é BORRACHA, e a dobradiça que vc cita, é uma armação de barrinhas de ferro para suporte à borracha, que é presa á blindagem original, na digamos assim, escotilha para atirar fora os estojos (cartuchos) usados, após o disparo. O auxiliar municiador fica do lado direito do CC, bem ali, para se livrar dos estojos, usa esta escotilha....
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Desculpe, Túlio, mas agora eu discordo de vc....Túlio escreveu:É borracha sim , para as minas AC não grudarem...
Não é borracha. Vi um destes no PANZERMUSEUM, em.....(não lembro o nome da cidade!!!) próximo à Unterlüss (Fábrica da Rheinmetal), e parecia cimento.
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
É uma resina que seca e parece cimento, para evitar a colagem de minas magneticas. Como a superficie não fica regular, diminui ou ateua bastante o efeito de perfuração desses explosivos
Era aplicado a brocha, ao final da montagem dos Panzer
Era aplicado a brocha, ao final da montagem dos Panzer
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Interessante. Sempre achei que fosse aço.Pablo Maica escreveu:Não é borracha, o nome disso é Zimmerit.Túlio escreveu:É borracha sim , para as minas AC não grudarem...
É um revestimento aplicado na fábrica, e surgiu no verão de 1943 como forma de proteger os carros contra minas magneticas e sticky bombs.
O zimmerit era uma mistura de acetato polivinílico, 25%, que formava a matriz, 10% de serragem de madeira usada como enchimento. Adicionalmente o Zimmerit incluía 40% de sulfato de bárium e 10% de sulfito de zinco na mistura, e também 15% de pigmento ocre.
O Zimmerit de produção era aplicado apenas nas superfícies verticais dos Veículos de Combate Blindados, a proteção obtida era de duas maneiras: primeiro, criava uma superfície enrugada e consequentemente reduzia a área de contato - com isto defendia-se das sticky bombs; segundo, colocava uma distância entre o casco e a mina - com isso oferecia defesa contra as minas magneticas.
Ou sele ele não possuia nenhuma propriedade anti magnetica intrínseca.
Um abraço e t+
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
De fato não foi só eles, sobretudo depois que os Panzerfausts se tornaram uma grande ameaça para o blindados soviéticos após o fim da imensa maioria das Divisões Panzers:PRick escreveu:É isso aí, não conseguia me lembrar desse nome, eles se referiam a isso como se fosse um cimento ou mesmo uma camada de argila. E parece mesmo aplicação de argila.Pablo Maica escreveu: Não é borracha, o nome disso é Zimmerit.
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Ou sele ele não possuia nenhuma propriedade anti magnetica intrínseca.
Um abraço e t+
Interessante notar também é que o conceito da gaiola moderna também foi aplicado ao Mark IV no final da Guerra. Enfim, ninguém está inventando nada.
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Pessoal esta rolando um boato, que os RCB não irão mais receber Leopard 1A5.
Abraços
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
A foto do martelet do Leopard ficou jóia. Quem puder pode postar fotos de outros detalhes dos nossos carros.
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
O Zimmerit tem uma textura de cimento ao ser tocado. Fica parecendo que o carro recebeu uma camada de cimento para assentar ladrilhos...
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Qual o motivo, o boato diz por quê?rmturchiello escreveu:Pessoal esta rolando um boato, que os RCB não irão mais receber Leopard 1A5.
Abraços
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Peraí, os RCBs iam receber 1A5??? Eles não iam ficar com os 1Be?
The cake is a lie...
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
A Cavalaria do EB se reequipa - Escrito por Hélio Higuchi e Paulo Roberto Bastos Jr.
A movimentação dos novos e antigos blindados do Exército
Em 18 de junho de 2007, o Exército Brasileiro (EB) publicou a Portaria Nº 88-EME que aprovava a Diretriz de Implantação do Projeto Leopard 1. Dentre outras coisas, ela determinava o seguinte:
1º Os novos carros de combate (CC) Leopard 1A5 equipariam os Regimentos de Carros de Combate (RCC);
2º Os antigos CC Leopard 1Be equipariam os Regimentos de Cavalaria Blindados (RCB);
3º Os CC M41-C Caxias e M60A3 TTS seriam retirados da ativa e aguardariam a baixa.
O objetivo dessa portaria era padronizar a força blindada com os CC Leopard 1, pois com a aquisição de 220 Leopard 1 A5 seria possível equipar todos os quatro RCC. Além disso, em teoria, o numero de Leopard 1Be em operação seria suficiente para dotar os 4 RCB existentes. Todavia, o elevado desgaste dos Leopard 1Be e o alto custo de sua recuperação tornou aquela diretiva obsoleta antes mesmo de sua implantação e obrigou o EB a rever as mudanças propostas para a sua força blindada.
Os Leopard 1Be, sem condições operacionais (adquiridos da Bélgica na década de 1990), estão sendo recolhidos ao Parque de Material de Santa Maria (RS) para serem desmontados e utilizados como peças de reposição para os operacionais, assim como para os recém chegados 1A5. Pelo menos 80 estão previstos para serem desativados e, alguns deles, destinados para serem utilizados como monumentos em vários municípios bem como fazer parte do acervo de museus. Está planejado que 36 Leopard 1Be serão mantidos operacionais e distribuídos nos três RCB da Região Sul:
- 4º RCB, de São Luiz Gonzaga;
- 6ºRCB, de Alegrete; e o
- 9ºRCB, de São Gabriel, todos no Estado do Rio Grande do Sul.
