
Legalização da maconha
Moderador: Conselho de Moderação
Re: Legalização da maconha
Era nada, maconha é coisa de COMUNAZZ. 

O Troll é sutil na busca por alimento.
- Guerra
- Sênior
- Mensagens: 14202
- Registrado em: Dom Abr 27, 2003 10:47 pm
- Agradeceu: 53 vezes
- Agradeceram: 135 vezes
Re: Legalização da maconha

“Segundo ele [Daniel Cravinhos], Suzane [Richthofen] fumava maconha e cigarro já antes de conhecê-lo, o que o levou a usar a droga. A estudante teria usado maconha inclusive no dia do crime. De acordo com Daniel, os dois chegaram a discutir por causa do excesso no uso de maconha por parte de Suzane. “Toda vez que ela chegava da faculdade ela chegava com o cheiro”, disse.”
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Guerra
- Sênior
- Mensagens: 14202
- Registrado em: Dom Abr 27, 2003 10:47 pm
- Agradeceu: 53 vezes
- Agradeceram: 135 vezes
Re: Legalização da maconha
Embora as drogas sejam uma das principais fontes de renda do crime organizado, a descriminalização da maconha não deve enfraquecer facções criminosas como o PCC (Primeiro Comando da Capital), de São Paulo, e o Comando Vermelho, do Rio de Janeiro. É o que diz Bo Mathiasen, representante dinamarquês da UNODC (Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes), da ONU (Organização das Nações Unidas)

O que ainda muito vigora na mente da população brasileira é a questão da liberalização de uma das drogas com alto índice de consumo, a Maconha. Muitos políticos importantes no Brasil apóiam a liberalização, pois, de certa forma, entendem que deveria ser algo de direito da população, e que só assim deixaria de ser um crime. Um argumento óbvio. Um deles foi um de nossos ex-presidentes da república Fernando Henrique Cardoso e o ex- ministro do meio ambiente Carlos Minc. Já outros argumentam sobre os riscos causados ao dependente, que além de adquirir uma deteriorização do corpo, acaba por comprometer aos que estão a sua volta, por ser mais um que participa e financia as organizações criminosas que atuam com este tipo de mercado.
O que se vê é uma total falta de consenso dentre a população brasileira, que também está dividida entre estes dois lados.
Para Bo Mathiasen, um dos grandes problemas que serão enfrentados pelo Brasil caso caia no descontrole, é um fator fronteiriço. Mathiasen aborda a questão da fronteira Paraguai e Brasil, um dos locais de mais fácil acesso as trocas comerciais, e onde muitos dos integrantes do tráfico aproveitam da baixa vigilância para atuar, provando que esta fronteira é uma porta escancarada à entrada de entorpecentes em geral. E não somente o narcotráfico, mas também o de pessoas, de armas, manufaturados e assim por diante.
Um outro ponto discutido em reuniões do UNODC foi o da recuperação dos dependentes considerados problemáticos, que por diversas vezes são acolhidos por instituições que não possuem estruturas suficientes para prover uma boa assistência e recuperação. Portanto, o representante do UNODC incentiva a criação de políticas publicas que abarquem as situações de tratamento dos dependentes. No Brasil o Foco serão os chamados CAPs (Centros de Atendimento Psicossociais), o que de forma alguma pode ser entendido como uma narcossala, mas sim, um ambiente de profissionais treinados para a assistência assídua aos dependentes, que tratam de vários fatores emocionais, psicológicos dentre outros.

O que ainda muito vigora na mente da população brasileira é a questão da liberalização de uma das drogas com alto índice de consumo, a Maconha. Muitos políticos importantes no Brasil apóiam a liberalização, pois, de certa forma, entendem que deveria ser algo de direito da população, e que só assim deixaria de ser um crime. Um argumento óbvio. Um deles foi um de nossos ex-presidentes da república Fernando Henrique Cardoso e o ex- ministro do meio ambiente Carlos Minc. Já outros argumentam sobre os riscos causados ao dependente, que além de adquirir uma deteriorização do corpo, acaba por comprometer aos que estão a sua volta, por ser mais um que participa e financia as organizações criminosas que atuam com este tipo de mercado.
