soultrain escreveu:Acho que estão a fazer as contas de maneira errada e sempre batem no mesmo erro.
Não é quanto custa equipar bem as FA, é quanto custa não ter as FA bem equipadas e com prontidão para tudo o que possa acontecer.
E mais uma vez, a diferença de custos não é assim como a pintam, mas se a FAB não tem dinheiro para voar 36 ou mesmo 72 aeronaves do porte do Rafale ou do SH, podem fechar a loja.
[[]]'s
Hoje mal conseguem voar os Mirage, F-5EM e A-1... esse é o maior problema... toda gente diz que pra se operar qualquer um dos vetores do FX-2, a FAB vai ter que receber um grande acréscimo no seu orçamento, mas ninguém sabe da onde vai vir. A coisa já devia estar a mudar, e ainda estão a esperar pelo momento mágico em que tudo vai mudar.
É como eu já disse, e se tivessemos decidido o vector no FX-1, hoje estaríamos a voar 60h/ano por piloto ou a Dilma não poderia ter cortado tanto no orçamento? Pois 60h/ano não é nada, isso devia ser quase o volume trimestral, e não anual. Qual é o interesse do GF em manter a proeficiencia desses pilotos? Já temos vectores antigos, e ainda não se pode treinar de maneira razoável? Depois dizem que não precisamos de um LIFT.
Com a chegada dos novos vectores, os F-5EM deveriam passar automaticamente a LIFT, e gastar-se com eles o mínimo possível.
Para alcançarmos nº's ideais, assim que chegar o 1º vector, já devemos estar a negociar a compra de mais 36 ou 72 aeronaves, assim podemos operar FX-2+A-1M por um tempo, até substituir-mos os A-1M de vez por UCAV's, e manter uma frota padronizada com um único caça multirole, com 108 unidades, e quem sabe mais 24 encomendadas, enquanto se trabalha no P&D de um 5,5ºG. Nesse aspecto, já vejo o Rafale com muito bons olhos, pois as possibilidades de desenvolvimento com a França são enormes. É uma pena que a Índia não participará, mesmo que o Rafale vença lá, pois já se comprometeu no PAK-FA.
O principal passo para o FX-2 deve ser dado já, ao garantir condições ideais para FAB, para que a chegada dos mesmo não causem grande impacto financeiro, e para que nossos pilotos tenham todas condições necessárias para tirar o maior partido das mesmas, assim não seremos uma Venezuela da vida com seus Su-30MKI, com um puta vector, mas sem pilotos a altura. Como sempre dizem, o FX-2 não resume-se apenas ao vector.