Ameaça REAL ao Brasil

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Luiz Bastos
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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#691 Mensagem por Luiz Bastos » Qui Jun 23, 2011 2:02 am

FCarvalho escreveu:
Luiz Bastos escreveu:As informações andam mais depressa no boca a boca do povo, como aquela operação no norte do Brasil onde americanos e ingleses (nossos amigões de sempre) tentaram dar o bote na fronteira com a guiana inglesa. Mas graças a coragem de um simples garimpeiro e também de um sargento da PM, em questão de 2 dias foi montada a maior operação de guerra na fronteira com o fito de impedir que nossos amigões invadissem nosso território e o tomasse para sí em forma de "Nação indígena". Infelizmente a ABIN não soube de nada até as traçantes estarem cruzando os céus do Brasil.
Luiz, de onde saiu esta informação sobre tal conflito em Roraima. Pode dar mais detalhes ou fontes?

grato.

Abs
Amigo.

Eu dei uma procurada rápida mas não achei nada. Apenas li esta matéria em jornal da época. Posso te afirmar que li. Juro. Na realidade o cara era piloto de uma empresa que trabalhava com pedras preciosas e estava na fronteira para apanhar alguns garimpeiros e na volta para a capital passou por um acampamento anglo-americano, na margem da Guiana, com aproximadamente 800 soldados fortemente armados. No dia seguinte ele foi la com um oficial do exercito ou da PM e um hercules atacou seu monomotor com manobras para intimida-los. Vou procurar mais e se achar te mando por mp ou posto aqui. Ok?




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#692 Mensagem por Luiz Bastos » Qui Jun 23, 2011 2:27 am

