CPEAEx apresenta propostas para o PROFORÇA
Rio de Janeiro – No dia 22 de junho, o Comandante do Exército, General-de-Exército Enzo Martins Peri, participou da apresentação do Projeto Interdisciplinar (PI) – conjunto de propostas para o Projeto de Força – PROFORÇA, do Estado-Maior do Exército (EME), realizado pelos alunos do Curso de Política, Estratégia e Alta Administração do Exército – CPEAEx/2011. O evento foi desenvolvido pela Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME).
O PROFORÇA estabelecerá as bases para a Transformação do Exército Brasileiro, constituindo-se no seu principal projeto integrador. Assim, o Projeto apresentará a concepção do Exército Brasileiro para os marcos temporais de 2015, 2022 e 2030, orientando o processo de Transformação.
Estiveram presentes ao evento o Chefe do Departamento de Educação e Cultura do Exército, General-de-Exército Rui Monarca da Silveira, o Comandante Logístico, General-de-Exército Renato Joaquim Ferrarezi, o Comandante de Operações Terrestres, General-de-Exército Américo Salvador de Oliveira, o Chefe do Estado-Maior do Exército, General-de-Exército Joaquim Silva e Luna, o Chefe do Departamento de Ciência e Tecnologia, General-de-Exército Sinclair James Mayer, e demais oficiais-generais da Guarnição de Brasília e do Rio de Janeiro, diretamente vinculados àquele projeto.
Para saber mais, acesse: Transformação do Exército Brasileiro
PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
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PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
http://www.exercito.gov.br/web/midia-im ... .mode=view
Saudações,
Luciano.
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Suas decisões de ontem definiram sua atual situação.
As decisões de hoje definirão quem você será e onde estará amanhã.
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
http://www.exercito.gov.br/web/guest/tr ... o-exercito
TRANSFORMAÇÃO DO EXÉRCITO
O processo de Transformação do Exército tem sua origem no diagnóstico de que o Exército Brasileiro não dispõe de capacidades compatíveis com a rápida evolução da estatura político estratégica do Brasil, que caminha, rapidamente, para ocupar a condição de potência mundial. Percebeu-se que a modernização da Força Terrestre era incipiente e que a atual conjuntura demandava um processo bem mais amplo de mudança: a Transformação. Trata-se, portanto, de um processo que pretende conduzir o Exército ao patamar de força armada de país desenvolvido e ator mundial, capaz de se fazer presente, com a prontidão necessária, em qualquer ponto da área de interesse estratégico do Brasil.
A partir da percepção da necessidade de se transformar o Exército Brasileiro da Era Industrial para a Era do Conhecimento, fez-se mister um planejamento que determinasse um conjunto de ações estratégicas que conduziram esta Transformação – um Projeto de Força (PROFORÇA). Coerente com esta premissa, o PROFORÇA estabelecerá as bases para a Transformação do Exército Brasileiro, constituindo-se no seu principal projeto integrador.
O PROFORÇA apresentará a concepção do Exército Brasileiro para os marcos temporais de 2015, 2022 e 2030, orientando o processo de Transformação.
O ano de 2010 marcou o início da Transformação do Exército. O trabalho está orientado para a elaboração de um diagnóstico e na preparação para a implantação da Transformação. Os 7 (sete) vetores de transformação selecionados – Doutrina, Logística, Preparo & Emprego, Educação & Cultura, Gestão de Recursos Humanos, Gestão Corrente & Estratégica e de Ciência & Tecnologia – orientados pelo PROFORÇA, apresentarão as propostas decorrentes que permitam a experimentação e implantação, a partir de 2012, do Processo de Transformação do Exército Brasileiro.
Saiba mais sobre a Transformação do Exército em:
Manual de Transformação – 2ª edição – Clique aqui para baixao os documentos em formato PDF, nas versões português e espanhol.
Portaria Nº 075-EME, 10 de junho de 2010, que aprova a Diretriz para Implantação do Processo de Transformação do Exército Brasileiro.
