Operações Policiais e Militares

Assuntos em discussão: Exército Brasileiro e exércitos estrangeiros, armamentos, equipamentos de exércitos em geral.

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rodrigo
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Re: Operações Policiais e Militares

#8401 Mensagem por rodrigo » Qua Jun 29, 2011 3:56 pm

É só dar segurança para a bandidagem continuar vendendo suas mercadorias sem se encomodarem com facções rivais?
Tropa de elite 2.




"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
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sossega e depois desinquieta.
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Re: Operações Policiais e Militares

#8402 Mensagem por ZeRo4 » Qua Jun 29, 2011 4:05 pm

rodrigo escreveu:
É só dar segurança para a bandidagem continuar vendendo suas mercadorias sem se encomodarem com facções rivais?
Tropa de elite 2.
É... só que em vez de ser a PM do Rio... é a Seseg e toda Cúpula do Governo que tem que acabar!




As GATs e RPs estão em toda cidade!

Como diria Bezerra da Silva: "Malandro é Malandro... Mané é Mané..." ;)
Carlos Mathias

Re: Operações Policiais e Militares

#8403 Mensagem por Carlos Mathias » Qui Jun 30, 2011 12:08 am

Como eu disse, deve ter sido tudo uma grande coincidência, os tiroteios pararam junto com a invasão do Alemã;, e a versão do porque da "paz" na Vintém que eu ouvi de gente lá de dentro, é outra.




PRick

Re: Operações Policiais e Militares

#8404 Mensagem por PRick » Qui Jun 30, 2011 12:27 am

Vamos recapitular.

O objetivo principal das UPP´s é terminar com o controle do tráfico de drogas sobre o território, e o uso de armamento de guerra por essas quadrilhas.

Nunca foi terminar com o tráfico de drogas, nem do consumo. O combate da violência é o principal papel da UPP, não é terminar com o crime, porque isso é impossível, mas parar com a matança.

Mas é fácil obervar na cidade a queda do íncide de criminalidade, em algumas áreas mais que outras. O RJ é o local de maior valorização dos imóveis no Brasil, e os imóveis da Zona Sul perto de favela foram os imóveis mais valorizados, aumentando o valor em 50% ou até mais.

[]´s




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Re: Operações Policiais e Militares

#8405 Mensagem por ZeRo4 » Qui Jun 30, 2011 4:51 am

PRick escreveu:O objetivo principal das UPP´s é terminar com o controle do tráfico de drogas sobre o território, e o uso de armamento de guerra por essas quadrilhas.
PRick como sempre pegando bonde andando e dançando a dança do patinho...

Remonte para o ano de 2007, não agora em 2011... a falácia dos Governantes era que a UPP acabaria com o tráfico de drogas nas regiões que foram implatadas, é algo tão simples que basta procurar matérias sobre a implantação das UPPs na mesma época que chegará a mesma constatação...

BEM... o que se viu... não foi isso!

Ai mudaram de opinião e falaram que...
PRick escreveu:Nunca foi terminar com o tráfico de drogas, nem do consumo. O combate da violência é o principal papel da UPP, não é terminar com o crime, porque isso é impossível, mas parar com a matança.
A matança parou? o resgate do território foi eficaz? só não vê quem não quer...

Ainda sobre o índice de criminalidade....
PRick escreveu:Mas é fácil obervar na cidade a queda do íncide de criminalidade, em algumas áreas mais que outras. O RJ é o local de maior valorização dos imóveis no Brasil, e os imóveis da Zona Sul perto de favela foram os imóveis mais valorizados, aumentando o valor em 50% ou até mais.
Algumas questões sobre a anunciada redução de homicídios no Rio

O líder do movimento Rio de Paz, Antônio Carlos Costa, aderiu nossa mobilização no Twitter para cobrar das autoridades estaduais providências imediatas contra o cheiro de impunidade no caso do menino Juan, de 11 anos, desaparecido há oito dias, depois de baleado durante operação da PM numa favela em Nova Iguaçuo, na Baixada. Costa não disse, mas eu penso que não podemos mais aceitar desaparecidos em pleno regime democrático. Isso é coisa de polícia da ditadura. Esse tempo já passou. Juan pode se tornar o mártir dos desaparecidos vítimas de bandidos e policiais no Rio. Há tempos que Costa vem batendo numa tecla - a de que a redução de homicídios só pode ser festejada quando se souber quantos mortos estão entre os 22.000 desaparecidos registrados desde 2007 no Estado do Rio. É sobre isso que fala o artigo enviado ao blog.

"Redução de homicídios no Rio? Responda quem puder

Por Antônio Carlos Costa, líder do movimento Rio de Paz


Ninguém sabe em que extensão houve queda de homicídio no Estado do Rio de Janeiro, e muitos menos os motivos pelos quais houve a redução. Isso precisa ser afirmado pelas seguintes razões: não se pode brincar com o direito à vida, é imprudente celebrar vitória incerta e é irracional tentar persuadir pessoas com base no que é carente de evidência.

Com base em qual trabalho de pesquisa afirmamos conhecer a causa da redução de assassinatos? Como ousamos fazer afirmações categóricas, baseadas em intuição, sobre campo de conhecimento que exige demonstração estatística? Atribuir, sem o mínimo fundamento, resposta para problemas sérios, nos conduzirá a políticas públicas que não são alicerçadas em fatos, mas em chute. Agimos de modo inconseqüente quando, com base no infundado, propomos o inexeqüível, perpetuando tragédia social que já marcou definitivamente a vida da nossa geração. Só nesta atual gestão da segurança pública, sem mencionar as anteriores, cujos resultados foram absolutamente trágicos, já chegamos à marca de 30 000 mortes violentas.

Os números de homicídio continuam assombrosos. Entre 2007 e abril de 2011 a estatística oficial de mortes violentas aponta para os seguintes e ainda impressionantes números:

Homicídio doloso: 6133 (2007), 5701 (2008), 5794 (2009), 4768 (2010) e 1571 (2011). Total: 23 967.

Lesão corporal seguida de morte: 44 (2007), 44 (2008), 44 (2009), 50 (2010) e 20 (2011). Total: 202.

Latrocínio (roubo seguido de morte): 192 (2007), 234 (2008), 170 (2009), 155 (2010) e 31 (2011). Total: 782

Auto de resistência (morte em confronto com a polícia): 1330 (2007), 1134 (2008), 1048 (2008), 764 (2010) e 237 (2011). Total: 4 513

Policiais militares mortos em serviço: 23 (2007), 22 (2008), 24 (2009), 15 (2010) e - (2011). Total: 84.

Policiais civis mortos em serviço: 9 (2007), 4 (2008), 7 (2009), 5 (2010) e – (2011). Total: 25.

Total de mortes violentas: 29.573.

