prick escreveu:Olha as pessoas mais sérias foram a que escreveram livros a respeito, e todas elas apontam movimentos de 50 anos ou maís
Nenhum economista que queira ser rotulado de sério alguma vez fará uma previsão a 50 anos. Isso não é previsão é adivinhação. E qualquer Cigana de feira está mais habilitada nessas funções que qualquer economista.
Aliás, veja o que está escrito no último parágrafo (antes do Copyright) do documento pdf one estão essas previsões.
prick escreveu:O início da decadência dos EUA foi a Guerra do Vietnã
prick escreveu:Quem é sério sabe que a decadência dos EUA é coisa de 50 anos ou mais. Antes acreditava em mais, hoje, em menos. Mas se somarmos 1970 até 2025, são 55 anos
Um analista sério, percebe que o poder dominante da América estabeleceu-se depois da guerra do Vietname.
Um analista sério, percebe que a América ganhou a guerra fria, destruiu a União Soviética e passou a controlar militarmente o mundo na última década do século XX.
Um analista sério, não afirma que a decadência da América começou com a guerra do Vietname, como também não afirma que a decadência da América começou com a crise de 1929.
Hoje, quem for sério, poderá dizer que a decadência de um modelo de domínio económico e militar, pode ter começado em 2008 com a falência do Lehman Brothers e de todo um modelo que começou a mostrar estar em estado de apodrecimento.
Mas que for sério, também tem que olhar para a História.
As crises pelas quais a economia americana já passou foram muitas e uma delas conseguiu ser pior que esta.
Não há na realidade uma decadência da América. O que há é a ascenção do Império Natural, ou seja: O Império Chinês.
E é isso que é interessante de analizar.
Esquecer o fanatismo anti-americano, que vê a decadência do grande satã a cada esquina, e perceber que o que está a acontecer, é a volta de uma organização e de um equilibro de poder que se perdeu quando começou aquilo que os historiadores indianos chamam de «Era Vasco da Gama» e que para eles começa com a chegada dos portugueses a Calecut e termina com a saida dos portugueses de Macau.
O resto é anti-americanismo completamente estéril. A América continuará lá e nenhum de nós estará vivo para ver o dia em que a América deixará de ser a nação mais poderosa do planeta.
A crise económica mundial, apenas ajudará a mover os blocos e as forças.
Só há duas grandes nações emergentes. Essas nações são a India e a China.
O que é interessante é ver como se vão organizar as restantes potências perante essa realidade.
E aí, quando olhamos para as teorias do choque de civilizações, vamos todos perceber que há um continente americano que tem regras, principios, leis e objectivos que são muito parecidos com os da Europa.
Esse bloco é tendencialmente oposto ao bloco chinês e ao bloco indiano que se vai criar (África será o campo de batalha, porque é ali que estão muitas matérias primas essenciais).
E nunca esquecer:
Para o Império do Meio, conforme as coisas estão, o Brasil é a grande fonte de comida e a Rússia a grande fonte de minerais e energia.
Para a visão chinesa do mundo, o Brasil serve apenas para produzir comida. Não tem qualquer outra função. Esqueçam a tecnologia, a inovação. O Brasil é uma vaca para ser mungida e a Rússia outra vaca para ser minerada.
O Imperio do Meio já era assim no passado. Se voltar, e não há duvida de que voltará, voltará a assumir a sua posição de policia imperial.
Quando isso começar a ser perceptível, então as pessoas entenderão que o chamado mundo ocidental, deve agir de forma mais coordenada.
Virá o tempo, em que as gerações futuras sonharão com o tempo passado, em que o policia do mundo não era a China Imperial.