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Portaria Nº 075-EME, 10 de junho de 2010, que aprova a Diretriz para Implantação do Processo de Transformação do Exército Brasileiro.
http://www.exercito.gov.br/c/document_l ... upId=10138
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
http://www.exercito.gov.br/c/document_l ... upId=10138
CAPACIDADES NECESSÁRIAS AO EB DE 2030
O Brasil, do ponto de vista da defesa, para dispor da liberdade de ação necessária à condição de ator global, tem pela frente três tarefas históricas, todas de caráter geopolítico.
A primeira está em ajudar a concluir a ocupação e a
integração à nação brasileira de praticamente a metade do
território nacional correspondente à nossa Amazônia.
Num mundo em que, no ano 2030, a população terá
aumentado em dois bilhões de habitantes e estará consumindo o
dobro de recursos naturais, o Brasil não pode permitir que se
fortaleça o conceito de relativização da soberania dessa incomensurável fonte de recursos – a Amazônia -, como ocorre no imaginário de parte considerável da opinião pública internacional.
A segunda tarefa relaciona-se com o continente sul-americano. A decolagem da economia brasileira será lenta, se tivermos
a nossa volta um arco de instabilidade e de problemas sociais e
econômicos colados à fuselagem, principalmente se considerarmos que, em dezessete mil quilômetros de fronteira, temos dez
países vizinhos. Algumas grandes cidades brasileiras já apresentam os sintomas de que estamos a caminho de nos transformar
em um país de imigrantes, o que poderá, no futuro, contribuir
para agravar nossas desigualdades sociais e econômicas.
A terceira tarefa será a de desenvolver a capacidade de projetar poder em nível mundial, com a consistência capaz de assegurar a presença efetiva e fazer valer seus interesses.
Das considerações acima, depreendemos que o Exército
deve desenvolver formas básicas de atuação, correspondentes às
tarefas geopolíticas.
- Em relação ao território nacional, prosseguir com a Estratégia da Presença, por tratar-se de vetor fundamental de apoio ao
Estado Brasileiro na tarefa histórica de ocupar, integrar, proteger e
desenvolver o território brasileiro. Temos consciência de que o
Exército, além de ser com frequência a única presença do Estado
em áreas remotas, é uma importante ferramenta de suporte aos
demais setores da sociedade. Ademais, a Presença nos proporciona a identificação com as populações locais, influindo sobre a
vontade nacional e ajudando a formar o sentimento nacional de
relevância do Estado brasileiro, tão importante para o êxito de
qualquer estratégia de defesa, especialmente a da Resistência.
Igualmente importante, a presença permanente serve de base
física para a atitude ofensiva adotada no nível operacional.
- Na América do Sul, enfatizar a cooperação com os exércitos vizinhos e, a partir dessa aproximação, auxiliá-los na supera-
ção de suas dificuldades e no aumento da capacidade de influir na
estabilidade interna de seus países.2 7
Estaremos assim nos alinhando às políticas externa e econômica do governo e, sob o guarda-chuva de compromissos internacionais, fortalecendo nossa importância como ferramenta de
apoio às relações exteriores. Ademais, a integração política e econômica será favorecida pela cooperação militar.
Esta opção pela cooperação, implicitamente, repousa sobre
o pressuposto de que nossa capacidade de dissuasão em relação
aos países sul-americanos está assegurada e tende a ampliar-se
na medida em que avançarmos no desenvolvimento das capacidades operacionais básicas.
- Em nossas áreas de interesse estratégico, desenvolver
capacidade de projetar força e sustentá-la pelo período que for
necessário, mantendo a eficiência dos sistemas operacionais.
Como corolário, o Exército deverá estruturar-se para três
conjuntos de missões:
• o atendimento aos planos relativos às HE;
• as inerentes à Estratégia da Presença, à GLO, ao apoio à
nação (desenvolvimento e defesa civil) e às missões subsidiárias; e
• o apoio à política exterior.
Saudações,
Luciano.
