rcolistete escreveu:Bem mais que isso, os NaPaOc fabricados no Brasil teriam muitos sistemas desenvolvidos pela MB e atualmente usados nas fragatas classe Niterói, corvetas Inhaúma e Barroso e NaPa menores. Fora isso tem a questão grave do convôo sem hangar, dos armamentos diferentes de tudo que a MB usa, de fornecedores, etc.
Vários aqui estão defendendo o cachorro abanar o rabo, pô !
Esses NaPaOc, produzidos em lotes de quantidades razoáveis no Brasil, fariam o que a construção de mais uma corvete classe Barroso nos daria : manutenção da mão-de-obra qualificada.
Enfim, na minha opinião as desvantagens de não fabricar aqui os NaPaOc seriam muito grandes.
Abraços,
Roberto
Aí está uma idéia interessante.
Temos falado da construção de uma Barroso atualizada para manter o Arsenal de marinha trabalhando pelos próximos anos até começar a construção das novas escoltas, mas construir Inhaúmas simplificadas também poderia ser interessante.
Um projeto de Inhaúma (não da Barroso, que é maior) com a superestrutura aliviada (talvez com 1 convés a menos, com um mastro bem mais leve, uma chaminé menor, etc...), com formas mais stealth (que nem precisam ser tão apuradas para um OPV), com propulsão apenas a diesel (ou até diesel/elétrica), armamento mais leve (uma peça de proa de 40 ou 76mm e metralhadoras manuais de 20 ou 30mm), e sistemas mais simplificados não poderia ser uma boa opção?
Pelo porte e desenho do navio dá até para imaginar um hangar mais largo (tomando toda a boca como nos projetos mais modernos, já que não haveria os canhões AA de 40mm) e mais comprido, e a extensão do convôo até a popa de forma a permitir a operação de helis mais pesados ou até de dois helis. E poderia ser mantido o espaço à meia nau para eventualmente serem colocados mísseis como o MAN-1 (e neste caso haveria até espaço disponível sobre o hangar para um sistema CIWS ou um míssil como o RAM ou crotale). Não seria um projeto interessante? Provavelmente seria também um bom produto para exportação para marinhas menores.
Leandro G. Card