RÚSSIA
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
12/04/2011 - 11h24
Rússia reafirma seu compromisso com a conquista do espaço
Moscou, 12 abr (EFE).- Rússia aproveitou nesta terça-feira o 50º aniversário do histórico voo do cosmonauta soviético Yuri Gagarin para reafirmar seu compromisso com a conquista do espaço.
"A humanidade investiu e investirá seus recursos no desenvolvimento da cosmonáutica. Em nome da Federação Russa quero dizer que nós nos comprometemos sem falta, porque o espaço é nossa prioridade", declarou o presidente russo, Dmitri Medvedev.
Medvedev visitou o Centro de Controle de Espaciais da Rússia, situado nos arredores de Moscou, para comunicar-se com a tripulação da ISS no dia que a Rússia comemora os 50 anos da conquista de Gagarin.
"Alguma vez fomos os primeiros a chegar ao espaço. Temos uma enorme quantidade de conquistas, e não queríamos perder essa vantagem", assinalou.
Ao mesmo tempo, o presidente russo ressaltou que Moscou compreende que hoje a conquista do espaço é "tarefa comum e uma manifestação da solidariedade internacional".
O comandante da tripulação da ISS, o russo Dmitri Kondrátiev, informou a Medvedev que comemorarão o cinquentenário do voo de Gagarin com um "jantar tradicional".
"Aqui temos algumas possibilidades do ponto de vista culinário; temos frutas frescas e algumas provisões reservadas para pôr na mesa festiva", disse o cosmonauta russo.
Além de Kondrátiev, a tripulação da ISS é integrada pelos também russos Aleksandr Samokutiáyev e Andrei Borisenko, os americanos Roland Garan e Catherine Coleman e o italiano Paolo Nespoli.
Anteriormente, em uma entrevista a imprensa chinesa divulgada pelo Kremlin, Medvedev qualificou o voo de 108 minutos realizado por Gagarin como "um marco fundamental do desenvolvimento do gênio humano, porque era muito importante dar esse primeiro passo".
"Estou convencido que foi um acontecimento absolutamente revolucionário e simbólico e uma enorme conquista da cosmonáutica soviética", acrescentou.
Segundo Medvedev, no tempo transcorrido desde esse voo a conquista do espaço adquiriu um viés mais pragmático.
"Fazemos experimentos, tentamos utilizar novas tecnologias no cosmos. Mas, certamente, também fica o sonho, o sonho da conquista de outros planetas, de outros sistemas solares", acrescentou.
Às 9h07 do horário de Moscou, na mesma hora em que Gagarin há 50 anos iniciou seu voo ao espaço, foram postas nesta segunda-feira em funcionamento as 14 fontes da Alameda dos Cosmonautas do Centro de Exposições da Rússia.
O metrô moscovita, através do seu sistema de alto-falantes, se encarregou também de lembrar a seus passageiros a conquista de Gagarin.
Em Volgogrado (antiga Stalingrado), uma coluna de motos e automóveis conversíveis escoltou uma réplica reduzida do foguete "Vostok" que levou Gagarin ao espaço, em um percurso pelas ruas da cidade desde a sede do planetário até o parque que leva o nome do primeiro cosmonauta.
Por ordem do chefe do Kremlin, 50 salvas de fogos de artifício iluminarão esta noite o céu de Moscou para comemorar a chegada do primeiro homem ao espaço.
"O primeiro voo de nosso compatriota deu ao mundo importantíssimos descobrimentos, fé nas amplas possibilidades do homem na conquista do espaço e um poderoso impulso ao desenvolvimento da ciência e a técnica", assinalou o diretor da agência espacial russa Roscosmos, Anatoly Perminov.
Em mensagem de saudação aos funcionários do setor espacial, Perminov destacou que "hoje, como há meio século, a Rússia mantém posições de liderança na conquista do espaço".
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienc ... spaco.jhtm
Rússia reafirma seu compromisso com a conquista do espaço
Moscou, 12 abr (EFE).- Rússia aproveitou nesta terça-feira o 50º aniversário do histórico voo do cosmonauta soviético Yuri Gagarin para reafirmar seu compromisso com a conquista do espaço.
"A humanidade investiu e investirá seus recursos no desenvolvimento da cosmonáutica. Em nome da Federação Russa quero dizer que nós nos comprometemos sem falta, porque o espaço é nossa prioridade", declarou o presidente russo, Dmitri Medvedev.