OS FALSOS DESMATAMENTOS NA AMAZÔNIA - A VERDADE POR TRÁS DA FANTASIA
Izidro Simões - piloto de avião
Em 2000, sendo piloto da Nimbus Táxi Aéreo, em Boa Vista-Roraima, recebi uma ordem de vôo que se mostraria muito singular. Tratava-se de voar de Boa Vista descendo o Rio Branco, passar por Santa Maria de Boiaçú, alcançando as localidades de Terra Preta e Lago Grande, retornando para a capital.
Eram 4 passageiros: Francisco Joaci de Freitas Luz, engenheiro agrônomo, sendo hoje o chefe geral da Embrapa-Roraima, Marcelo Francia Arco-Verde, engenheiro florestal, sendo hoje o diretor de sistemas agroflorestais da Embrapa-Roraima e Haron Xaud também da Embrapa-Roraima. No caminho, pousamos em Caracaraí, para recolhermos uma engenheira, da qual não me lembro se era do Estado ou da CPRM. O Chefe da equipe da CPRM-Manaus e que estava em Boa Vista, era o geólogo Newton, que não foi no vôo, porque “não apreciava” voar.
Recebi então a ordem de ir descendo o rio, mantendo uns 3.500 pés (pouco mais de mil metros) afastado uns 5 Km da sua margem esquerda. Os passageiros levavam vários mapas grandes, máquinas fotográficas e filmadoras. Uns 15 ou 20 minutos após a decolagem de Caracaraí, passei a ouvir exclamações assim:
- Ei, olhe só aquilo!
- Mas como é que pode?
- Dá uma olhada no mapa!
- Bate uma foto agora!
Foi assim até Santa Maria de Boiaçú, onde mandaram que voasse para Terra Preta e Lago Grande, localidades rio abaixo mais uns 6 minutos de vôo, e situadas no lado oposto do rio, isto é, na margem direita do rio. Tendo sobrevoado aquelas localidades, mandaram retornar para Boa Vista, devendo também manter-me afastado uns 5 Km do rio. Estávamos agora, subindo o rio, e os passageiros continuavam consultando vários mapas e olhando atentamente o panorama que sobrevoávamos. Um pouco antes de alcançarmos a boca do rio Catrimani, vimos mais para a nossa esquerda, uma região de extensas campinas de areia branca, alguns laguinhos e igarapés (córregos, riachos). Mandaram então voar bem baixo em direção ao lago maior, o qual tinha águas tão cristalinas, que do alto víamos o seu fundo.
Fiz diversas passagens baixas por ali, e foram muitas as fotos e filmagens realizadas, prosseguindo o vôo, agora nuns 100 metros acima do solo, até alcançarmos novamente Caracaraí, de onde tomei altitude regulamentar e prosseguimos para o pouso em Boa Vista.
No dia seguinte, pela manhã, fizemos um novo vôo, desta vez, para a Serra da Lua, que começa uns 30 Km após a ponte dos Macuxi sobre o Rio Branco, sendo ela perfeitamente visível desde Boa Vista. No lugar da engenheira do vôo anterior, entrou uma outra pessoa da CPRM, e também levavam muitos mapas grandes, filmadoras e máquinas fotográficas.
“Cortei” a Serra da Lua na sua borda direita (lado Sul), até o final, quando então mandaram fazer diversas idas e vindas pelas cabeceiras do rio Baraúna. Tudo foi muito fotografado e filmado, com expressões de surpresa e espanto semelhantes as do vôo anterior, e convém salientar que tínhamos GPS a bordo.
Após o recolhimento do avião no hangar da empresa, Marcelo Francia Arco-Verde (o engenheiro florestal da Embrapa-Roraima) ficou por ali, entretendo-se em conversas com alguns membros do clube de paraquedismo, e do qual ele fazia parte, como instrutor de salto-duplo.
Aguardei uma folga nas conversas e, puxando Marcelo para um lado, perguntei:
- Você pode me dizer o que tem causado tanto espanto em vocês? Consultam mapas o tempo todo, filmam, fotografam. Parece que tem alguma coisa errada em algum lugar, pois até duvidaram que estivéssemos mesmo na região do Baraúna, com GPS e tudo!
Marcelo sorriu e disse:
- É o seguinte: o pessoal me contou que em algum lugar lá no Maranhão, que também é um Estado amazônico, fizeram um projeto de colonização ou coisa semelhante, e quando a equipe de campo foi até a região para demarcar estradas e lotes, não encontraram o que pretendiam. Até acreditaram que tinham perdido a entrada de alguma estradinha. Vai mais um pouco pra lá, volta, vai de novo, e não encontraram o que pretendiam. Retornando ao escritório, consultaram os mapas do RADAM (Radar da Amazônia) e os do Estado, e chegaram a conclusão de que o lugar só poderia ser aquele mesmo por onde tinham estado. Para dirimir dúvidas, dessa vez levaram um GPS e foram realmente parar no mesmo lugar de antes.
Aí então constataram que os mapas do Radam apontavam a região como sendo coberta por densa floresta, quando na verdade era um cerrado ralo!
Pelo Amazonas e aqui em Roraima já tinham acontecido desencontros semelhantes, e surgiu então uma grande desconfiança quanto aos mapas do Radam, e por isso foram feitos esses dois vôos de confirmação nas áreas em que surgiram dúvidas.
- E o resultado? Perguntei.
- Bem, confirmamos que por aqui também, os mapas do Radam mostram uma coisa, e lá embaixo, no solo, é tudo diferente. Floresta no mapa, mas no solo, é extenso cerrado.
Quando Collor foi Presidente, colocou na então Secretaria do Meio Ambiente o Lutzemberg, aquele agrônomo-ecologista maluco que criava sapos na piscina da sua mansão em Brasília e que falava mal do Brasil pelo mundo afora. Esse cidadão trouxe à Roraima, o italiano Giovani Gronchi, que tinha sido Presidente ou Primeiro-Ministro da Itália. Ambos, com alguns membros da comitiva, sobrevoaram os “lavrados” de Roraima e foram embora para Manaus e Brasília. O italiano voltou ao seu país, de onde deitou falação contra a “devastação” que os roraimenses tinham feito na floresta.
Atenção: a Amazônia não é toda ela de floresta. Em Mato Grosso, Rondônia, Maranhão, Pará, Amapá e Roraima existem extensas áreas de cerrado. Roraima, entretanto, tem as mais extensas terras agricultáveis, campos gerais do Norte do Brasil. Ao redor de Boa Vista, em todas as direções (360º) tudo é “lavrado” (campos naturais) por uns 120 Km em direção ao Norte, 230 Km em direção do Oeste (Normandia e Bonfim) e outros mais de 200 Km em direção do Sudoeste, de Bonfim até a Serra da Lua. São 1 milhão e 700 mil hectares na Raposa/Serra do Sol, mais de 700 mil hectares na São Marcos, mais outros 300 mil hectares nas vizinhanças da Serra da Lua, todo o município de Boa Vista e quase a metade do município de Alto Alegre, no Oeste, também são “lavrados”.
Assim, vê-se a ENORMIDADE da errada informação alardeada no mundo por Giovani Gronchi, por engano ou pura má-fé, com a cumplicidade do Lutzemberg, que também “não sabia de nada”, ou sabia e, calou-se propositadamente.
Qual o é então o truque que existe nos mapas do Radam?
Na década de 70, o Brasil pagou 20 milhões de dólares para que uma empresa americana mapeasse toda a Amazônia brasileira e os seus minérios. Os aviões Hércules (quadrimotores) da empresa TIGER, tinham a cabeça de um grande tigre pintada no leme e um avião ficava em Belém, outro em Manaus, outro mais em Porto Velho e um em Cuiabá.
Ali no aeroporto Marechal Rondon (em Várzea Grande – que serve à Cuiabá), durante uns dois meses, víamos diariamente o avião lá baseado, decolar bem cedo e retornar pelo meio-dia, decolando outra vez lá pelas 14:00 e voltando ao cair da noite. A autonomia desses aviões é oceânica.
Todo o material aerofogramétrico e de sensoreamento remoto foi processado nos laboratórios da empresa nos Estados Unidos, que depois enviou ao Brasil, os mapas geográficos, da vegetação e mineralógicos.
Com os “enganos” constatados nesses mapas do RADAM, que mostravam floresta densa onde NUNCA existiu nada além de cerrados, “lavrados” e imensas clareiras naturais, fica desmascarada essa história freqüente de acusar o Brasil de ter desmatado lugares que a gente conhece bem, e sabe que não é e nem foi floresta de nenhuma espécie, em ocasião alguma.
Como é feita a coisa? Muito simples: apresentam os antigos mapas do Radam e as atuais fotos de satélite. Como o satélite mostra campos naturais ou cerrados, e o mapa do RADAM mostra extensa área colorizada de verde (floresta densa), BERRAM a acusação alarmista:
- Olhem o que era antes, e a devastação que Brasil deixou acontecer!
Diante de tais “evidências” (contra FATOS e FOTOS não há argumentos possíveis), o mundo “cai de pau” no nosso país.
Saibam e aprendam: não se deve acreditar em tudo o que é alardeado no estrangeiro.
ATENÇÃO: não estou afirmando que todo desmatamento é falso. Estou AFIRMANDO que muitos desmatamentos são forjados dessa maneira. Além disso, grande parte dos satélites tecnicamente não conseguem reconhecer diferenças entre real e parecido. Se sobre o lavrado roraimense for colocado um imenso pano VERDE, o equipamento do satélite interpretará como sendo floresta. Se a floresta for toda coberta por um pano branco ou amarelado, a interpretação será a de gelo ou areia.
Há poucos meses passados, a TV nos mostrou um desses tipos de engano. No Estado do Amazonas, diversas áreas tinham sido fotografadas pelo satélite, e interpretadas como sendo clareiras, eram apenas árvores SEM FOLHAS, na mudança de estação, e ali tudo continuava sendo floresta. Não havia nenhum desmatamento.
Quer dizer, além da má-fé das informações alarmistas, ainda há aquelas de má interpretação fotográfica, por desconhecimento das características vegetais na região.
Os mal intencionados (estrangeiros e, vergonhosamente, brasileiros também) usam e abusam dessas distorções, CONTRA O BRASIL e CONTRA OS BRASILEIROS.
COMPLEMENTO:
Há mais de dez anos, enquanto cursava o Mestrado na UnB, um colega que tinha boas ligações com o pessoal de Inteligência já falava das conversas com esses profissionais e falava ainda, mais, da estranheza maior ainda quanto ao contrato com a empresa que levantou os dados do Projeto RADAM pois, em áreas que alguns sabiam por estudos próprios e, pior, por constatações "in loco", da subavaliação de fronteiras de minerais estratégicos nos estados do norte ou, pasme, a simples omissão delas nos mapas entregues às autoridades nacionais.
Além disso, a demora no processamento dos dados obtidos durante as missões de levantamento e os tipos de relatórios (segundo alguns relatos "ridículos") também colocavam em suspeição o resultado final do trabalho.
Além disso, já se sabia de alguns "próceres" de partidos "ecológicos" que à época, estranhamente, dispunham de muitos milhões em moeda estrangeira para fazer compras de quaisquer natureza (sic) junto à comunidade européia em nome dos pobres silvícolas da "Nação Ianomami atrozmente dizimados por brasileiros" com a conivência do governo
Hoje, a tibieza (para não dizer safadeza) de muitos membros dos poderes envolvidos nas querelas territoriais fundamentais para o futuro da Nação Brasileira e outros, no minimo, deslizes, contribuem para tornar o futuro ainda mais sombrio. Ou, apenas os senadores e juizes do Supremo não sabem que demarcaram uma área que tem um subsolo imensamente rico em minerais que qualquer país razoavelmente desenvolvido almeja, nem que seja para fins de comercializar esse material se não tiver competência para processá-lo?
Estou certo de que eles sequer sonham em permitir, ou que seus filhos venham a permitir que netos e bisnetos vão, como "buchas de canhão" para uma guerra perdida contra potências que já lançam tentáculos - bases aéreas estrategicamente posicionadas perto da região para permitir desembarques massivos de homens, armas e equipamentos de toda sorte praticamente dentro daquele território - sobre países mal administrados politica e economicamente situados em nossa periferia.
Pela primeira vez concordo em grande parte com as colocações - por lúcidas e de visão fundamental para o futuro do país - sobre a necessidade de impor contingente militar de porte na região apesar de crer que, apesar das contingências orçamentárias que se impõem ao menos sobre a ala séria da Defesa, ser necessário um aporte de homens, material geral e verbas 30% superior ao previsto nessas colocações para que se possa ter alguma esperança de eficácia em "desincentivar" aventureiros que não se quer dizer os nomes mas que todos sabem quem são que podem tentar nos atacar sem se importar com nada a não ser seus próprios interesses.
Na saída da II Grande Guerra, pelo momento histórico até, foi possível diplomaticamente e, até por desinteresse dos beneficiados, dissuadir a comunidade que realmente decide no Mundo de implantar um estado estranho na Amazônia brasileira. Porém, agora, diante da escassez de muito material estratégico ali abundante podemos estar certos de que há muita gente voltada para invadir e tomar posse da área.
Que as pessoas que realmente se preocupam com o Brasil e seu futuro - a grande maioria da população brasileira - vença mais essa luta.
Flávio Pikana Lemos
Militar da Reserva e Professor Universitário
Recebido por correio eletrônico,
do meu amigo Felix.




