NOTÍCIAS POLÍTICAS
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
A partir do momento que se toma uma opinião baseado em princípios da formação da pessoa, da índole, da criação (pai e mãe mesmo), etc, está inerente nela uma ideologia de vida, um modo de ver o mundo... Quem diz não ter ideologia, só por assim dizer, demonstra que tem.
J. Ricardo, sinceramente, se eu ler 3 de seus posts se referindo ao ex-Presidente Lula como cachaceiro ou outro adjetivo pejorativo, além de ver em você pessoa com forte ideologia, vê também forte preconceito. Em outros também seu viés ideológico fica claro. Detonar a ditadura como regime de exceção que é, é dever de quem tem mínimo respeito à Democracia, seja de direita ou esquerda. Eu sou de esquerda, não tenho vergonha nenhuma disso, mas ninguém me vê defendendo o regime cubano e suas práticas.
Túlio é COMUNAAAA, todo mundo sabe!!!!
[]'s a todos.
J. Ricardo, sinceramente, se eu ler 3 de seus posts se referindo ao ex-Presidente Lula como cachaceiro ou outro adjetivo pejorativo, além de ver em você pessoa com forte ideologia, vê também forte preconceito. Em outros também seu viés ideológico fica claro. Detonar a ditadura como regime de exceção que é, é dever de quem tem mínimo respeito à Democracia, seja de direita ou esquerda. Eu sou de esquerda, não tenho vergonha nenhuma disso, mas ninguém me vê defendendo o regime cubano e suas práticas.
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"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
A que ponto chegamos: ser zoado PELO BOURNE e ser chamado de comuna por um comuna ninguém merece...
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Quer dizer que o Tulio é coluna do meio!Bourne escreveu:Túlio não é comuna. É sim gaúcho e defende a terceira via.
[]´s
Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Taquipariu, ler isso sobre o Túlio, que ele usa a sua terceira via!!!!!
Esse mundo tá perdido mesmo...
Chama a o Bolsonaro!
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
26/06/2011 18h01 - Atualizado em 26/06/2011 21h05
Filho diz que Paulo Renato sentiu tontura após dança e desmaiou
Ex-ministro da Educação sofreu infarto fulminante e morreu neste sábado.
Enterro será nesta segunda-feira, na zona sul de São Paulo.
Darlan Alvarenga
Do G1, em São Paulo
O filho do ex-ministro Paulo Renato Souza, o economista Renato Souza Neto, afirmou que o momento é de tristeza, mas destacou que a morte foi “muito serena”. “Sei que ele estava muito feliz”, disse. Segundo o filho, o ex-ministro estava passando o final de semana em um resort, com uma amiga. Paulo Renato Souza morreu na noite de sábado em São Roque, no interior de São Paulo, após sofrer um infarto fulminante.
“Ele sentiu uma tontura depois de uma dança, desmaiou e nos deixou. Foi uma coisa completamente indolor. Se eu tivesse que escolher como morrer, eu escolheria da mesma forma, mas talvez uns 20 anos mais tarde”, disse. O ex-ministro, tinha 65 anos e deixou três filhos e seis netos.
O filho confirmou que o enterro está marcado para as 10h desta segunda-feira (27) no cemitério do Morumbi, na zona sul de São Paulo, e que o horário foi escolhido porque as outras duas filhas de Paulo Renato estão vindo dos Estados Unidos, e o vôo deverá chegar só na noite deste domingo.
Paulo Renato Souza Neto também destacou que apesar dos compromissos da agenda do pai, ele sempre foi muito dedicado à família. “Meu pai foi, para mim, o mais completo, mesmo com a agenda que tinha, ele sempre conseguia um tempo para estar com os filhos e com os netos. “Era um grande amigo, uma pessoa com quem eu aprendi os valores mais importantes, como lealdade e sinceridade”, afirmou.
O velório começou por volta das 10h na Assembleia Legislativa de São Paulo. Além de familiares e amigos, alguns políticos participaram do momento de despedida. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, chegou ao local por volta das 12h.
À tarde, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso compareceu ao velório e disse que a morte do amigo é uma perda imensa. "Preciso dizer também que ele mudou a educação no Brasil. Os passos fundamentais do que está acontecendo agora e que vai crescer mais ainda... que é dar acesso a todas as crianças à escola. Criou o Fundef [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental], um passo fundamental para melhorar a educação, o Enem, e fez a lei de diretrizes e bases. Por mim, deixou uma obra marcante e sempre com espírito público."
O ex-governador e amigo de Paulo Renato, José Serra, também foi ao velório neste domingo. "Para mim, fica a lembrança de um amigo muito querido, de muitos anos. Um amigo muito próximo, pessoal e de jornadas. Para o Brasil, fica o maior ministro da Educação que já tivemos. O ministro que ficou mais anos no cargo em períodos democráticos. A educação se divide em duas etapas: antes e depois de Paulo Renato”, declarou.
Durante a tarde, também estiveram no velório os ministros da Educação, Fernando Haddad, da Cultura, Ana de Hollanda, e dos Esportes, Orlando Silva.
Infarto
Segundo informações da assessoria do governo do Estado de São Paulo, ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Paulo Renato deixou três filhos e seis netos.
Nascido em Porto Alegre, Paulo Renato era formado em economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Um dos fundadores do PSDB, foi Ministro da Educação no governo Fernando Henrique Cardoso (entre 1995 e 2002) e Secretário de Educação do Estado de São Paulo no governo José Serra (entre 2009 e 2010) e no governo Franco Montoro (entre 1984 e 1986).
http://g1.globo.com/politica/noticia/20 ... maiou.html
Filho diz que Paulo Renato sentiu tontura após dança e desmaiou
Ex-ministro da Educação sofreu infarto fulminante e morreu neste sábado.
Enterro será nesta segunda-feira, na zona sul de São Paulo.
Darlan Alvarenga
Do G1, em São Paulo
O filho do ex-ministro Paulo Renato Souza, o economista Renato Souza Neto, afirmou que o momento é de tristeza, mas destacou que a morte foi “muito serena”. “Sei que ele estava muito feliz”, disse. Segundo o filho, o ex-ministro estava passando o final de semana em um resort, com uma amiga. Paulo Renato Souza morreu na noite de sábado em São Roque, no interior de São Paulo, após sofrer um infarto fulminante.
“Ele sentiu uma tontura depois de uma dança, desmaiou e nos deixou. Foi uma coisa completamente indolor. Se eu tivesse que escolher como morrer, eu escolheria da mesma forma, mas talvez uns 20 anos mais tarde”, disse. O ex-ministro, tinha 65 anos e deixou três filhos e seis netos.
O filho confirmou que o enterro está marcado para as 10h desta segunda-feira (27) no cemitério do Morumbi, na zona sul de São Paulo, e que o horário foi escolhido porque as outras duas filhas de Paulo Renato estão vindo dos Estados Unidos, e o vôo deverá chegar só na noite deste domingo.
