NOTÍCIAS DO RAFALE

[nveras]

Esta página aqui é legal pra ver as configurações. Colei o endereço mais abaixo.

[bcorreia]

É anime/manga , o Rafale é um avião bonito, por isso devem ter o colocado no desenho.

Bonito e efetivo, caso contrário não seria finalista na Índia, ao contrário de outras belezuras desclassificadas.

Pepê

Creio que todo mundo que acompanha o fórum sabe que é um ótimo avião multifuncional, por isso mesmo pode ser o escolhido na Índia e poderia ser/será uma ótima aquisição para as nossas FA, diferente do que a nossa tão "amada" pig cisma em dizer.

[nveras]

Acho que assim fica melhor. Dá pra ver as várias configurações possíveis. http://www.defence.pk/forums/india-defe ... s-300.html

[Tighrope]

RAFALETOWN, Córsega --- Força Aérea Francesa aviões de combate Rafale implantado aqui, como parte da ONU sancionou Líbia No-Fly Zone são pela primeira vez, fazendo pleno uso da aeronave "omnirole" capacidades, que permitem que uma única aeronave para a realização toda a gama de missões durante uma única surtida.

Pilotos do descolamento Rafale oito navio baseado aqui em Solenzara base aérea na Córsega e, provisoriamente chamado de "Rafaletown" rotineiramente decolar com quatro mísseis MICA ar-ar, três ou seis bombas AASM Hammer guiadas de precisão, um Dâmocles Thales de pontaria laser pod ou um pod de reconhecimento Reco NG e dois tanques da gota. Eles podem ser encarregado ou re-tarefa no vôo, e são rotineiramente, para fazer patrulha de combate aéreo, ataque de precisão ou de missões de reconhecimento durante a surtida mesmos seis ou sete horas.

A AASM, ou Armement Air-Sol Modulaire que carrega a designação da OTAN SBU-38, é uma bomba guiada com precisão desenvolvido pela Sagem, e existe em duas versões, com inercial / GPS ou inercial / GPS / orientação por imagem infravermelha. . Uma versão guiada a laser está sendo desenvolvido.

"Rafale foi envolvido na Líbia desde o primeiro dia, e nós voamos várias missões durante uma surtida única", diz o descolamento comandante o tenente-coronel Pierre G., sublinhando que "Omnirole Rafale" não é simplesmente um slogan publicitário, mas uma descrição exata do aeronave capacidades muito real. "Durante a Líbia, o Rafale voa todos os tipos de missões, realização de missões de ataque e reconhecimento com a vagem NG Reco enquanto realizava sua missão principal, que é de patrulha de combate aéreo. Pierre G. e outros pilotos Rafale falou aos jornalistas durante uma visita de dois dias organizada pela agência francesa de defesa de aquisição, DGA, e as empresas envolvidas no programa Rafale. Por causa da segurança operacional, os pilotos são chamados pelo primeiro nome, ou não foi identificado em tudo.
Os pilotos dizem redes de sensores do Rafale e os sistemas de tornar seu trabalho mais fácil e muito mais eficaz do que com os lutadores da geração anterior. "Dois Rafales proceder como artilharia até dois Mirage 2000-5 e quatro Mirage 2000D combinado", diz Pierre G., acrescentando que as suas capacidades de sensor "são muito maiores ainda do que isso."

Os Rafales trabalhar em um ambiente verdadeiramente em rede, e são alimentados a segmentação e outros dados táticos a partir de uma ampla gama de fontes de coalizão com o datalink Link 16. Dados de entrada é combinada com a coleta de informações por meio de sensores próprios da aeronave - SPECTRA Thales suite de auto-protecção, electro OSF-óptica, RBE radar-2 e ainda a versão de infra-vermelho orientou de mísseis MBDA do ar-ar MICA, que, como ele explora continuamente, podem fornecer imagens de IR para o sistema central de processamento de dados. "MICA não é apenas um míssil, é um sensor extra, como bem", diz Pierre G., e sua faixa de detecção é muito mais do que geralmente se supõe.

