Luís Henrique escreveu:60 acho pouco.
Um novo vetor acarreta mudanças e custos. Apenas para 60 unidades acho muito pouco.
Teria que ser pelo menos um lote igual o de Leo1A5, uns 250 Leo2. Ai sim.
Olha, caso o EB não queira, manda os 60 LEO 2 A6 lá para o CFN que tenho certeza serão muito bem vindos.
E nem seriam considerados muitos.
FCarvalho escreveu:Se a idéia dos Gen da Artilharia era evitar que se constituisse um fato precípuo a determinar a não produção de qualquer coisa autóctone em materia de artilharia no Brasil, temo que eles não estejam de toda forma errados, ao contrapor-se a estes M019 alemães.
Talvez embebidos pelas perspectivas enaltecedoras da END com sua própria arma, enganaram-se a si mesmos, e vislumbraram um futuro que não poderia vir a ser. A mesma coisa aconteceu nos anos 80/90 com o projeto das FT do exercito. E sabemos como terminou.
Em um país que e tempos em tempos costuma se embriagar e envaidecer, esquecendo-se da realidade dos fatos e da razão, por causa de um simples jogo, não custa acreditar que estes velhos artilheiros, também não tivessem seu momento de "leseira baré" ante uma nova tentativa de retirar a defesa do Brasil, e por conseqüinte o EB, do ostracismo e desconsideração costumeiras. Eleivaram-se na possibilidade de ver seu país enfim demonstrar responsabilidade e maturidade com sua própria segurança.
Mas estavam engandos. Mais uma vez... e outra vez...
Com certeza, presumo, nossa artilharia não conseguirá desta vez dar um salto enorme e sair dos anos 40, numa tentativa vã de avançar pelo menos 50 anos. Nossas perspectivas de futuro continuam sendo as mesmas de sempre.
Na realidade, em defesa, continuamos, como sempre, sendo o país de um futuro que nunca vem...
abs.
O problema é que de acordo com o Marino na Página anterior Artilharia não estava nos planos do END.
Acho que simplesmente perderam uma ótima oportunidade
cb_lima escreveu:O problema é que de acordo com o Marino na Página anterior Artilharia não estava nos planos do END.
Acho que simplesmente perderam uma ótima oportunidade
[]s
CB_Lima
A artilharia do EB de forma estranha e inverossímel, realmente não está aquinhoada com investimentos na "Braço Forte". O porque disso, parece que nem o EB sabe ou quer responder/explicar.
O que afinal, em um certo sentido, vai de encontro aos argumentos apresentados no texto do e-mail aqui exposto, e só faz corroborar as afirmações ali contidas. Como pode um exército fazer um planejamento para vinte ou trinta anos e praticamente ignorar a segunda arma mais importante em qualquer campo de batalha? Ou será que a artilharia não é mais tão importante assim para o EME e seus manuais de guerra? Ou pior, fico com minha opinião, de que o EME do EB realmente fixou e comprou o conceito de FFAA's preparadas para exercer como missão principal suas ex-missões subsidiárias, como determina a ideologia reinante do atual e passados GF?
afinal, o que querem nossos generais é a mesma coisa que nossos politicos? porque se for, eu desisto de debater defesa neste país. e fico tendo raiva somente com a educação. pelo menos nesta área eu sempre vou ter o governo pra jogar a culpa de nossas mazelas.
cb_lima escreveu:O problema é que de acordo com o Marino na Página anterior Artilharia não estava nos planos do END.
Acho que simplesmente perderam uma ótima oportunidade
[]s
CB_Lima
A artilharia do EB de forma estranha e inverossímel, realmente não está aquinhoada com investimentos na "Braço Forte". O porque disso, parece que nem o EB sabe ou quer responder/explicar.
O que afinal, em um certo sentido, vai de encontro aos argumentos apresentados no texto do e-mail aqui exposto, e só faz corroborar as afirmações ali contidas. Como pode um exército fazer um planejamento para vinte ou trinta anos e praticamente ignorar a segunda arma mais importante em qualquer campo de batalha? Ou será que a artilharia não é mais tão importante assim para o EME e seus manuais de guerra? Ou pior, fico com minha opinião, de que o EME do EB realmente fixou e comprou o conceito de FFAA's preparadas para exercer como missão principal suas ex-missões subsidiárias, como determina a ideologia reinante do atual e passados GF?
afinal, o que querem nossos generais é a mesma coisa que nossos politicos? porque se for, eu desisto de debater defesa neste país. e fico tendo raiva somente com a educação. pelo menos nesta área eu sempre vou ter o governo pra jogar a culpa de nossas mazelas.
abs
Talvez no momento em que o Braço Forte estava sendo delineado a compra da Artilharia que acabou não ocorrendo estava 'como certa' ... Daí não precisava estar escrito por lá.
cb_lima escreveu:Talvez no momento em que o Braço Forte estava sendo delineado a compra da Artilharia que acabou não ocorrendo estava 'como certa' ... Daí não precisava estar escrito por lá.
Vai saber
[]s
CB_Lima
Salvo engano, a Braço Forte é anterior a esta compra. A artilharia já não estava nos planos antes disso. Portanto, mais um imbróglio para o EB.
cb_lima escreveu:Talvez no momento em que o Braço Forte estava sendo delineado a compra da Artilharia que acabou não ocorrendo estava 'como certa' ... Daí não precisava estar escrito por lá.
Vai saber
[]s
CB_Lima
Salvo engano, a Braço Forte é anterior a esta compra. A artilharia já não estava nos planos antes disso. Portanto, mais um imbróglio para o EB.
abs
Pior ainda quando a oportunidade se apresentou e... nada foi feito!!
faterra escreveu:
Tiros de M-114 - EB
Neguinho num fica atrás do canhão nem com reza brava!