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
http://www.exercito.gov.br/c/document_l ... upId=10138
O preparo da Força Terrestre, com base na conscrição e realizado ao longo do ano de instrução, tem-se mostrado inadequado ao
desenvolvimento das capacidades operacionais requeridas pelo Exército de um país com as responsabilidades como as que o Brasil busca
assumir no contexto internacional. Tampouco atende às necessidades decorrentes dos Planos Operacionais relativos às HE.
O recruta, e não o adestramento, constitui-se, desde há muito
tempo, na preocupação central do Exército. As unidades passam a
maior parte do ano dedicadas exclusivamente à Instrução Individual,
o que as caracteriza mais como escolas do que como Unidades
operacionais, pois os efetivos profissionais dedicam-se prioritariamente
ao ensino, em detrimento do adestramento.
A emergência do HAITI, por outro lado, está demonstrando
claramente que, no período do ano em que ela ocorreu, torna-se
praticamente impossível ao Exército deslocar uma fração constituída
e com a integridade, tanto em pessoal como em material ,
preservada.
Modificações substanciais necessitam ser empreendidas: no Serviço Militar e nos Ciclos de Preparo.
Como ponto de partida, o Serviço Militar deve ser dissociado
da atividade operacional, proporcionando a ambos os sistemas flexibilidade para ajustar-se às suas necessidades e melhor atingir seus
objetivos.
O Serviço Militar
Na atual concepção do SIMEB, o Serviço Militar e o Sistema
Operacional são interdependentes, o que impede a flexibilização
de ambos. Anualmente, incorporamos no mês de fevereiro e todas as OM são obrigadas a cumprir ciclos de preparo idênticos,
independentemente da natureza e da destinação estratégica, sendo que, ao final do ano, quase todo o "produto" dessa atividade é
descartado pela Força.
Esse sistema respalda-se no pressuposto, não mais pertinente, de que os conflitos serão de longa duração, e que a capacidade
de resposta será obtida por meio da mobilização de pessoal e de
material.
O Serviço Militar, dissociado do adestramento, poderá ter
vários de seus parâmetros flexibilizados, tais como duração, universo abrangido, relação EV/EP, sistema de instrução, incremento
da profissionalização, locais, e outros a serem definidos.
Da mesma forma como a Marinha e a Aeronáutica o fazem,
o Serviço Militar se transformaria num provedor de recursos humanos indispensáveis para o funcionamento do Sistema
Operacional.
Adicionalmente, poder-se-iam valorizar os NPOR e CFST,
com vista no aumento percentual de oficiais e sargentos temporá-
rios, em relação aos efetivos profissionais de carreira.
Há que se considerar também que o Serviço Militar, quanto
à forma de prestação, seus fundamentos e base legal, tem se
mantido inalterado desde quando se tornou obrigatório, no ano
de 1945, sem levar em conta as modificações por que vem passando a sociedade brasileira.
Já houve tempo em que o Serviço Militar representava a
única oportunidade para muitos brasileiros aprenderem a ler, escrever, receber noções básicas de higiene e até mesmo falar o
português. Hoje, contudo, diante das mudanças nos níveis de
escolaridade, composição etária, situação econômica e classes
sociais, o Serviço Militar, para manter-se relevante, necessita passar por profundas modificações, a serem concebidas.
Três outras razões impõem, ainda, que se modifiquem as
bases sobre as quais o Serviço Militar é realizado.
1) Trata-se de um dos Eixos Estruturantes da Estratégia Nacional de Defesa, que determina a busca de sua ampliação,
dinamização e valorização.
2) Permitirá a implementação das mudanças necessárias à
modernização do sistema operacional, no que diz respeito ao preparo e emprego.
3) A complexidade dos novos sistemas de armas, a serem
adotados ou já em processo de incorporação, passará a exigir muito
maior qualificação, maturidade e experiência dos recursos humanos. Modernos sistemas de armas não podem ser operados pelos recrutas, e sim por profissionais experientes.