Ocorre que isso não é tudo. Infelizmente, uma vez que estamos falando de famílias arrasadas, pais enlutados, órfãos, viúvas. Existe mais gente morta. No período supramencionado - 22 533 pessoas desapareceram no Estado do Rio de Janeiro - segundo estatística do Instituto de Segurança Pública, sem contar as que sumiram e não constam no registro de nenhuma delegacia. É certo, absolutamente certo, que muitos dos desaparecidos estão mortos.

Todos os que se relacionam com policiais, pesquisadores, lideranças comunitárias, repórteres, moradores de favela e presos sabem que pessoas estão sendo incineradas vivas, lançadas na baía de Guanabara, devoradas por animais famintos, enterradas em cemitérios clandestinos. Relatos dessa natureza chegam dos mais diferentes pontos da região metropolitana do Rio.

Em suma, enquanto não houver pesquisa ampla e séria sobre o paradeiro de pessoas desaparecidas, jamais saberemos quantas vidas humanas realmente foram preservadas, e quantas foram interrompidas pelo crime.

É a dança do patinho...




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Re: Operações Policiais e Militares

#8406 Mensagem por Moccelin » Qui Jun 30, 2011 9:42 am

Tá, mas onde estão os números de desaparecidos POR ANO!

Pô, vocês, cariocas e fluminenses de uma meneira geral, falam, cada um defendendo uma coisa. Uns defendem e outros falam que as UPPs estão chovendo no molhado. Vem um e fala que melhorou, já outro vem com números que teoricamente mostrariam a ineficiência das UPPs, deixando transparecer que a cúpula está maquiando mortes com desaparecimentos. Mas vamos ver então:

2011 não fechou, então não dá pra usa-lo (a não ser que fossem dados mensais e fosse aplicada alguma fórmula compensando as épocas com mais mortes em outros anos). De 2007 a 2010 são só 4 anos, então é difícil analisar os dados anuais, mas jogando num gráfico (a visualização da matemática) vemos que TODOS tem uma tendência a queda. Todos tem um pico, mas em linhas gerais é uma queda, e o somatório é, efetivamente, uma queda no número de mortos anuais.

Talvez estejam maquiando esses dados com desaparecimentos, mas destes só foi postado o número total, e aí não dá pra comparar. Se o número estiver em queda, como as mortes, a conclusão lógica seria que os desaparecimentos estão acompanhando as mortes, mas sem os números anuais, pelo menos, não tem como analisar.

Agora, se a queda é insuficiente, se poderia ser melhor, etc, aí são outros 500... Culpe o fato de o policial carioca/fluminense ser fudido e mal pago, em número insuficiente, o fato de as condições de trablaho serem ruins, as soluções esdrúxulas (o policial miojo, como já lí por aqui, ou as bases sem nenhum tipo de condição de trabalho), etc. E do ponto de vista amplo o fato de faltarem PFs e PRFs pra segurar as armas e drogas lá no Norte, Centro-Oeste e Sul antes de chegar no Sudeste e Nordeste (culpa do governo federal), enfim, são problemas políticos afetando diretamente o serviço prático (do Sec. Seg. Pública em diante).

O que eu consigo entender é que as UPPs são uma boa idéia, e que estão funcionando, mas que estão funcionando aquém da sua real capacidade pelos problemas políticos que eu citei (entre outros), e a crítica deveria cair nesses pontos, e não na UPP em sí, porque se o alvo for a idéia da UPP a guerra estará perdida, já que politicamente é uma idéia forte.

A paralisação dos Bombeiros, nesse ponto, parece ter sido a saída dos militares estaduais cariocas de tentar mostrar a dificuldade salarial/material que essa categoria vive, já que a paralisação da polícia agora seria um tiro no pé, e o apoio da população seria nulo, pra não dizer que haveria o contrário e a população acharia a paralização um crime sem desculpas. O problema foi a forma que fizeram.

Mas enfim, o que nós, que olhamos de fora, não conseguimos entender e que provavelmente se extende aos políticos de fora (por exemplo, os que irão votar a PEC 300) é o fato de que as críticas sempre terem esses buracos, como a falta de parte dos dados, ou o questionamento da política como um todo, e não uma crítica ferrenha mas pontual voltada aos graves problemas.

Sobre as declarações de que as UPPs iriam extinguir o tráfico, etc, bom, isso é política. Nós, que entendemos pelo menos um pouquinho, temos que relevar certas coisas analisando do seguinte ponto, se a cúpula da SegPub tivesse falado a realidade, que as UPPs serviriam apenas pra diminuir a criminalidade explícita, haveria algum apoio político??? Claro que não. Os políticos querem soluções rápidas, que sejam eficientes no momento, a longo prazo foda-se, pensam eles. Mas um oficial superior da polícia, com 20 anos de carreira, teria que pensar a longo prazo, afinal a lógica diz que ele vai estar alí daqui a 10 anos, mas pelo que eu vejo nem isso é uma realidade no Rio. Parece que todos tem a idéia de sair dalí o mais rápido possível, seja assumindo um cargo político, seja saindo pra outro concurso, e aí a coisa ferra de vez.




The cake is a lie...
PRick

Re: Operações Policiais e Militares

#8407 Mensagem por PRick » Qui Jun 30, 2011 1:06 pm

ZeRo4 escreveu:
PRick escreveu:O objetivo principal das UPP´s é terminar com o controle do tráfico de drogas sobre o território, e o uso de armamento de guerra por essas quadrilhas.
PRick como sempre pegando bonde andando e dançando a dança do patinho...

Remonte para o ano de 2007, não agora em 2011... a falácia dos Governantes era que a UPP acabaria com o tráfico de drogas nas regiões que foram implatadas, é algo tão simples que basta procurar matérias sobre a implantação das UPPs na mesma época que chegará a mesma constatação...

BEM... o que se viu... não foi isso!

Ai mudaram de opinião e falaram que...
PRick escreveu:Nunca foi terminar com o tráfico de drogas, nem do consumo. O combate da violência é o principal papel da UPP, não é terminar com o crime, porque isso é impossível, mas parar com a matança.
A matança parou? o resgate do território foi eficaz? só não vê quem não quer...

Ainda sobre o índice de criminalidade....
PRick escreveu:Mas é fácil obervar na cidade a queda do íncide de criminalidade, em algumas áreas mais que outras. O RJ é o local de maior valorização dos imóveis no Brasil, e os imóveis da Zona Sul perto de favela foram os imóveis mais valorizados, aumentando o valor em 50% ou até mais.
Algumas questões sobre a anunciada redução de homicídios no Rio

O líder do movimento Rio de Paz, Antônio Carlos Costa, aderiu nossa mobilização no Twitter para cobrar das autoridades estaduais providências imediatas contra o cheiro de impunidade no caso do menino Juan, de 11 anos, desaparecido há oito dias, depois de baleado durante operação da PM numa favela em Nova Iguaçuo, na Baixada. Costa não disse, mas eu penso que não podemos mais aceitar desaparecidos em pleno regime democrático. Isso é coisa de polícia da ditadura. Esse tempo já passou. Juan pode se tornar o mártir dos desaparecidos vítimas de bandidos e policiais no Rio. Há tempos que Costa vem batendo numa tecla - a de que a redução de homicídios só pode ser festejada quando se souber quantos mortos estão entre os 22.000 desaparecidos registrados desde 2007 no Estado do Rio. É sobre isso que fala o artigo enviado ao blog.