O que se vê é uma total falta de consenso dentre a população brasileira, que também está dividida entre estes dois lados.
Para Bo Mathiasen, um dos grandes problemas que serão enfrentados pelo Brasil caso caia no descontrole, é um fator fronteiriço. Mathiasen aborda a questão da fronteira Paraguai e Brasil, um dos locais de mais fácil acesso as trocas comerciais, e onde muitos dos integrantes do tráfico aproveitam da baixa vigilância para atuar, provando que esta fronteira é uma porta escancarada à entrada de entorpecentes em geral. E não somente o narcotráfico, mas também o de pessoas, de armas, manufaturados e assim por diante.
Um outro ponto discutido em reuniões do UNODC foi o da recuperação dos dependentes considerados problemáticos, que por diversas vezes são acolhidos por instituições que não possuem estruturas suficientes para prover uma boa assistência e recuperação. Portanto, o representante do UNODC incentiva a criação de políticas publicas que abarquem as situações de tratamento dos dependentes. No Brasil o Foco serão os chamados CAPs (Centros de Atendimento Psicossociais), o que de forma alguma pode ser entendido como uma narcossala, mas sim, um ambiente de profissionais treinados para a assistência assídua aos dependentes, que tratam de vários fatores emocionais, psicológicos dentre outros.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Guerra
- Sênior
- Mensagens: 14202
- Registrado em: Dom Abr 27, 2003 10:47 pm
- Agradeceu: 53 vezes
- Agradeceram: 135 vezes
Re: Legalização da maconha
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Brasileiro
- Sênior
- Mensagens: 9429
- Registrado em: Sáb Mai 03, 2003 8:19 pm
- Agradeceu: 239 vezes
- Agradeceram: 548 vezes
Re: Legalização da maconha
Que isso... era maconha. Se Suzane tivesse contado à polícia que tomou um prozac com um gole de whisky ao invés de maconha não teria sido sequer motivo de notícia: "ah, bom, foi só um calmantezinho inocente junto com um whiskyzinho pra relaxar, com certeza não teve nenhuma influência no crime, se fosse maconha teria".Guerra escreveu:“Segundo ele [Daniel Cravinhos], Suzane [Richthofen] fumava maconha e cigarro já antes de conhecê-lo, o que o levou a usar a droga. A estudante teria usado maconha inclusive no dia do crime. De acordo com Daniel, os dois chegaram a discutir por causa do excesso no uso de maconha por parte de Suzane. “Toda vez que ela chegava da faculdade ela chegava com o cheiro”, disse.”
abraços]
----------------
amor fati
amor fati
- Brasileiro
- Sênior
- Mensagens: 9429
- Registrado em: Sáb Mai 03, 2003 8:19 pm
- Agradeceu: 239 vezes
- Agradeceram: 548 vezes
Re: Legalização da maconha
E a Dilma não é minha mãe nem Bolsonaro meu pai.Guerra escreveu:Vamos ficar assim, Bolovo. Quando vc tiver filho (se é que vc já não tem) vc diz para ele que droga é legal. Tem efeitos colaterais, mas é legal. Que o estado esta errado em reprimir. Que caso ele opte por usar a droga, o policial é um babaca a serviço do estado opressor.
Meus pais podem me proibir de usar isso por tudo enquanto puderem, tem este direito, mais pra frente com o meu salário eu vejo o que faço com a minha vida.