Ciclos de Preparo
Pode-se concluir que o ano de instrução, nos moldes atuais, perdeu a capacidade de atingir os objetivos requeridos pelas
novas realidades. Com a concretização das modificações no Serviço Militar inicial, surgirá a possibilidade de se estabelecerem as
mudanças necessárias, alterando a duração dos ciclos de preparo
e emprego.
Grupamentos de emprego (brigadas de selva, tropas leves,
brigadas mecanizadas, blindadas, OM expedicionárias etc . )
escalonados em diferentes fases do ciclo de preparo, permitirão
que se tenha um poder de combate permanentemente em condições de fazer face às HE.
As durações diferenciadas dos ciclos de preparo poderão
ser definidas em função das naturezas das OM, das localizações,
de acontecimentos conjunturais, das missões peculiares e de outros fatores.
O importante é que, a qualquer momento, haja
"grupamentos de emprego" vivendo cada uma das diferentes fases do ciclo de preparo.
Os ciclos condicionarão inclusive as atividades dos demais
sistemas, principalmente os de pessoal e de logística. Movimentações, cursos e estágios, concessão de férias e licenças, distribui-
ção de suprimentos são exemplos de alguns aspectos a serem
revistos.
Há que se considerar, contudo, que essas modificações não
serão possíveis sem uma profunda reestruturação no Serviço Militar
Saudações,
Luciano.
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Mais um texto para guardarmos.
Já tem PDF da END, PEAMB, PEMAER, discursos de Lula, Jobim, Dilma, etc.
Se poder militar se baseasse em texto, coitado dos EUA perante os digitadores do Planalto.
Já tem PDF da END, PEAMB, PEMAER, discursos de Lula, Jobim, Dilma, etc.
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Eu me lembro do FT2000.Boss escreveu:Mais um texto para guardarmos.
Já tem PDF da END, PEAMB, PEMAER, discursos de Lula, Jobim, Dilma, etc.
Se poder militar se baseasse em texto, coitado dos EUA perante os digitadores do Planalto.
Luciano, está trabalhando nesse projeto?
"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Depende da emergência. Emergência para ir ganhar dinheiro da ONU é uma coisa emergência para ir levar tiro é outra. Não acredito que não tem um pelotão completo nesse pais para levar tiro.A emergência do HAITI, por outro lado, está demonstrando
claramente que, no período do ano em que ela ocorreu, torna-se
praticamente impossível ao Exército deslocar uma fração constituída
e com a integridade, tanto em pessoal como em material ,
preservada.
A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Eu só dei uma olhada por alto na matéria. Mas, fiquei com a impressão de que há um certo reconhecimento disfarçado das deficiências de uma força de conscritos do serviço militar. Mas sem haver desejo (ou mesmo possibilidades) de se descartar dele. Então, se tentam meias-solas.Guerra escreveu:Depende da emergência. Emergência para ir ganhar dinheiro da ONU é uma coisa emergência para ir levar tiro é outra. Não acredito que não tem um pelotão completo nesse pais para levar tiro.A emergência do HAITI, por outro lado, está demonstrando
claramente que, no período do ano em que ela ocorreu, torna-se
praticamente impossível ao Exército deslocar uma fração constituída
e com a integridade, tanto em pessoal como em material ,
preservada.
Quanto a questão dos efetivos da força de paz, eu acho que já citei em algum tópico por aí, que o general (então coronel) Meira Mattos em estudo sobre a participação brasileira no FAIBRÁS na República Dominicana, em 1965-66, reconhecia as deficiências deste modelo de pegar contingentes escalonados de unidades e enviá-los para este tipo de missão pontual (falta de adestramento especializado, desarrumação das OM enquadrantes, pouco tempo de permanência dos soldados).
E o que ele propunha? Levando-se em contas as deficiências de um exército de recrutas de curto-prazo (que eles já conheciam em 1965) ele e seu estado-maior favoreciam a criação de alguma coisa como uma "mini-brigada" permanente de tropas de paz, formada por uns dois pequenos batalhões compostos de soldados voluntários, para receberam adestramento especializado neste tipo de missão expedicionária.