"Redução de homicídios no Rio? Responda quem puder

Por Antônio Carlos Costa, líder do movimento Rio de Paz


Ninguém sabe em que extensão houve queda de homicídio no Estado do Rio de Janeiro, e muitos menos os motivos pelos quais houve a redução. Isso precisa ser afirmado pelas seguintes razões: não se pode brincar com o direito à vida, é imprudente celebrar vitória incerta e é irracional tentar persuadir pessoas com base no que é carente de evidência.

Com base em qual trabalho de pesquisa afirmamos conhecer a causa da redução de assassinatos? Como ousamos fazer afirmações categóricas, baseadas em intuição, sobre campo de conhecimento que exige demonstração estatística? Atribuir, sem o mínimo fundamento, resposta para problemas sérios, nos conduzirá a políticas públicas que não são alicerçadas em fatos, mas em chute. Agimos de modo inconseqüente quando, com base no infundado, propomos o inexeqüível, perpetuando tragédia social que já marcou definitivamente a vida da nossa geração. Só nesta atual gestão da segurança pública, sem mencionar as anteriores, cujos resultados foram absolutamente trágicos, já chegamos à marca de 30 000 mortes violentas.

Os números de homicídio continuam assombrosos. Entre 2007 e abril de 2011 a estatística oficial de mortes violentas aponta para os seguintes e ainda impressionantes números:

Homicídio doloso: 6133 (2007), 5701 (2008), 5794 (2009), 4768 (2010) e 1571 (2011). Total: 23 967.

Lesão corporal seguida de morte: 44 (2007), 44 (2008), 44 (2009), 50 (2010) e 20 (2011). Total: 202.

Latrocínio (roubo seguido de morte): 192 (2007), 234 (2008), 170 (2009), 155 (2010) e 31 (2011). Total: 782

Auto de resistência (morte em confronto com a polícia): 1330 (2007), 1134 (2008), 1048 (2008), 764 (2010) e 237 (2011). Total: 4 513

Policiais militares mortos em serviço: 23 (2007), 22 (2008), 24 (2009), 15 (2010) e - (2011). Total: 84.

Policiais civis mortos em serviço: 9 (2007), 4 (2008), 7 (2009), 5 (2010) e – (2011). Total: 25.

Total de mortes violentas: 29.573.

Ocorre que isso não é tudo. Infelizmente, uma vez que estamos falando de famílias arrasadas, pais enlutados, órfãos, viúvas. Existe mais gente morta. No período supramencionado - 22 533 pessoas desapareceram no Estado do Rio de Janeiro - segundo estatística do Instituto de Segurança Pública, sem contar as que sumiram e não constam no registro de nenhuma delegacia. É certo, absolutamente certo, que muitos dos desaparecidos estão mortos.

Todos os que se relacionam com policiais, pesquisadores, lideranças comunitárias, repórteres, moradores de favela e presos sabem que pessoas estão sendo incineradas vivas, lançadas na baía de Guanabara, devoradas por animais famintos, enterradas em cemitérios clandestinos. Relatos dessa natureza chegam dos mais diferentes pontos da região metropolitana do Rio.

Em suma, enquanto não houver pesquisa ampla e séria sobre o paradeiro de pessoas desaparecidas, jamais saberemos quantas vidas humanas realmente foram preservadas, e quantas foram interrompidas pelo crime.

É a dança do patinho...

Você ainda não notou, que não adianta você dizer algo e a realidade outra. Eu ando direto pela Zona Sul do RJ, além do centro e adjacência, muitas vezes à noite.

Não tem mais fogos, nem tiroteio todos o sábados, como existia aqui nas 03 favelas perto de onde moro, acabou. Os índices de criminalidade cairam todos.

Os números que você postou são muito bons para as UPP´s, olha os números os anos e quantas UPP´s estava instaladas, vamos ver eles.

Homicídio doloso:

2007.............6133
2008.............5701
2009.............5794
2010.............4768
2011.............1571

Primeiro, dá para sentir um queda já significativa de 2009 para 2010, ano que as UPP´s começaram a se tornar mais presentes em número. Ou você quer convencer alguém aqui as poucas UPP´s implantas antes de 2010, conseguiriam reduzir a violência na cidade inteira?

Não estou aqui defendendo nenhuma declaração de políticos, estou aqui dizendo o que foi planejada, executado e falado pelo Secretário de Segurança, e ele não falou nada do você afirma, levar ao pé da letra falatório de político em campanha, é ter uma tremenda vontade em manipular os fatos.

O que falei acima, é o planejamento da UPP´s, coisa que o Beltrame declarou publicamente várias vezes!!!

Qual é a dieferença entre a queda brutal entre 2009 e 2010? Ou você não reparou que houve essa queda? Você sabe qual é o índice em porcentagem entre 5794 e 4786? Foi uma diferença ao redor de 20% em um ano e que parece que está aumentando esse ano. Se compararmos então 2007 com 2010, passamos de 6133 para 4786. Isso dá uns 25% de diferença em 03 anos. E o primeiro ano das UPP´s foi 2008.

Você está agindo exatamente igual aos políticos, para eles está tudo uma maravilha, para você é o pior dos mundos, porém os números apontam para os menores índices desde a década de 1990. Aí não adianta você falar coisas sem sentido. 8-] 8-]

Vamos aqui as palavras do Secretário Beltrame, algo que ele já repetiu várias vezes, mas você parece que não lê.
Secretário diz que UPPs não impedem a presença de bandidos
29 de junho de 2011 • 16h27 • atualizado às 19h09

O secretário de Segurança do Rio de Janeiro, José Mariano Beltrame, disse nesta quarta-feira que não é possível garantir que as Unidades de Polícia Pacificadora (UPPs) sejam capazes de impedir a presença de bandidos armados nas favelas pacificadas. A afirmação foi feita depois de o comandante das UPPs, coronel Robson Rodrigues, ter informado, em entrevista, que ainda há "pontos críticos com criminosos armados" nas favelas que já passaram pelo processo de pacificação.

"A ideia e o objetivo da UPP é a pacificação, mas seria leviano garantir que vamos retirar dessas favelas todas as armas, todas as drogas, todos os criminosos, toda a munição. O que eu digo é que temos sempre que analisar como elas estavam há três, quatro, cinco, dez anos, e como elas estão hoje. Existem problemas? Existem, sim. Mas como isso estava? Está melhor? Está pior?",
disse Beltrame.

