Programa de Reaparelhamento da Marinha

Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.

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rcolistete
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#5776 Mensagem por rcolistete » Seg Jun 13, 2011 10:42 am

PRick escreveu:
O problema não é só a munição, mas peças de reposição para esses peçãs automáticas também. Não tem sentido comprar algo novo já com essas diferenças, se negocia com o fabricante a troca, ou eles poderiam vir sem as peças e intalamos elas aqui.

[]´w
Bom dia pessoal

Bem mais que isso, os NaPaOc fabricados no Brasil teriam muitos sistemas desenvolvidos pela MB e atualmente usados nas fragatas classe Niterói, corvetas Inhaúma e Barroso e NaPa menores. Fora isso tem a questão grave do convôo sem hangar, dos armamentos diferentes de tudo que a MB usa, de fornecedores, etc.

Vários aqui estão defendendo o cachorro abanar o rabo, pô !

Esses NaPaOc, produzidos em lotes de quantidades razoáveis no Brasil, fariam o que a construção de mais uma corvete classe Barroso nos daria : manutenção da mão-de-obra qualificada.

Enfim, na minha opinião as desvantagens de não fabricar aqui os NaPaOc seriam muito grandes.

Abraços,

Roberto




Pepê Rezende
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Dados sobre os OPV

#5777 Mensagem por Pepê Rezende » Seg Jun 13, 2011 11:09 am

The three Offshore Patrol Vessels for the Government of the Republic of Trinidad and Tobago will perform a range of Economic Exclusion Zone (EEZ) management, special operations and maritime law enforcement tasks. The first of the ships is being constructed at BAE Systems’ Portsmouth facility, while the second and third vessels are being built at its yard at Scotstoun on the Clyde.

Technical specification:

* Length overall 90.5 metres
* Breadth moulded 13.5 metres
* Draught 3.5 metres
* Speed in excess of 25 knots
* Range at 12 knots greater than 5,500nm
* Endurance 35 days
* Nominal crew of 60

Other features include:

* Capable sensor and weapons fit integrated within a command and control system
* Comprehensive communication system
* Ability to conduct sea boardings using onboard RIB and Fast Interceptor Craft
* Accommodation for 50 fully equipped troops
* Ability to conduct helicopter operations
* Ample deck space for the transport of containers and additional craft
* Ability to replenish at sea




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LeandroGCard
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#5778 Mensagem por LeandroGCard » Seg Jun 13, 2011 11:53 am

rcolistete escreveu:Bem mais que isso, os NaPaOc fabricados no Brasil teriam muitos sistemas desenvolvidos pela MB e atualmente usados nas fragatas classe Niterói, corvetas Inhaúma e Barroso e NaPa menores. Fora isso tem a questão grave do convôo sem hangar, dos armamentos diferentes de tudo que a MB usa, de fornecedores, etc.

Vários aqui estão defendendo o cachorro abanar o rabo, pô !

Esses NaPaOc, produzidos em lotes de quantidades razoáveis no Brasil, fariam o que a construção de mais uma corvete classe Barroso nos daria : manutenção da mão-de-obra qualificada.
Enfim, na minha opinião as desvantagens de não fabricar aqui os NaPaOc seriam muito grandes.

Abraços,

Roberto
Aí está uma idéia interessante.

Temos falado da construção de uma Barroso atualizada para manter o Arsenal de marinha trabalhando pelos próximos anos até começar a construção das novas escoltas, mas construir Inhaúmas simplificadas também poderia ser interessante.

Um projeto de Inhaúma (não da Barroso, que é maior) com a superestrutura aliviada (talvez com 1 convés a menos, com um mastro bem mais leve, uma chaminé menor, etc...), com formas mais stealth (que nem precisam ser tão apuradas para um OPV), com propulsão apenas a diesel (ou até diesel/elétrica), armamento mais leve (uma peça de proa de 40 ou 76mm e metralhadoras manuais de 20 ou 30mm), e sistemas mais simplificados não poderia ser uma boa opção?

Pelo porte e desenho do navio dá até para imaginar um hangar mais largo (tomando toda a boca como nos projetos mais modernos, já que não haveria os canhões AA de 40mm) e mais comprido, e a extensão do convôo até a popa de forma a permitir a operação de helis mais pesados ou até de dois helis. E poderia ser mantido o espaço à meia nau para eventualmente serem colocados mísseis como o MAN-1 (e neste caso haveria até espaço disponível sobre o hangar para um sistema CIWS ou um míssil como o RAM ou crotale). Não seria um projeto interessante? Provavelmente seria também um bom produto para exportação para marinhas menores.