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#693 Mensagem por FCarvalho » Sex Jun 24, 2011 2:07 pm

Luiz Bastos escreveu:
FCarvalho escreveu: Luiz, de onde saiu esta informação sobre tal conflito em Roraima. Pode dar mais detalhes ou fontes?

grato.

Abs
Amigo.

Eu dei uma procurada rápida mas não achei nada. Apenas li esta matéria em jornal da época. Posso te afirmar que li. Juro. Na realidade o cara era piloto de uma empresa que trabalhava com pedras preciosas e estava na fronteira para apanhar alguns garimpeiros e na volta para a capital passou por um acampamento anglo-americano, na margem da Guiana, com aproximadamente 800 soldados fortemente armados. No dia seguinte ele foi la com um oficial do exercito ou da PM e um hercules atacou seu monomotor com manobras para intimida-los. Vou procurar mais e se achar te mando por mp ou posto aqui. Ok?
Ok. obrigado. Aguardo.

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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#694 Mensagem por amx2000 » Dom Jun 26, 2011 11:35 am

Ola pessoal eu me lembro bem deste acontecimento, foi 1993 e se chamou Operacao Surumu, aqui vai texto que encontrei neste Blogue:Berro da Formiga.

exta-feira, 12 de setembro de 2008
1993 - "OPERAÇÃO SURUMU" - O dia em que o Brasil quase entrou em guerra em Roraima
Depoimento de uma testemunha ocular


A "desgraça" de Roraima é ser conhecida internacionalmente na geologia, como a maior Província Mineral já descoberta no planeta.

HISTÓRIA SECRETA DA INVASÃO MILITAR DE RORAIMA

No momento em que tanto se fala da cobiça internacional sobre a Amazônia, da ação de ONGs de todos os tipos agindo livremente na região Norte, de estrangeiros vendendo pedaços da nossa floresta, da encrenca que está sendo a homologação da Raposa/Serra do Sol, de índios contra índios, de índios contra não-índios, das ações ou omissões da Funai, do descontentamento das Forças Armadas com referência os rumos políticos que estão sendo dados para esta quase despovoada mas importantíssima parte das fronteiras da nação, é mais do que preciso falar quem sabe, quem conhece, quem vivencia ou quem tenha alguma informação de importância.

Assim sendo, para ficar registrado e muito bem entendido, vou contar um acontecimento de magna importância, especialmente para Roraima, e do qual sou testemunha ocular da História.

Corria o ano de 1993 – portanto, já fazem 15 anos. Era governo de Itamar Franco e as pressões de alguns setores nacionais e vários internacionais, para a homologação da Raposa/Serra do Sol, eram fortes e estavam no auge. Tinha-se como certíssimo de que Itamar assinaria a homologação.

Nessa época, eu era piloto da empresa BOLSA DE DIAMANTES, que quinzenalmente enviava compradores de pedras preciosas para Uiramutã, Água Fria, Mutum e vizinhanças.
No dia 8 de setembro de 1993, aí pelas 17:00, chegamos em Uiramutã, e encontramos a população numa agitação incomum, literalmente aterrorizada. Dizia-se por toda parte, que Uiramutã ia ser invadida, que havia muitos soldados "americanos", já vindo em direção à localidade.

A comoção das pessoas, a agitação, o sufoco eram tão grandes que me contaminou, e fui imediatamente falar com o sargento PM que comandava o pequeníssimo destacamento de apenas quatro militares, para saber se ele tinha conhecimento dos boatos que circulavam, e respondeu-me que sabia do falatório. Contou-me então que o piloto DONÉ (apelido de Dionízio Coelho de Araújo), tinha passado por Uiramutã com seu avião Cessna PT-BMR, vindo da cachoeira de ORINDUIKE, no lado brasileiro, (que os brasileiros erradamente chamam de Orinduque), contando para várias pessoas, que havia um acampamento enorme, com muitos soldados na esplanada no lado da Guiana, na margem do rio Maú, nossa fronteira com aquele país.

Aventei a necessidade de que o sargento, autoridade policial local, fosse ver o que havia de fato e falei com o dono da empresa, que aceitou, relutante e receioso, emprestar o avião para o sargento. Como, entretanto, o sol já declinava no horizonte, combinamos o vôo para a manhã seguinte.

Muito cedo, o piloto Doné e seus passageiros, que tinha ido pernoitar na maloca do SOCÓ, pousaram em Uiramutã. Eu o conheci nessa ocasião, e pude ouvir dele um relato. Resumindo bastante, contou que na Guiana havia um grande acampamento militar e que um avião de tropas estava trazendo mais soldados para ali.

Estávamos na porta da Delegacia, quando chegou uma Toyota do Exército, com um capitão, um sargento e praças.,vindos do BV 8. Ele ia escolher e demarcar um local para a construção do quartel de destacamento militar ali naquela quase deserta fronteira com a Guiana. BV 8 é antigo marco de fronteira do Brasil com a Venezuela, onde há um destacamento do Exército, na cidade de Pacaraima. Muito interessado e intrigado com o fato, resolveu ir conosco nesse vôo.

O capitão trazia uma boa máquina fotográfica e emprestei a minha para o sargento. O vôo foi curto, apenas seis minutos. Demos tanta sorte, que encontramos um avião para transporte de tropas, despejando uma nova leva de soldados, no lado guianense. Voando prá lá e prá cá, só no lado brasileiro, os militares fotografavam tudo, e o capitão calculou pelo número de barracas, uns 600 homens, até aquele momento.

Fiz diversas idas e vindas e, numa delas vi o transporte de tropas decolando e virando para a esquerda. Exclamei para o capitão: eles vem pra cima de nós! Como é que você sabe? Perguntou. Viraram para a esquerda, que é o lado do Brasil e, não da Guiana, respondi. Girei imediatamente a proa para Uiramutã e, ao nivelar o avião, o capitão me disse muito sério: estamos na linha de tiro deles! Foi então que olhando para a direita, vi à curta distância e, na porta lateral do transporte, um soldado branco, com um fuzil na mão.

Confesso que foi um grande susto! O coração parecia-me bater duas e falhar uma. Quem conhece a região, sabe que ali naquela parte, o Maú é um rio muito sinuoso. Enfiei o avião fazendo zig-zag nesses meandros, esperando conseguir chegar em Uiramutã. Se atiraram, não ficamos sabendo, mas após o pouso, havia muita gente na pista, que fica juntinho das casas. Agitadas, contaram que aquele avião tinha girado duas vezes sobre nós e a cidade, tomando rumo de Lethen, na Guiana, onde há uma pista asfaltada, defronte de Bomfim, cidade brasileira na fronteira.

Com esse fato, angustiou-se mais ainda a população, na certeza de que a invasão era iminente. O capitão determinou ao sargento e a mim, que fizessemos imediatamente um relatório minucioso, para ser envido ao comando da PM, em Boa Vista e partiu acelerado de volta ao pelotão de fronteira no BV 8.