Paulo Renato Souza Neto também destacou que apesar dos compromissos da agenda do pai, ele sempre foi muito dedicado à família. “Meu pai foi, para mim, o mais completo, mesmo com a agenda que tinha, ele sempre conseguia um tempo para estar com os filhos e com os netos. “Era um grande amigo, uma pessoa com quem eu aprendi os valores mais importantes, como lealdade e sinceridade”, afirmou.
O velório começou por volta das 10h na Assembleia Legislativa de São Paulo. Além de familiares e amigos, alguns políticos participaram do momento de despedida. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, chegou ao local por volta das 12h.
À tarde, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso compareceu ao velório e disse que a morte do amigo é uma perda imensa. "Preciso dizer também que ele mudou a educação no Brasil. Os passos fundamentais do que está acontecendo agora e que vai crescer mais ainda... que é dar acesso a todas as crianças à escola. Criou o Fundef [Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental], um passo fundamental para melhorar a educação, o Enem, e fez a lei de diretrizes e bases. Por mim, deixou uma obra marcante e sempre com espírito público."
O ex-governador e amigo de Paulo Renato, José Serra, também foi ao velório neste domingo. "Para mim, fica a lembrança de um amigo muito querido, de muitos anos. Um amigo muito próximo, pessoal e de jornadas. Para o Brasil, fica o maior ministro da Educação que já tivemos. O ministro que ficou mais anos no cargo em períodos democráticos. A educação se divide em duas etapas: antes e depois de Paulo Renato”, declarou.
Durante a tarde, também estiveram no velório os ministros da Educação, Fernando Haddad, da Cultura, Ana de Hollanda, e dos Esportes, Orlando Silva.
Infarto
Segundo informações da assessoria do governo do Estado de São Paulo, ele chegou a ser socorrido, mas não resistiu. Paulo Renato deixou três filhos e seis netos.
Nascido em Porto Alegre, Paulo Renato era formado em economia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Um dos fundadores do PSDB, foi Ministro da Educação no governo Fernando Henrique Cardoso (entre 1995 e 2002) e Secretário de Educação do Estado de São Paulo no governo José Serra (entre 2009 e 2010) e no governo Franco Montoro (entre 1984 e 1986).
http://g1.globo.com/politica/noticia/20 ... maiou.html
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Diga aí, Cabral!
Ricardo Noblat - Blog do Noblat - 27.06.11.
Governador Sérgio Cabral: minha solidariedade. Fora a perda de um filho, nada dói mais do que ver um filho sofrer. Tenho um que perdeu a namorada em acidente de carro. E foi ele quem encontrou o corpo.
O senhor fez bem em licenciar-se do cargo para ficar ao lado do seu filho. Pezão, o vice, dá conta do recado. É eficiente. Está acostumado.
Só não escale Pezão para responder perguntas que apenas ao senhor cabe responder. Não são poucas. E estão na boca das pessoas que ainda se preocupam com as parcerias público-privadas entre políticos, seus amigos e benfeitores.
Sou do tempo em que os políticos escondiam amantes, tesoureiros de campanha e empresários do peito.
Amantes ainda são mantidas à sombra – embora algumas delas, de um tempo para cá, tenham protagonizado barulhentos escândalos. Outras morrem sem abrir o bico.
Tesoureiros? Esses se expõem ao sol sem o menor pudor. São reconhecidos em toda parte. E fingem que abdicaram de cometer antigos pecados. Pois sim! Acredite...
Quanto a empresários do peito... Liberou geral.
Direto ao ponto: por que o senhor viajou a Porto Seguro, acompanhado de parentes, em jatinho cedido por Eike Batista, dono de muitos negócios que dependem do interesse ou da boa vontade do governo do Rio de Janeiro?
Foi o senhor que pediu o jatinho emprestado? Foi Eike quem ofereceu? Se ele ofereceu como soube que o senhor precisava de um?
Há vôos comerciais diários para Porto Seguro. Por que não embarcou em um deles pagando do próprio bolso a sua passagem e as de seus familiares?
O jato de Eike decolou com o senhor do aeroporto Santos Dumont às 17h da última sexta-feira dia 17. O vôo 3917 da TAM decolou antes – às 10h15. Nele, o senhor teria chegado ao seu destino às 14h16.
Não considera indecoroso viajar a custa de um empresário que em 2010 doou para sua campanha R$ 750 mil? Um empresário beneficiado por isenções concedidas por seu governo?
Foi por isso que sua assessoria, no primeiro momento, negou que o senhor tivesse voado para Porto Seguro? Foi por isso que o senhor preferiu voltar em um jatinho alugado por seu governo?
Se a autoridade máxima de um Estado pede ou aceita favores de empresários não será compreensível que seus secretários também aceitem, igualmente os subsecretários, chefes de gabinetes, chefes de repartições – e assim por diante?
Que diferença existe entre um agrado feito com dinheiro e outro com gasolina e conforto?
O que o levou a Porto Seguro foi a comemoração de mais um aniversário do empresário Fernando Cavendish, dono da empreiteira Delta Construções, cujos contratos abocanhados para obras durante seu governo valem em torno de R$ 1 bilhão. Somente no ano passado a Delta ganhou 18 contratos – 13 deles sem licitação.
Em momento algum o senhor imaginou que não pegaria bem comparecer a um evento promovido por quem tanto lhe deve?
Um homem público não deveria saber distinguir entre prestadores de serviços ao Estado e amigos pessoais? A mistura do público com o privado não acabaria por causar sérios danos à sua imagem?
Quem acreditará que Cabral, amigo de Cavendish, nada tem a ver com Cabral, governador do Rio e cliente de Cavendish?
E onde mesmo seria a festa de aniversário do empresário? No Jacumã Ocean Resort, de propriedade do piloto Marcelo Mattoso de Almeida – um ex-doleiro acusado de fraude cambial há 15 anos.
Marcelo foi dono da empresa First Class, acusada de ter cometido crime ambiental na praia do Iguaçu, na Ilha Grande, em Angra dos Reis.
Sinto muito, governador, mas é com esse tipo de gente que o senhor anda? É a esse tipo de gente que o senhor não se constrange em ficar devendo favores?
Eike Batista disse que cedeu seu jatinho ao senhor com “satisfação” e “orgulho”. E que é livre para selecionar suas amizades.
Lembrou-me a rainha francesa Maria Antonieta, no Palácio de Versalhes, mandando o povo comer brioches às vésperas da revolução que a guilhotinou.
Se quiser ser levado a sério, o homem público que deve seu mandato ao povo está proibido de desfrutar do mesmo grau de liberdade.
Reflita com calma a respeito, Cabral. E não deixe uma só dessas perguntas sem resposta.
Ricardo Noblat - Blog do Noblat - 27.06.11.