Leandro G. Card




Pepê Rezende
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#5779 Mensagem por Pepê Rezende » Seg Jun 13, 2011 12:08 pm

rcolistete escreveu:Bem mais que isso, os NaPaOc fabricados no Brasil teriam muitos sistemas desenvolvidos pela MB e atualmente usados nas fragatas classe Niterói, corvetas Inhaúma e Barroso e NaPa menores. Fora isso tem a questão grave do convôo sem hangar, dos armamentos diferentes de tudo que a MB usa, de fornecedores, etc.

Vários aqui estão defendendo o cachorro abanar o rabo, pô !

Esses NaPaOc, produzidos em lotes de quantidades razoáveis no Brasil, fariam o que a construção de mais uma corvete classe Barroso nos daria : manutenção da mão-de-obra qualificada.
Enfim, na minha opinião as desvantagens de não fabricar aqui os NaPaOc seriam muito grandes.

Abraços,

Roberto
LeandroGCard escreveu:Aí está uma idéia interessante.

Temos falado da construção de uma Barroso atualizada para manter o Arsenal de marinha trabalhando pelos próximos anos até começar a construção das novas escoltas, mas construir Inhaúmas simplificadas também poderia ser interessante.

Um projeto de Inhaúma (não da Barroso, que é maior) com a superestrutura aliviada (talvez com 1 convés a menos, com um mastro bem mais leve, uma chaminé menor, etc...), com formas mais stealth (que nem precisam ser tão apuradas para um OPV), com propulsão apenas a diesel (ou até diesel/elétrica), armamento mais leve (uma peça de proa de 40 ou 76mm e metralhadoras manuais de 20 ou 30mm), e sistemas mais simplificados não poderia ser uma boa opção?

Pelo porte e desenho do navio dá até para imaginar um hangar mais largo (tomando toda a boca como nos projetos mais modernos, já que não haveria os canhões AA de 40mm) e mais comprido, e a extensão do convôo até a popa de forma a permitir a operação de helis mais pesados ou até de dois helis. E poderia ser mantido o espaço à meia nau para eventualmente serem colocados mísseis como o MAN-1 (e neste caso haveria até espaço disponível sobre o hangar para um sistema CIWS ou um míssil como o RAM ou crotale). Não seria um projeto interessante? Provavelmente seria também um bom produto para exportação para marinhas menores.


Leandro G. Card
A ideia do PROSUPER é adquirir técnicas modernas de construção naval. A Barroso e a Inhaúma nada acrescentariam nesse sentido. O Arsenal de Marinha está em petição de miséria e um dos compromissos do consórcio vencedor é colocá-lo em forma. O Cigala Fulgosi seria a melhor materialização desse programa. Tem características stealth, reserva de espaço para armas e sistemas que permitem operar junto à Esquadra e, principalmente, concepção atualizada. Depois de absorver isso, podemos pensar numa Barroso revista. Uma das críticas ao patrulheiro proposto pelos britânicos é que ele não tinha nenhuma furtividade.

Abraços

Pepê




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#5780 Mensagem por Túlio » Seg Jun 13, 2011 12:17 pm

PRick escreveu:
Tulio eu tenho o artigo que fiz para meu sítio, tem muita informação sobre canhões, porém, o escopo era a defesa anti-missil.

Ele fala dos Trinitys(40 e 57 mm), dos 76 mm, do Phalanx, Goalkeeper, Sea Guard e do Meroka.

[]´s

POWS, deixa de ser sonegador e bota um link aí, nem sabia que tinhas Site. Aliás, se quiseres botes o link na assinatura para que todos os colegas que se interessem pelo assunto mas não estejam neste debate possam conhecer... :wink: 8-]




“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”

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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#5781 Mensagem por alex » Seg Jun 13, 2011 12:43 pm

Para mim a MB nao vai construir nada de porte sem se associar a um fabricante/governo estrangeiro.
A MB vai querer um contrato com prazo definido, MULTAS por atraso para o governo brasileiro pagar em caso de contigenciamento e obter tecnologia.
O trauma da construçao da Barroso dever ser bem grande.