Evidentemente, o alto-comando do Exército, nestes quase cinqüenta anos, não aceitou os argumentos do comando brasileiro do FAIBRÁS.
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Rodrigo, não trabalho com este projeto. Não tenho relação profissional de nenhum tipo com o Ministério da Defesa. Apenas vi esta divulgação no Site do EB e achei que daria uma boa discussão.
Acho que os militares estão fazendo uma parte importante do esforço para cumprir suas missões constitucionais, fazendo diagnóstico dos recursos humanos e materiais existentes, propondo quais seriam os recursos necessários, a forma de obtenção destes recursos, elaborando planejamentos, buscando a modernização, propondo caminhos para superar as dificuldades que já existem, para atingir os objetivos que foram indicados nas diretrizes superiores.
Se a Administração Superior decidiu que tipo de forças armadas quer ter (acho que está claro ser o que está na END), e quanto quer gastar pra isso, deveria transformar isso em diretriz.
Quanto a parte das despesas, não sei se já há uma definição. Na própria END há previsão para estabelecimento de um "ato legal que garanta a alocação, de forma continuada, de recursos financeiros específicos, para viabilizar o desenvolvimento integrado e a conclusão de projetos relacionados à defesa nacional".
Imagino que por parte do MD exista algum estudo ou proposta nesse sentido. Mas e a Fazenda e o Planejamento? O que acham? Gostaria de saber.
Até o asfalto de Brasília concorda que não adianta nada planejar executar milhões de projetos e não não ter como pagar por eles. Pra piorar, imagina se as Forças conseguem reduzir suas despesas, melhorar a qualidade dos gastos, e receberem como prêmio uma redução de orçamento, que impossibilite a execução dos novos gastos que foram considerados necessários? Alguém acha que é difícil isso acontecer?
Fazem muito bem os militares em colocar a decisão no colo de quem tem poder para tomá-la dando os subsídios que forem necessários.
Se não há planejamento nem recursos, vão dizer que não há recursos porque não há planejamento.
Mas, se houver o planejamento, e não houver mudança das diretrizes superiores, sobram como justificativas para não execução ou a falta de recursos ou a falta de vontade política.
O que é FT2000?
Acho que os militares estão fazendo uma parte importante do esforço para cumprir suas missões constitucionais, fazendo diagnóstico dos recursos humanos e materiais existentes, propondo quais seriam os recursos necessários, a forma de obtenção destes recursos, elaborando planejamentos, buscando a modernização, propondo caminhos para superar as dificuldades que já existem, para atingir os objetivos que foram indicados nas diretrizes superiores.
Se a Administração Superior decidiu que tipo de forças armadas quer ter (acho que está claro ser o que está na END), e quanto quer gastar pra isso, deveria transformar isso em diretriz.
Quanto a parte das despesas, não sei se já há uma definição. Na própria END há previsão para estabelecimento de um "ato legal que garanta a alocação, de forma continuada, de recursos financeiros específicos, para viabilizar o desenvolvimento integrado e a conclusão de projetos relacionados à defesa nacional".
Imagino que por parte do MD exista algum estudo ou proposta nesse sentido. Mas e a Fazenda e o Planejamento? O que acham? Gostaria de saber.
Até o asfalto de Brasília concorda que não adianta nada planejar executar milhões de projetos e não não ter como pagar por eles. Pra piorar, imagina se as Forças conseguem reduzir suas despesas, melhorar a qualidade dos gastos, e receberem como prêmio uma redução de orçamento, que impossibilite a execução dos novos gastos que foram considerados necessários? Alguém acha que é difícil isso acontecer?
Fazem muito bem os militares em colocar a decisão no colo de quem tem poder para tomá-la dando os subsídios que forem necessários.
Se não há planejamento nem recursos, vão dizer que não há recursos porque não há planejamento.
Mas, se houver o planejamento, e não houver mudança das diretrizes superiores, sobram como justificativas para não execução ou a falta de recursos ou a falta de vontade política.
O que é FT2000?