O legal da linha de fogo é quando toda a bateria está apoiando/atirando, as 04 peças ao mesmo tempo, por exemplo em um assalto de infantaria
Aí vc vê uma salva de 10/20/30 tiros ininterruptos, quando um é disparado, a peça é imediatamente remuniciada, e assim em diante, nem tempo de respirar
No final, o tubo está fervendo
E tome bravo zulu
PS. Apesar da nostalgia, já se foi o tempo desses obuses. Nada a ver nossas Forças Armadas ainda terem no inventário essas peças de museus.
knigh7 escreveu:O M114, produzido entre 1941 a 1953 foram substituídos pelo M198, que foram produzidos até 20 anos atrás, que passaram a ser substituídos pelo M777.
Peca de museu..
Mas como a gente aqui gosta muito de tradição... eles vão ficando.
faterra escreveu:
Tiros de M-114 - EB
Neguinho num fica atrás do canhão nem com reza brava!
O legal da linha de fogo é quando toda a bateria está apoiando/atirando, as 04 peças ao mesmo tempo, por exemplo em um assalto de infantaria
Aí vc vê uma salva de 10/20/30 tiros ininterruptos, quando um é disparado, a peça é imediatamente remuniciada, e assim em diante, nem tempo de respirar
No final, o tubo está fervendo
E tome bravo zulu
PS. Apesar da nostalgia, já se foi o tempo desses obuses. Nada a ver nossas Forças Armadas ainda terem no inventário essas peças de museus.
Abraços.
Apenas lembrando que a peça do vídeo é um OTO 105mm e não um M 114.
knigh7 escreveu:O M114, produzido entre 1941 a 1953 foram substituídos pelo M198, que foram produzidos até 20 anos atrás, que passaram a ser substituídos pelo M777.
Peca de museu..
Mas como a gente aqui gosta muito de tradição... eles vão ficando.
abs
Olá, Carvalho. É evidente que há falta de verbas para investimentos. Mas às vezes, gasta-se mal: os Pantera do Exército, que são helicópteros já com 20 anos e o EB assinou um contrato de modernizacão num valor equivalente a 236 milhões de dólares...
FCarvalho escreveu:
Mas como a gente aqui gosta muito de tradição... eles vão ficando.
abs
Olá, Carvalho. É evidente que há falta de verbas para investimentos. Mas às vezes, gasta-se mal: os Pantera do Exército, que são helicópteros já com 20 anos e o EB assinou um contrato de modernizacão num valor equivalente a 236 milhões de dólares...
Knight7, as vezes modernização de material usado é mais do que uma simples alternativa a falta onipresente de verbas para investimento. É simplesmente a única alternativa.
No caso dos Pantera, vale a pena o investimento porque se tratam de bons helos para as possibilidades de envolvimento operacional que o EB hoje dispõe. Naturalmente poderiamos investir esses 236 milhões em Caracal, mas sempre fica aquela questão como postada aqui no caso da artilharia: compramos material moderno. Certo. Mas, teremos verba para manter uma operacionalidade digna?
Enquanto não houver um fluxo regular e fiel de verbas para suportar investimento e custeio no MD, sempre estaremos encontrando questões como esta, em que se tem que escolher entre o menos ruim e o pior.
Naval escreveu:
O legal da linha de fogo é quando toda a bateria está apoiando/atirando, as 04 peças ao mesmo tempo, por exemplo em um assalto de infantaria
Aí vc vê uma salva de 10/20/30 tiros ininterruptos, quando um é disparado, a peça é imediatamente remuniciada, e assim em diante, nem tempo de respirar
No final, o tubo está fervendo
E tome bravo zulu
PS. Apesar da nostalgia, já se foi o tempo desses obuses. Nada a ver nossas Forças Armadas ainda terem no inventário essas peças de museus.
Abraços.
Apenas lembrando que a peça do vídeo é um OTO 105mm e não um M 114.
Olá, Carvalho. É evidente que há falta de verbas para investimentos. Mas às vezes, gasta-se mal: os Pantera do Exército, que são helicópteros já com 20 anos e o EB assinou um contrato de modernizacão num valor equivalente a 236 milhões de dólares...[/quote]
Knight7, as vezes modernização de material usado é mais do que uma simples alternativa a falta onipresente de verbas para investimento. É simplesmente a única alternativa.
No caso dos Pantera, vale a pena o investimento porque se tratam de bons helos para as possibilidades de envolvimento operacional que o EB hoje dispõe. Naturalmente poderiamos investir esses 236 milhões em Caracal, mas sempre fica aquela questão como postada aqui no caso da artilharia: compramos material moderno. Certo. Mas, teremos verba para manter uma operacionalidade digna?
Enquanto não houver um fluxo regular e fiel de verbas para suportar investimento e custeio no MD, sempre estaremos encontrando questões como esta, em que se tem que escolher entre o menos ruim e o pior.
Qual das duas é "melhor" para nós?
abs.[/quote]
Outro detalhe a ser lembrado com 236 milhões serão atualizados e colocados em condição de uso por mais cerca de 15 anos um total de 36 aeronaves. Com este valor quantos Caracal novos poderiam ser adquiridos e operados.
O EC 725 não serve muito de parâmetro não, uma vez que é da mesma empresa que está "enfiando a faca" na modernizacão dos Pantera. É evidente que seriam poucas unidades para prodizir e operar (menos de 10).
Mas há outras oportunidades baratas, inclusive que o EB já possui, como o Black Hawk. Poderíamos comprar 15 unidades desses com esse valor gasto com essa modernizacão.
E são 34 panteras modernizados.