Desculpem pelo teclado sem acento :oops:




PRick

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#5782 Mensagem por PRick » Seg Jun 13, 2011 12:53 pm

Túlio escreveu:
PRick escreveu:
Tulio eu tenho o artigo que fiz para meu sítio, tem muita informação sobre canhões, porém, o escopo era a defesa anti-missil.

Ele fala dos Trinitys(40 e 57 mm), dos 76 mm, do Phalanx, Goalkeeper, Sea Guard e do Meroka.

[]´s

POWS, deixa de ser sonegador e bota um link aí, nem sabia que tinhas Site. Aliás, se quiseres botes o link na assinatura para que todos os colegas que se interessem pelo assunto mas não estejam neste debate possam conhecer... :wink: 8-]

Tá qui o link http://www.infomar.110mb.com/defesaanti-missil.htm




Lord Nauta
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#5783 Mensagem por Lord Nauta » Seg Jun 13, 2011 9:25 pm

Pepê Rezende escreveu:
Lord Nauta escreveu:Também sou da opinião que a MB deve aproveitar esta oportunidade. Entretanto fica a questão do armamento em calibres até o momento fora dos padrões em operação. Por sua vez a substituição dos mesmos por questões de custo pode ser no momento inoportuna, sendo então viável a produção local da munição.

Sds

Lord Nauta
Sabe o custo de implantação de uma linha de munição nova para três canhões de 30mm e seis de 25mm? Valeria a pena? Melhor arrancá-los e colocar um 40mm na proa e metralhadoras .50 nas laterais.

Pepê

A questão da munição citei apenas como exemplo. Os navios podem ser recebidos como estão com alguma munição e depois,mais na frente, se substitui o armamento. Ou também são recebidos sem armamento e se instala no Brasil um canhão do 40 mm e duas ou até quatro metralhadoras de 20 mm. Quanto a ideia de se construir os NaPaOc do PROSUPER com certeza os mesmos virão, porém podem demorar ainda alguns anos. Considerando a necessidade premente de navios estes já estariam a disposição, residindo ai o grande atrativo de sua possível obtenção.

Sds

Lord Nauta




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#5784 Mensagem por Pepê Rezende » Seg Jun 13, 2011 10:06 pm

Lord Nauta escreveu:A questão da munição citei apenas como exemplo. Os navios podem ser recebidos como estão com alguma munição e depois,mais na frente, se substitui o armamento. Ou também são recebidos sem armamento e se instala no Brasil um canhão do 40 mm e duas ou até quatro metralhadoras de 20 mm. Quanto a ideia de se construir os NaPaOc do PROSUPER com certeza os mesmos virão, porém podem demorar ainda alguns anos. Considerando a necessidade premente de navios estes já estariam a disposição, residindo ai o grande atrativo de sua possível obtenção.

Sds

Lord Nauta
Teríamos três navios fora da linha de suprimento futura da esquadra. A bem da verdade, gosto mais da ideia de adquiri-los do que a de comprar as Type 22 Batch3. Seria o mesmo que modernizar a Fórmula 1 usando Lotus modelo 72... Mesmo assim são caros. Oferecem bem menos que as Piloto Pardo e são mais caros.

Abraços

Pepê




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#5785 Mensagem por WalterGaudério » Qui Jun 16, 2011 4:11 pm

Além de navios ex-RN e ingleses, a MB estaria analisando navios alemães?




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#5786 Mensagem por LeandroGCard » Qui Jun 16, 2011 4:36 pm

Pepê Rezende escreveu:A ideia do PROSUPER é adquirir técnicas modernas de construção naval. A Barroso e a Inhaúma nada acrescentariam nesse sentido. O Arsenal de Marinha está em petição de miséria e um dos compromissos do consórcio vencedor é colocá-lo em forma. O Cigala Fulgosi seria a melhor materialização desse programa. Tem características stealth, reserva de espaço para armas e sistemas que permitem operar junto à Esquadra e, principalmente, concepção atualizada. Depois de absorver isso, podemos pensar numa Barroso revista. Uma das críticas ao patrulheiro proposto pelos britânicos é que ele não tinha nenhuma furtividade.