Na delegacia, o sargento retirou o filme da minha máquina fotográfica, para enviar ao seu comando e eu datilografei um completo relatório que ele colocou em código e transmitiu via rádio para Boa Vista. Naquela época, o chefe da S2 da PM ( Seção de Inteligência), era o major Bornéo.


Uns quatro dias depois que cheguei desse giro das compras de diamantes, tocou a campainha da minha casa, um major do Exército.
Apresentou-se e pediu-me para ler um papel, que não era outro, senão aquele mesmo que eu datilografara em Uiramutã , e do qual o comando da PM enviara cópia para o comando do Exército em Boa Vista. Após ler e confirmar que era aquilo mesmo, pediu-me para assinar, o que fiz. Compreendi que tinha sido testemunha de algo grande, maior do que eu poderia imaginar, e pedi então ao major, para dizer o que estava acontecendo, uma vez que parte daquilo eu já sabia. Concordou em contar, desde que eu entendesse bem que aquilo era absolutamente confidencial e informação de segurança nacional. Concordei.

Disse o major, que a embaixada brasileira em Georgetown tinha informado ao Itamarati, que dois vasos de guerra, um inglês e outro, americano, haviam fundeado longe do porto, e que grandes helicópteros de transporte de tropas, estavam voando continuamente para o continente, sem que tivesse sido possível determinar o local para onde iam e o motivo.

Caboclos guianenses (índios aculturados) tinham contado para caboclos brasileiros em Bomfim, cidade de Roraima na fronteira, terem os americanos montado uma base militar logo atrás da grande serra Cuano-Cuano, que por ser muito alta e próxima, vê-se perfeitamente da cidade. O Exército brasileiro agiu com presteza, e infiltrou dois majores através da fronteira, e do alto daquela serra, durante dois dias, filmaram e fotografaram tudo. Agora, com os fatos ocorridos em Orinduike, próximo de Uiramutã, nossa fronteira Norte, fechava-se o entendimento do que estava acontecendo.

E o que estava acontecendo? As pressões internacionais para a demarcação da Raposa / Serra do Sol apertavam, na certeza de que o Presidente Itamar Franco assinaria o decreto. Em seguida, a ONU, atendendo aos "insistentes pedidos dos povos indígenas de Roraima", determinaria a criação de um enclave indígena sob a sua tutela, e aí nasceria a primeira nação indígena do mundo. Aquelas tropas americanas e as inglesas, eram para garantir militarmente a tomada de posse da área e a "nova nação".

Até a capital já estava escolhida: seria a maloca da Raposa, estrategicamente localizada na margem da rodovia que corta toda a região de Este para Oeste, e divide geográfica e perfeitamente a região das serras daquela dos lavrados roraimenses – que são os campos naturais e cerrados.

Itamar Franco – suponho – deve ter sido alertado para o tamanho da encrenca militar que viria, e o fato é que, nunca assinou a demarcação.

Nessa mesma ocasião (para relembrar: era começo de setembro de 1993), estava em final de preparativos, o exercício periódico e conjunto das Forças Armadas nacionais, na cidade de Ourinhos, margem do rio Paranapanema, próxima de Sta. Cruz do Rio Pardo e Assis, em São Paulo, e Cambará e Jacarezinho, no Paraná.

Com as alarmantes notícias vindas de Roraima, o Alto Comando das Forças Armadas mudou o planejamento, que passou a chamar-se "OPERAÇÃO SURUMU" e, como já estava tudo engrenado, enviou as tropas para Roraima. Foi assim que à partir da madrugada de 27 de setembro de 1993, dois aviões da VARIG, durante vários dias, Búfalos, Hércules e Bandeirantes despejaram tropas em Roraima. Não cabendo todas as aeronaves militares dentro da Base Aérea, o pátio civil do aeroporto ficou coalhado de aviões militares. Chegaram também os caças e muitos Tucano. Veio artilharia anti-aérea, localizada nas cercanias de Surumu, e foi inclusive expedido um aviso para todos os piloto civis, sobre áreas nas quais estava proibido o sobrevôo, sob risco de abate.

Tendo como Chefe do Comando Militar da Amazônia (CMA), o general de Exército José Sampaio Maia – ex-comandante do CIGS em Manaus, e como árbitro da Operação Surumu, o general de Brigada Luíz Alberto Fragoso Peret Antunes (general Peret), os rios Maú, Uailã e Urariquera enxamearam de "voadeiras" cheias de soldados. Aviões de caça fizeram dezenas de vôos razantes nas fronteiras do Norte. O Exército também participou com a sua aviação de helicópteros, que contou com 350 homens do 1º, 2º e 3º esquadrões, trazendo 15 Pantera (HM-1) e 4 Esquilos, que fizeram um total de 750 horas de vôo. Vieram também cerca de 150 páraquedistas militares e gente treinada em guerra na selva. A Marinha e a Força Aérea contribuíram com um número não declarado de homens, navios e aeronaves.

Dessa maneira, não tendo Itamar Franco assinado o decreto de demarcação da Raposa / Serra do Sol e, vindo essas forças militares para demonstrar que a entrada de soldados americanos e ingleses em Roraima, não seria feita sem grande baixas, "melou" e arrefeceu a intenção internacional de apossar-se desta parte da Amazônia, mas não desistiram.

Decepcionando muito, embora sendo outro o contexto político internacional, Lula fez a homologação dessa área indígena, contestada documentalmente no Supremo Tribunal e, ainda tentou à revelia de uma decisão judicial, retirar "na marra", os fazendeiros e rizicultores ("arrozeiros") dessa área, que como muita gente sabe – inclusive os contrários – tem dentro dela propriedades regularmente documentadas com mais de 100 anos de escritura pública e registro, no tempo em que Roraima nem existia, e as terras eram do Amazonas.

Agora, entretanto, os interesses difusos e estranhos de muitas ONGs, dizem na internet, que esses proprietários são "invasores", quando até o antigo órgão anterior ao INCRA, demarcou e titulou áreas nessa região, e que a FUNAI, chamada a manifestar-se, disse por escrito, que não tinha interesse nas terras e que nelas, até aquela ocasião, não havia índios.

As ONGs continuam a fazer pressão, e convém não descuidar, porque nada indica que vão desistir de conseguir essas terras "para os índios", e de graça, levarem além de 1 milhão e 700 mil hectares – quase o tamanho de Sergipe – tudo o mais que elas tem: ouro, imensas jazidas de diamantes, coríndon, safira de azul intenso, turmalina preta, topázio, rutilo, nióbio, urânio, manganês, calcáreo, petróleo, afora a vastidão das terras planas, propícias à lavoura, área quase do mesmo tamanho onde Mato Grosso planta soja que fez a sua riqueza.

Isso, é o que já sabemos, porque uma parte disso foi divulgada numa pesquisa da CPRM – Cia. de Pesquisa de Recursos Minerais, em agosto de 1988 (iniciada em 1983), chamada de Projeto Maú, que qualifica essa parte da Raposa/Serra do Sol, como uma das mais ricas em diamantes no Brasil, sendo o mais extenso depósito aluvional de Roraima, muito superior ao Quinô, Suapi, Cotingo, Uailã e Cabo Sobral.