As UPPs, criadas em 2008, são a principal política de segurança do Rio de Janeiro. O objetivo do projeto é ocupar comunidades carentes fluminenses com polícia comunitária para acabar, justamente, com o controle de quadrilhas armadas nesses territórios.

Mas, nos últimos dias, dois episódios mostraram que criminosos armados continuam exercendo controle sobre favelas pacificadas. No último sábado, três criminosos jogaram uma granada e atiraram contra policiais da UPP do Morro da Coroa, na região central do Rio. A favela está ocupada pela UPP desde fevereiro deste ano.

Dois dias depois, dois mototaxistas foram executados a tiros em um dos acessos ao Morro do Andaraí, na zona norte - favela que tem UPP há quase um ano. A polícia acredita que a morte tenha ocorrido porque as vítimas teriam se recusado a pagar uma taxa mensal de "pedágio" à quadrilha que controla a venda de drogas na comunidade.

Segundo o secretário, na medida em que forem identificados criminosos, armas e munições nessas áreas, a polícia vai agir. "Não vão ser esses episódios que vão nos desviar dos nossos objetivos. Quando o helicóptero caiu no Morro dos Macacos, a resposta veio um ano depois com a pacificação de 16 mil pessoas. Não podemos garantir que essas ações esporádicas dos bandidos não vão acontecer. Problemas, nós vamos ter", disse Beltrame.

Em dois anos e meio, foram instaladas UPPs em 17 áreas da capital fluminense, que englobam cerca de 50 favelas. A maioria das UPP foi implantada em comunidades da zona sul, Tijuca e centro da cidade.
http://noticias.terra.com.br/brasil/not ... didos.html




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Re: Operações Policiais e Militares

#8408 Mensagem por Clermont » Qui Jun 30, 2011 2:25 pm

Moccelin escreveu:Pô, vocês, cariocas e fluminenses de uma meneira geral, falam, cada um defendendo uma coisa. Uns defendem e outros falam que as UPPs estão chovendo no molhado. Vem um e fala que melhorou, já outro vem com números que teoricamente mostrariam a ineficiência das UPPs, deixando transparecer que a cúpula está maquiando mortes com desaparecimentos.

(...)

Agora, se a queda é insuficiente, se poderia ser melhor, etc, aí são outros 500... Culpe o fato de o policial carioca/fluminense ser fudido e mal pago, em número insuficiente, o fato de as condições de trablaho serem ruins, as soluções esdrúxulas (o policial miojo, como já lí por aqui, ou as bases sem nenhum tipo de condição de trabalho), etc. E do ponto de vista amplo o fato de faltarem PFs e PRFs pra segurar as armas e drogas lá no Norte, Centro-Oeste e Sul antes de chegar no Sudeste e Nordeste (culpa do governo federal), enfim, são problemas políticos afetando diretamente o serviço prático (do Sec. Seg. Pública em diante).

O que eu consigo entender é que as UPPs são uma boa idéia, e que estão funcionando, mas que estão funcionando aquém da sua real capacidade pelos problemas políticos que eu citei (entre outros), e a crítica deveria cair nesses pontos, e não na UPP em sí, porque se o alvo for a idéia da UPP a guerra estará perdida, já que politicamente é uma idéia forte.

A paralisação dos Bombeiros, nesse ponto, parece ter sido a saída dos militares estaduais cariocas de tentar mostrar a dificuldade salarial/material que essa categoria vive, já que a paralisação da polícia agora seria um tiro no pé, e o apoio da população seria nulo, pra não dizer que haveria o contrário e a população acharia a paralização um crime sem desculpas. O problema foi a forma que fizeram.

Mas enfim, o que nós, que olhamos de fora, não conseguimos entender e que provavelmente se extende aos políticos de fora (por exemplo, os que irão votar a PEC 300) é o fato de que as críticas sempre terem esses buracos, como a falta de parte dos dados, ou o questionamento da política como um todo, e não uma crítica ferrenha mas pontual voltada aos graves problemas.
Pra mim, o Moccelin conseguiu resumir com perfeição este pântano intransponível de disse-me-disse do tipo "UPP é tudo de ruim!" "Não, UPP é tudo de bom!"

Eu só consigo imaginar que um próximo governo (com alguém melhor do que este elemento Cabral. Se existir...) faça um avanço, além das UPPs, e não que as desmantele. O negócio é avançar, melhorar, corrigir. De todos os pontos de vista, materiais e humanos; armas, equipamentos e salários.

Cabral pode ser uma droga, mas vamos ser realistas: então a opção teria sido Garotinho? Ou teria sido Fernando Gabeira? A gente trabalha com o que tem na mão.

Quanto a estas suspeitas de que haveria um acordo com os bandidos, ninguém pode dizer que não seja possível, basta lembrar o famoso "vocês não descem e a gente não sobe" dos tempos do "Abominável Homem dos Pampas", Leonel Brizola. Então, com certeza não sou eu que vou botar a mão no fogo por Sérgio Cabral. Principalmente agora, quanto todo mundo viu as amizades escandalosas dele com empresários que emprestam jatinhos.




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Re: Operações Policiais e Militares

#8409 Mensagem por ZeRo4 » Qui Jun 30, 2011 4:08 pm

PRick escreveu: Você ainda não notou, que não adianta você dizer algo e a realidade outra. Eu ando direto pela Zona Sul do RJ, além do centro e adjacência, muitas vezes à noite.

Não tem mais fogos, nem tiroteio todos o sábados, como existia aqui nas 03 favelas perto de onde moro, acabou. Os índices de criminalidade cairam todos.
É PRick, na verdade você concorda com essa política nefasta pois provavelmente é um dos viciados, aliás... deve ser adepto do slogan do excelentíssimo sec. de segurança Mariano Beltrame, vejamos:

http://2.bp.blogspot.com/_kxhb91503ik/TG0fbz4XIUI/AAAAAAAAKW8/UD9RW7FydEQ/s1600/UPP+origem+O+Dia.jpg

Então, para você pouco importa se os índices estão explodindo na Baixada, Niterói e São Gonçalo, áreas que provavelmente nunca irão receber UPPs!
PRick escreveu: Os números que você postou são muito bons para as UPP´s, olha os números os anos e quantas UPP´s estava instaladas, vamos ver eles.

Homicídio doloso:

2007.............6133
2008.............5701
2009.............5794
2010.............4768
2011.............1571

Primeiro, dá para sentir um queda já significativa de 2009 para 2010, ano que as UPP´s começaram a se tornar mais presentes em número. Ou você quer convencer alguém aqui as poucas UPP´s implantas antes de 2010, conseguiriam reduzir a violência na cidade inteira?