Medvedev visitou o Centro de Controle de Espaciais da Rússia, situado nos arredores de Moscou, para comunicar-se com a tripulação da ISS no dia que a Rússia comemora os 50 anos da conquista de Gagarin.
"Alguma vez fomos os primeiros a chegar ao espaço. Temos uma enorme quantidade de conquistas, e não queríamos perder essa vantagem", assinalou.
Ao mesmo tempo, o presidente russo ressaltou que Moscou compreende que hoje a conquista do espaço é "tarefa comum e uma manifestação da solidariedade internacional".
O comandante da tripulação da ISS, o russo Dmitri Kondrátiev, informou a Medvedev que comemorarão o cinquentenário do voo de Gagarin com um "jantar tradicional".
"Aqui temos algumas possibilidades do ponto de vista culinário; temos frutas frescas e algumas provisões reservadas para pôr na mesa festiva", disse o cosmonauta russo.
Além de Kondrátiev, a tripulação da ISS é integrada pelos também russos Aleksandr Samokutiáyev e Andrei Borisenko, os americanos Roland Garan e Catherine Coleman e o italiano Paolo Nespoli.
Anteriormente, em uma entrevista a imprensa chinesa divulgada pelo Kremlin, Medvedev qualificou o voo de 108 minutos realizado por Gagarin como "um marco fundamental do desenvolvimento do gênio humano, porque era muito importante dar esse primeiro passo".
"Estou convencido que foi um acontecimento absolutamente revolucionário e simbólico e uma enorme conquista da cosmonáutica soviética", acrescentou.
Segundo Medvedev, no tempo transcorrido desde esse voo a conquista do espaço adquiriu um viés mais pragmático.
"Fazemos experimentos, tentamos utilizar novas tecnologias no cosmos. Mas, certamente, também fica o sonho, o sonho da conquista de outros planetas, de outros sistemas solares", acrescentou.
Às 9h07 do horário de Moscou, na mesma hora em que Gagarin há 50 anos iniciou seu voo ao espaço, foram postas nesta segunda-feira em funcionamento as 14 fontes da Alameda dos Cosmonautas do Centro de Exposições da Rússia.
O metrô moscovita, através do seu sistema de alto-falantes, se encarregou também de lembrar a seus passageiros a conquista de Gagarin.
Em Volgogrado (antiga Stalingrado), uma coluna de motos e automóveis conversíveis escoltou uma réplica reduzida do foguete "Vostok" que levou Gagarin ao espaço, em um percurso pelas ruas da cidade desde a sede do planetário até o parque que leva o nome do primeiro cosmonauta.
Por ordem do chefe do Kremlin, 50 salvas de fogos de artifício iluminarão esta noite o céu de Moscou para comemorar a chegada do primeiro homem ao espaço.
"O primeiro voo de nosso compatriota deu ao mundo importantíssimos descobrimentos, fé nas amplas possibilidades do homem na conquista do espaço e um poderoso impulso ao desenvolvimento da ciência e a técnica", assinalou o diretor da agência espacial russa Roscosmos, Anatoly Perminov.
Em mensagem de saudação aos funcionários do setor espacial, Perminov destacou que "hoje, como há meio século, a Rússia mantém posições de liderança na conquista do espaço".
http://noticias.uol.com.br/ultnot/cienc ... spaco.jhtm
Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
22/04/2011 - 04h53
Forças de segurança russas matam emissário da Al Qaeda para o Cáucaso Norte
Moscou, 22 abr (EFE).- O Comitê Nacional Antiterrorista (CNA) da Rússia anunciou nesta sexta-feira que as forças de segurança do país mataram na Chechênia o "principal emissário" da Al Qaeda para o Cáucaso Norte, um mercenário saudita apelidado "Mohanned".
O terrorista morreu antes de um combate no qual morreram outros dois guerrilheiros islamitas, no qual as forças de segurança não sofreram baixas, informa um comunicado do CNA divulgado pelas agências de notícias russas.
Segundo o Comitê, "Mohanned" era, junto com Doku Umarov, que se autoproclama o "Emir do Cáucaso", uma das figuras mais conhecidas da guerrilha islamita, que o considerava uma autoridade religiosa e um chefe guerrilheiro influente.
"Praticamente todos os atentados terroristas suicidas realizados na Rússia nos últimos anos foram preparados com sua participação", acrescenta a nota oficial.