Governador Sérgio Cabral: minha solidariedade. Fora a perda de um filho, nada dói mais do que ver um filho sofrer. Tenho um que perdeu a namorada em acidente de carro. E foi ele quem encontrou o corpo.
O senhor fez bem em licenciar-se do cargo para ficar ao lado do seu filho. Pezão, o vice, dá conta do recado. É eficiente. Está acostumado.
Só não escale Pezão para responder perguntas que apenas ao senhor cabe responder. Não são poucas. E estão na boca das pessoas que ainda se preocupam com as parcerias público-privadas entre políticos, seus amigos e benfeitores.
Sou do tempo em que os políticos escondiam amantes, tesoureiros de campanha e empresários do peito.
Amantes ainda são mantidas à sombra – embora algumas delas, de um tempo para cá, tenham protagonizado barulhentos escândalos. Outras morrem sem abrir o bico.
Tesoureiros? Esses se expõem ao sol sem o menor pudor. São reconhecidos em toda parte. E fingem que abdicaram de cometer antigos pecados. Pois sim! Acredite...
Quanto a empresários do peito... Liberou geral.
Direto ao ponto: por que o senhor viajou a Porto Seguro, acompanhado de parentes, em jatinho cedido por Eike Batista, dono de muitos negócios que dependem do interesse ou da boa vontade do governo do Rio de Janeiro?
Foi o senhor que pediu o jatinho emprestado? Foi Eike quem ofereceu? Se ele ofereceu como soube que o senhor precisava de um?
Há vôos comerciais diários para Porto Seguro. Por que não embarcou em um deles pagando do próprio bolso a sua passagem e as de seus familiares?
O jato de Eike decolou com o senhor do aeroporto Santos Dumont às 17h da última sexta-feira dia 17. O vôo 3917 da TAM decolou antes – às 10h15. Nele, o senhor teria chegado ao seu destino às 14h16.
Não considera indecoroso viajar a custa de um empresário que em 2010 doou para sua campanha R$ 750 mil? Um empresário beneficiado por isenções concedidas por seu governo?
Foi por isso que sua assessoria, no primeiro momento, negou que o senhor tivesse voado para Porto Seguro? Foi por isso que o senhor preferiu voltar em um jatinho alugado por seu governo?
Se a autoridade máxima de um Estado pede ou aceita favores de empresários não será compreensível que seus secretários também aceitem, igualmente os subsecretários, chefes de gabinetes, chefes de repartições – e assim por diante?
Que diferença existe entre um agrado feito com dinheiro e outro com gasolina e conforto?
O que o levou a Porto Seguro foi a comemoração de mais um aniversário do empresário Fernando Cavendish, dono da empreiteira Delta Construções, cujos contratos abocanhados para obras durante seu governo valem em torno de R$ 1 bilhão. Somente no ano passado a Delta ganhou 18 contratos – 13 deles sem licitação.
Em momento algum o senhor imaginou que não pegaria bem comparecer a um evento promovido por quem tanto lhe deve?
Um homem público não deveria saber distinguir entre prestadores de serviços ao Estado e amigos pessoais? A mistura do público com o privado não acabaria por causar sérios danos à sua imagem?
Quem acreditará que Cabral, amigo de Cavendish, nada tem a ver com Cabral, governador do Rio e cliente de Cavendish?
E onde mesmo seria a festa de aniversário do empresário? No Jacumã Ocean Resort, de propriedade do piloto Marcelo Mattoso de Almeida – um ex-doleiro acusado de fraude cambial há 15 anos.
Marcelo foi dono da empresa First Class, acusada de ter cometido crime ambiental na praia do Iguaçu, na Ilha Grande, em Angra dos Reis.
Sinto muito, governador, mas é com esse tipo de gente que o senhor anda? É a esse tipo de gente que o senhor não se constrange em ficar devendo favores?
Eike Batista disse que cedeu seu jatinho ao senhor com “satisfação” e “orgulho”. E que é livre para selecionar suas amizades.
Lembrou-me a rainha francesa Maria Antonieta, no Palácio de Versalhes, mandando o povo comer brioches às vésperas da revolução que a guilhotinou.
Se quiser ser levado a sério, o homem público que deve seu mandato ao povo está proibido de desfrutar do mesmo grau de liberdade.
Reflita com calma a respeito, Cabral. E não deixe uma só dessas perguntas sem resposta.
- J.Ricardo
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Delta, eu não concordo com a postura sacro-santa que colocam em torno do Lula, quanto a chama-lo de cachaceiro, Delta... isso não é segredo e o próprio Lula admitite ser um grande admirador da branquinha, isso o prejudicou, não, não prejudeicou, mas o "cara" é cachaceiro? É!
O Tchurchil era cachaciero? Era! Isso o prejudicou? Não!
Vamos parar de santificar o homem, ele não é santo, mas é um bom político! Aliás como político não vejo ninguém igual!
Agora, para mim, a frase mais preconceituosa já escrita na forum é: "nunca antes neste país..." isso renega todo o legado de todos os ex-presidente brasileiros, para o bem e para o mal...
E pra mim esse negócio de direitaXesquerda é coisa da carochinha, o correto seria dividir entre financista e desenvolvimentistas, FCH+Pedro Mallan = financistas; Lula+Palocci = conflito: Lula desenvolvimentista, Palocci financista; o equilíbrio foi alcançado quando a dupla se tornou Lula+Mantega só que eram torpedeados pelo política financista de juros altos do BC totalmente financista!
O Tchurchil era cachaciero? Era! Isso o prejudicou? Não!
Vamos parar de santificar o homem, ele não é santo, mas é um bom político! Aliás como político não vejo ninguém igual!
Agora, para mim, a frase mais preconceituosa já escrita na forum é: "nunca antes neste país..." isso renega todo o legado de todos os ex-presidente brasileiros, para o bem e para o mal...
E pra mim esse negócio de direitaXesquerda é coisa da carochinha, o correto seria dividir entre financista e desenvolvimentistas, FCH+Pedro Mallan = financistas; Lula+Palocci = conflito: Lula desenvolvimentista, Palocci financista; o equilíbrio foi alcançado quando a dupla se tornou Lula+Mantega só que eram torpedeados pelo política financista de juros altos do BC totalmente financista!
Editado pela última vez por J.Ricardo em Seg Jun 27, 2011 1:47 pm, em um total de 1 vez.
Não temais ímpias falanges,
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
São muralhas do Brasil!
Que apresentam face hostil,
Vossos peitos, vossos braços,
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- akivrx78
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
27/06/2011 - 09:46 | Débora Prado e Paula Sambo/Pública | São Paulo
Wikileaks: EUA apontaram Lobão como defensor da privatização do setor elétrico
O ministro de Minas e Energia brasileiro, Edison Lobão, foi classificado pela embaixada norte-americana em Brasília como um amigo do setor privado e favorável às privatizações no setor elétrico.