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Clermont escreveu:Eu só dei uma olhada por alto na matéria. Mas, fiquei com a impressão de que há um certo reconhecimento disfarçado das deficiências de uma força de conscritos do serviço militar. Mas sem haver desejo (ou mesmo possibilidades) de se descartar dele. Então, se tentam meias-solas.Guerra escreveu: Depende da emergência. Emergência para ir ganhar dinheiro da ONU é uma coisa emergência para ir levar tiro é outra. Não acredito que não tem um pelotão completo nesse pais para levar tiro.
Quanto a questão dos efetivos da força de paz, eu acho que já citei em algum tópico por aí, que o general (então coronel) Meira Mattos em estudo sobre a participação brasileira no FAIBRÁS na República Dominicana, em 1965-66, reconhecia as deficiências deste modelo de pegar contingentes escalonados de unidades e enviá-los para este tipo de missão pontual (falta de adestramento especializado, desarrumação das OM enquadrantes, pouco tempo de permanência dos soldados).
E o que ele propunha? Levando-se em contas as deficiências de um exército de recrutas de curto-prazo (que eles já conheciam em 1965) ele e seu estado-maior favoreciam a criação de alguma coisa como uma "mini-brigada" permanente de tropas de paz, formada por uns dois pequenos batalhões compostos de soldados voluntários, para receberam adestramento especializado neste tipo de missão expedicionária.
Evidentemente, o alto-comando do Exército, nestes quase cinqüenta anos, não aceitou os argumentos do comando brasileiro do FAIBRÁS.
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Parte dos benefícios advindos com as pertinentes mudancas que passará o EB irá por água abaixo pela insistência da Forca em apoiar a "estratégia de presenca": até 2030 o efetivo do EB aumentará 28%, favorecendo a quantidade em detrimento da qualidade, seja no tocante ao armento, seja no tocante ao treinamento, atuando contra a capacidade da Forca para enfrentar os desafios inerentes a um Exército.
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Um dos pilares das excelência sdo CFN é o fato de ser formado por profissionais, e não conscritos como ocorre com o EB. Essa proposicão do Gal do Meira Mattos ao qual o Clermont colocou, seria desnecessário se o EB mudasse a consricão, profissionalizando a tropa, como ocorre com o CFN (mas é certo que o salário do soldado do EB, devido a quantidade muito maior, deva ser menor que um de Fuzileiro, para não drenar mais ainda parte da verba para o gasto com pessoal). Transformando-as em forcas profissionais, o treinamento específico para missões de paz não seria longo, apenas complementar a uma tropa bem melhor treinada por ficar pelo menos 2,3 anos nas fileiras das Forcas.Lord Nauta escreveu:Clermont escreveu:
Eu só dei uma olhada por alto na matéria. Mas, fiquei com a impressão de que há um certo reconhecimento disfarçado das deficiências de uma força de conscritos do serviço militar. Mas sem haver desejo (ou mesmo possibilidades) de se descartar dele. Então, se tentam meias-solas.
Quanto a questão dos efetivos da força de paz, eu acho que já citei em algum tópico por aí, que o general (então coronel) Meira Mattos em estudo sobre a participação brasileira no FAIBRÁS na República Dominicana, em 1965-66, reconhecia as deficiências deste modelo de pegar contingentes escalonados de unidades e enviá-los para este tipo de missão pontual (falta de adestramento especializado, desarrumação das OM enquadrantes, pouco tempo de permanência dos soldados).
E o que ele propunha? Levando-se em contas as deficiências de um exército de recrutas de curto-prazo (que eles já conheciam em 1965) ele e seu estado-maior favoreciam a criação de alguma coisa como uma "mini-brigada" permanente de tropas de paz, formada por uns dois pequenos batalhões compostos de soldados voluntários, para receberam adestramento especializado neste tipo de missão expedicionária.
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Re: PROFORÇA - O Processo de Transformação do Exército
Proforça ,o EB tem que ter muita força mesmo da força de vontade dos politicos ...será mais um projeto guardado em gaveta ...lembra do sub nuclear
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