Mas, como no princípio da lei, a lei em si não pode me obrigar a virar "bom moço" (amo cerveja e acho que sou bom moço, bom filho, bom estudante, bom namorado e acho que serei bom engenheiro, bom marido e bom pai mesmo continuando a gostar muito de cerveja, sei bem até onde posso ir), no máximo que não ponha os outros em risco. E que responda caso alguém seja visto em risco devido a uma atitude minha. O resto é comigo e ninguém mais pode fazer nada.
abraços]
----------------
amor fati
amor fati
- Bolovo
- Sênior
- Mensagens: 28560
- Registrado em: Ter Jul 12, 2005 11:31 pm
- Agradeceu: 547 vezes
- Agradeceram: 442 vezes
Re: Legalização da maconha
o maconheiro FHC tá na Globo agora
"Eu detestaria estar no lugar de quem me venceu."
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
Darcy Ribeiro (1922 - 1997)
- Guerra
- Sênior
- Mensagens: 14202
- Registrado em: Dom Abr 27, 2003 10:47 pm
- Agradeceu: 53 vezes
- Agradeceram: 135 vezes
Re: Legalização da maconha
Brasileiro, o cara que não teve um pai para orienta-lo é uma pena. O cara que é um irresponsavel e depois de adulto quer se envenenar e colocar a sociedade em perigo é lamentavel. Mas nos dois casos é preciso que a lei diga que não se pode fazer tudo que acha que é certo. É claro que o cara que acha que pode fazer tudo não vai entender, vai espernear e dizer que não é justo. Mas é preciso. É algo que a sociedade não abre mão. É só ver a opinião da maioria sobre maconha.Brasileiro escreveu:Meus pais podem me proibir de usar isso por tudo enquanto puderem, tem este direito, mais pra frente com o meu salário eu vejo o que faço com a minha vida.
Quem tem que ensinar a ser um bom moço são os pais. Quem tem orbigação de agir como bom moço é o cara. A lei não existe para ensinar a nada a ninguém. Existe para dizer "NEGÃO, VC NÃO APRENDEU A TER LIMITES, MAS EXISTE UM LIMITE E VC ACaBOU DE ULTRAPASSA-LO, BORA FICAR UNS DIAS NA CADEIA PARA VC APRENDER QUE NÃO É VC QUE ESTABELECE SEUS LIMITES, E SIM A SOCIEDADE ONDE VC VIVE". Não existe a situação de "o resto é comigo e ninguém pode fazer mais nada" Não estamos vivendo num estado de natureza. Vivemos numa sociedade com regras. É para isso que elas serevem. Se cada um for criar as leis que lhe convém vai virar anarquiaMas, como no princípio da lei, a lei em si não pode me obrigar a virar "bom moço" (amo cerveja e acho que sou bom moço, bom filho, bom estudante, bom namorado e acho que serei bom engenheiro, bom marido e bom pai mesmo continuando a gostar muito de cerveja, sei bem até onde posso ir), no máximo que não ponha os outros em risco. E que responda caso alguém seja visto em risco devido a uma atitude minha. O resto é comigo e ninguém mais pode fazer nada.
Editado pela última vez por Guerra em Dom Jul 10, 2011 2:31 pm, em um total de 2 vezes.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Guerra
- Sênior
- Mensagens: 14202
- Registrado em: Dom Abr 27, 2003 10:47 pm
- Agradeceu: 53 vezes
- Agradeceram: 135 vezes
Re: Legalização da maconha
Se...se minha vó não tivesse morta estaria viva. Mas foi a maconha. E não é caso isolado. A droga esta presente na maioria das tragedias familiares.Brasileiro escreveu:Que isso... era maconha. Se Suzane tivesse contado à polícia que tomou um prozac com um gole de whisky ao invés de maconha não teria sido sequer motivo de notícia: "ah, bom, foi só um calmantezinho inocente junto com um whiskyzinho pra relaxar, com certeza não teve nenhuma influência no crime, se fosse maconha teria".