Um telegrama obtido pelo Wikileaks, do dia 5 de maio de 2008, afirma que Lobão, recém-empossado naquele momento, se mostrou "um amigo da indústria e a favor da privatização do setor elétrico". Além disso, o documento assinala que, em seminário realizado no Rio de Janeiro naquele mesmo ano, o ministro teria enfatizado que o "MME [Ministério de Minas e Energia] deve ser obsessivo no que diz respeito a honrar os contratos para evitar ceticismo nos investidores".
O telegrama indica ainda que, em ligação "de cortesia" para o embaixador norte-americano, “Lobão se mostrou positivamente inclinado para formalizar negócios com os EUA".
A embaixada descreve Lobão como "um ex-jornalista e político sem experiência na área de energia, em particular, que se comprometeu a se cercar de especialistas no assunto". O documento continua: "A maioria dos especialistas do setor nos dizem que o cargo requer mais habilidades políticas do que experiência no assunto e estão, portanto, confortáveis com a nomeação.
Agência Pública
Lobão, que esteve à frente do MME entre janeiro de 2008 e março de 2010. Ele assumiu a segunda
gestão em 1 de janeiro de 2011
A capacidade elétrica é apontada pelos norte-americanos como um ponto fundamental para o crescimento econômico brasileiro. Eles assinalam que o Brasil ainda podia enfrentar novos "apagões".
"Como o Brasil pretende manter e até melhorar na esteira do recente crescimento do PIB de 5,4%, o sistema elétrico vai representar um desafio constante e talvez mesmo a limitação".
Apagões e flexibilização ambiental
Outro telegrama, datado de 16 de maio de 2008, destaca que "conforme o Brasil parece continuar em sua trajetória de forte crescimento econômico, capitalizando a recente decisão da [agência norte-americana de classificação de rating] Standard and Poor’s de elevar o país para grau de investimento, este crescimento pode ser reprimido por limites no setor elétrico”. O documento explica que “nesse meio tempo, o governo se encontra obrigado a equacionar precariamente os recursos limitados no setor elétrico para evitar possíveis apagões e racionamento, por um lado, ou picos de custos elétricos, por outro".
Segundo os documentos, um elemento crítico para o crescimento futuro será a capacidade do Brasil de fornecer um suprimento confiável de energia elétrica. "O país é altamente dependente da energia hidroelétrica, sem muita diversificação, o que gera dificuldades em anos com chuvas leves".
A embaixada critica duramente as exigências para os licenciamentos ambientais. O argumento central é que as complicações para a obtenção das licenças acaba tendo efeito contrário e, ao invés de ajudar na preservação social e ambiental, estimulam o uso de fontes não limpas de energia, como a termelétrica.
Assim, a embaixada recomenda a flexibilização nos licenciamentos de hidrelétricas – cujas obras, atualmente, geram polêmicas ambientais e sociais, como é o caso da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. "O Banco Mundial concluiu recentemente um estudo que aborda esta e outras complicações no licenciamento de energia no Brasil, fazendo recomendações na tentativa de aliviar os desafios de licenciamento para empresas de energia elétrica que visam operar no Brasil".
Uma turba de descontentes
Em diversos telegramas fica claro o descontentamento de representantes do setor de energia com a postura do governo Lula, buscando a embaixada para reclamar da pressão por preços baixos.
“A associação dos fornecedores independentes de energia, Abraceel [Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia], acredita que o papel do governo no processo de concessões tem levado a uma distorção do sistema. O presidente da Abraceel, Paulo Pedrosa, disse ao assessor econômico que as preocupações deste ano acerca de uma eventual crise energética não se deveram a limitações de geração, mas a uma escassez de oferta causada pela intervenção artificial do governo no sistema de leilões para manter os preços baixos. Ele aponta para um eufemismo do governo da demanda real contratada no leilão como forma de diminuir o número de contratos de fornecedores a serem disputados. Ao fazer isso, os fornecedores interessados oferecem um preço mais baixo, na tentativa de ganhar os contratos. Essa tática não só resulta em preços mais baixos de energia para o consumidor, como em uma oferta de energia mais baixa para os próximos anos também”.
As principais fontes citadas nos telegramas são figuras importantes no cenário elétrico do País até hoje, como é o caso de Pedrosa, que atualmente é presidente da Abrace (Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres) e atua em Brasília fazendo lobby para empresas como Arcelor, Rhodia, Usiminas, Vale, Nestlé, Schincariol junto ao governo e aos diversos atores do setor, e também de Luiz Fernando Leone Vianna, que preside a Apine, associação que defende os interesses de empresas como AES, CPFL, Duke Energy, EDP, Endesa, Light, MPX e Tractebel.
*Reportagem publicada originalmente na agência Pública.
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/n ... 3056.shtml
Wikileaks: EUA apontaram Lobão como defensor da privatização do setor elétrico
O ministro de Minas e Energia brasileiro, Edison Lobão, foi classificado pela embaixada norte-americana em Brasília como um amigo do setor privado e favorável às privatizações no setor elétrico.
Um telegrama obtido pelo Wikileaks, do dia 5 de maio de 2008, afirma que Lobão, recém-empossado naquele momento, se mostrou "um amigo da indústria e a favor da privatização do setor elétrico". Além disso, o documento assinala que, em seminário realizado no Rio de Janeiro naquele mesmo ano, o ministro teria enfatizado que o "MME [Ministério de Minas e Energia] deve ser obsessivo no que diz respeito a honrar os contratos para evitar ceticismo nos investidores".
O telegrama indica ainda que, em ligação "de cortesia" para o embaixador norte-americano, “Lobão se mostrou positivamente inclinado para formalizar negócios com os EUA".
A embaixada descreve Lobão como "um ex-jornalista e político sem experiência na área de energia, em particular, que se comprometeu a se cercar de especialistas no assunto". O documento continua: "A maioria dos especialistas do setor nos dizem que o cargo requer mais habilidades políticas do que experiência no assunto e estão, portanto, confortáveis com a nomeação.
Agência Pública
Lobão, que esteve à frente do MME entre janeiro de 2008 e março de 2010. Ele assumiu a segunda
gestão em 1 de janeiro de 2011
A capacidade elétrica é apontada pelos norte-americanos como um ponto fundamental para o crescimento econômico brasileiro. Eles assinalam que o Brasil ainda podia enfrentar novos "apagões".
"Como o Brasil pretende manter e até melhorar na esteira do recente crescimento do PIB de 5,4%, o sistema elétrico vai representar um desafio constante e talvez mesmo a limitação".
Apagões e flexibilização ambiental
Outro telegrama, datado de 16 de maio de 2008, destaca que "conforme o Brasil parece continuar em sua trajetória de forte crescimento econômico, capitalizando a recente decisão da [agência norte-americana de classificação de rating] Standard and Poor’s de elevar o país para grau de investimento, este crescimento pode ser reprimido por limites no setor elétrico”. O documento explica que “nesse meio tempo, o governo se encontra obrigado a equacionar precariamente os recursos limitados no setor elétrico para evitar possíveis apagões e racionamento, por um lado, ou picos de custos elétricos, por outro".