"Mohanned" e outros cinco guerrilheiros foram encontrados aproximadamente ao meio-dia da quinta-feira por soldados do Ministério do Interior em uma região montanhosa junto à localidade de Serzhen Yurt, a cerca de 40 quilômetros ao sudeste de Grozni, a capital chechena.
Segundo o CNA, o saudita se encontrava no Cáucaso Norte desde 1999 e era o "coordenador" dos recursos econômicos provenientes do exterior para financiar as ações terroristas.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... norte.jhtm
Forças de segurança russas matam emissário da Al Qaeda para o Cáucaso Norte
Moscou, 22 abr (EFE).- O Comitê Nacional Antiterrorista (CNA) da Rússia anunciou nesta sexta-feira que as forças de segurança do país mataram na Chechênia o "principal emissário" da Al Qaeda para o Cáucaso Norte, um mercenário saudita apelidado "Mohanned".
O terrorista morreu antes de um combate no qual morreram outros dois guerrilheiros islamitas, no qual as forças de segurança não sofreram baixas, informa um comunicado do CNA divulgado pelas agências de notícias russas.
Segundo o Comitê, "Mohanned" era, junto com Doku Umarov, que se autoproclama o "Emir do Cáucaso", uma das figuras mais conhecidas da guerrilha islamita, que o considerava uma autoridade religiosa e um chefe guerrilheiro influente.
"Praticamente todos os atentados terroristas suicidas realizados na Rússia nos últimos anos foram preparados com sua participação", acrescenta a nota oficial.
"Mohanned" e outros cinco guerrilheiros foram encontrados aproximadamente ao meio-dia da quinta-feira por soldados do Ministério do Interior em uma região montanhosa junto à localidade de Serzhen Yurt, a cerca de 40 quilômetros ao sudeste de Grozni, a capital chechena.
Segundo o CNA, o saudita se encontrava no Cáucaso Norte desde 1999 e era o "coordenador" dos recursos econômicos provenientes do exterior para financiar as ações terroristas.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... norte.jhtm
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
terra.com.br
Rússia faz teste bem-sucedido de míssil estratégico Sineva
20 de maio de 2011
O Exército russo efetuou com sucesso nesta sexta-feira um disparo de teste de um míssil balístico estratégico Sineva de um submarino no Ártico, anunciou um porta-voz do Ministério da Defesa, citado pela agência RIA Novosti.
"O disparo foi efetuado em submersão no Mar de Barents (noroeste) a partir do submarino nuclear Ekaterinburgo. Na hora prevista, a carga do míssil chegou ao polígono de Kura, em Kamtchatka", no Extremo Oriente russo, explicou o porta-voz, Igor Konachenkov.
O Sineva é um míssil intercontinental capaz de transportar até 10 ogivas nucleares, segundo o site GlobalSecurity.org
Rússia faz teste bem-sucedido de míssil estratégico Sineva
20 de maio de 2011
O Exército russo efetuou com sucesso nesta sexta-feira um disparo de teste de um míssil balístico estratégico Sineva de um submarino no Ártico, anunciou um porta-voz do Ministério da Defesa, citado pela agência RIA Novosti.
"O disparo foi efetuado em submersão no Mar de Barents (noroeste) a partir do submarino nuclear Ekaterinburgo. Na hora prevista, a carga do míssil chegou ao polígono de Kura, em Kamtchatka", no Extremo Oriente russo, explicou o porta-voz, Igor Konachenkov.
O Sineva é um míssil intercontinental capaz de transportar até 10 ogivas nucleares, segundo o site GlobalSecurity.org
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
- Makenshi
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
FOXTROT escreveu:O Sineva é um míssil intercontinental capaz de transportar até 10 ogivas nucleares
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É a ficção virando realidade:
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Qual a diferença entre o Bulava e o Sineva ??
Desculpe a ignorancia pessoal![Embarassed :oops:](./images/smilies/icon_redface.gif)
Desculpe a ignorancia pessoal
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Ex-major denuncia troca de comida
Tropas russas alimentadas com comida para cão
O Ministério do Interior russo alimentou os seus soldados há uns meses com comida para cão para poupar dinheiro. A denúncia foi feita por um ex-major, que assegurou que oficiais tentaram encobrir o escândalo e outras irregularidades cometidas na base de Vladivostok, no extremo oriental do país.