Dados de todos os equipamentos de bordo e sensores off-board são combinadas em uma única imagem tático apresentado ao piloto no visor do cockpit de cor central ou, se desejar, em uma das telas laterais. O piloto pode selecionar os dados que ele quer, combiná-lo com outros dados, e passá-lo para seu braço direito ou a outros aliados de aeronaves, navios ou tropas terrestres através do Link 16, sem falar uma única palavra sobre o rádio e, se não estiver usando o radar, sem qualquer tipo de transmissão qualquer. Link 16 can also be used to de-conflict assignments with other aircraft without using radios. Link 16 também pode ser usado para conflito de atribuições com outras aeronaves sem o uso de rádios.
Para ilustrar as capacidades do Rafale em rede, um piloto descreveu como a aeronave pode receber coordenadas do alvo a partir de uma outra aeronave AWACS ou via Link 16. Para aceitar a atribuição, o piloto aperta um botão, e as coordenadas são automaticamente programadas para as bombas AASM guiadas, sem nenhuma ação por parte do piloto que, uma vez que na faixa (até 30 milhas náuticas), mais uma vez empurra um único botão para iniciar todos os três - ou todos os seis - AASMs para os seus objectivos individuais. "Podemos acionar o AASM contra través metas ou atrás de nós, e pode bater até seis em um único passo", o piloto continua.
No Solenzara, os repórteres foram mostradas imagens de vídeo feitas durante uma missão de ataque ao solo, na Líbia, em que três tanques, disse a disparar contra alvos civis foram destruídas por ataques diretos simultânea pela AASM.

Para evitar sobrecarregar o piloto, o computador central da aeronave prioriza metas de acordo com a ameaça que eles representam, e há também os modos para desatravancar o alcance do radar. O piloto também pode decidir se concentrar em um determinado aspecto da missão, e volta para outros aspectos.
A linha de vôo em Solenzara, mostrando uma mistura de monoposto e biposto caças Rafale. (French AF photo) A base foi apelidado de "Rafaletown" por pilotos franceses. (Francês foto AF)

Na mesma linha, o sistema analisa e combina as informações recebidas tática de todos os sensores, por exemplo, "se você receber uma faixa de um AWACS, a partir de sua suíte de auto-proteção SPECTRA, ou de seu 'wingee' ao mesmo tempo, o sistema irá analisar todas as entradas e mostrar-lhe apenas uma faixa. "

Outro piloto simplesmente diz que "a interface do Rafale homem-máquina é tão boa que é como 'guerra para manequins."
Rafale pilotos também são muito complementares sobre a sua suite de auto-protecção Spectra, que é de fundamental importância que a França não tem nenhuma aeronave voltada para a Supressão de defesas aéreas inimigas (SEAD) missões. "SPECTRA nos permitiu iniciar as operações sobre a Líbia no mesmo dia a decisão política foi tomada, e para fazer o interior do território líbio sem escolta", diz um piloto, acrescentando que "os americanos também voou, mas só depois de terem ateado fogo 119 Tomahawk para tirar as defesas aéreas da Líbia. "

Anteriormente, o piloto distintas "comunidades", desenvolvido em torno de cada uma das principais missões voadas - defesa aérea, ataque ao solo, greve, etc - e viveram mais ou menos independentes umas das outras. . Com o Rafale, porém, esse fenômeno está desaparecendo, visto que qualquer aparelho, qualquer aeronave e qualquer piloto fazer a defesa aérea, greve ou missões de ataque ao solo, quando necessário. Especialização desaparecerão, os oficiais disseram vários, para ser substituído por aeronaves menos, mas muito mais flexível e pilotos.
"A idéia de que uma única aeronave, pode ser re-tarefa no vôo de reconhecimento de greve a interceptação durante a surtida mesmo é verdadeiramente revolucionário, e nós estamos apenas começando a entender tudo o que isso implica", diz um oficial.

Esta flexibilidade se traduz também em uma grande vantagem para a gestão operacional, porque qualquer Rafale disponível pode ser encarregado de qualquer missão, sem a necessidade de, como no passado, para uma dada combinação de arma de aeronaves que estejam disponíveis.
Missões de Solenzara são voadas em duas ondas de cada dia, uma durante o dia e outra à noite, e os Rafales AASMs fogo guiado por GPS ou guiadas a laser GBU-12 bombas em quase todas as missões. Um Rafale também disparou dois mísseis de cruzeiro Scalp, mas até agora o destacamento não disparou o canhão de 30mm como a altitude mínima obrigatória pelo pessoal do ar é muito alta para usar armas com bons resultados. Trânsito para a Líbia é hasteada na configuração de energia de 50%, que traduz a velocidade de cruzeiro de Mach 0,9, mesmo com seis bombas AASM e dois grandes tanques de queda underwing.