Segundo os documentos, um elemento crítico para o crescimento futuro será a capacidade do Brasil de fornecer um suprimento confiável de energia elétrica. "O país é altamente dependente da energia hidroelétrica, sem muita diversificação, o que gera dificuldades em anos com chuvas leves".
A embaixada critica duramente as exigências para os licenciamentos ambientais. O argumento central é que as complicações para a obtenção das licenças acaba tendo efeito contrário e, ao invés de ajudar na preservação social e ambiental, estimulam o uso de fontes não limpas de energia, como a termelétrica.
Assim, a embaixada recomenda a flexibilização nos licenciamentos de hidrelétricas – cujas obras, atualmente, geram polêmicas ambientais e sociais, como é o caso da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. "O Banco Mundial concluiu recentemente um estudo que aborda esta e outras complicações no licenciamento de energia no Brasil, fazendo recomendações na tentativa de aliviar os desafios de licenciamento para empresas de energia elétrica que visam operar no Brasil".
Uma turba de descontentes
Em diversos telegramas fica claro o descontentamento de representantes do setor de energia com a postura do governo Lula, buscando a embaixada para reclamar da pressão por preços baixos.
“A associação dos fornecedores independentes de energia, Abraceel [Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia], acredita que o papel do governo no processo de concessões tem levado a uma distorção do sistema. O presidente da Abraceel, Paulo Pedrosa, disse ao assessor econômico que as preocupações deste ano acerca de uma eventual crise energética não se deveram a limitações de geração, mas a uma escassez de oferta causada pela intervenção artificial do governo no sistema de leilões para manter os preços baixos. Ele aponta para um eufemismo do governo da demanda real contratada no leilão como forma de diminuir o número de contratos de fornecedores a serem disputados. Ao fazer isso, os fornecedores interessados oferecem um preço mais baixo, na tentativa de ganhar os contratos. Essa tática não só resulta em preços mais baixos de energia para o consumidor, como em uma oferta de energia mais baixa para os próximos anos também”.
As principais fontes citadas nos telegramas são figuras importantes no cenário elétrico do País até hoje, como é o caso de Pedrosa, que atualmente é presidente da Abrace (Associação Brasileira de Grandes Consumidores Industriais de Energia e de Consumidores Livres) e atua em Brasília fazendo lobby para empresas como Arcelor, Rhodia, Usiminas, Vale, Nestlé, Schincariol junto ao governo e aos diversos atores do setor, e também de Luiz Fernando Leone Vianna, que preside a Apine, associação que defende os interesses de empresas como AES, CPFL, Duke Energy, EDP, Endesa, Light, MPX e Tractebel.
*Reportagem publicada originalmente na agência Pública.
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/n ... 3056.shtml
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Mercadante nega suposta ligação de Ideli com escândalo dos aloprados
Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
27/06/2011 | 08h11 | Política
Na antevéspera de seu depoimento na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, onde irá amanhã para rebater a acusação de participação no chamado escândalo dos aloprados, o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, saiu em defesa da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvati. Ao GLOBO, ele afirmou ontem que há uma tentativa de atingir a nova ministra e o governo Dilma Rousseff.
Em reportagem no fim de semana, a revista “Veja” afirma que, em 4 de setembro de 2006, a então senadora petista Ideli Salvati participou das negociações para a compra de um dossiê falso contra o ex-governador tucano José Serra, que disputava e venceu a eleição contra Mercadante. Segundo a revista, Ideli ficou com a tarefa, após essa reunião, de divulgar o falso dossiê que mostraria ligações de Serra com empresários envolvidos em fraudes na saúde.
Mercadante confirma que houve uma reunião no seu gabinete, no Senado, em 4 de de setembro, com o ex-diretor do Banco do Brasil Expedito Veloso e o sindicalista Osvaldo Bargas. Mas nega a participação do catarinense Jorge Lorenzetti, então analista de risco da campanha eleitoral do ex-presidente Lula e que seria a ligação com a também catarinense Ideli. Ele disse que a então senadora participou apenas do final da reunião.
"O Lorenzetti nunca esteve no meu gabinete. E qual a razão para citar o Lorenzetti? Por que construíram essa mentira? Para tentar colocar a Ideli. Como Lorezentti era de Santa Catarina, e como Ideli acabou de virar ministra, é uma forma de tentar envolver o governo Dilma que não tem nenhuma relação com esse episódio", disse Mercadante.
Mercadante afirmou que Bargas e Expedito o procuraram na ocasião para alertá-lo que ele poderia ser envolvido no escândalo das sanguessugas num depoimento que seria dado no Conselho de Ética do Senado por um dos envolvidos no caso.
Veloso nega ter citado nomes em entrevista
Os interlocutores sugeriram a Mercadante, então líder do governo, o enfrentamento no Conselho, mas, segundo o agora ministro, ele resolveu consultar Ideli, que era líder do PT.
"Chamei Ideli no final da reunião, e ela disse que o Conselho de Ética não era o local adequado para tratar o assunto. Só isso — disse Mercadante.
Com o aval do Palácio do Planalto, Mercadante irá amanhã ao Senado numa tentativa de esvaziar a polêmica reaberta semana passada, quando foi apontado pela “Veja” como um dos “mentores” da confecção do dossiê contra seu principal adversário na disputa pelo governo de São Paulo em 2006".
Da Agência O Globo
http://www.pernambuco.com/ultimas/nota. ... e=Politica
Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
27/06/2011 | 08h11 | Política
Na antevéspera de seu depoimento na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, onde irá amanhã para rebater a acusação de participação no chamado escândalo dos aloprados, o ministro de Ciência e Tecnologia, Aloizio Mercadante, saiu em defesa da ministra de Relações Institucionais, Ideli Salvati. Ao GLOBO, ele afirmou ontem que há uma tentativa de atingir a nova ministra e o governo Dilma Rousseff.
Em reportagem no fim de semana, a revista “Veja” afirma que, em 4 de setembro de 2006, a então senadora petista Ideli Salvati participou das negociações para a compra de um dossiê falso contra o ex-governador tucano José Serra, que disputava e venceu a eleição contra Mercadante. Segundo a revista, Ideli ficou com a tarefa, após essa reunião, de divulgar o falso dossiê que mostraria ligações de Serra com empresários envolvidos em fraudes na saúde.
Mercadante confirma que houve uma reunião no seu gabinete, no Senado, em 4 de de setembro, com o ex-diretor do Banco do Brasil Expedito Veloso e o sindicalista Osvaldo Bargas. Mas nega a participação do catarinense Jorge Lorenzetti, então analista de risco da campanha eleitoral do ex-presidente Lula e que seria a ligação com a também catarinense Ideli. Ele disse que a então senadora participou apenas do final da reunião.