abraços]
A droga é a desgraça da sociedade. É inaceitavel que alguém defenda a liberação de algo tão destruitivo como a droga.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Guerra
- Sênior
- Mensagens: 14202
- Registrado em: Dom Abr 27, 2003 10:47 pm
- Agradeceu: 53 vezes
- Agradeceram: 135 vezes
Re: Legalização da maconha
Quem segue o DB a muito tempo já deve ter visto algum post meu que eu digo que estamos criando um geração que acha que pode fazer tudo. Que pensa que nada é proibido. Eu sempre achei que quando essa geração começasse a tomar decisões a coisa iria piorar e muito. Só não achei que seria tão cedo.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
- Brasileiro
- Sênior
- Mensagens: 9429
- Registrado em: Sáb Mai 03, 2003 8:19 pm
- Agradeceu: 239 vezes
- Agradeceram: 548 vezes
Re: Legalização da maconha
Tu conheces alguém que foi preso pela razão de ter entrado em coma alcoólico?Guerra escreveu:Quem tem que ensinar a ser um bom moço são os pais. Quem tem orbigação de agir como bom moço é o cara. A lei não existe para ensinar a nada a ninguém. Existe para dizer "NEGÃO, VC NÃO APRENDEU A TER LIMITES, MAS EXISTE UM LIMITE E VC ACaBOU DE ULTRAPASSA-LO, BORA FICAR UNS DIAS NA CADEIA PARA VC APRENDER QUE NÃO É VC QUE ESTABELECE SEUS LIMITES, E SIM A SOCIEDADE ONDE VC VIVE". Não existe a situação de "o resto é comigo e ninguém pode fazer mais nada" Não estamos vivendo num estado de natureza. Vivemos numa sociedade com regras. É para isso que elas serevem. Se cada um for criar as leis que lhe convém vai virar anarquia
Eu já vi gente sendo presa porque dirigiu alcoolizado, porque bateu em alguém estando alcoolizado, porque causou qualquer outro tipo de transtorno. O mesmo em relação a muitas outras substâncias, como superdosagens e misturas de remédios legalizados.
Não prendem porque não é função da sociedade ficar espreitando o que você está fazendo, se está misturando calmantes com antidepressivos, se está ingerindo álcool, se está bebendo do que vende no posto, se está cheirando gás de isqueiro.
De forma geral a sociedade compreende que só se deve ser punido pelo mal uso, quando se agride o outro.
NÃO EXISTE PUNIÇÃO QUANDO O AGRESSOR E A VÍTIMA SÃO A MESMA PESSOA. ESQUEÇA. Isto é aberrante.
Todo cidadão tem a liberdade e a responsabilidade sobre o próprio corpo, inclusive sobre a própria vida e para isso não existe punição. Pode agredir o quanto queira teu corpo e tua mente que o máximo que pode acontecer é colocar-lhe a camisa de força, JAMAIS IRÃO PUNIR, porque NÃO TEM ESTE PODER....
... EXCETO se o dano que você causar (aliás, nem precisa estar doente, viciado nem nada, bastaria a simples posse pela tua lógia) no seu corpo e mente seja devido ao uso de maconha.
O porquê dessa distinção única, caro Guerra, não tem explicação lógica.
Enquanto isso, continuarão existindo nao redor do mundo 500 e tantas outras formas de se corromper corpo e mente muito mais graves sem que o estado venha a lhe colocar de castigo por causa disso.
Na prática, o que eu disse é verdadeiro, podes fazer impunimente o que quiser. Apenas não querem que seja com maconha, mesmo esta não sendo a forma mais grave e nem a mais comum de fazer isto. Freud explica...
As leis e as penas compreendem o comportamento do indivíduo em relação aos outros. Em relação a ele próprio, seu corpo e sua mente, são questões de outras searas que não a penal: conjugal, familiar, espiritual, psicológica, psiquiátrica, educacional, etc. Funciona assim desta forma para tudo: suicídio, divórcio, alcoolismo, tabaco, compulsões quaisquer etc.Guerra escreveu: Vivemos numa sociedade com regras. É para isso que elas serevem. Se cada um for criar as leis que lhe convém vai virar anarquia
Você quer colocar maconha num caso a parte porque contraria o que você acha 'esteticamente aceitável'. Seguir a tua lógica à risca em todos os outros casos (porque a lei não pode haver distinção entre cortar os punhos da esquerda para direita ou ao contrário) conduziria à prisão por 'mau hábito' todas as pessoas que tem em particular algum hábito menos saudáveis e que as colocam em algum risco. Isso nos leva ao que eu sempre digo: correremos em círculos tentando abocanhar a própria cauda.
abraços]
Editado pela última vez por Brasileiro em Dom Jul 10, 2011 5:59 pm, em um total de 2 vezes.