O descolamento implantado em Solenzara compreende oito Rafales - uma mistura de mono e bipostos - e três aviões de reconhecimento Mirage F-1CR dedicado, com 20 tripulantes e apoiada por cerca de 100 funcionários de terra, 70% deles para o Rafale, e 30 pessoas para operar o destacamento de inteligência. Desde a Operação Harmattan (a designação francesa para impor o n Líbia-Fly Zone) começou em 19 de março, o Destacamento voou 2.200 horas de vôo com mais de 1.500 reabastecimentos em vôo, inicialmente a partir de sua base principal de operação, em Saint-Dizier, no nordeste da França e, posteriormente, a partir Solenzara.

Aeronaves turn-around, mesmo com as armas ao vivo a bordo, requer apenas 90 minutos e um motor de mudança requer uma hora, embora nenhum tenha sido alterada durante as operações em curso.
Por causa do tempo perdido que voam a partir Solenzara para a Líbia, a França está a negociar a transferência de seu destacamento Rafale para Sigonella base aérea, na Sicília, que é muito mais próximo da área de combate. Pela mesma razão, Mirages força aérea francesa já foram realocados para Creta.

Os requisitos de manutenção do Rafale são cerca de 25% inferior ao do Mirage 2000, e não há manutenção programada ou preventiva, manutenção depende apenas do tipo de missão voada, e na condição de componentes. Pilotos em Solenzara dizer que, em pouco mais de dois meses de operações, sem missões foram interrompidas devido a indisponibilidade de aeronaves, e descolamento comandante o tenente-coronel Pierre G. diz que a taxa de disponibilidade é de quase 100%.

Os pilotos entrevistados para esta reportagem claramente o amor de suas aeronaves. Além dos eletrônicos, eles elogiam o conforto de sua sede e sua posição semi-reclinada, a eficácia do ar condicionado da cabine ("Eu nunca vi qualquer condensação", diz um piloto) e da facilidade de adaptação para o lado controlador de-pau que, com o Rafale, substitui a vara de controle convencional central. Estes não são necessariamente os principais aspectos, observa um piloto ", mas depois de alguns dias de combate de alta intensidade, um piloto Rafale estará em muito melhor forma do que uma outra aeronave voando."

http://www.defense-aerospace.com/articl ... 80%9D.html

[nveras]

[img]https://lh3.googleusercontent.com/-
Os pilotos entrevistados para esta reportagem claramente o amor de suas aeronaves. Além dos eletrônicos, eles elogiam o conforto de sua sede e sua posição semi-reclinada, a eficácia do ar condicionado da cabine ("Eu nunca vi qualquer condensação", diz um piloto) e da facilidade de adaptação para o lado controlador de-pau que, com o Rafale, substitui a vara de controle convencional central. Estes não são necessariamente os principais aspectos, observa um piloto ", mas depois de alguns dias de combate de alta intensidade, um piloto Rafale estará em muito melhor forma do que uma outra aeronave voando."

[sapao]

Joystick e sidestick, que traduzido para o portugues é...

[Justin Case]

Amigos,

Traduzi o artigo postado pelo Tighrope:

http://www.defense-aerospace.com/articl ... 80%9D.html

Rafale em combate: “War for Dummies”
(Fonte: defense-aerospace.com; publicado 31 de maio de 2011)
Por Giovanni de Briganti


Dois Rafales da Força Aérea Francesa, um monoposto e um biposto, reabastecem no seu caminho para a Líbia. Ambos carregam bombas guiadas AASM, mísseis ar-ar MICA, e tanques alijáveis, enquanto o monoposto também carrega um pod designador Dâmocles na estação da fuselagem. (foto Força Aérea Francesa)