23 Maio 2011
Igor Matveyev, que lutou nas guerras russas contra os separatistas tchechenos nos anos 90, revelou que um superior hierárquico ordenou a sua expulsão por ter publicado na Internet um vídeo em que denunciava a corrupção generalizada que existe nas forças do Ministério do Interior.
“É embaraçoso dizer, mas aos soldados davam comida de cão. Serviam-na como se fosse um refogado”, afirmou o militar em declarações à agência Reuters. Matveyev explicou que as etiquetas eram cobertas com outras que diziam “Carne de vaca de alta qualidade”.
Fontes do Ministério do Interior russo confirmaram o incidente e adiantaram que foi aberta em Abril uma investigação que permitiu descobrir que o responsável pela gestão da alimentação da base trocava os alimentos pela carne de cão, para esconder um roubo no valor de 25 mil euros.
O presidente russo, Dmitri Medvedev, já admitiu que a corrupção entre as forças de segurança é um dos maiores problemas que estas enfrentam.
Matveyev também denunciou a presença na base de 18 imigrantes ilegais que estiveram a realizar tarefas de limpeza e construção. “Eram coreanos ou chineses, não sei porque não tinham documentos”, disse.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... a-para-cao
Tropas russas alimentadas com comida para cão
O Ministério do Interior russo alimentou os seus soldados há uns meses com comida para cão para poupar dinheiro. A denúncia foi feita por um ex-major, que assegurou que oficiais tentaram encobrir o escândalo e outras irregularidades cometidas na base de Vladivostok, no extremo oriental do país.
23 Maio 2011
Igor Matveyev, que lutou nas guerras russas contra os separatistas tchechenos nos anos 90, revelou que um superior hierárquico ordenou a sua expulsão por ter publicado na Internet um vídeo em que denunciava a corrupção generalizada que existe nas forças do Ministério do Interior.
“É embaraçoso dizer, mas aos soldados davam comida de cão. Serviam-na como se fosse um refogado”, afirmou o militar em declarações à agência Reuters. Matveyev explicou que as etiquetas eram cobertas com outras que diziam “Carne de vaca de alta qualidade”.
Fontes do Ministério do Interior russo confirmaram o incidente e adiantaram que foi aberta em Abril uma investigação que permitiu descobrir que o responsável pela gestão da alimentação da base trocava os alimentos pela carne de cão, para esconder um roubo no valor de 25 mil euros.
O presidente russo, Dmitri Medvedev, já admitiu que a corrupção entre as forças de segurança é um dos maiores problemas que estas enfrentam.
Matveyev também denunciou a presença na base de 18 imigrantes ilegais que estiveram a realizar tarefas de limpeza e construção. “Eram coreanos ou chineses, não sei porque não tinham documentos”, disse.
http://www.cmjornal.xl.pt/detalhe/notic ... a-para-cao
"O que se percebe hoje é que os idiotas perderam a modéstia. E nós temos de ter tolerância e compreensão também com os idiotas, que são exatamente aqueles que escrevem para o esquecimento"
![Exclamation :!:](./images/smilies/icon_exclaim.gif)
NJ
- suntsé
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
O Tratamento dispensado a tropas Russas não é nenhuma novidade, Até nos tempos da união sovietica, recrutas e soldados passavam por inumeras humilhações, Suicidio era uma coisas comum nas fileiras do exercito ja naqueles dias.
- rodrigo
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Sítio nuclear soviético sob proteção dos americanos
KURCHATOV, Cazaquistão - Duas décadas depois da queda da União Soviética, e de dezenas de milhares de soldados terem abandonado seus postos neste sítio remoto no nordeste do Cazaquistão, as pegadas de outra grande potência -os EUA- estão cada vez mais visíveis.
O Departamento de Defesa dos EUA vem pagando por aeronaves não tripuladas e detectores de movimentos para localizar intrusos e evitar o furto do que os soviéticos deixaram para trás em áreas de terra e no labirinto de túneis que usavam para realizar testes atômicos: entre outras coisas, plutônio e urânio altamente enriquecidos que poderiam ser usados na fabricação de um artefato nuclear improvisado.
A Rússia está, com alguma hesitação, compartilhando materiais de arquivo sobre testes feitos na era soviética, e os EUA estão pagando para retirar materiais que poderiam ser usados na produção de armas ou para armazenar os materiais em segurança. O Cazaquistão está fornecendo a mão de obra, mas, pelo fato de não ser uma potência nuclear, suas autoridades são proibidas de saber exatamente o que é que estão protegendo.