----------------
amor fati
amor fati
- Brasileiro
- Sênior
- Mensagens: 9429
- Registrado em: Sáb Mai 03, 2003 8:19 pm
- Agradeceu: 239 vezes
- Agradeceram: 548 vezes
Re: Legalização da maconha
E a verdade é que já estou de saco cheio dessa discussão toda que não vai chegar a lugar nenhum.
Apenas tenho uma curiosidade, Guerra, quero saber tua opinião neste exemplo que segue:
Paulo viaja ao Afeganistão, onde cannabis sativa nasce como carrapicho em seu hábitat. Em alguma mata ciliar, ele resole colher algumas sementes, as coloca no bolso da calça e regressa ao Brasil. Em seu quintal, planta meia dúzia de mudas, depois colhe, sequa, tritura e depois fuma quando volta do trabalho e antes de dormir.
Neste exemplo ignoro a possibilidade de tráfico já que Paulo não comprou de ninguém com nenhum centavo seu e nem tem a intenção de vender, além de o volume ser muito pequeno.
Pergunto:
-Qual o problema ético da atitude de Paulo?
-O quê exatamente, quando ele fuma desta erva sem oferecer nem comprar de ninguém, torna o ato mais grave do que tomar algumas doses de conhaque?
abraços]
Apenas tenho uma curiosidade, Guerra, quero saber tua opinião neste exemplo que segue:
Paulo viaja ao Afeganistão, onde cannabis sativa nasce como carrapicho em seu hábitat. Em alguma mata ciliar, ele resole colher algumas sementes, as coloca no bolso da calça e regressa ao Brasil. Em seu quintal, planta meia dúzia de mudas, depois colhe, sequa, tritura e depois fuma quando volta do trabalho e antes de dormir.
Neste exemplo ignoro a possibilidade de tráfico já que Paulo não comprou de ninguém com nenhum centavo seu e nem tem a intenção de vender, além de o volume ser muito pequeno.
Pergunto:
-Qual o problema ético da atitude de Paulo?
-O quê exatamente, quando ele fuma desta erva sem oferecer nem comprar de ninguém, torna o ato mais grave do que tomar algumas doses de conhaque?
abraços]
----------------
amor fati
amor fati
-
- Sênior
- Mensagens: 3804
- Registrado em: Qua Dez 03, 2008 12:34 am
- Localização: Goiânia-GO
- Agradeceu: 241 vezes
- Agradeceram: 84 vezes
Re: Legalização da maconha
Prezado Brasileiro:
-o problema ético deste cidadão seria carregar substância proibida; estaria sujeito a detenção tanto em diversos caminhos durante a viagem e aqui no Brasil; o fato de achar naturalmente a droga na origem, não transforma essa posse em lícita; se uma pessoa acha uma arma na rua, não torna essa posse legal;
-presumindo que esse "Paulo" seja um ser humano, vivendo em sociedade e não numa bolha; daí creio que ele tenha vida social, família, amigos etc; se fica chapadão o tempo todo ou as vezes, naturalmente algum contato social em algum momento ocorrerá; se for numa idade propícia a devaneios e irresponsabilidades, como na adolescência, a probalidade de influenciar alguém com seu péssimo hábito, é grande.