Não estou aqui defendendo nenhuma declaração de políticos, estou aqui dizendo o que foi planejada, executado e falado pelo Secretário de Segurança, e ele não falou nada do você afirma, levar ao pé da letra falatório de político em campanha, é ter uma tremenda vontade em manipular os fatos.
Aqui mais uma vez você se mostra um adepto da dança do patinho, continue abrindo o jornal O Globo domingo pela manhã e acreditando em tudo que o Governo manda publicar, agora... se quiser realmente saber das coisas, bem... pesquise! faz tempo que todo mundo sabe que os dados do ISP não são confiáveis!

Secretaria de Saúde do Rio pode estar usando artifício para reduzir número de homicídios no estado

Dados não confiáveis da Secretaria de Saúde sobre mortes violentas no Rio de Janeiro mostram indícios de manipulação de informações no governo do Rio

Todos que acompanham meu blog conhecem minha posição de ceticismo em relação aos dados de criminalidade do estado do Rio de Janeiro, divulgados pelo governo estadual, através do Instituto de Segurança Pública (ISP).

Desde que os dados do ISP começaram a mostrar quedas milagrosas do número de homicídios, sem qualquer explicação plausível, passei a não acreditar mais nessas informações.

Nesta semana, passei a ter certeza de que os dados compilados pelo governo do estado não são confiáveis. Ao analisar os dados sobre mortes violentas da Secretaria Estadual de Saúde, que são repassados ao Ministério da Saúde para a consolidação das estatísticas de mortes violentas no país, notei que, desde 2007 (primeiro ano do governo de Sérgio Cabral), o número de mortes cuja intenção é indeterminada disparou.

Ao mesmo tempo em que essas mortes aumentaram de forma considerável e o número total de mortes violentas (que inclui homicídios, suicídios, acidentes e intenção desconhecida) permanece relativamente estável, os registros da Secretaria Estadual de Saúde vêm curiosamente mostrando "menos homicídios".

Os dados já repassados ao Ministério da Saúde apontam uma queda de 22,2% nos homicídios entre 2008 e 2009, enquanto que o total de mortes violentas no período caiu apenas 2,4%. Mas também mostram um aumento expressivo de 73,2% nas mortes por causas externas sem intenção determinada (ou seja, quando não se sabe se foi homicídio, suicídio ou acidente).

Em 2008, a Secretaria Estadual de Saúde repassou informações sobre a ocorrência de 5.395 homicídios e de 3.261 mortes sem intenção determinada (de um total de 14.480 mortes violentas). Em 2009, foram repassados os registros de apenas 4.198 homicídios ante 5.647 mortes de intenção desconhecida (de um total de 14.136 mortes violentas).

Como estava fazendo uma reportagem sobre isso para a Agência Brasil, entrevistei um dos maiores especialistas em estatísticas criminais do país, o sociólogo Ignacio Cano, subcoordenador do Laboratório de Análises da Violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (Uerj).

Ele disse que o número de mortes violentas sem intenção determinada tem aumentado, sem motivo aparente, nos últimos anos no Rio. Olhando os dados da Secretaria Estadual de Saúde (publicados no site do Ministério da Saúde), é possível perceber exatamente quando esse tipo de registro começou a aumentar: o ano de 2007, primeiro ano da era Cabral.


Em 2007 foram registradas nada menos do que 3.191 ocorrências de mortes de intenção desconhecida, 90,4% (ISSO MESMO, QUASE 100%) a mais do que em 2006, quando foram registrados 1.676 óbitos. Em 2008, o número chegou a 3.261.

Juntamente com esse aumento, houve uma queda nas mortes registradas como homicídios, que reduziram 11,3% de 2006 para 2007 (que passou de 7.122 para 6.313 no período). Isso enquanto o total de mortes violentas aumentava de 14.961, em 2006, para 15.234, em 2007.

O número de mortes sem intenção determinada nos últimos anos é alto mesmo se comparado com a média de 2000 a 2006, que oscilou entre 1.446 (em 2004) e 2.047 (em 2003).

É incrível como uma manobra estatística consegue resultados incríveis. Isto é, tire as mortes de uma categoria indesejável ("homicídios"), coloque-os em uma categoria neutra ("mortes de intenção indeterminada") e pronto: um milagre acontece.

Mas por quê a Secretaria de Saúde manipularia os dados com o objetivo de diminuir os registros de homicídios no estado? Simplesmente porque os dados de saúde são usados por especialistas de todo o Brasil para confirmar se as estatísticas de homicídios divulgadas pelas polícias e institutos de segurança são confiáveis ou manipuladas.

Por exemplo: se o ISP divulgar que houve 5.500 homicídios em 2009 e a Secretaria de Saúde divulgar que houve 6 mil assassinatos, todos descobrirão que os dados do ISP ocultaram 500 homicídios.

Mas se a Secretaria de Saúde reduzir os números de homicídios em suas estatísticas e jogar essas mortes "extras" para a categoria "óbito cuja intenção é indeterminada", isso poupará o ISP de ter que passar por uma situação constrangedora.

Segundo Ignacio Cano, a tendência seria que os casos de intenção indeterminada diminuíssem com o passar dos anos, por conta da evolução de metodologias.

“Historicamente, nos anos 90, a proporção de mortes com intenção desconhecida era muito alta. Aí a Secretaria de Saúde fez um esforço muito grande para diminuir esses dados. Por exemplo, se tinha dois disparos, não podia mais ser suicídio, então já era homicídio. Com isso, se conseguiu reduzir bastante o número de casos de intenção desconhecida. E esse crescimento recente é surpreendente, porque a tendência era uma melhora no Brasil e no Rio”, afirmou Cano.

As estatísticas de 2009 da Secretaria de Saúde, ainda que sejam preliminares (os dados só fecham no segundo semestre deste ano), são tão absurdas que o número de óbitos com intenção indeterminada representou cerca de 40% do total de mortes violentas naquele ano.

Só para efeito de comparação, entre 2000 e 2006, a média de mortes com intenção indeterminada variou de 10% a 13% do total de mortes violentas. Em 2007 e 2008, o percentual já subiu para 21% e 22%, respectivamente.


“Fico até muito preocupado porque num contexto como esse, em que os dados da polícia mostram uma queda bastante pronunciada dos homicídios, a gente precisa confirmar isso com os dados da saúde. Mas se os dados da saúde vêm com problema, a gente fica muito preocupado. A gente usa os dados da saúde para validar os dados das polícias. Então, quando os dados da saúde têm um problema, é um duplo problema”, disse o sociólogo.

O fato dos dados de 2009 serem preliminares não explica, por si só, a situação do Rio de Janeiro, já que o estado foi o único entre as 27 unidades da federação que apresentou mais registros de mortes violentas sem intenção determinada do que registros de homicídios.

Quando analisadas as 5.647 mortes sem intenção determinada no estado do Rio em 2009, pelo menos 874 foram provocadas por disparos de armas de fogo. Em nenhum outro estado, tantas mortes por armas de fogo foram catalogadas como “de intenção indeterminada”. Mesmo no estado do Rio de Janeiro, nos anos anteriores, esse número foi bem inferior.