"As pessoas me perguntam se estamos fazendo a coisa certa ao fechar o acesso aos túneis", disse Kairat K. Kadyrzhanov, diretor-geral do Centro Nuclear Nacional do Cazaquistão. "E eu digo que não sei o que há ali e não tenho o direito de saber."
Em 1948, na corrida para romper o monopólio americano sobre as armas nucleares, a União Soviética escolheu essa área para testar suas próprias armas. Com a queda da União Soviética, entre 20 mil e 30 mil soldados se retiraram de suas posições, deixando 500 soldados cazaques vigiando o sítio, contou Kadyrzhanov.
Desde então, o sítio de testes -ou os materiais físseis deixados no local- vem sendo motivo de preocupação para os EUA. Em 2003, autoridades cazaques contaram a um repórter da revista "Science" sobre a chamada Operação Marmota, na qual a terra contaminada por plutônio foi pavimentada com uma camada de dois metros de espessura de concreto reforçado com aço.
Telegramas divulgados pelo WikiLeaks, no ano passado, descrevem um esforço urgente para "impedir que materiais residuais nucleares caiam em mãos de terroristas", como disse um alto funcionário da Defesa em 2009.
Segundo o Instituto de Segurança de Radiação e Ecologia do Cazaquistão, depois de serem proibidos os testes sobre a superfície, os soviéticos detonaram 295 artefatos em 181 túneis sob os Montes Degelen. Cada explosão consumiu entre 1% e 30% do material físsil do artefato, deixando o combustível remanescente misturado com escombros e rochas derretidas no subsolo.
Depois da posse de Obama, os americanos pediram que o ritmo dos trabalhos fosse multiplicado por cinco, segundo Kadyrzhanov. De acordo com ele, a Rússia, que durante anos se recusou a compartilhar documentos soviéticos sobre o sítio, vem cooperando mais. "O perigo de a Rússia ocultar algo se reduziu", disse.
Com o colapso soviético, as atividades no sítio terminaram de modo tão repentino que um artefato nuclear que tinha sido colocado em um túnel, sendo preparado para um teste, ficou no local, sem ser explodido, até 1995, quando técnicos conseguiram destruí-lo sem criar uma reação nuclear, de acordo com o Centro Nuclear Nacional.
Enquanto isso, o sítio enorme estava desprotegido, e ladrões vasculhavam os túneis em busca de cabos de cobre que pudessem ser vendidos a comerciantes chineses.
Inicialmente, o problema parecia ser administrável. Em 1999, o senador Richard Lugar, republicano do Indiana, anunciou que o esforço financiado pelos EUA estava fechando definitivamente o último dos túneis. Mas ladrões locais usaram máquinas de terraplanagem e explosivos para reabrir os túneis. Em 2004, segundo o Centro Nuclear Nacional, 110 dos 181 túneis selados já tinham sido reabertos.
O esforço que teve início depois disso foi mais caro, mais urgente e mais sigiloso, em parte porque, depois do 11 de setembro de 2001, temia-se que materiais radioativos pudessem ser utilizados para a fabricação de bombas sujas. Em 2009, as autoridades americanas intensificaram a pressão sobre suas parceiras cazaques para que terminassem de selar os túneis no prazo de dois anos.
Kadyrzhanov disse que as cavidades estão sendo preenchidas com concreto que absorve resíduos de plutônio, de modo que "é mais fácil produzir plutônio a partir do zero em uma usina nuclear" do que extrair o material.
Se, disse Kadyrzhanov, algum político irresponsável tornar-se presidente do Cazaquistão e disser "'quero extrair plutônio daqui', ele teria um trabalho muito árduo pela frente. Estamos fechando o sítio de tal maneira que será praticamente impossível para gerações futuras extraírem o plutônio."
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http://www.defesanet.com.br/geopolitica ... americanos
KURCHATOV, Cazaquistão - Duas décadas depois da queda da União Soviética, e de dezenas de milhares de soldados terem abandonado seus postos neste sítio remoto no nordeste do Cazaquistão, as pegadas de outra grande potência -os EUA- estão cada vez mais visíveis.