Essa pesquisa foi inicialmente conduzida pelo geólogo João Orestes Schneider Santos e, posteriormente, pelo também geólogo, Raimundo de Jesus Gato D´Antona, que foi até o final do projeto, constatando a possibilidade da existência de até mais de 3 milhões de quilates de diamantes e 600 Kg de ouro. Basta conferir a cotação do ouro e diamantes, para saber o que valem aquelas barrancas do rio Mau, só num pequeno trecho.

A "desgraça" de Roraima é ser conhecida internacionalmente na geologia, como a maior Província Mineral já descoberta no planeta. Nada menos que isso!

E o que ainda não sabemos? Essa pesquisa, feita em pouco mais de 100 quilômetros de barranca do rio, cubou e atestou a imensa riqueza diamantífera da área. Entretanto, o Estado de Roraima ainda tem coríndon, manganês, calcáreo e urânio, afora mais de 2 milhões e 100 mil hectares de terras planas agricultáveis, melhores que aquelas onde plantam soja no Mato Grosso.

Autor: Izidro Simões - Piloto




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#695 Mensagem por amx2000 » Dom Jun 26, 2011 11:45 am

So pra ilustrar melhor, Agora so troquem a Cratenia por USA e vao entender :


Abracos




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#696 Mensagem por Luiz Bastos » Dom Jun 26, 2011 1:45 pm

Aí FCarvalho.

A matéria é essa mesma que o AMX2000 publicou. Vendo o filme percebe-se que o jornalista não tinha ideia da motivação de tal exercicio.

Ao AMX2000 meus agradecimentos, pois eu tinha procurado pacas e nao achei nada. Esta madrugada mesmo peguei um mapa pra ver se gugleava algum nome de cidade ou serra de Roraima. Valeu mesmo amigo. Fui :wink:




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#697 Mensagem por amx2000 » Dom Jun 26, 2011 3:06 pm

Luiz Bastos escreveu:Aí FCarvalho.

A matéria é essa mesma que o AMX2000 publicou. Vendo o filme percebe-se que o jornalista não tinha ideia da motivação de tal exercicio.

Ao AMX2000 meus agradecimentos, pois eu tinha procurado pacas e nao achei nada. Esta madrugada mesmo peguei um mapa pra ver se gugleava algum nome de cidade ou serra de Roraima. Valeu mesmo amigo. Fui :wink:
Nao foi nada, eu me lembro bem destes acontecimentos, e sempre bom relembrar, ainda mais um fato marcante destes.

O incrivel eh que nao se consegue encontrar nenhuma noticia da epoca, me lembro de ter tido bastante repercussao na midia, ate mesmo nos telejornais, o que saiu foi que haviam tropas americanas perto das fronteiras em torno de 600 homens, o Brasil entrou em alerta e o Presidente Itamar enviou 6.000 homens e nao me lembro quantos avioes para a fronteira, e questionou publicamente o governo americano, este teria se desculpado e dito que estariam apenas fazendo exercicio, e por um erro de geografia estavam tao perto de nossas froteiras :twisted:

Abracos




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#698 Mensagem por Pasquale Catozzo » Dom Jun 26, 2011 5:54 pm

In 1993 the Brazilian press reported on United States-Guyana military exercises near the Brazil-Guyana border. The proximity of the exercise to the Brazilian border provoked an angry response from many high-ranking Brazilian officers and government officials. United States joint exercises were also held with Colombia and Suriname, to the consternation of the Brazilians. In a show of force on October 4, 1994, the armed forces were involved in Operation Surumu, the largest combined and joint maneuvers ever carried out in the Amazon. The exercises were held north of the city of Boa Vista in the state of Roraima, over an area of 34,900 square kilometers. They included the participation of eight countries in a war against Cratenia, an imaginary enemy. The exercises involved 5,000 soldiers, thirty-seven aircraft, four ships, and two hospital ships. The army had the largest contingent with 3,000 men. The air force dropped 700 parachutists into the jungle and was involved in transporting most of the troops, many by civilian aircraft. The navy provided logistical support, using riverine patrol boats. The joint nature of the maneuvers indicated that whereas the army would continue to take the lead in the Amazon, the other two services (especially the air force) also would be involved.

However, such massive operations are specially staged affairs, giving an impression of military power that is not reflected in the day-to-day reality. The commanding general of the First Jungle Brigade, headquartered in Boa Vista, oversees two infantry battalions, whose units are spread from the Guyana border to that with Colombia. One battalion headquarters is located in Boa Vista, the other in São Gabriel da Cachoeira. The general does not have his own aircraft, and he must request transport from Manaus if he wishes to inspect his troops. Headquarters maintains contact with the units via radio. The first battalion maintains five Special Border Platoons (Pelotões Especiais de Fronteira--PEFs) at Bom Fim and Normandia on the Guyana side, at Pacarema (also called BV-8, for the eighth marker on the Brazil-Venezuelan line), Surucucu, and Auaris facing Venezuela. The second battalion at São Gabriel da Cachoeira has PEFs at Maturaca (near Pico da Neblina) and Cucui on the Venezuela border, and three more looking toward Colombia at Matapi, Uaupés, and Iauaretê.




"Gutta cavat lapidem"
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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#699 Mensagem por Guerra » Dom Jun 26, 2011 6:43 pm

Para quem não sabe foi essa "brasileira" Claudia Andujar que começou a piada ianomami.



Grande parte do nosso território foi demarcado como reserva graças ao trabalho antropologico de uma fotografa suiça naturalizada brasileira a soldo americano.

O que eu acho interessante é que como a fundação Fundação Guggenheim da dinheiro para todo mundo que tem interesse na Amazônia (em especial aos ianomami). É o caso de um tal Valdir Cruz que publicou um livro chamado: Faces da floresta - Os Yanomami


Distante de um olhar que ressalta o exotismo da cultura Yanomami, este livro ajuda a consolidar um debate público em relação à miséria e aos graves problemas de saúde que dizimavam os povos indígenas após contato com garimpeiros e madeireiros. Mais do que um documento e um testemunho de suas expedições na Amazônia, Valdir Cruz, com apurada técnica, apresenta fotografias tão maravilhosas quanto trágicas. Além de vistas gerais das aldeias e retratos admiráveis de índios iluminados por focos de luzes que penetram entre as árvores, Faces da floresta inclui fotos que não são exatamente belas, com registros de uma degradação que dificilmente integraria calendários ou cartões postais.




A HONESTIDADE É UM PRESENTE MUITO CARO, NÃO ESPERE ISSO DE PESSOAS BARATAS!
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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#700 Mensagem por Guerra » Dom Jun 26, 2011 7:00 pm

Continuando a teoria de conspiração em 2009 alguns brasileiros recebram US$25 mil da Fundação Memorial John Simon Guggenheim a ser utilizada em projetos nas áreas de cada um dos premiados. Os ganhadores brasileiros eram Marcelo Knobel, Angela Maria Alonso, Edson Roberto Leite, Renato de Lima Santos, Fernanda Guarino De Felice e Flávio dos Santos Gomes.

