Apenas mais uma constatação de que você ainda vive em 1980, na Guerra Fria, se ao menos você tivesse lido os analistas que valem a pena. Rússia? Cuba? Afeganistão? Estamos falando de economia, da crise dos EUA, que se você não sabe, que em muito contribui a crise da URSS, Rússia não é o mesmo que URSS. A Guerra do Vietnã marcou a crise de YALTA, quer dizer ela foi tão danosa os EUA como a URSS, o sucesso econômico dos EUA, era antes de tudo, consequência da Guerra Fria, quando ela acabou com a derrocada da URSS, os EUA foram também muito prejudicados. Ao contrário do que você pensa, antagonismo geopolítico nem sempre significa antagonismo econômico, URSS e os EUA eram economias que se complementavam ao final. Por sinal, o mesmo ocorre hoje, as economias dos EUA e China se complementam, se que acumulação de riqueza se inverteu, antes era favorável ao EUA, agora é contrária.pt escreveu:Você tem o direito de achar o que quiser.
Eu apenas me limito a observar o óbvio e a comentar FACTOS CONHECIDOS.
Foi depois do Vietname, que a América derrotou a União Soviética.
Foi depois do Vietname e do fim da União Soviética que o domínio americano se tornou total, absoluto e indisputado.
Até 1991, esse domínio podia ser disputado pela Rússia, mas com o afundamento da Russia, acabou a única real oposição ao domínio americano no mundo.
Em termos navais, por exemplo, os americanos possuem uma capacidade de controlo dos mares, com a qual o Imperio Britânico, no apogeu do seu poder, não podia nem sonhar.
As armas que estabelecem o total dominio militar dos americanos, são resultado de programas pós guerra do Vietname.
E essa é a realidade dos factos que é indesmentível.
Você pode comparar com a derrota da Russia no Afeganistão.
O Afeganistão foi muito mais grave para os russos que o Vietname para os americanos.
A Russia não voltou a recuperar depois do Afeganistão. Já a América, depois do Vietname ficou muito, muito mais forte.
Tão forte que destruiu a Russia. Hoje os americanos vendem Coca Cola nas ruas da capital russa e nas ruas de Hanoi. E o Vietname lutou contra a América e contra o modelo americano de vida.
A ascenção da China é inevitável.
Lembro a frase atribuida a Napoleão:
Deixem a China dormir, pois quando a China despertar, o mundo tremerá.
Mas nada disso tem a ver com a tese de decadência americana depois da guerra do Vietname. O dominio americano no mundo foi reforçado a partir dos anos 80 e nos anos 90 era inimaginavelmente mais forte que nos anos 60.
Em 1999 os seus inimigos da guerra do Vietname estão derrotados, humilhados e prostrados por terra.
O patético Castro em Cuba foi deixado continuar como símbolo da corrupção e da decadência dos regimes comunistas. É uma espécie de vacina.
Em países como Angola, onde os interesses americanos tinham sido aparentemente derrotados, a América entra como quer.
Saddam, que fora humilhado em 1991, será esmagado em 2003.
O que podemos afirmar é que os americanos durante os anos 90 e especialmente logo a seguir ao 11 de Setembro ficaram deslumbrados com o nivel de poder que nunca tinham tido.
No final do século XX, a América é mais poderosa que alguma vez podia ter sonhado ser.
Mas na primeira década do século XXI esse deslumbramento, especialmente no campo financeiro, resultado das politicas de desregulamentação começaram a provocar problemas.
E esses problemas permitiram que em 2008 se chegasse à crise financeira com o sub prime e com a falência de instituições como o Leeman Brothers.
A resposta americana foi provavelmente a pior. A administração Bush tentou resolver o problema atirando dinheiro para cima da crise.
A partir de aí, muitos países do chamado mundo ocidental seguiram o mesmo caminho aumentando exponencialmente as suas dívidas (é o caso de Portugal, que nos últimos anos duplicou a sua dívida externa).
Portanto, a haver decadência, essa decadência está relacionada com a falência do sistema financeiro americano. Mas esse sistema financeiro ainda assim ainda conta com um trunfo tremendo:
O mundo continua a transacionar coisas utilizando o dolar como moeda de referência.
E é a América que tem a torneira do Dolar. E a China está paralisada com o medo de perder os trihões que tem investidos na economia americana.
Esta é a realidade dos factos! Doi, é cruel, mas é a realidade.
Quando você aceitar a realidade, aí podemos voltar ao debate, por hora você é do tipo que confunde realidade e suas fantasias.
E você vem falar de Cuba, Fidel, que sentido tem isso? Cuba jamais significou nada para a economia mundial.
Depois você me vem com Napoleão, vai lá, vai catar seu Napoleão.
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