"O Lorenzetti nunca esteve no meu gabinete. E qual a razão para citar o Lorenzetti? Por que construíram essa mentira? Para tentar colocar a Ideli. Como Lorezentti era de Santa Catarina, e como Ideli acabou de virar ministra, é uma forma de tentar envolver o governo Dilma que não tem nenhuma relação com esse episódio", disse Mercadante.
Mercadante afirmou que Bargas e Expedito o procuraram na ocasião para alertá-lo que ele poderia ser envolvido no escândalo das sanguessugas num depoimento que seria dado no Conselho de Ética do Senado por um dos envolvidos no caso.
Veloso nega ter citado nomes em entrevista
Os interlocutores sugeriram a Mercadante, então líder do governo, o enfrentamento no Conselho, mas, segundo o agora ministro, ele resolveu consultar Ideli, que era líder do PT.
"Chamei Ideli no final da reunião, e ela disse que o Conselho de Ética não era o local adequado para tratar o assunto. Só isso — disse Mercadante.
Com o aval do Palácio do Planalto, Mercadante irá amanhã ao Senado numa tentativa de esvaziar a polêmica reaberta semana passada, quando foi apontado pela “Veja” como um dos “mentores” da confecção do dossiê contra seu principal adversário na disputa pelo governo de São Paulo em 2006".
Da Agência O Globo
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" .... aí o descobridor, Lula, desceu da Caravela e disse: ___ Vamos começar a colonizar essa terra. Que a partir de agora chamo de Terra de Santa Cruz."
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Seis anos após o mensalão, Vladimir deixa o PT.
Fundador do partido alega agora que volta de Delúbio Soares à sigla 'faz com que todos se pareçam iguais'.
Alessandra Duarte, O Globo - 29.06.11.
Seis anos após o escândalo do mensalão, Vladimir Palmeira deixou o partido que ajudou a fundar há 30 anos. Em carta de desligamento entregue ao diretório municipal do PT no Rio publicada ontem em seu site, Vladimir, figura histórica da esquerda e lembrado como líder da Passeata dos Cem Mil no regime militar, diz que a razão para sua saída é a volta ao partido de Delúbio Soares, que era tesoureiro do PT no mensalão.
Ao GLOBO, Vladimir afirmou que o retorno de Delúbio mostra que sua expulsão foi "só um remendo", e que o PT tem atualmente "problemas éticos e orgânicos".
- Um partido não pode funcionar se as pessoas que estão nele podem fazer o que querem - disse, destacando que a volta de Delúbio afeta a credibilidade de quem defendeu o PT.
- Fui um dos que mais se expuseram defendendo o partido, pois isso afeta sua credibilidade. Se você fica dizendo uma coisa que depois não acontece... Passamos dois anos indo à TV dizer que o partido punia. Agora, é quase como dizer que não deveríamos tê-lo expulsado. O que houve então foi suspensão, não expulsão; venderam um peixe à opinião pública que não era verdadeiro. Dá a entender que a expulsão foi só um remendo e reflete problemas não só éticos, mas orgânicos do partido.
Na carta de desligamento, Vladimir diz que não está saindo por "divergências políticas fundamentais", mas porque "a volta ao partido de Delúbio Soares, justamente expulso no ano de 2005, me impede de continuar nele. Pela questão moral, pela questão política, pela questão orgânica".
Na carta, destaca: "é evidente que houve corrupção. Não se pode acreditar que um empresário qualquer começasse a distribuir dinheiro grátis para o partido. Exigiria retribuição, em que esfera fosse. O procurador federal alega que são recursos oriundos de empresas públicas, sendo matéria agora do STF. Mas alguma retribuição seria, ou a ordem do sistema capitalista estaria virada pelo avesso".
Ainda na carta, o ex-deputado federal - que diz ter preferido esperar a crise com o ex-ministro Antonio Palocci passar para comunicar a saída - afirma que "o ex-tesoureiro não só agiu ilegalmente com relação à sociedade, mas violou todas as normas de convivência partidária, ao agir à revelia da Executiva Nacional e do Diretório Nacional. A volta de Delúbio faz com que todos se pareçam iguais e que, absolvendo-o, o DN esteja, de fato, se absolvendo. Ou, mais propriamente, se condenando".
Afirmando que não há chance de voltar ao PT, Vladimir - que antes de comunicar a saída conversou com petistas, mas preferiu não revelar com quem - diz que não pensa em ir para outra sigla, "só em dar aula e escrever na internet":
- Sempre fui um ser partidário. Agora não penso em nada. Uma vez na vida não faz mal.
Fundador do partido alega agora que volta de Delúbio Soares à sigla 'faz com que todos se pareçam iguais'.
Alessandra Duarte, O Globo - 29.06.11.
Seis anos após o escândalo do mensalão, Vladimir Palmeira deixou o partido que ajudou a fundar há 30 anos. Em carta de desligamento entregue ao diretório municipal do PT no Rio publicada ontem em seu site, Vladimir, figura histórica da esquerda e lembrado como líder da Passeata dos Cem Mil no regime militar, diz que a razão para sua saída é a volta ao partido de Delúbio Soares, que era tesoureiro do PT no mensalão.
Ao GLOBO, Vladimir afirmou que o retorno de Delúbio mostra que sua expulsão foi "só um remendo", e que o PT tem atualmente "problemas éticos e orgânicos".
- Um partido não pode funcionar se as pessoas que estão nele podem fazer o que querem - disse, destacando que a volta de Delúbio afeta a credibilidade de quem defendeu o PT.
- Fui um dos que mais se expuseram defendendo o partido, pois isso afeta sua credibilidade. Se você fica dizendo uma coisa que depois não acontece... Passamos dois anos indo à TV dizer que o partido punia. Agora, é quase como dizer que não deveríamos tê-lo expulsado. O que houve então foi suspensão, não expulsão; venderam um peixe à opinião pública que não era verdadeiro. Dá a entender que a expulsão foi só um remendo e reflete problemas não só éticos, mas orgânicos do partido.
Na carta de desligamento, Vladimir diz que não está saindo por "divergências políticas fundamentais", mas porque "a volta ao partido de Delúbio Soares, justamente expulso no ano de 2005, me impede de continuar nele. Pela questão moral, pela questão política, pela questão orgânica".
Na carta, destaca: "é evidente que houve corrupção. Não se pode acreditar que um empresário qualquer começasse a distribuir dinheiro grátis para o partido. Exigiria retribuição, em que esfera fosse. O procurador federal alega que são recursos oriundos de empresas públicas, sendo matéria agora do STF. Mas alguma retribuição seria, ou a ordem do sistema capitalista estaria virada pelo avesso".