Curiosamente em 2009 na olha quem estava nos debates na UFAM

A ATUALIDADE DA QUESTÃO AGRÁRIA NO BRASIL E NO MUNDO
Coordenador: Alexandrina Luz Conceição (UFS)
Participantes: Nilo Hallack (LCP)
Proponente: AGB

A CIÊNCIA ESTÁ NO AR
Coordenador: Franklin Rumjanek (ICH)
Participantes: Suzana Herculano-Houzel (UFRJ), Silvia Fiuza (GLOBO)
Proponente: ICH

A CONSTRUÇÃO E AVALIAÇÃO DOS INDICADORES DE QUALIDADE DE APRENDIZAGEM NA ESCOLA BÁSICA
Coordenador: Ruben Klein (Cesgranrio)
Proponente: SBPC

A ÉTICA NA COMUNICAÇÃO DE ASSUNTOS AMAZÔNICOS
Coordenador: Tatiana Lima da Silva (INPA)
Participantes: Ana Célia Ossame de Figueiredo (ANDI), Guaraciaba de Menezes Tupinambá Jr. (UFAM), Otacílio Amaral Filho (UFPA)
Proponente: SBPC

A INTRODUÇÃO DE ESPÉCIES EXÓTICAS
Coordenador: Marlúcia Bonifácio Martins (MPEG)
Participantes: Carlos J. Saldanha Machado (UERJ)
Proponente: SBPC

A PESQUISA CIENTÍFICA E A INDÚSTRIA
Coordenador: Manoel Malheiros Tourinho (UFRA)
Participantes: Elilde Mota de Menezes (SUFRAMA), Fernando Galembeck (UNICAMP)
Proponente: SBPC

A QUÍMICA NO CENÁRIO NACIONAL DE PESQUISA & DESENVOLVIMENTO E OS NOVOS INSTITUTOS NACIONAIS DE C&T
Coordenador: Jailson Bittencourt de Andrade (UFBA)
Participantes: Fernando Galembeck (UNICAMP)
Proponente: SBPC

ABORTO: UMA QUESTÃO SENSÍVEL DE DIREITOS HUMANOS DAS MULHERES
Coordenador: Rute M. Gonçalves Andrade (Butantan)
Participantes: Thomaz R. Gollop (USP), Daniela Pedroso (HospitalPérola)
Proponente: SBPC

AMAZÔNIA: MEIO AMBIENTE, TECNOLOGIA AGRÍCOLA E SEGURANÇA
Coordenador: Amilcar Baiardi (UFBA)
Participantes: Alfredo Homma (EMBRAPA), Rui Barbosa da Rocha (FV)
Proponente: SBPC

AMAZÔNIA: UM OLHAR EXTERNO ESTRANGEIRO
Coordenador: Marcelo Knobel (UNICAMP)
Participantes: Washington Novaes (Jornalista), Yurij Castelfranchi (UNICAMP)
Proponente: SBPC

AQUECIMENTO GLOBAL E A AMAZÔNIA
Coordenador: Pedro Leite da S. Dias (LNCC)
Participantes: Luiz Carlos B. Molion (UFAL), Carlos A. Nobre (INPE), Paulo Artaxo (USP)
Proponente: SBPC

AS ERVAS COMESTÍVEIS
Coordenador: Valdely Kinupp (IFET-AM)
Participantes: Lin Chau Ming (UNESP), Dionisia Nagahama, Eduardo Rapoport (UNCOMA/AR)
Proponente: SBPC

AS GEOPOLÍTICAS MUNDIAIS E A APROPRIAÇÃO DOS RECURSOS NATURAIS
Coordenador: Fernando Antonio de Carvalho Dantas (UEA)
Participantes: Alcindo José de Sá (UFPE), José Antonio Peres Gediel (UFPR)
Proponente: SBPC

ASTRONOMIA E EDUCAÇÃO
Coordenador: João Batista Garcia Canalle (UERJ)
Participantes: Jorge Albuquerque Vieira (PUCSP), Jaime Fernando Vilas da Rocha (UNIRIO)
Proponente: SAB

AUTOMAÇÃO E CONTROLE E O MERCADO DE TRABALHO
Coordenador: Carlos Eduardo Pereira (UFRGS)
Participantes: Nilson Rodrigues Barreiros (UFAM)
Proponente: SBA

BIODIVERSIDADE E A BUSCA POR FÁRMACOS PARA DOENÇAS NEGLIGENCIADAS
Coordenador: Alberto Cardoso Arruda (UFPA)
Participantes: Adriano Andricopulo (USP), Eliezer J. de L. Barreiro (UFRJ)
Proponente: SBQ

CICLOS BIOGEOQUÍMICOS NA AMAZÔNIA E CLIMA
Coordenador: Paulo Artaxo (USP)
Participantes: Flávio J. Luizão (INPA)
Proponente: SBPC

CIÊNCIA E EDUCAÇÃO: O PAPEL DA UNIVERSIDADE NA CONSTRUÇÃO DO DESENVOLVIMENTO NACIONAL
Proponente: SBPC
Coordenador: Hugo Valadares Siqueira (ANPG)
Participantes: Marilene Correa da Silva Freitas (UEA), Lívio Amaral (CAPES)
Proponente: ANPG

COMO FACILITAR A COMUNICAÇÃO ENTRE OS CIENTISTAS E A MÍDIA?
Coordenador: José Roberto Ferreira (Acadêmica)
Participantes: Luisa Massarani (FIOCRUZ), Elisa Oswaldo Cruz Marinho (ABC)
Proponente: SBPC

CORPO, CULTURA E EDUCAÇÃO INDÍGENA
Coordenador: Wilson Luiz Lino de Sousa (UFG)
Participantes: Beleni Salete Grando (UNEMAT)
Proponente: CBCE

DEMOGRAFIA DOS POVOS TRADICIONAIS: TERRITORIALIDADE, CULTURA E AMBIENTE
Coordenador: Pery Teixeira (UFAM)
Participantes: Roberto Luis de Melo Monte-Mor (CEDEPLAR), Alfredo Wagner Berno de Almeida (UFAM)
Proponente: ABEP

DESAFIOS E PERSPECTIVAS PARA O ENSINO E A APRENDIZAGEM DA MATEMÁTICA NO BRASIL
Coordenador: Lisbeth K. Cordani (SBPC)
Participantes: Alciléa Augusto (RPM), Keti Tenenblat (UnB), Paulo Figueiredo Lima (UFPE)
Proponentes: SBPC, SBM, SBEM

EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA PARA A AMAZÔNIA
Coordenador: Nelson Studart Filho (UFSCar)
Participantes: Celso José da Costa (CAPES), Manuel Marcos Maciel Formiga (ABED)
Proponente: SBPC

EDUCAÇÃO CIENTÍFICA
Coordenador: Marilene Corrêa da Silva Freitas (UEA)
Participantes: Eduardo Mortimer (UFMG), Isaac Roitman (UnB)
Proponente: SBPC

ENERGIA PARA A AMAZÔNIA
Coordenador: Roberto Mendonça Faria (USP)
Proponente: SBF

ÉTICA & CIÊNCIA
Coordenador: Hernan Chaimovich (USP)
Participantes: Luiz Roberto Cardoso de Oliveira (UnB), Ivan Domingues (UFMG), Hugh Lacey (Swathmore)
Proponente: SBPC

ETNOASTRONOMIA NO BRASIL
Coordenador: Marcio D'Olne Campos (UNIRIO)
Participantes: Priscila Faulhaber (MAST)
Proponente: SAB

EUCLIDES DA CUNHA E A AMAZÔNIA
Coordenador: Marilina Serra Pinto (UFAM)
Participantes: Lourival Holanda (UFPE), Willi Bolle (USP), Ernesto Renan Melo de Freitas Pinto(UFAM)
Proponente: SBS