Entre 2004 e 2006, esses registros foram de 233, 248 e 146, a cada ano. Em 2007 e 2008, já houve um aumento das mortes por arma de fogo de intenção desconhecida: 442 e 462, respectivamente.


Segundo uma fonte do Ministério da Saúde, a Secretaria de Saúde do Rio já foi contatada para esclarecer o grande número de mortes sem intenção determinada e tem até o segundo semestre deste ano para corrigir ou manter os dados.

“Nos últimos anos, isso tem sido um problema no Rio de Janeiro. Tenho conversado com Brasília [Ministério da Saúde] e eles dizem que alguns estados, mais especificamente o Rio de Janeiro, têm tido problemas com qualidade das informações”, disse Ignacio Cano, que trabalha comparando os dados de homicídios do Ministério da Saúde com aqueles informados pela polícia.

Para a reportagem, fui, então, consultar a responsável por esses dados, no mínimo estranhos (para não dizer manipulados): a Secretaria Estadual de Saúde.

Para minha surpresa, a Secretaria reconheceu que há um "problema" com seus dados. Mas disse que o problema se origina nos atestados de óbito, vindos dos Institutos Médico-Legais (IML).

A Secretaria Estadual de Saúde informou, então, a solução que resolveu adotar: fez um acordo com o ISP para decidir o que é homicídio e o que não é.

Ora, os dados da saúde deveriam ser independentes, justamente para serem usados como "prova real" em relação aos dados do ISP. Mas se é o ISP que vai dizer o que é homicídio e o que não é, para que servirão esses dados da Secretaria de Saúde? Bastará usar os dados para lá de suspeitos do ISP.

A Secretaria de Saúde não esclareceu, no entanto, porque o número de mortes de intenção desconhecida quase dobrou entre 2006 e os anos de 2007 e 2008 (período da atual gestão da Secretaria de Saúde).

Por que não havia tantos problemas na identificação dos homicídios no período anterior a 2007? Por que o problema só começou no governo de Sérgio Cabral?


O texto é meio longo né? Dizem que uma imagem vale mais do que mil palavras! um pequeno trecho de vídeo vale mais do que quantas imagens?

Tropa de Elite 1



Comandante do Btl: "Corpo encontrado na praia... morte na praia, meu filho, é afogamento..."

Asp. Matias: "Mas Comandante, tinha uma perfuração no corpo..."

Comandante do Btl interronpendo: "Você é legista por acaso?"

Asp. Matias: "Não Senhor!"

Comandante do Btl: "Segunda-feira eu quero um novo relatório na minha mesa, porque esse aqui (amançando o relatório...), não existiu!"

Por fim PRick, é assim que pessoas que realmente não estão por dentro do assunto são enganadas lendo O Globo na manhã de domingo na sua confortável poltrona, a REALIDADE aqui do lado de fora é muito mais cruel, que o diga o SdPM que teve duas pernas amputadas depois do atentado da Coroa e agora passará a viver com míseros R$ 900,00! Vítima do perfeito programa de segurança pública chamado UPP que coloca 07 policiais para patrulhar um morro, sem nenhuma condição de trabalho! Mas enfim, por que você vai se preocupar? não foram seus filhos ou entes queridos não é? E o Governador? vai se preocupar com o quê? ele gosta é de abandonar tudo e ir fazer orgia em resorts em Salvador ou no Nordeste!

Os números não mentem!
PRick escreveu:O que falei acima, é o planejamento da UPP´s, coisa que o Beltrame declarou publicamente várias vezes!!!
Quanto a isso... mais uma vez eu coloco! a cada problema recente na UPP a opinião do Secretário muda!

Lá no comecinho em 2007 a política era do Tiro, Porrada e Bomba! Lembra da primeira ocupação do Alemão? provavelmente não né...

Ai vieram as UPPs, well, disseram que acabariam com o tráfico de drogas...

Ai o tráfico corria solto na CDD, well... ai tiveram que mudar de postura!

Disseram que o obejtivo da UPP era tomar o território e expulsar os criminosos...

Ai vem essa série de problemas e mais uma vez eles mudam a postura e dizem que não é possível erradicar nem o tráfico e nem os criminosos ali residentes!

Vamos ver qual vai ser a próxima postura quando outros problemas vierem.




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Re: Operações Policiais e Militares

#8410 Mensagem por ZeRo4 » Qui Jun 30, 2011 4:40 pm

Moccelin escreveu:Pô, vocês, cariocas e fluminenses de uma meneira geral, falam, cada um defendendo uma coisa. Uns defendem e outros falam que as UPPs estão chovendo no molhado. Vem um e fala que melhorou, já outro vem com números que teoricamente mostrariam a ineficiência das UPPs, deixando transparecer que a cúpula está maquiando mortes com desaparecimentos. Mas vamos ver então:
Moccelin, é preciso traçar um paralelo do que é "bom" para o cidadão e para os cidadãos! A UPP é um projeto que beneficia mto quem mora em áreas adjacentes, mas por outro lado acaba penalizando moradores que moram em outras áreas, ou seja, o direito coletivo acaba sendo penalizado em relação ao direito individual.

É o caso do PRick, por exemplo, não importa para ele se devido a instalação de UPPs na sua região tenha trazido malefícios para a minha região, por que ele se importaria com o índice de roubo de autos explodindo na minha região? como ele mesmo disse... roda pela Zona Sul a noite e lá agora é um mar de "segurança".
Moccelin escreveu:2011 não fechou, então não dá pra usa-lo (a não ser que fossem dados mensais e fosse aplicada alguma fórmula compensando as épocas com mais mortes em outros anos). De 2007 a 2010 são só 4 anos, então é difícil analisar os dados anuais, mas jogando num gráfico (a visualização da matemática) vemos que TODOS tem uma tendência a queda. Todos tem um pico, mas em linhas gerais é uma queda, e o somatório é, efetivamente, uma queda no número de mortos anuais.

Talvez estejam maquiando esses dados com desaparecimentos, mas destes só foi postado o número total, e aí não dá pra comparar. Se o número estiver em queda, como as mortes, a conclusão lógica seria que os desaparecimentos estão acompanhando as mortes, mas sem os números anuais, pelo menos, não tem como analisar.