RAFALETOWN, Córsega --- Aviões de combate Rafale da Força Aérea Francesa desdobradas aqui, como parte da No-Fly-Zone sancionada pela ONU para a Líbia, estão fazendo, pela primeira vez, pleno uso das capacidades “omnirole” da aeronave, que permitem utilizar uma aeronave única para a realização toda a gama de missões durante uma única surtida.
Pilotos dos oito Rafales baseados aqui na base aérea de Solenzara, na Córsega, provisoriamente chamado de “Rafaletown”, rotineiramente decolam com quatro mísseis MICA ar-ar, três ou seis bombas guiadas de precisão AASM “Hammer”, um pod designador laser Thales Dâmocles ou um pod de reconhecimento Reco NG e dois tanques subalares. Eles podem ser direcionados ou redirecionados durante o vôo, e o são rotineiramente, para fazer patrulha de aérea de combate, ataque de precisão ou missões de reconhecimento durante a mesma surtida de seis ou sete horas.
A AASM, ou “Armement Air-Sol Modulaire”, designada pela OTAN como SBU-38, é uma bomba guiada de precisão desenvolvida pela Sagem, e existe em duas versões: com inercial/GPS ou inercial/GPS/orientação por imagem infravermelha. Uma versão guiada a laser está sendo desenvolvida.
“O Rafale está operando na Líbia desde o primeiro dia, e nós voamos várias missões durante uma única surtida”, diz o comandante do Destacamento, o Tenente-Coronel Pierre G., enfatizando que o “Rafale Omnirole” não é simplesmente um slogan publicitário, mas uma descrição precisa da capacidade real da aeronave. “Sobre a Líbia, o Rafale voa todos os tipos de missões, executando missões de ataque e reconhecimento com o pod Reco NG, enquanto realiza sua missão principal, que é a de patrulha aérea de combate”. Pierre G. e outros pilotos do Rafale falaram aos jornalistas durante uma visita de dois dias, organizada pela agência francesa de aquisição de defesa – DGA, e pelas empresas envolvidas no programa Rafale. Por causa da segurança operacional, os pilotos são chamados apenas pelo primeiro nome, ou não são nem identificados.
Os pilotos dizem que as redes de sensores e sistemas do Rafale tornam seu trabalho mais fácil e muito mais efetivo do que seria possível com os caças da geração anterior. “Dois Rafales carregam tanto armamento quanto a combinação de dois Mirage 2000-5 e quatro Mirage 2000D”, diz Pierre G., acrescentando que “as capacidades de seus sensores são ainda muito maiores do que isso.”
Os Rafales trabalham verdadeiramente em um ambiente em rede, e são alimentados com informações sobre alvos e outros dados táticos a partir de uma ampla gama de informações fornecidas pela Coalizão, através do enlace de dados Link 16. Os dados que chegam são combinados com as informações coletadas por meio dos sensores próprios da aeronave – suite de autoproteção Thales SPECTRA, imagens eletro-ópticas do OSF, radar RBE-2 e ainda da versão infravermelho dos mísseis ar-ar MBDA MICA, que, como varrem continuamente, podem fornecer imagens de IR para o sistema central de processamento de dados. “O MICA não é apenas um míssil, é também um sensor extra”, diz Pierre G., “e seu alcance de detecção é muito maior do que geralmente se supõe”.
Dados de todos os equipamentos de bordo e sensores externos são combinados em uma única imagem tática apresentada ao piloto no display colorido central do cockpit ou, se desejado, em uma das telas laterais. O piloto pode selecionar os dados que ele queira, combiná-los com outros dados, e passá-lo para seu ala ou a outras aeronaves aliadas, navios ou forças no solo, através do Link 16, sem falar uma única palavra pelo rádio e, se não estiver usando o radar, sem qualquer outro tipo de transmissão. O Link 16 também pode ser usado para evitar possíveis conflitos com as missões de outras aeronaves, sem usar os rádios.
Para ilustrar as capacidades de o Rafale operar em rede, um piloto descreveu como a aeronave pode receber as coordenadas do alvo a partir de um AWACS ou de outra aeronave via Link 16. Para aceitar a tarefa atribuída, o piloto aperta um botão, e as coordenadas são automaticamente programadas para as bombas guiadas AASM, sem nenhuma outra ação por parte do piloto que, uma vez dentro do alcance previsto (até 30 milhas náuticas), mais uma vez aperta um único botão para lançar todas as três – ou as seis – AASM para os seus objetivos individuais. “Podemos lançar as AASM contra alvos no través ou atrás de nós, e atingir até seis objetivos em um único ataque”, continuou o piloto.
Em Solenzara, os repórteres assistiram a imagens de vídeo feitas durante uma missão de ataque ao solo na Líbia, em que três tanques, que estariam disparando contra alvos civis, foram destruídos pelas AASM em ataques diretos simultâneos.
Para evitar sobrecarrega ao piloto, o computador central da aeronave prioriza alvos de acordo com a ameaça que eles representam, e há também os modos para eliminar informações indesejadas do radar (“declutter”). O piloto pode então decidir concentrar-se em um determinado aspecto da missão, e voltar posteriormente para os outros aspectos.