Devido ao baixo numero de Leopard 1 disponível, foi adiada a desativação dos M60A3 TTS e 28 destes seguiram para o 20º RCB, de Campo Grande (MS). Cada um dos RCB do Sul receberá um esquadrão de Leopard 1 A5, para completar seu quadro e elevar o moral da tropa, já que, em tese, é o equipamento mais moderno em uso pelo EB. Com essas mudanças no quadro dos RCB, os RCC tiveram a quantidade de Leopard 1A5 diminuída de 54 para 41 carros, equipando três esquadrões com 13 carros cada, ficando o Esquadrão de Comando e Serviços com dois carros.
Atualmente,os Leopard 1A5 se encontram em fase de conversão, e neste semestre estão programados para ocorrerem pelo menos quatro testes de tiro real, com o apoio de técnicos alemães, no Campo de Instrução Barão de São Borja (CIBSB), conhecido como Campo de Saicã, em Rosário do Sul (RS).
A chegada dos Leopard 1A5 também fez com que o EB mudasse sua cultura de implantação de equipamentos desse tipo. Eles serão entregues às suas respectivas unidades somente quando todos já estiverem no inventário do EB e as equipes de manutenção das unidades que vão empregá-los tiverem sido treinadas e consideradas aptas para a sua manutenção, com previsão para que isso ocorra apenas em 2012. Até lá, alguns M41-C ainda continuarão em atividade, sendo que nove deles, pertencentes ao 4º RCB, foram recentemente revisados.
fonte: http://www.tecnodefesa.com.br/index.php ... &Itemid=54
A movimentação dos novos e antigos blindados do Exército
Em 18 de junho de 2007, o Exército Brasileiro (EB) publicou a Portaria Nº 88-EME que aprovava a Diretriz de Implantação do Projeto Leopard 1. Dentre outras coisas, ela determinava o seguinte:
1º Os novos carros de combate (CC) Leopard 1A5 equipariam os Regimentos de Carros de Combate (RCC);
2º Os antigos CC Leopard 1Be equipariam os Regimentos de Cavalaria Blindados (RCB);
3º Os CC M41-C Caxias e M60A3 TTS seriam retirados da ativa e aguardariam a baixa.
O objetivo dessa portaria era padronizar a força blindada com os CC Leopard 1, pois com a aquisição de 220 Leopard 1 A5 seria possível equipar todos os quatro RCC. Além disso, em teoria, o numero de Leopard 1Be em operação seria suficiente para dotar os 4 RCB existentes. Todavia, o elevado desgaste dos Leopard 1Be e o alto custo de sua recuperação tornou aquela diretiva obsoleta antes mesmo de sua implantação e obrigou o EB a rever as mudanças propostas para a sua força blindada.
Os Leopard 1Be, sem condições operacionais (adquiridos da Bélgica na década de 1990), estão sendo recolhidos ao Parque de Material de Santa Maria (RS) para serem desmontados e utilizados como peças de reposição para os operacionais, assim como para os recém chegados 1A5. Pelo menos 80 estão previstos para serem desativados e, alguns deles, destinados para serem utilizados como monumentos em vários municípios bem como fazer parte do acervo de museus. Está planejado que 36 Leopard 1Be serão mantidos operacionais e distribuídos nos três RCB da Região Sul:
- 4º RCB, de São Luiz Gonzaga;
- 6ºRCB, de Alegrete; e o
- 9ºRCB, de São Gabriel, todos no Estado do Rio Grande do Sul.
Devido ao baixo numero de Leopard 1 disponível, foi adiada a desativação dos M60A3 TTS e 28 destes seguiram para o 20º RCB, de Campo Grande (MS). Cada um dos RCB do Sul receberá um esquadrão de Leopard 1 A5, para completar seu quadro e elevar o moral da tropa, já que, em tese, é o equipamento mais moderno em uso pelo EB. Com essas mudanças no quadro dos RCB, os RCC tiveram a quantidade de Leopard 1A5 diminuída de 54 para 41 carros, equipando três esquadrões com 13 carros cada, ficando o Esquadrão de Comando e Serviços com dois carros.
Atualmente,os Leopard 1A5 se encontram em fase de conversão, e neste semestre estão programados para ocorrerem pelo menos quatro testes de tiro real, com o apoio de técnicos alemães, no Campo de Instrução Barão de São Borja (CIBSB), conhecido como Campo de Saicã, em Rosário do Sul (RS).
A chegada dos Leopard 1A5 também fez com que o EB mudasse sua cultura de implantação de equipamentos desse tipo. Eles serão entregues às suas respectivas unidades somente quando todos já estiverem no inventário do EB e as equipes de manutenção das unidades que vão empregá-los tiverem sido treinadas e consideradas aptas para a sua manutenção, com previsão para que isso ocorra apenas em 2012. Até lá, alguns M41-C ainda continuarão em atividade, sendo que nove deles, pertencentes ao 4º RCB, foram recentemente revisados.
fonte: http://www.tecnodefesa.com.br/index.php ... &Itemid=54
att, binfa
DOE VIDA, DOE MEDULA!
REgistro Nacional de DOadores de MEdula nº 1.256.762
UMA VIDA SEM DESAFIOS NÃO VALE A PENA SER VIVIDA. Sócrates
Depoimento ABRALE http://www.abrale.org.br/apoio_paciente ... php?id=771
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Re: quando chegam os leo 1A5 para o EB?
Até hoje não entendi o motivo da porto de carne de SC não ter "proteção". E isso já faz 30 anos!!!! Qual o motivo da FAb não efetivar um 3o em Caçador ou o EB um RCB na mesma região. Só temos BI ou BE...
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