O Departamento de Defesa dos EUA vem pagando por aeronaves não tripuladas e detectores de movimentos para localizar intrusos e evitar o furto do que os soviéticos deixaram para trás em áreas de terra e no labirinto de túneis que usavam para realizar testes atômicos: entre outras coisas, plutônio e urânio altamente enriquecidos que poderiam ser usados na fabricação de um artefato nuclear improvisado.
A Rússia está, com alguma hesitação, compartilhando materiais de arquivo sobre testes feitos na era soviética, e os EUA estão pagando para retirar materiais que poderiam ser usados na produção de armas ou para armazenar os materiais em segurança. O Cazaquistão está fornecendo a mão de obra, mas, pelo fato de não ser uma potência nuclear, suas autoridades são proibidas de saber exatamente o que é que estão protegendo.
"As pessoas me perguntam se estamos fazendo a coisa certa ao fechar o acesso aos túneis", disse Kairat K. Kadyrzhanov, diretor-geral do Centro Nuclear Nacional do Cazaquistão. "E eu digo que não sei o que há ali e não tenho o direito de saber."
Em 1948, na corrida para romper o monopólio americano sobre as armas nucleares, a União Soviética escolheu essa área para testar suas próprias armas. Com a queda da União Soviética, entre 20 mil e 30 mil soldados se retiraram de suas posições, deixando 500 soldados cazaques vigiando o sítio, contou Kadyrzhanov.
Desde então, o sítio de testes -ou os materiais físseis deixados no local- vem sendo motivo de preocupação para os EUA. Em 2003, autoridades cazaques contaram a um repórter da revista "Science" sobre a chamada Operação Marmota, na qual a terra contaminada por plutônio foi pavimentada com uma camada de dois metros de espessura de concreto reforçado com aço.
Telegramas divulgados pelo WikiLeaks, no ano passado, descrevem um esforço urgente para "impedir que materiais residuais nucleares caiam em mãos de terroristas", como disse um alto funcionário da Defesa em 2009.
Segundo o Instituto de Segurança de Radiação e Ecologia do Cazaquistão, depois de serem proibidos os testes sobre a superfície, os soviéticos detonaram 295 artefatos em 181 túneis sob os Montes Degelen. Cada explosão consumiu entre 1% e 30% do material físsil do artefato, deixando o combustível remanescente misturado com escombros e rochas derretidas no subsolo.
Depois da posse de Obama, os americanos pediram que o ritmo dos trabalhos fosse multiplicado por cinco, segundo Kadyrzhanov. De acordo com ele, a Rússia, que durante anos se recusou a compartilhar documentos soviéticos sobre o sítio, vem cooperando mais. "O perigo de a Rússia ocultar algo se reduziu", disse.
Com o colapso soviético, as atividades no sítio terminaram de modo tão repentino que um artefato nuclear que tinha sido colocado em um túnel, sendo preparado para um teste, ficou no local, sem ser explodido, até 1995, quando técnicos conseguiram destruí-lo sem criar uma reação nuclear, de acordo com o Centro Nuclear Nacional.
Enquanto isso, o sítio enorme estava desprotegido, e ladrões vasculhavam os túneis em busca de cabos de cobre que pudessem ser vendidos a comerciantes chineses.
Inicialmente, o problema parecia ser administrável. Em 1999, o senador Richard Lugar, republicano do Indiana, anunciou que o esforço financiado pelos EUA estava fechando definitivamente o último dos túneis. Mas ladrões locais usaram máquinas de terraplanagem e explosivos para reabrir os túneis. Em 2004, segundo o Centro Nuclear Nacional, 110 dos 181 túneis selados já tinham sido reabertos.
O esforço que teve início depois disso foi mais caro, mais urgente e mais sigiloso, em parte porque, depois do 11 de setembro de 2001, temia-se que materiais radioativos pudessem ser utilizados para a fabricação de bombas sujas. Em 2009, as autoridades americanas intensificaram a pressão sobre suas parceiras cazaques para que terminassem de selar os túneis no prazo de dois anos.
Kadyrzhanov disse que as cavidades estão sendo preenchidas com concreto que absorve resíduos de plutônio, de modo que "é mais fácil produzir plutônio a partir do zero em uma usina nuclear" do que extrair o material.
Se, disse Kadyrzhanov, algum político irresponsável tornar-se presidente do Cazaquistão e disser "'quero extrair plutônio daqui', ele teria um trabalho muito árduo pela frente. Estamos fechando o sítio de tal maneira que será praticamente impossível para gerações futuras extraírem o plutônio."