Abraços

Pepê
O AMRJ e as empresas que podem lhe dar suporte em projeto estão tão mal assim que não teriam sequer como “enxugar” o projeto de uma Inhaúma para gerar um OPV razoável? O designs geral das Inhaúma já era bastante avançado para a época, e um redesenho da superestrutura para torná-la mais stealth e menos pesada não exigiria nenhum estudo de doutorado. O mesmo para a simplificação dos sistemas de sensores, propulsão, armamento, etc... . O resultado não precisaria ser o melhor navio de combate de sua geração, estamos falando apenas de OPV’s.

Assim o pessoal (se ainda há algum, senão esquece) estaria desde já mantendo a prática de projeto, e isso é importante para a própria capacidade de absorver tecnologia mais moderna de algum parceiro de fora (uma coisa é aperfeiçoar conhecimentos, outra, muito mais difícil e demorada, é aprender desde o zero). Me debato muito com esta questão na prática, e o grande período de inatividade do AMRJ somado às notícias de que as escoltas seriam todas de um único projeto realmente me preocupam. Em geral isto é a receita do desastre quando se fala em desenvolver capacidade de engenharia.


Leandro G. Card




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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#5787 Mensagem por Carlos Lima » Qui Jun 16, 2011 6:03 pm

Eu achei que a MB tinha aquele projeto com a UFRJ e USP que trabalhavam com projetos navais, além da própria EnGepron.

Achei que isso seria o nosso escritório de projetos para os novos navios.

Parece que não é tão o caso assim.

[]s
CB_Lima




CB_Lima = Carlos Lima :)
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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#5788 Mensagem por Lord Nauta » Qui Jun 16, 2011 10:33 pm

cb_lima escreveu:Eu achei que a MB tinha aquele projeto com a UFRJ e USP que trabalhavam com projetos navais, além da própria EnGepron.

Achei que isso seria o nosso escritório de projetos para os novos navios.

Parece que não é tão o caso assim.

[]s
CB_Lima

O Centro de Projetos de Navios chegou a projetar um NaPaOc de 1.100 ton mas o mesmo na ocasião não avançou. Como tem acontecido sistematicamente varias iniciativas das FFAA's acabam no vazio devido a pequenez do GF. Ótimas as ideias de se projetar, construir...etc. Entretanto até isto acontecer pode ser um longo espaço de tempo. A vinda dos OPV's ingleses seria praticamente imediata e preencheria uma lacuna, uma vez que a MB carece de navios de maior tonelagem para manter meios em ''estação'' nas áreas de explotação de petróleo. As vezes tem que lançar mão de navios da Esquadra para esta tarefa, com custos muito maiores do que , por exemplo, os OPV's citados.

Sds


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Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#5789 Mensagem por pampa_01 » Sex Jun 17, 2011 10:10 am

Sinceramente eu não consigo entender isso.
O Brasil projetou as Inhaumas, melhorou (e bastante) o projeto com a Barroso e agora não tem condições de projetar e produzir um patrulha de grande porte?
Nas boas, TEM q ter condições de projetar. De produzir já não sei, mas projetar sim. A não ser q todos os engenheiros já tenham morrido, aposentado ou indo para outra empresa.




Povo que não tem virtude, acaba por ser escravo.
PRick

Re: Programa de Reaparelhamento da Marinha

#5790 Mensagem por PRick » Sex Jun 17, 2011 11:50 am

pampa_01 escreveu:Sinceramente eu não consigo entender isso.
O Brasil projetou as Inhaumas, melhorou (e bastante) o projeto com a Barroso e agora não tem condições de projetar e produzir um patrulha de grande porte?
Nas boas, TEM q ter condições de projetar. De produzir já não sei, mas projetar sim. A não ser q todos os engenheiros já tenham morrido, aposentado ou indo para outra empresa.
O problema não é projetar, mas o tempo e o gasto necessário para aprontar e testar um projeto novo, sendo que só iremos comprar no máximo umas 10 unidades. Pegando um projeto já pronto e em produção, vamos ganhar tempo, escala de produção, além de poder contar com um financiamento externo com juros muito mais baixos que os do Brasil.

E a MB não precisa apenas dos NPO´s, em então se pensou, um pacote completo vai sair mais barato e vamos ganhar mais em aprendizado. Daí se juntou tudo, NPO´s, Fragatas e Navios de Abstecimento.

[]´s




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