Hoje o unico missil ar-ar integrado ao Tejas eh o R-73. Ha fotos e filmes na internet dos ensaios de integracao deste missil. Nehuma fonte indiana, oficial ou nao, afirma que o R-77 sera integrado, ao contrario do Derby (como se nao bastasse, os indianos tb estao comprando a versao terra-ar).Pepê Rezende escreveu:Penguin escreveu:Pepe,
Agora vc usou a palavra correta. "Incluir" no futuro. Eu diria que podera incluir, contudo nao creio diante da selecao do Derby.
Ate a escolha do Derby, se especulava qual missil seria integrado ao Tejas se o Astra atrasasse. O Astra atrasou e o Derby foi o BVR escolhido.
O DRDO tinha experiencia previa na integracao desse missil ao Sea Harrier da Marinha Indiana e o radar do Tejas foi desenvolvido com a ajuda dos israelenses da IAI. Eh um derivado do EL/M-2032. Natural para eles a escolha do "caro" Derby.
O certo eh que ate 2012 quando a IAF comecar a receber seus Derby, esse sera o missil BVR a ser integrado. Depois quando finalizado, sera o vez do Astra, que se tornara o missil BVR padrao da IAF e equipara toda a frota, inclusive o vencedor do MMRCA.
Ninguem esta afirmando que o Derby eh um super-missil.
Ele eh um BVR com radar ativo, leve, na classe do Mica. O Mica eh ainda mais leve e possui empuxo vetorado, o que em tese afeta negativamente o alcance (melhora a monobrabilidade em curta distancia).
Veja que o folheto acima do Astra eh mais honesto que a media ao apresentar o alcance: 80km HEAD ON e 15km TAIL CHASE. Quando se omite esse "detalhe" (ainda assim incompleto, falta altitudes e velocidades de lancamento e do alvo), o dado eh praticamente inutil.
R-77 (e variantes) e AIM-120 (e variantes) e Astra (quando pronto) estao em uma catergoria de tamanho e peso acima e devem possuir um alcance maior que misseis 35-40% mais leves, como o Derby e Mica. A menos que exista um abismo em termos tecnologicos que favoreca os misseis peso peso-pena frente aos peso-medio.
Mas nao ha nenhum indicio que algo assim ocorra.
[]s
OBS.: Segundo a Revista indiana Vayu Aerospace, 2010 ( http://www.vayuaerospace.in/images1/M-M ... ssiles.pdf ):
"According to Rafael, the “multi-shot capable”
Derby has a launch-range in excess of 63km
if launched at Mach 0.9 at 25,000-ft
against a head-on target, although its
maximum range, or its effective seeker
range, remains highly classified"
O que a FAB descobriu é que a BOSTA do Derby mal atinge 50 km de alcance máximo, usando força cinética. Então, é claramente uma desinformação. Quanto ao incluirá, estou falando de todos os mísseis já integrados ao TEJAS. Com o Derby, eles cobrem um gap de utilização entre o R-73 e o R-77. Israel potencializa meios contra SUAS principais ameaças, Hamas e Hezbolá. Os palestinos não voam caças. Utilizam foguetes improvisados. Por isso, Derby e Python são áreas secundárias de pesquisa. Servem para DAR GRANA à Rafael, que os vende a qualquer país sem fazer perguntas. A limitação decorre, principalmente, da estrutura do míssil, que não passa de um equipamento de curto alcance ligeiramente ampliado. O MICA tem um combustível de queima mais lenta para conseguir mais alcance, o Derby usa motores e combustível igual ao do Python.
O Derby foi um avanço para a FAB? Se vc não tem nenhuma arma e lhe dão um punhal, sua capacidade de defesa ampliou-se muito... A verdade é que não durariam DEZ MINUTOS num combate contra os F-16A/B/C/D chilenos armados de AIM120C-7 ou contra os Su30MK2V venezuelanos. Entrei em uma lista que tinha, por hábito, fazer jogos de guerra que incluiam gambiarras fantásticas. Por exemplo, o Brasil tinha fabulosos A-7 com radares de F-16, capazes de atirar Derbies a 80 km. Nesse mundo, F-5EM eram capazes de destruir Su30MK2V a 80 km de distância. Quase me lincharam quando afirmei que isso era fantasia.
O Derby tem qualidades? O detector é muito bom e é superior à capacidade do míssil. Os chineses aperfeiçoaram-no e o acoplaram ao PL-12, que é melhor que o AIM120C-7 (e ligeiramente inferior ao AIM-120D). Os mestres da FAB dizem que querem desenvolver um BVR tupiniquim e por isso escolheram o Derby. Acho que será mais um programa mal conduzido, como o Piranha, e que deveríamos nos aliar a alguém para produzir um novo modelo. A África do Sul, a partir do R-Darter, quis produzir um novo equipamento, dotado de ram-jet, com datalink e alcance superior a 100 km. O T-Darter seria um pouco inferior ao Meteor, mas superior ao AIM120C-7.
A ideia de produzir mísseis sozinho lembra-me a política de autosuficiência da Coreia do Norte, que hoje está na miséria em função dela... Deveríamos procurar um sócio, que, inclusive, poderia ser a Índia, com o ASTRA. Para retornar ao tópico, é retrógrado integrar o missilzinho de embargo israelense ao Rafale ou ao F/A-18E/F. É o mesmo que colocar uma bola com caranguejo numa Ferrari...
Pepê
Segundo a Rafael e artigos disponiveis sobre o Derby, ele compartilha com o Python IV a cabeca de guerra, a espoleta de proximidade e o lancador.
Como afirmar que o PL-12 eh melhor que o qualquer outro missil atual da mesma classe?!
Sinto mas isso nao eh possivel ao meu ver. A menos que se confie cegamente no fabricante do missil.
As informacoes sobre os alcances das diversas series do AMRAAM continuam sigilosas.
Quanto a integrar o Derby ao Rafale ou F-X2, a principio nao vejo com bons olhos. Nos teriamos que pagar por isso. Se existisse algum plano para produzi-lo sob-licenca aqui, faria sentido.
[]s