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"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem."
João Guimarães Rosa
a vida é assim: esquenta e esfria,
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Coronel símbolo das atrocidades na Chechênia é morto em Moscou
O coronel russo Yuri Budanov, condenado em 2003 pelo sequestro e assassinato de uma jovem chechena e que para os defensores dos direitos humanos simbolizava as atrocidades das tropas russas nesta república do Cáucaso, foi assassinado nesta sexta-feira em Moscou. Yuri Budanov, de 48 anos, foi morto com quatro balas na cabeça ao sair de um escritório. O assassino, que usou uma arma com um silenciador, fugiu num carro, que posteriormente foi encontrado queimado.
O coronel Budanov, oficialmente privado de sua patente, foi condenado em 2003 a dez anos de prisão pelo sequestro e assassinato em março de 2000 de Elza Kungaieva, uma chechena de 18 anos. Nessa época comandava uma unidade de blindados, durante a segunda guerra lançada por Vladimir Putin no final de 1999 na Chechênia. Esse processo - uma maratona judicial de três anos ao final do qual o coronel primeiro foi declarado inocente antes de ser condenado - teve uma grande repercussão na Rússia, pois os defensores dos direitos humanos o consideravam o símbolo das atrocidades das tropas russas na Chechênia.
Em 30 de março de 2000, Budanov foi preso pela promotoria militar acusado de ter sequestrado, estuprado e estrangulado a jovem Elza Kungaieva. Budanov também foi acusado pelo sequestro e desaparecimento de 18 civis chechenos, antes oficialmente absolvido em 2009 pela justiça.
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http://www.defesanet.com.br/geopolitica ... -em-Moscou
O coronel russo Yuri Budanov, condenado em 2003 pelo sequestro e assassinato de uma jovem chechena e que para os defensores dos direitos humanos simbolizava as atrocidades das tropas russas nesta república do Cáucaso, foi assassinado nesta sexta-feira em Moscou. Yuri Budanov, de 48 anos, foi morto com quatro balas na cabeça ao sair de um escritório. O assassino, que usou uma arma com um silenciador, fugiu num carro, que posteriormente foi encontrado queimado.
O coronel Budanov, oficialmente privado de sua patente, foi condenado em 2003 a dez anos de prisão pelo sequestro e assassinato em março de 2000 de Elza Kungaieva, uma chechena de 18 anos. Nessa época comandava uma unidade de blindados, durante a segunda guerra lançada por Vladimir Putin no final de 1999 na Chechênia. Esse processo - uma maratona judicial de três anos ao final do qual o coronel primeiro foi declarado inocente antes de ser condenado - teve uma grande repercussão na Rússia, pois os defensores dos direitos humanos o consideravam o símbolo das atrocidades das tropas russas na Chechênia.
Em 30 de março de 2000, Budanov foi preso pela promotoria militar acusado de ter sequestrado, estuprado e estrangulado a jovem Elza Kungaieva. Budanov também foi acusado pelo sequestro e desaparecimento de 18 civis chechenos, antes oficialmente absolvido em 2009 pela justiça.
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"O correr da vida embrulha tudo,
a vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Minha unica duvida do regresso da grande Russia vai ser em uma garrafa de stolichiaya ou de smirnoff.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Moskovskaya, tovarichMestre Bat escreveu:Minha unica duvida do regresso da grande Russia vai ser em uma garrafa de stolichiaya ou de smirnoff.
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Cadê aquele cara que falava "EMPAK-FA"?
Aquele que falou que o SU-35BM só voaria se o Brasil pagasse por isso...
Eu queria ouvir/ler mais alguma previsões e opiniões dele.
Aquele que falou que o SU-35BM só voaria se o Brasil pagasse por isso...
Eu queria ouvir/ler mais alguma previsões e opiniões dele.
Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
Eu também gostaria de ver tal vidente... Este e aquele que dizia que Dunga nos daria o título de 2010.Carlos Mathias escreveu:Cadê aquele cara que falava "EMPAK-FA"?
Aquele que falou que o SU-35BM só voaria se o Brasil pagasse por isso...
Eu queria ouvir/ler mais alguma previsões e opiniões dele.
- Mestre Bat
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Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
.P. K. Liulba escreveu:Eu também gostaria de ver tal vidente... Este e aquele que dizia que Dunga nos daria o título de 2010.Carlos Mathias escreveu:Cadê aquele cara que falava "EMPAK-FA"?