Ainda na carta, o ex-deputado federal - que diz ter preferido esperar a crise com o ex-ministro Antonio Palocci passar para comunicar a saída - afirma que "o ex-tesoureiro não só agiu ilegalmente com relação à sociedade, mas violou todas as normas de convivência partidária, ao agir à revelia da Executiva Nacional e do Diretório Nacional. A volta de Delúbio faz com que todos se pareçam iguais e que, absolvendo-o, o DN esteja, de fato, se absolvendo. Ou, mais propriamente, se condenando".
Afirmando que não há chance de voltar ao PT, Vladimir - que antes de comunicar a saída conversou com petistas, mas preferiu não revelar com quem - diz que não pensa em ir para outra sigla, "só em dar aula e escrever na internet":
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
O tópico pegando fogo e eu de fora.
.....
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
Hoje às 09h53 - Atualizada hoje às 09h55
Wikileaks: Serra pediu ajuda aos EUA contra Primeiro Comando da Capital
Em 2007, o então governador de SP enfrentou ataques do PCC
Portal Terra
Novos documentos coletados pelo WikiLeaks foram divulgados pela agência A Pública na madrugada desta quarta-feira. Segundo o material veiculado, o ex-governador de São Paulo José Serra teria pedido ajuda aos Estados Unidos para lidar com "facção criminosa", que vinha promovendo ataques terroristas nas redes de metrô e trens.
Assim que assumiu o governo do Estado, em janeiro de 2007, Serra, segundo os documentos do WikiLeaks, procurou o embaixador dos Estados Unidos no Brasil Clifford M. Sobel para pedir orientações sobre como lidar com os ataques, à época atribuídos ao Primeiro Comando da Capital (PCC). Ainda conforme o material coletado, Serra demonstrou muita preocupação com o desenvolvimento do PCC nas cadeias paulistas.
O encontro foi o primeiro de uma série em que Serra buscou parcerias na área de segurança pública, negociando diretamente com o Consulado Geral dos Estados Unidos, em São Paulo, sem comunicar ao governo federal, conforme apontam os relatórios enviados à época pela representação diplomática a Washington, e divulgados agora pela agência A Pública, em parceria com o grupo Wikileaks.
Após tomar posse como governador, a primeira reunião de Serra com representantes dos Estados Unidos, realizada em 10 de janeiro de 2007, é descrita em detalhes em um relatório no dia 17:
"Na conversa, que durou mais de uma hora, Serra apontou a segurança pública como prioridade de seu governo, em especial na malha de transporte público, disse o Estado 'precisava mais de tecnologia do que de dinheiro' para combater o crime e indagou sobre a possibilidade de o DHS (Departament of Homeland Security) treinar o pessoal da rede de metrô e trens metropolitanos para enfrentar ataques e ameaças de bombas", relata Pública/Wikileaks.
Semanas antes, três bombas haviam explodido, afetando o sistema de trens, conforme noticiado à época.
Em 23 de dezembro de 2006, um artefato explodiu próximo da estação Ana Rosa do Metrô. No dia 25, outra bomba explodiu dentro de um trem da CPTM na estação Itapevi, matando uma pessoa, e uma segunda bomba foi encontrada e levada para um quartel. Em 2 de janeiro de 2007, um sargento da Polícia Militar morreu tentando desarmar o dispositivo.
O documento diplomático dizia: "Membros do governo (de São Paulo) acreditam que o Primeiro Comando da Capital (PCC) pode ser o responsável pelos episódios recentes".
Ainda conforme o relatório, o secretário de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, chegou a entregar uma lista com questões sobre procedimentos adotados nos Estados Unidos e manifestou interesse em conhecer a rotina de segurança do transporte público de Nova York e Washington.
Também participaram desse primeiro encontro o chefe da Casa Civil, Aloysio Nunes Ferreira, o secretário de Segurança Pública, Ronaldo Marzagão, o secretário de Transportes, Mauro Arce, o coordenador de segurança do Sistema de Transportes Metropolitanos, coronel Marco Antonio Moisés, o diretor de operações do Metrô Conrado Garcia, os assessores Helena Gasparian e José Roberto de Andrade.
"Grande fanfarra" no metrô
As conversas sobre as possíveis parcerias entre o governo de São Paulo e os Estados Unidos na segurança da rede de metrô e trens metropolitanos continuaram na semana seguinte, quando Portella se reuniu com o cônsul-geral em São Paulo, o adido do Departamento de Segurança Interna dos Estados Unidos (Departament of Homeland Security - DHS) no Brasil e o responsável por assuntos políticos do consulado. O relatório gerado dia 24 de janeiro de 2007 a respeito do encontro na semana anterior diz que o projeto da linha amarela foi lançado em meio à "grande fanfarra".
Portella falou sobre os episódios anteriores de bombas e ameaças no metrô e "respondeu a uma série de questões preparadas pelo adido do DHS sobre a estrutura da rede". O então secretário disse também que depois de reforçadas as inspeções, por causa das ameaças de bomba, mais pacotes suspeitos foram encontrados, e que mesmo "um saco de bananas ou de roupa suja" têm de ser examinados, o que provocava atrasos e paralisações no metrô.
Nesta ocasião, novamente o PCC é mencionado: "Autoridades acreditam que a organização de crime organizado Primeiro Comando da Capital (PCC) pode ser responsável pelos ataques e relatam a prisão de um membro do PCC responsável pelo assassinato de um juiz em 2002".
No final, Portella designou, então, o coronel da Polícia Militar José Roberto Martins e o diretor de Segurança do Metrô Conrado Grava de Souza para dar continuidade à parceria proposta.
Itamaraty
Nos meses seguintes, Serra voltou a se encontrar com representantes dos Estados Unidos e insistir em parcerias para lidar com o PCC, como relata Pública/Wikileaks:
- Em 6 e 7 de fevereiro, Serra conversou com o subsecretário de Estado dos EUA para Negócios Políticos, Nicholas Burns. De acordo com relatório de 1º de março de 2007, falou no encontro sobre a "enorme influência" que a organização tem no sistema prisional no Estado e pediu ajuda, incluindo tecnologia para "grampear telefones". Diante da sugestão de novas parcerias, o subsecretário Burns e o embaixador Sobel ressaltaram que seria importante obter aprovação do governo federal e destacaram que o Ministério de Relações Exteriores, o Itamaraty, "é às vezes sensível quanto a esses assuntos".
O relatório afirma que "o governo estadual talvez precise de ajuda para convencer o governo federal sobre o valor de ter os Estados Unidos trabalhando diretamente com o Estado". Serra disse que ele gostaria de falar com a mídia sobre a necessidade dessa ajuda.