Mas nesta discussão toda haverá n motivos dos defensores de ambos os lados. Faça-se então um plebiscito. Eu tenho CERTEZA que o não ganha. E digo mais, havendo uma campanha, tipo um "horário eleitoral gratuito" sobre o assunto, ainda que seja tipo um mês, será muito fácil angariar opiniões a favor do não. Quem gosta de família, de uma sociedade em paz, de regras de convivência, enfim, acredito que mesmo que seja um publicitário meia boca, se conseguir alguns depoimentos das tragédias que a droga - qualquer uma! - causa, facilitará a vitória do não.
Dizer que bebida, cigarro etc também causam mal e são toleradas, não serve de base para se liberar droga. Se o mal lícito já é grave, vamos piorar só para igualar erros? Longe disso, na minha opinião.
Gde abraço!
-o problema ético deste cidadão seria carregar substância proibida; estaria sujeito a detenção tanto em diversos caminhos durante a viagem e aqui no Brasil; o fato de achar naturalmente a droga na origem, não transforma essa posse em lícita; se uma pessoa acha uma arma na rua, não torna essa posse legal;
-presumindo que esse "Paulo" seja um ser humano, vivendo em sociedade e não numa bolha; daí creio que ele tenha vida social, família, amigos etc; se fica chapadão o tempo todo ou as vezes, naturalmente algum contato social em algum momento ocorrerá; se for numa idade propícia a devaneios e irresponsabilidades, como na adolescência, a probalidade de influenciar alguém com seu péssimo hábito, é grande.
Mas nesta discussão toda haverá n motivos dos defensores de ambos os lados. Faça-se então um plebiscito. Eu tenho CERTEZA que o não ganha. E digo mais, havendo uma campanha, tipo um "horário eleitoral gratuito" sobre o assunto, ainda que seja tipo um mês, será muito fácil angariar opiniões a favor do não. Quem gosta de família, de uma sociedade em paz, de regras de convivência, enfim, acredito que mesmo que seja um publicitário meia boca, se conseguir alguns depoimentos das tragédias que a droga - qualquer uma! - causa, facilitará a vitória do não.
Dizer que bebida, cigarro etc também causam mal e são toleradas, não serve de base para se liberar droga. Se o mal lícito já é grave, vamos piorar só para igualar erros? Longe disso, na minha opinião.
Gde abraço!
- Brasileiro
- Sênior
- Mensagens: 9429
- Registrado em: Sáb Mai 03, 2003 8:19 pm
- Agradeceu: 239 vezes
- Agradeceram: 548 vezes
Re: Legalização da maconha
Cara, você está analisando de acordo com o que a lei diz. A lei pode dizer o que quiser, se ela proibir de peidar, então peidar é crime. Tempos atrás era punido quem questionasse o governo. Então, dentro da sua ética, estava errado quem fazia isso? Se você fosse para a Arábia, lá diz que mulher não pode dirigir, então você iria ser contra só porque está escrito que não pode? Pensar assim estaríamos ainda hoje nas leis de Talião. Foi com pessoas que pensam por si próprias, independentemente de leis, que aquelas coisas estúpidas cairam por terra e hoje temos algo mais avançado.Rodrigoiano escreveu: -o problema ético deste cidadão seria carregar substância proibida; estaria sujeito a detenção tanto em diversos caminhos durante a viagem e aqui no Brasil; o fato de achar naturalmente a droga na origem, não transforma essa posse em lícita; se uma pessoa acha uma arma na rua, não torna essa posse legal;
Eu quero que você diga POR VOCÊ, o que este cidadão fez de errado em verdade.
A minha segunda pergunta é o que ele fez, ao fumar, de mais grave do que tumar uma garrafa de conhaque. Visto que tomando uma garrafa de conhaque antes de dormir e depois de acordar, se não agredir ninguém ele não é criminoso. Eu já fiz isso e juro que nunca esfaqueei ninguém. Não agi de forma antiética.Rodrigoiano escreveu: -presumindo que esse "Paulo" seja um ser humano, vivendo em sociedade e não numa bolha; daí creio que ele tenha vida social, família, amigos etc; se fica chapadão o tempo todo ou as vezes, naturalmente algum contato social em algum momento ocorrerá; se for numa idade propícia a devaneios e irresponsabilidades, como na adolescência, a probalidade de influenciar alguém com seu péssimo hábito, é grande.