Agora, se a queda é insuficiente, se poderia ser melhor, etc, aí são outros 500... Culpe o fato de o policial carioca/fluminense ser fudido e mal pago, em número insuficiente, o fato de as condições de trablaho serem ruins, as soluções esdrúxulas (o policial miojo, como já lí por aqui, ou as bases sem nenhum tipo de condição de trabalho), etc. E do ponto de vista amplo o fato de faltarem PFs e PRFs pra segurar as armas e drogas lá no Norte, Centro-Oeste e Sul antes de chegar no Sudeste e Nordeste (culpa do governo federal), enfim, são problemas políticos afetando diretamente o serviço prático (do Sec. Seg. Pública em diante).
Postei um texto interessante sobre o ISP e a Sec. de Saúde, talvez possa te dar uma luz sobre o que eu digo.
Moccelin escreveu:O que eu consigo entender é que as UPPs são uma boa idéia, e que estão funcionando, mas que estão funcionando aquém da sua real capacidade pelos problemas políticos que eu citei (entre outros), e a crítica deveria cair nesses pontos, e não na UPP em sí, porque se o alvo for a idéia da UPP a guerra estará perdida, já que politicamente é uma idéia forte.
A UPP de um modo GERAL é uma boa idéia, aliás, essa idéia foi implantada antes na forma dos GPAES que não teve tanta mídia e ficou apenas no âmbito interno da PMERJ. O problema, que eu sempre critiquei, foi a forma política e atabalhoada que elas foram e estão sendo implantadas.
Moccelin escreveu:paralisação dos Bombeiros, nesse ponto, parece ter sido a saída dos militares estaduais cariocas de tentar mostrar a dificuldade salarial/material que essa categoria vive, já que a paralisação da polícia agora seria um tiro no pé, e o apoio da população seria nulo, pra não dizer que haveria o contrário e a população acharia a paralização um crime sem desculpas. O problema foi a forma que fizeram.
O contra-cheque de um Bombeiro no RJ bate R$ 950,00! isso é vergonhoso... ainda bem que a maioria da população do RJ é de bem e apoiou a causa dos Bombeiros, talvez, se a maioria fosse como o PRick, iriam pensar: "ahhh que se f.... isso é problema deles!!!"
Moccelin escreveu:Mas enfim, o que nós, que olhamos de fora, não conseguimos entender e que provavelmente se extende aos políticos de fora (por exemplo, os que irão votar a PEC 300) é o fato de que as críticas sempre terem esses buracos, como a falta de parte dos dados, ou o questionamento da política como um todo, e não uma crítica ferrenha mas pontual voltada aos graves problemas.

Sobre as declarações de que as UPPs iriam extinguir o tráfico, etc, bom, isso é política. Nós, que entendemos pelo menos um pouquinho, temos que relevar certas coisas analisando do seguinte ponto, se a cúpula da SegPub tivesse falado a realidade, que as UPPs serviriam apenas pra diminuir a criminalidade explícita, haveria algum apoio político??? Claro que não. Os políticos querem soluções rápidas, que sejam eficientes no momento, a longo prazo foda-se, pensam eles. Mas um oficial superior da polícia, com 20 anos de carreira, teria que pensar a longo prazo, afinal a lógica diz que ele vai estar alí daqui a 10 anos, mas pelo que eu vejo nem isso é uma realidade no Rio. Parece que todos tem a idéia de sair dalí o mais rápido possível, seja assumindo um cargo político, seja saindo pra outro concurso, e aí a coisa ferra de vez.
Quanto as declarações, o pior é que elas não foram políticas... eles realmente acreditavam nisso! estou tentando buscar notícias de 2007 quando as UPPs começaram a ser pensadas e você perceberá a clara mudança no discurso de acordo com os problemas apresentados.




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Re: Operações Policiais e Militares

#8411 Mensagem por Túlio » Qui Jun 30, 2011 4:45 pm

Dança do Patinho foi sodas. Posso usar? :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:




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Re: Operações Policiais e Militares

#8412 Mensagem por ZeRo4 » Qui Jun 30, 2011 4:58 pm

Túlio escreveu:Dança do Patinho foi sodas. Posso usar? :twisted: :twisted: :twisted: :twisted:
Os direitos são do B Negão, mas creio que ele não irá se incomodar... :P





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Re: Operações Policiais e Militares

#8413 Mensagem por PRick » Qui Jun 30, 2011 5:02 pm

Olha, eu poderia dizer que você está contra as UPP´s porque recebia dos traficantes, mas não estou falando isso. Acho que você não quer que nada mude, porque sempre gostou do que ocorria, do Governo Garotinho/Rosinha e que colocou mesmo bandidos para chefiar a Polícia Civil. Eu, como a maioria da população estamos a favor do que está sendo feito, nem por isso digo é uma maravilha ou perfeito.

Dizem que em São Paulo também existe manipulação dos números de homicídios, falam isso no mundo inteiro, por isso falei, não tem manipulação em quem vai comprar um apartamento que custava 100 mil por 500 mil. Ele só tá fazendo isso porque a realidade mudou.

Se os números são manipulados, eles não começaram a ser manipulados hoje, sempre foram. O problema é que ando e vivo na cidade, e todos com quem eu converso dizem o mesmo a violência diminuiu.

As duas outras colocações sobre a violência em outros lugares, onde as UPP´s não estão instaladas, isso é comprovação do sucesso delas e não do fracasso. Quanto a declaração do Secretário ele SEMPRE AFIRMOU O MESMO! Não tente inventar. Eu vou postar várias declarações dele.

Trecho de uma entrevista em junho de 2010, onde fala o mesmo que hoje.
É mais importante combater o tráfico de arma do que o de droga? O tráfico no Rio é diferente do de outros lugares por causa das armas?

Mas não só pela questão armada. Aqui temos algo que não há no resto do país e talvez no mundo. A arma está ligada à droga aqui porque temos três facções criminosas ideologicamente diferentes e que se odeiam entre si.

Conquistaram territórios na arma. Começaram com a arma de mão, a outra facção vinha com uma metralhadora. Depois veio o fuzil.

Não vou terminar com o tráfico de drogas. Basicamente o que a gente quer é pegar os territórios de volta para o Estado cobrir sua dívida com aquela região. Mais do que isso: estou criando um ambiente para que se desenvolva ali outra imagem, que não seja do tráfico.

http://www.ihu.unisinos.br/index.php?op ... e&id=39034
Em 2009, Sergio Cabral junto com o Beltrame inaugurando as UPP´s do Leme.
"Consumo de drogas existe em Londres, Paris, Nova York, Lisboa e em outras capitais do mundo. O que nós não queremos é o poder armado. Lógico que nós vamos combater a venda de drogas, mas a prioridade é acabar com a presença de homens armados intimidando os moradores", finalizou o governador.

http://www.sidneyrezende.com/noticia/42844
Em Niterói
UPP em Niterói vai aquecer mercado imobiliário

Ademi aposta em valorização do Centro e do Ingá com anúncio de pacificação dos morros do Estado e Palácio

http://rio-negocios.com/upp-em-niteroi- ... obiliario/
Estão todos loucos, em todo lugar onde se anuncia a implantação de um UPP o preço dos imóveis disparam, é porque a violência vai aumentar e ninguém vai querer comprar nada lá. :lol: :lol: :lol:

Eu procurei em todos os lugares uma declaração do Secretário Beltrame fale que as UPP´s são uma maravilha, que elas vão acabar com o crime, não achei nenhuma! Todas dizem o mesmo, as UPP´s foram criadas para retirar do tráfico o controle territorial e evitar o uso de armamento de guerra. Ele repeti isso em todo lugar.