A linha de vôo em Solenzara, mostrando um mix de caças Rafale monopostos e bipostos. A base foi apelidada de “Rafaletown” pelos pilotos franceses. (foto Força Aérea Francesa)

Nessa mesma linha, o sistema analisa e combina as informações táticas recebidas de todos os sensores. Por exemplo, “se você receber, ao mesmo tempo, pista de um alvo fornecida por um AWACS, a partir de sua suíte de autoproteção SPECTRA, ou de seu ala, o sistema irá analisar todas as informações recebidas e mostrar-lhe apenas um alvo”.
Outro piloto disse simplesmente que “a interface homem-máquina do Rafale é tão boa que é como “Guerra para Leigos” – (‘War for Dummies’).
Os pilotos do Rafale também são muito alinhados ao comentar a suite de autoproteção Spectra, que é de fundamental importância, uma vez que a França não dispõe de nenhuma aeronave voltada para a missão de supressão de defesas aéreas inimigas (SEAD). “O SPECTRA nos permitiu iniciar as operações sobre a Líbia no mesmo dia em que a decisão política foi tomada, e voar profundamente no interior do território líbio sem escolta”, diz um piloto, acrescentando que "os americanos também voaram, mas só depois de terem lançado 119 mísseis Tomahawk para tornar ineficazes as defesas aéreas da Líbia”.
As capacidades do Rafale estão mudando a maneira como a Força Aérea Francesa opera. Anteriormente, distintas "comunidades" de pilotos foram criadas em torno de cada uma das principais missões voadas – defesa aérea, ataque ao solo, interdição, etc. – e viveram mais ou menos independentes umas das outras. Com o Rafale, porém, esse fenômeno está desaparecendo, visto que qualquer Unidade, qualquer aeronave e qualquer piloto voam missões de defesa aérea, interdição ou de ataque ao solo, quando estas são necessárias. A especialização irá desaparecer, disseram vários oficiais, para ser substituída por aeronaves e pilotos em menor número, mas muito mais flexíveis.
“A idéia de que uma única aeronave pode ser redirecionada, em vôo, de reconhecimento para interdição e para interceptação, durante a mesma surtida, é verdadeiramente revolucionária, e nós estamos apenas começando a entender no que isso implica”, diz um oficial.
Esta flexibilidade se traduz também em uma grande vantagem para a gestão operacional, porque qualquer Rafale disponível pode ser designado para qualquer missão, sem que haja a necessidade de que, como no passado, uma dada combinação de armas e aeronaves esteja disponível.
Missões são voadas a partir de Solenzara em duas ondas a cada dia, uma durante o dia e outra à noite; e os Rafales disparam bombas AASM guiadas por GPS ou GBU-12 guiadas a laser em quase todas as missões. Um Rafale também disparou dois mísseis de cruzeiro Scalp, mas até agora o destacamento não disparou o canhão de 30mm, uma vez que a altitude mínima definida pelo Estado-Maior é muito grande para usar canhões com bons resultados. A navegação até a Líbia é feita com 50% de potência, que permite uma velocidade de cruzeiro de Mach 0.9, mesmo com seis bombas AASM e dois grandes tanques subalares.
O Destacamento estabelecido em Solenzara compreende oito Rafales – um mix de monopostos e bipostos – e três aviões Mirage F-1CR dedicados ao reconhecimento, com total de 20 tripulantes e apoiada por cerca de 100 homens no solo, 70% deles para o Rafale, além de 30 pessoas para operar o destacamento de inteligência. Desde que a Operação Harmattan (designação francesa para a imposição do No-Fly-Zone na Líbia) começou em 19 de março, o Destacamento voou 2.200 horas de vôo, com mais de 1.500 reabastecimentos em vôo, inicialmente a partir de sua base principal de operação, em Saint-Dizier, no nordeste da França e, posteriormente, a partir Solenzara.
A preparação das aeronaves (“turn-around”), mesmo com armamento real instalado, requer apenas 90 minutos; e a substituição de um motor requer uma hora, embora nenhuma tenha sido necessária durante as operações em curso.
Por causa do tempo gasto para voar a partir Solenzara para a Líbia, a França está negociando a transferência de seu Destacamento de Rafale para Base Aérea de Sigonella, na Sicília, que é muito mais próxima da área de combate. Pela mesma razão, Mirages da Força Aérea Francesa já foram realocados em Creta.
Os requisitos de manutenção do Rafale são cerca de 25% inferiores aos do Mirage 2000, e não há manutenção programada ou preventiva; a manutenção depende apenas do tipo de missão voada, e da condição dos componentes. Pilotos em Solenzara dizem que, em pouco mais de dois meses de operações, não houve missão abortada devido à indisponibilidade de aeronaves, e o Comandante do Destacamento, o Tenente-Coronel Pierre G., diz que o índice de disponibilidade é de quase 100%.
Os pilotos entrevistados para esta reportagem claramente adoram suas aeronaves. Além dos eletrônicos, eles elogiam o conforto de seu assento e sua posição semi-reclinada, a eficácia do ar condicionado do cockpit (“eu nunca vi qualquer condensação”, diz um piloto) e a facilidade de adaptação ao joystick lateral, que, no Rafale, substitui o manche convencional central. Estes não são necessariamente os principais aspectos, observa um piloto, “mas depois de alguns dias de combate de alta intensidade, um piloto Rafale estará em muito melhor forma do que outro que voe aeronave diferente”.