Aquele que falou que o SU-35BM só voaria se o Brasil pagasse por isso...
Eu queria ouvir/ler mais alguma previsões e opiniões dele.
Eu nunca falei que o Dunga conseguiria algo com o Bobinho no meio campo..
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E me espanta que as pessoas sintam orgulho de que um trem que seria revolucionário já em 2005, saiu em 2010 como um brinquedo de papel dobrado, vou ser metralhado aqui mas dane-se, o Pak-fa me passou a impressão de uma gigantesca decepção, não passa de um su-27 com uma carenagem moderninha, não duvido que tenha o mesmo rcs de um b-52.
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E sobre o su-35bmndajifaiusdhfiauhdsluhfadsiujafdusjfilfhausdhfiuas, fico realmente impressionado em perceber que mesmo após esses anos de supremacia-destruidora-aniquiladora-terrível-master-blaster-sucker-and-fucker, quem faz a defesa de Moscou são os bons, velhos e magníficos (esses sim) MIG´S 31.
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Mas continuamos na fé, é isso ai, a Russia vai longe comprando blindados alemães e navios franceses, em breve, não duvido compre algum dos excelentes projetos chineses, esses sim, pra mim, vão chegar bem longe.
Re: O REGRESSO DA GRANDE RÚSSIA?
15/06/2011 - 19h11
China e aliados apoiam Rússia contra escudo antimísseis dos EUA
Por Alexei Anishchuk e Mohammed Abbas
ASTANA/LONDRES (Reuters) - A Rússia conseguiu o apoio da China e de outros membros de uma organização regional de segurança à sua posição contrária aos planos dos Estados Unidos de construir um escudo antimísseis na Europa, dizendo na quarta-feira que isso poderia prejudicar a segurança global.
A Organização de Cooperação de Xangai (SCO, da sigla em inglês), um bloco de segurança composto por Rússia, China e quatro nações da Ásia Central que faziam parte da União Soviética, assinou uma declaração condenando a criação unilateral de defesas antimísseis depois de encontro dos líderes na capital do Cazaquistão.
"A construção unilateral e ilimitada de defesa antimíssil por um único Estado ou grupo pequeno de Estados pode prejudicar a estabilidade estratégica e a segurança internacional", disseram os seis membros da SCO em declaração oficial.
Além dos pesos-pesados China e Rússia, a SCO inclui os majoritariamente muçulmanos países da Ásia Central, como Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão e Uzbequistão. Irã, Paquistão, Índia e Mongólia têm status de observadores no grupo, criado dez anos atrás para incentivar a cooperação regional.
Moscou recentemente intensificou suas críticas contra os planos dos EUA e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de instalar defesas antimíssil na Europa, pedindo garantias de que o sistema não enfraqueceria a Rússia.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... s-eua.jhtm
China e aliados apoiam Rússia contra escudo antimísseis dos EUA
Por Alexei Anishchuk e Mohammed Abbas
ASTANA/LONDRES (Reuters) - A Rússia conseguiu o apoio da China e de outros membros de uma organização regional de segurança à sua posição contrária aos planos dos Estados Unidos de construir um escudo antimísseis na Europa, dizendo na quarta-feira que isso poderia prejudicar a segurança global.
A Organização de Cooperação de Xangai (SCO, da sigla em inglês), um bloco de segurança composto por Rússia, China e quatro nações da Ásia Central que faziam parte da União Soviética, assinou uma declaração condenando a criação unilateral de defesas antimísseis depois de encontro dos líderes na capital do Cazaquistão.
"A construção unilateral e ilimitada de defesa antimíssil por um único Estado ou grupo pequeno de Estados pode prejudicar a estabilidade estratégica e a segurança internacional", disseram os seis membros da SCO em declaração oficial.
Além dos pesos-pesados China e Rússia, a SCO inclui os majoritariamente muçulmanos países da Ásia Central, como Cazaquistão, Quirguistão, Tadjiquistão e Uzbequistão. Irã, Paquistão, Índia e Mongólia têm status de observadores no grupo, criado dez anos atrás para incentivar a cooperação regional.
Moscou recentemente intensificou suas críticas contra os planos dos EUA e da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) de instalar defesas antimíssil na Europa, pedindo garantias de que o sistema não enfraqueceria a Rússia.
http://noticias.uol.com.br/ultimas-noti ... s-eua.jhtm