Os documentos, classificados como "sensíveis" pelo consulado, são parte de um conjunto de 2.500 relatórios ainda inéditos e serão apresentados em reportagens ao longo desta semana.
http://www.jb.com.br/pais/noticias/2011 ... a-capital/
29/06/2011 - 11:59 | Tadeu Breda/Agência Pública | São Paulo
Wikileaks: EUA pediram a Lula para que 'moderasse' Evo Morales
De acordo com despachos diplomáticos dos Estados Unidos vazados pelo Wikileaks, diplomatas brasileiros na Bolívia, em 2009, confidenciaram a colegas da embaixada norte-americana em La Paz conversas privadas entre o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o presidente boliviano, Evo Morales. Os norte-americanos sondaram os brasileiros pedindo que eles ajudassem a "moderar" o líder aimará.
Em outro trecho do documentos, os funcionários brasileiros disseram que "compartilham boa parte da frustração" dos norte-americanos com as atitudes de Morales em várias áreas, "desde política econômica até combate ao narcotráfico".
Documentos do Wikileaks já haviam revelado que Lula teria pedido, em encontro privado, para que o presidente venezuelano, Hugo Chávez, "moderasse o tom" nas críticas aos EUA.
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Em agosto de 2009, as representações diplomáticas de Brasil e EUA em La Paz mantiveram pelo menos dois encontros para discutir aspectos da visita que Lula faria à Bolívia no dia 22 de agosto. Os norte-americanos estavam preocupados: uma nova Constituição acabara de ser aprovada no país e haveria novas eleições. Morales, além de candidato, era favorito para permanecer no cargo – como, de fato, acabou acontecendo.
Os diplomatas dos EUA revelaram aos brasileiros seu descontentamento com a maneira com que o presidente boliviano vinha tratando Washington. Na época, Morales já havia nacionalizado o petróleo e o gás – decreto que, segundo o Wikileaks revelaria mais tarde, manteve a embaixada em La Paz em alerta – e expulsado a DEA (Drug Endowment Agency) do país.
O governo boliviano também havia declarado persona non grata um diplomata norte-americano supostamente ligado à CIA (Central Intelligence Agency) e o embaixador Philip Goldberg, que acabou deixando a Bolívia sob acusações de promover o separatismo no Estado de Santa Cruz.
Antes
Por essas e outras, o staff norte-americano procurou a embaixada brasileira e sondou os diplomatas sobre a possibilidade de Lula "encorajar algum sinal útil de cautela" em Morales no que diz respeito às suas relações com os EUA. Segundo o despacho de 26 de agosto, a resposta foi positiva. "As autoridades disseram que é do interesse do Brasil a existência de um melhor relacionamento entre Bolívia e EUA, e prometeram fazer o possível para incentivar um comportamento mais construtivo por parte do governo boliviano."
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A partir de conversas com diplomatas brasileiros, o documento afirma que o Brasil quis oferecer a Morales uma alternativa aos conselhos radicais que vinha recebendo de Cuba e Venezuela. Porém, deixaram claro que Brasília não está em concorrência direta com Caracas. "Os brasileiros acrescentaram que, ainda que estejam comprometidos com o engajamento dos bolivianos em questões democráticas, eles não consideram que os direitos humanos ou a democracia na Bolívia estejam fora dos padrões hemisféricos."
Morales não ouviu
Tudo aconteceu antes da visita de Lula a Morales. Quando os presidentes finalmente se encontraram, no dia 22 de agosto de 2009, a Embaixada dos EUA em La Paz interpretou a agenda oficial como ato eleitoral em benefício do boliviano.
O encontro aconteceu em Villa Tunari, pequena localidade encravada na região do Chapare, berço político do presidente boliviano e grande produtora de folha de coca. Milhares de camponeses assistiram à celebração de acordos bilaterais e ouviram Lula comparar Evo ao sul-africano Nelson Mandela.
Acabadas as festividades, os diplomatas norte-americanos procuraram o conselheiro da Embaixada do Brasil para saber como havia sido a conversa entre Lula e Morales. "Julio Bitelli nos confirmou que Lula falou com Morales sobre as relações entre Bolívia e EUA (durante o percurso que fizeram de carro até o evento público), mas disse que a questão levou ao 'usual' discurso retórico sobre os supostos crimes cometidos pelos EUA", revela o documento.
"Morales recordou sua experiência pessoal nas mãos de agentes da DEA, protestou contra a hegemonia norte-americana na América Latina e não pareceu receptivo a ouvir qualquer conselho, de acordo com Bitelli."
Escrito apenas quatro dias depois da visita, o despacho termina com a promessa: "Continuaremos a encorajar o Brasil a seguir em frente com seu manifesto interesse de ajudar a moderar Morales, apesar dos limites evidentes de tais abordagens."
http://operamundi.uol.com.br/conteudo/n ... 3119.shtml
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Re: NOTÍCIAS POLÍTICAS
http://terramagazine.terra.com.br/inter ... derar.html
QUARTA, 29 DE JUNHO DE 2011, 14H26 ATUALIZADA ÀS 14H29
Wikileaks: Para China, Brasil não tem capacidade de liderar
Da Redação
Documentos obtidos pelo Wikileaks e revelados pela agência A Pública mostram que, na avaliação do ex-embaixador chinês em Brasília, a China acredita que o Brasil não tem "capacidade e influência" para ser líder e que as ambições do país excedem seu verdadeiro peso no cenário internacional.
Telegramas de agosto de 2008 registram diálogo dos então embaixadores da China, Chen Duqing, e dos Estados Unidos, Clifford Sobel. O representante asiático considerou que o Brasil não possuía qualificação para pleitear assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas e estava "interessado apenas em algumas áreas, e não em paz ou em segurança".
"Em outro telegrama, os Estados Unidos ponderavam que a principal relutância chinesa quanto à reforma no Conselho de Segurança dizia respeito à possível entrada do Japão no conselho. Para os diplomatas, se a China apoiasse o Brasil em seu antigo anseio por uma inserção mais profunda no principal organismo multilateral, estaria por tabela beneficiando os rivais asiáticos", conta a agência.
O embaixador chinês ainda classificou o porto de Santos como "o pior do mundo". E reclamou que a burocracia brasileira é muito confusa, com uma sobreposição de funções. Ainda observou que, por não ter consolidado suas bases para garantir desenvolvimento prolongado e mais crescimento econômico, fica comprometida a meta de reduzir a desigualdade social. Em várias correspondências, os diplomatas americanos consideram que o Brasil considera a China como um aliado fundamental, mas que não recebe o mesmo tratamento.
- O governo Lula considera a China um parceiro para contrabalancear a influência de nações mais ricas em instituições multilaterais - afirmou a embaixadora americana, Donna Hrinak, em despacho de 14 de maio de 2004 vazado pelo Wikileaks. - Para o Brasil, mesmo um casamento de conveniência é preferível a um eterno encontro.
De acordo com A Pública, o embaixador Thomas Shannon previu, em telegrama de 22 de abril de 2008:
- A China será uma forte concorrente, para os Estados Unidos e para o Brasil.
Saudações,
Luciano.
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Suas decisões de ontem definiram sua atual situação.
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