Quero que me digas com as suas palavras o porquê disso.
Estamos com cem anos de mentiras, de falar em overdose de maconha, que vicia no primeiro trago, dizendo que dá vontade de usar outras drogas. Acha mesmo que com 2 meses de debate eleitoral na TV todo mundo vai estar em estado de plena informação, de desapego ao preconceito?Rodrigoiano escreveu: Mas nesta discussão toda haverá n motivos dos defensores de ambos os lados. Faça-se então um plebiscito. Eu tenho CERTEZA que o não ganha. E digo mais, havendo uma campanha, tipo um "horário eleitoral gratuito" sobre o assunto, ainda que seja tipo um mês, será muito fácil angariar opiniões a favor do não. Quem gosta de família, de uma sociedade em paz, de regras de convivência, enfim, acredito que mesmo que seja um publicitário meia boca, se conseguir alguns depoimentos das tragédias que a droga - qualquer uma! - causa, facilitará a vitória do não.
Dizer que bebida, cigarro etc também causam mal e são toleradas, não serve de base para se liberar droga. Se o mal lícito já é grave, vamos piorar só para igualar erros? Longe disso, na minha opinião.
Gde abraço!
Quem defende uma posição porque sente medo, porque precisa provar alguma coisa para as pessoas ao redor, vai ter paciência pra ficar lendo que não causa overdose e que não precisa comprar do traficante lá do Paraguai?
Com cem anos de mentiras, acho que precisamos de mais uns duzentos até que todo mundo esteja de mente aberta para julgar com um mínimo de justiça argumentos que contrariam o que o ego orgulhoso diz.
Pode ver: Estamos com mais de 100 anos de Lei Áurea e ainda temos preconceito racial. Acha que com 2 meses de debate estaremos mais 1 centímetro avançados em relação a antes?
abraços]
----------------
amor fati
amor fati
-
- Sênior
- Mensagens: 3804
- Registrado em: Qua Dez 03, 2008 12:34 am
- Localização: Goiânia-GO
- Agradeceu: 241 vezes
- Agradeceram: 84 vezes
Re: Legalização da maconha
Exatamente por estarmos num estado democrático de direito, de existirem leis, é que não existe o lei de talião. Achar que se pode tudo, que se deve ser livre em tudo é que desaguaria nessas regras de épocas remotas, onde cada um fazia o que queria, aplicava a sua própria "lei".
A segunda questão é que partes do princípio que ele não fará nada. Você pode não ter feito nada. Seus amigos idem. Você pode ter amigos bem sucedidos que fumam e não fizeram nada. Mas não se pode negar que o outro lado ocorre e muito. E para esses, nada, só liberação, faça o que querem, atinjam quem queiram e pronto?
Que seja o tempo todo. Você cita que antigamente se usava a maconha e nada ocorria. Mas você não leva em conta as inúmeras mudanças que a sociedade teve. Ora é impossível comparar o hábito do ser humano do passado com o atual. Antigamente havia o consumismo que existe hoje? O tipo de violência era o mesmo? etc
Gde abraço!
A segunda questão é que partes do princípio que ele não fará nada. Você pode não ter feito nada. Seus amigos idem. Você pode ter amigos bem sucedidos que fumam e não fizeram nada. Mas não se pode negar que o outro lado ocorre e muito. E para esses, nada, só liberação, faça o que querem, atinjam quem queiram e pronto?
Que seja o tempo todo. Você cita que antigamente se usava a maconha e nada ocorria. Mas você não leva em conta as inúmeras mudanças que a sociedade teve. Ora é impossível comparar o hábito do ser humano do passado com o atual. Antigamente havia o consumismo que existe hoje? O tipo de violência era o mesmo? etc
Gde abraço!