EVOLUÇÃO HOJE
Coordenador: Ildeu de Castro Moreira (MCT)
Participantes: Charbel Niño El-Hani (UFBA), Aldo Malavasi (Moscamed)
Proponente: SBPC

EXPERIMENTAÇÃO COM ANIMAIS: LEI NACIONAL APROVADA. NO QUE DEVEMOS PENSAR A PARTIR DE AGORA?
Coordenador: Marcelo M. Morales (UFRJ)
Participantes: Ana Maria Aparecida Guaraldo (UNICAMP), Octávio Presgrave (FIOCRUZ)
Proponente: SBBF

FORMAÇÃO DE ESPECIALISTAS E MÃO-DE-OBRA CIENTÍFICA VOLTADA PARA A INOVAÇÃO: PERSPECTIVAS GLOBAIS E REGIONAIS
Coordenador: Celso P. de Melo (UFPE)
Participantes: César Zucco (UFSC), Alaor Silvério Chaves (UFMG)
Proponente: SBPC

FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE PROFESSORES NA EDUCAÇÃO BÁSICA
Coordenador: Lisbeth K. Cordani (SBPC)
Participantes: Mozart Neves Ramos (UFPE), Antonio Ibañez Ruiz (MCT), Maurício Pietrocola Pinto de Oliveira (USP)
Proponente: SBPC

FUNDO AMAZÔNIA
Coordenador: Helena B. Nader (UNIFESP)
Participantes: Antonio Hummel (MMA), Roberto Waack (FSC)
Proponente: SBPC

GALILEU GALILEI EM QUESTÃO
Coordenador: Jaime Fernando Vilas da Rocha (UNIRIO)
Participantes: Luis Alberto Oliveira (CBPF), Antônio Augusto Passos Videira (UERJ)
Proponente: SAB

GRANDES PROJETOS CIENTÍFICOS MOBILIZADORES
Coordenador: Ricardo Galvão (CBPF)
Participantes: Nelson Simões (RNP), Mateus Batistella (LBA), Luiz Antonio Barreto de Castro (MCT)
Proponente: SBPC

GRUPOS INDÍGENAS NA AMAZÔNIA
Coordenador: João Pacheco de Oliveira Filho (UFRJ)
Participantes: José Antonio Vieira Pimenta (UnB), Dominique Tilkin Gallois (USP), Gersem Baniwa (MEC)
Proponente: SBPC

IMPACTO DA VARIABILIDADE NATURAL DO CLIMA: RECURSOS HÍDRICOS, AGRICULTURA E AÇÃO ANTRÓPICA
Coordenador: Pedro Leite da S. Dias (LNCC)
Participantes: Tatiana Deane de Abreu Sá (EMBRAPA), Antonio dos Santos (CEA)
Proponente: SBPC

IMUNIDADE E ENDEMIAS AMAZÔNICAS
Coordenador: Aldina Maria Prado Barral (FIOCRUZ)
Participantes: João Santana da Silva (USP), Claudio Guedes Salgado (UFPA)
Proponente: SBI

INDÚSTRIA E TRABALHO NA AMAZÔNIA
Coordenador: Izabel Valle (UFAM)
Participantes: Edna Castro (UFPA), Elenise Scherer (UFAM)
Proponente: SBS

LINGUAGEM E ADMINISTRAÇÃO DO ESPAÇO CULTURAL NO BRASIL
Coordenador: Eduardo R. J. Guimarães (UNICAMP)
Participantes: Lauro Baldini (UNIVÁS), Sérgio Freire (UFAM)
Proponente: SBPC

LÍNGUAS NATIVAS DA REGIÃO NORTE: PERSPECTIVAS PARA A SUA DOCUMENTAÇÃO, MANUTENÇÃO E PESQUISA
Coordenador: Frantomé Pacheco (UFAM)
Participantes: Maria Odileiz Sousa Cruz (UFRR), Denny Moore (MPEG), Euclides Pereira (UFRR)
Proponente: ABRALIN

MANEJO DA PESCA NA AMAZÔNIA
Coordenador: Antonio José Inhamuns da Silva (UFAM)
Participantes: Vandick Batista (UFAL), Antonio Carlos Witckoski (UFAM), Geraldo Bernardino (SEPROR/AM)
Proponente: SBPC

MODELAGEM AMBIENTAL NA AMAZÔNIA: O CASO DA BACIA DO RIO PURUS
Coordenador: João Batista Miranda Ribeiro (UFPA)
Participantes: Carlos Frederico de Angelis (INPE), João Tezza (FAS)
Proponente: SBMet

NOVAS TECNOLOGIAS PARA MONITORAMENTO SOCIOAMBIENTAL NA AMAZÔNIA
Coordenador: Marcílio de Freitas (SECT/AM)
Participantes: Dércio Luiz Reis (UEA), Roberto Aroso Cardoso (TELECOM), Aristóbulo Angelim de Araújo (PRODAM)
Proponente: SBPC

O IMPACTO DA OCUPAÇÃO DOS ESPAÇOS E DAS ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS NA SAÚDE
Coordenador: Wilson Duarte Alecrim (UFAM)
Participantes: Wanderli Pedro Tadei (INPA), Naziano Filizola (INPA)
Proponente: SBPC

POPULAÇÃO E MUDANÇAS CLIMÁTICAS: RISCOS, VULNERABILIDADES E ADAPTAÇÃO
Coordenador: Alisson Flávio Barbieri (CEDEPLAR)
Participantes: Ulisses Eugenio Cavalcanti Confalonieri (FIOCRUZ), Roberto Luiz do Carmo (UNICAMP)
Proponente: ABEP

POPULAÇÕES AMAZÔNICAS, GÊNERO E CULTURA
Coordenador: Maria das Graças Silva Nascimento Silva (UNIR)
Participantes: Amélia Batista Nogueira (UFAM), Benhur Pinós da Costa (UFSM)
Proponente: CESA

PROPRIEDADE INTELECTUAL
Coordenador: Sérgio Medeiros Paulino de Carvalho (INPI)
Participantes: Eliezer Barreiro (UFRJ), Eliane Moreira (CESUPA), Alexandre Guimarães Vasconcelos (INPI)
Proponente: INPI

SATÉLITE DE ÓRBITA EQUATORIAL PARA A AMAZÔNIA
Coordenador: Carlos Sant´Anna (Pq Tec/SJC)
Participantes: Marco Antonio Chamon (INPE), Thyrso Villela (AEB)
Proponente: SBPC

SAÚDE INDÍGENA: PONTOS DE INFLEXÃO
Coordenador: Carlos Caroso (UFBA)
Participantes: Maximiliano Souza (FIOCRUZ), Erson Soares Carvalho Rocha (UEA)
Proponente: ABA

TELEMEDICINA E TELESSAÚDE: EXPERIÊNCIA NO AMAZONAS E NO BRASIL
Coordenador: Cleinaldo de Almeida Costa (UEA)
Participantes: Ivan Torres Pisa (UNIFESP), Alexandra Monteiro (UERJ)
Proponente: SBPC

TIC´S COMO INSTRUMENTO DE DESENVOLVIMENTO
Coordenador: Dante A. C. Barone (UFRGS)
Participantes: Augusto Gadelha (MCT), José Aldemir de Oliveira (SECT/AM), Denis Benchimol Minev (SEPLAN-AM)
Proponente: SBPC

TRANSGÊNICOS E AGROBIODIVERSIDADE
Coordenador: Paulo Y. Kageyama (USP)
Participantes: Rubens O. Nodari (UFSC), Gabriel B. Fernandes (AS-PTA)
Proponente: SBPC

AMAZÔNIA IN LOCO
Mesas-redondas
GESTÃO DE RECURSOS HÍDRICOS DA AMAZÔNIA
Palestrantes: Daniel Nava, Julio Jesus Salazar, Maria Angelica Cavichiolli, Marco Oliveira, Sergio Roberto Bringel, Wagner Vilella, Naziano Filizola.
Discutir a importância, gestão e conservação dos recursos hídricos, bem como conhecer as características de cada ambiente (características das águas – cor, temperatura, densidade, condutividade, bem como conhecer as praias do rio negro e as várzeas do Solimões e seus usos no desenvolvimento regional).