Não estou fazendo campanha política, nem ganho ou perco nada com isso, não gosto do Sério Cabral, como não gostava do Casal Gatorinho, agora, ele é bem melhor que eles.

[]´s




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Re: Operações Policiais e Militares

#8414 Mensagem por wagnerm25 » Qui Jun 30, 2011 5:26 pm

Tenente-coronel morre após evitar roubo na Capital (Porto Alegre)
Ele foi atingido por um assaltante, que fugiu do local

O tenente-coronel da reserva Danilo Rozo, 48 anos, morreu no Hospital Cristo Redentor, na Capital. Ele havia evitado um roubo na tarde desta quinta-feira na Av. Assis Brasil.

Uma mulher saiu de uma agência do Bradesco com R$ 400 e foi abordada logo depois por dois assaltantes. Um dos ladrões puxou a bolsa da mulher, que resistiu e levou uma coronhada na cabeça. O tenente-coronel passava próximo ao local e atirou nos dois assaltantes. Um terceiro elemento do grupo, que estava afastado dos outros dois, atirou e atingiu o policial nas costas e em uma das pernas.

Rozo foi socorrido e encaminhado ao Hospital Cristo Redentor, mas não resistiu aos ferimentos.




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Re: Operações Policiais e Militares

#8415 Mensagem por ZeRo4 » Qui Jun 30, 2011 5:38 pm

PRick escreveu:Olha, eu poderia dizer que você está contra as UPP´s porque recebia dos traficantes, mas não estou falando isso. Acho que você não quer que nada mude, porque sempre gostou do que ocorria, do Governo Garotinho/Rosinha e que colocou mesmo bandidos para chefiar a Polícia Civil. Eu, como a maioria da população estamos a favor do que está sendo feito, nem por isso digo é uma maravilha ou perfeito.
PRick e suas velhas táticas, eu não vou ficar trocando acusações com você cara! apenas rebata o que eu postei lá em cima, não tem capacidade para isso? Como você mesmo disse, os números não mentem!
PRick escreveu:Dizem que em São Paulo também existe manipulação dos números de homicídios, falam isso no mundo inteiro, por isso falei, não tem manipulação em quem vai comprar um apartamento que custava 100 mil por 500 mil. Ele só tá fazendo isso porque a realidade mudou.

Se os números são manipulados, eles não começaram a ser manipulados hoje, sempre foram. O problema é que ando e vivo na cidade, e todos com quem eu converso dizem o mesmo a violência diminuiu.
Manipulações de dados sempre houveram? Pode até ser... agora, me mostre casos onde os dados saltam 40% de um ano para outro ou 90% em três anos! não seja ridículo PRick, assuma que infelizmente você está dançando a dança do Patinho! :)
PRick escreveu:As duas outras colocações sobre a violência em outros lugares, onde as UPP´s não estão instaladas, isso é comprovação do sucesso delas e não do fracasso. Quanto a declaração do Secretário ele SEMPRE AFIRMOU O MESMO! Não tente inventar. Eu vou postar várias declarações dele.
Não... lugares na Baixada, Niterói e SG que antes eram relativamente TRANQUILOS hoje sofrem um BOOM com a Criminalidade, ahhh mas pra que você quer saber disso? não mora na Baixada mesmo né? Q se f.....!

PRick escreveu:Trecho de uma entrevista em junho de 2010, onde fala o mesmo que hoje.
É mais importante combater o tráfico de arma do que o de droga? O tráfico no Rio é diferente do de outros lugares por causa das armas?

Mas não só pela questão armada. Aqui temos algo que não há no resto do país e talvez no mundo. A arma está ligada à droga aqui porque temos três facções criminosas ideologicamente diferentes e que se odeiam entre si.

Conquistaram territórios na arma. Começaram com a arma de mão, a outra facção vinha com uma metralhadora. Depois veio o fuzil.

Não vou terminar com o tráfico de drogas. Basicamente o que a gente quer é pegar os territórios de volta para o Estado cobrir sua dívida com aquela região. Mais do que isso: estou criando um ambiente para que se desenvolva ali outra imagem, que não seja do tráfico.

http://www.ihu.unisinos.br/index.php?op ... e&id=39034
Em 2009, Sergio Cabral junto com o Beltrame inaugurando as UPP´s do Leme.
"Consumo de drogas existe em Londres, Paris, Nova York, Lisboa e em outras capitais do mundo. O que nós não queremos é o poder armado. Lógico que nós vamos combater a venda de drogas, mas a prioridade é acabar com a presença de homens armados intimidando os moradores", finalizou o governador.

http://www.sidneyrezende.com/noticia/42844
2007 PRick!!! 2007!!! sabe contar??? então... 04 anos atrás! Pesquise noticias dessa época :)

PRick escreveu:
Em Niterói
UPP em Niterói vai aquecer mercado imobiliário

Ademi aposta em valorização do Centro e do Ingá com anúncio de pacificação dos morros do Estado e Palácio

http://rio-negocios.com/upp-em-niteroi- ... obiliario/
Estão todos loucos, em todo lugar onde se anuncia a implantação de um UPP o preço dos imóveis disparam, é porque a violência vai aumentar e ninguém vai querer comprar nada lá. :lol: :lol: :lol:
E por que não aqueceria? o problema é Aquecer em Niterói e Depreciar em Marechal Hermes!

Aquecer na Tijuca e depreciar em São Gonçalo!

Ou seja, se troca 06 por meia-dúzia, só faz diferença para quem vai receber a tal Pacificação!

Como acho difícil que as mais de 1.000 favelas do RJ recebam UPP... tem gente que vai se F.... com essa história! e do contrário de vc e outras pessoas, eu me preocupo com o coletivo e não com meu lindo bumbum sentado no sofá lendo O Globo domingo pela manhã.

Desvalorização de imóveis em São Gonçalo pós-pacificação =)

http://videos.r7.com/onda-de-assaltos-a ... 32bd8.html

Ahhhh... mas você não mora em São Gonçalo não é PRick? por que se preocuparia?

PRick escreveu: Eu procurei em todos os lugares uma declaração do Secretário Beltrame fale que as UPP´s são uma maravilha, que elas vão acabar com o crime, não achei nenhuma! Todas dizem o mesmo, as UPP´s foram criadas para retirar do tráfico o controle territorial e evitar o uso de armamento de guerra. Ele repeti isso em todo lugar.

Não estou fazendo campanha política, nem ganho ou perco nada com isso, não gosto do Sério Cabral, como não gostava do Casal Gatorinho, agora, ele é bem melhor que eles.

[]´s
E eu nunca falei sobre isso...

Agora, quanto ao Casal Garotinho certamente estamos de acordo!




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