Abraços,

Justin

[knigh7]

Os tanques conformais afetam o escoamento das massas de ar, As aeronaves não foram projetadas para tê-lo. E obviamante o impacto dos CFTs variam de aeronave para aeronave.

Caro knigh7,

Isso contradiz os resultados de testes dos CFT's no Rafale, há uns 10 anos, informativo Fox 3 (09/2001), sobre combustível interno e externo do Rafale :

* 5.750 l (1.519 galões americanos) internos;

* 5 cabides suportando tanques de 1.250 l (330 galões americanos) e os 3 cabides mais internos suportando também tanques 2.000 l (528 galões americanos)

* os tanques internos podem ser preenchidos em 4 minutos devido ao reabastecimento por pressão para tanques internos e externos;

* sonda de reabastecimento em vôo no lado direito do nariz, à frente do cockpit;

* 2 tanques de combustível conformais (CFT) de 1.150 l (303 galões americanos) cada podem ser montados no dorso da fuselagem (a montagem ou desmontagem gasta menos de 2 horas), de qualquer versão do Rafale (naval, biplace, etc). O 1o võo ocorreu em 12/04/2001, e já foram testadas configurações com 3 tanques de 2.000 l, 4 Mica, 2 Scalp e 2 CFTs;

* são 10.800 l (2.853 galões americanos) de combustível externo com 5 tanques externos e CFTs, ou total de 16.550 l (4.372 galões americanos) de combustível interno + externo.

Resumo da matéria "Rafale PressRelease Dassault 2002-02" :

- os CFT (Conformal Fuel Tanks) tem 7,5 m de comprimento em estrutura de alumínio, juntos armazenam 2.300 l de querosene e geram menos arrasto que um único tanque externo descartável. Podem ser reabastecidos em vôo e removíveis no solo em menos de 2 horas. Todos os painéis do Rafale continuam acessíveis e mesmo troca de motores são possíveis. O aumento de alcance é da ordem de 20% a 25%;

Além do mais eles demoram ente 90 e 120 min. para instalá-lo e outro tanto para desisntalá-los. As forcas aéreas pesam bem os prós e contras sobre o uso dos CFTs. A ADLA e a MN não aceitaram instalar nos Rafales.

Obviamente que os CFT's não seriam instalados e desinstalados ao longo do mesmo dia, tipicamente os CFT's seriam usados para missões de ataque em profundidade.

A AdlA e a MN não tinham os CFT's nos requerimentos do Rafale e consideram o alcance máximo dele (com até 5 tanques externos) excelente.

Abraços,

Roberto

Obs.: knigh7, eu estava muito sem tempo para te responder a MP, e quando tive você já tinha postado no fórum sobre o assunto dela.

Olá, Roberto.

Acho que vc se equivocou. O que vc postou não contradiz o que eu escrevi. De fato, os CFTs geram menos arrasto, mas isso não quer dizer que esses tanques não afetem o escoamento de ar na aeronave. E CFTs projetados apea aeronave é diferente de aeronave em projeto pensada para ele.