GESTÃO DE FLORESTAS TROPICAIS
Palestrantes: Carlos Alberto Cid Ferreira, João Tezza, Luiz Carlos Joels, Malvino Salvador, Niro Higuchi
Discutir, no Jardim Botânico Adolpho Ducke, a exploração, manejo e preservação da floresta. Visita guiada à floresta.

Visita técnica
PISCICULTURA COMERCIAL NOS MUNICÍPIOS DE
IRANDUBA E MANACAPURU (A 80 KM DE MANAUS)
Ivo Calado, Geraldo Bernardino, Valdir Bitar França




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#701 Mensagem por Guerra » Dom Jun 26, 2011 7:28 pm

E a cereja é a Angela Maria Alonso

De 2003 a 2004 ela foi coordenadora de pesquisa sobre as trajetórias dos ativistas ambientalistas brasileiros financiado pela The William and Flora Hewlett Foundation.
A pesquisa tinha como objetivo fazer o levantamento do perfil dos ativistas ambientalistas brasileiros, visando a tipificação de suas trajetórias.

De 2001 a 2003 foi Coordenadora da Pesquisa sobre Mobilização e Conflitos Ambientais no Brasil. Financiada pela The William and Flora Hewlett Foundation.
A pesquisa tinha como objetivoi Investigar os padrões de mobilização política no Brasil contemporâneo a partir da análise de eventos de protesto ambiental.

De 2006 a 2010 foi Coordenadora da Pesquisa New patterns of engagement and global networks of environmental activism in Brazil, realizado em cooperação Cebrap/ DRC-citizen que financiou a pesquisa.
O objetivo era investigar os padrões de ativismo ambientalista emergentes com a globalização




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#702 Mensagem por Guerra » Dom Jun 26, 2011 7:42 pm

Uma boa leitura

INTERVENÇÃO MILITAR POR MOTIVO ECOLÓGICO: CONSTRUÇÃO TEÓRICA, LEGITIMIDADE E POSSÍVEIS DESDOBRAMENTOS NA AMAZÔNIA BRASILEIRA.

É só colocar no google. Quem achar não esqueça de ver no rodapé "The William and Flora Hewlett Foundation."




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#703 Mensagem por Clermont » Qua Jul 20, 2011 6:27 pm

Gelo enxuto.

Blog do Alon - quarta-feira, 20 de julho de 2011.

O governo federal elabora uma nova política para aumentar a presença do Estado nas fronteiras. A iniciativa é boa. As divisas do Brasil com outros países estão entre as mais porosas do mundo.

E isso vem no foco de nossos dramas de segurança pública, conectados intimamente à epidemia da droga.

A porosidade das fronteiras brasileiras surge também de um aspecto positivo. O Brasil não tem contenciosos com vizinhos.

Em tese, certo seria apostar na integração crescente, na dissolução progressiva das barreiras para o livre trânsito de pessoas na América do Sul.

A própria noção de uma fronteira a vigiar deveria, com o tempo, caminhar para o arquivo morto.

Mas infelizmente não é possível. Em parte porque virou fumaça nos anos recentes a ilusão de um mundo sem fronteiras, sem estados nacionais.

E em parte porque falta ainda aos vizinhos disposição ou condição política para enfrentar o crime. Na droga, no tráfico de armas, no roubo de carros, entre outras modalidades. O desejo é de integração, mas a realidade impõe combater o contágio.

Ainda que no caso específico da droga certos políticos nossos, talvez em busca de uma certificação “progressista”, namorem a ideia de expor ainda mais as crianças e jovens brasileiros a essa calamidade.

Mas por enquanto enfrentam forte e saudável resistência social, além da política.

Nossas fronteiras sofrem com o vazio populacional. Especialmente no norte do país. O último movimento estratégico para povoar esses limites aconteceu durante os governos militares.

Desde os anos 90, nossos governantes civis vêm aceitando uma lógica perigosa. Vêm se dobrando à ideia de que civilizar o norte do Brasil é atentatório ao meio ambiente, aos povos indígenas e à própria Amazônia.

Nas diversas frentes da batalha das ideias, o bom e bonito vai sendo associado à tese de deixar a Amazônia como está. O tal santuário.

Trata-se de uma utopia, cuja melhor tradução para a realidade pode ser observada no desastre econômico e social produzido com a demarcação da terra indígena Raposa Serra do Sol, em Roraima.

A utopia é preservacionista. Já a realidade que ela produz traz pobreza, abandono, falta de oportunidades econômicas, desesperança para os jovens.

Uma triste obra produzida a muitas mãos pelos nossos últimos presidentes.

É bom que o governo Dilma Rousseff esteja atento a ocupar nossas fronteiras, e certamente a maior atenção da chefe do governo deve estar voltada para o norte. É bom que o Estado brasileiro se faça mais presente ali.

Mas Dilma corre aqui o risco de apenas enxugar gelo. Pouco adiantará o Estado brasileiro desembarcar na fronteira norte se vier desacompanhado do vetor essencial para uma ocupação consistente: o intrépido povo brasileiro.

E não haverá ali mais povo brasileiro, ao menos na quantidade necessária, se não puder haver agricultura.

Levar o Banco do Brasil, a Receita Federal, a Polícia Federal e o SUS merece aplausos. Mas se não existir meio de o brasileiro honesto e trabalhador progredir ali, ao Estado restará o papel de tapa-buraco.

Ou de guarda de trânsito do crime e da contravenção

O desejável seria uma política de colonização das fronteiras alicerçada na expansão da agricultura, inclusive a familiar. Incentivar uma nova onda migratória, como a que fez a prosperidade explosiva do Centro-Oeste.

Infelizmente porém, o governo parece mais inclinado a acender velas para outros santos. Mostrou isso na votação do Código Florestal, quando se rendeu a uma lógica alheia.

Compreende-se. Se a utopia do santuário amazônico não resolve os problemas do Brasil nem da própria Amazônia, apenas os agrava, certamente renderá aplausos na Rio+20.




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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#704 Mensagem por J.Ricardo » Ter Jul 26, 2011 5:12 pm

Não era para ter alguma mensão a isso (invasão de Roraima) naquele vazamento de mensagens dos EUA???




Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
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Re: Ameaça REAL ao Brasil

#705 Mensagem por Wolfgang » Ter Jul 26, 2011 5:14 pm

J.Ricardo escreveu:Não era para ter alguma mensão a isso (invasão de Roraima) naquele vazamento de mensagens dos EUA???

É porque o NJ não participa desse projeto, logo não pode abrir a boca de caçapa falastrona para o Embaixador dos EUA. Modo PHA off.




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