Fica uma questão, que eu não sei responder, mas é pertinente: se os CFTs geram menos arrasto (e consumindo menos combustivel), tem a conveniência de deixar as estacões de armas livres e juntamente com o fato do Rafale ter uma excelente capacidade de carga, capaz de levá-los e ainda encher seus cabides de bombas e misseis, o que será que pesou em contrário para não ser adotado??

abracos

[soultrain]

E eram precisos para quê?

[knigh7]

Os Rafales não portam comumente tanque subalares? Não seria melhor usar os CFTs no lugar pelos motivos expostos?

[Carlos Lima]

Os Rafales não portam comumente tanque subalares? Não seria melhor usar os CFTs no lugar pelos motivos expostos?

Os franceses não usam o CFT operacionalmente.

O Rafale é preparado para tal, mas eles não encomendaram.

[]s
CB_Lima

[AlbertoRJ]

Eu penso que não foram requisitados e seria um gasto desnecessário comprá-los. A reportagem do Fox Three deixa claro que foram pela Dassault visando o mercado externo. Da mesma forma, o Rafale foi oferecido ao Brasil, EAU e Índia com HMD e a própria França não os encomendou.

[]'s

[Carlos Lima]

Eu penso que não foram requisitados e seria um gasto desnecessário comprá-los. A reportagem do Fox Three deixa claro que foram pela Dassault visando o mercado externo. Da mesma forma, o Rafale foi oferecido ao Brasil, EAU e Índia com HMD e a própria França não os encomendou.

[]'s

Sim... ele pode fazer uso, mas até por uma questão $$$ / benefício não valeu a pena até agora para os Franceses terem esse equipamento.

[]s
CB_Lima

[rcolistete]

Olá, Roberto.

Acho que vc se equivocou. O que vc postou não contradiz o que eu escrevi. De fato, os CFTs geram menos arrasto, mas isso não quer dizer que esses tanques não afetem o escoamento de ar na aeronave. E CFTs projetados apea aeronave é diferente de aeronave em projeto pensada para ele.

Olá knigh7,

Esses CFT's foram testados em túneis de vento pela Dassault, isso lá perto do ano de 2000. E mostrei a configuração "pesada" (3 tanques de 2.000 l, 4 Mica, 2 Scalp e 2 CFTs) para ilustrar que os CFT's são compatíveis aerodinamicamente com cargas externas grandes.

Fica uma questão, que eu não sei responder, mas é pertinente: se os CFTs geram menos arrasto (e consumindo menos combustivel), tem a conveniência de deixar as estacões de armas livres e juntamente com o fato do Rafale ter uma excelente capacidade de carga, capaz de levá-los e ainda encher seus cabides de bombas e misseis, o que será que pesou em contrário para não ser adotado??

abracos

Nem tudo que o Rafale pode ter a AdlA e MN pediram em termos de requisitos (vide mira no capacete até agora). Nem tudo que o AMX, F-5E/F e Mirage 2000C/B podem usar a FAB usa. Nem tudo que o F-16 Block X pode levar a USAF emprega (como radar AESA do Block 60).

Mais o argumento que já coloquei, que eu li de material oficial francês : o alcance do Rafale já é mais do que suficiente para os requisitos franceses, com até 5 tanques externos totalizando 8.500 l.

Eu vejo um grave "defeito" do Rafale : talvez ser "avião" demais para a FAB... só faz sentido ter Rafale (dos 3 finalistas do FX-2 é o com maior capacidade de carga externa : 9,5 ton.) se for utilizá-lo em conjunto com diversidade e quantidade de cargas externas. A mentalidade de subutilização de AMX, F-5E/F e Mirage 2000C/B tem que ser alterada radicalmente.

Abraços,

Roberto

[rcolistete]

Olá pessoal,

Olha, sinceramente (na minha opinião) uns 36 Rafale's são efetivamente em guerra superiores aos mais de 100 Mirage 2000C/B, AMX e F-5E/F da FAB. Na hora de comparar custo de aquisição, manutenção e operação, essa conta teria que ser levada em conta (inclusive custos da quantidade de pessoal de manutenção, operação, etc). Uns 72 Rafale (6 esquadrões de 12, por exemplo) dariam um ganho fenomenal na capacidade da FAB.

Abraços,

Roberto