Assuntos em discussão: Marinha do Brasil e marinhas estrangeiras, forças de superfície e submarinas, aviação naval e tecnologia naval.
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Lord Nauta
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#9166
Mensagem
por Lord Nauta » Qui Abr 21, 2011 10:01 pm
glauberprestes escreveu:Carlos Mathias escreveu:Pois é Marino, pouca gente prestou atenção.
Imagino quatro A-4 lançando 4 MAN-1A(micro turbina
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) de uma distância de uns 100Km em navios.
Estariam facilmente ocultáveis pelo horizonte e os mísseis com folga de alcance para chegar nos alvos e manobrar, caso tenha sido programados assim.
Mais 500Km de distância do NA, serão conservadores 600Km de distância entre nosso PA e o grupo inimigo.
E o ataque pode ser repetido quase que indefinidamente, praticamente sem expor as aeronaves atacantes.
Um avião AWACS para detectar e plotar os alvos, alimentando por data link os A-4Me, por conseguinte, os mísseis, com atualização em tempo real da posição dos navios.
Podem colocar um link entre satélites e os mísseis, como os mísseis russos já fazem há muito tempo, atualizando dados de posição e etc, o que permitiria lançamentos de maiores distâncias ainda.
Enfim, um GT sem PA no Atlântico teria alguns problemas para lidar com o Opalão e seus Mitingas marítimos.
Ou estou errado nas minhas simulações?
Tirando os operadores de PA, acho que realmente não existem marinhas capazes de ficar isentas dos A-4.
Acredito que os que criticam o A14 + A4 + S2 M AEW vão melhor entender o empenho da MB em relação a estes meios. Continuo a criticar a quantidade de A4 a serem modernizados. Tinha esperança de um adendo ao contrato original da MB com a EMBRAER contemplando mais aeronaves no programa de modernização.
Sds
Lord Nauta
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LeandroGCard
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#9167
Mensagem
por LeandroGCard » Qui Abr 21, 2011 10:45 pm
Lord Nauta escreveu:Roberto Portella Bertazzo escreveu:
Será que os A-4 conseguiriam se aproximar de alguma fragata moderna para lançar suas bombas?
Além de mísseis ar-superficie as bombas seriam as chamadas ''inteligentes''. Estas bombas podem ser lançadas até 50 km de seu alvo. Gostariam que verificassem o alcance dos mísseis AAW, por exemplo, em serviço nas Esquadras sul-americanas e africanas ocidentais e mesmo de alguns países da OTAN. Esta comparação vai demonstrar que o A4 modernizado passa a ter um razoável grau de letalidade para missões de ataque aeronaval.
Sds
Lord Nauta
E o alcance dos sistemas AAW nem é o único ponto, o horizonte/radar para alvos voando baixo também está nesta faixa de distância. Isso significa que aviões A4 voando baixo podem se aproximar até a distância de lançamento de mísseis ou bombas planadoras sem serem detectados, e só então subir, lançar seu armamento e se afastar mergulhando novamente abaixo do horizonte/radar, desaparecendo de novo antes que quaisquer mísseis de longo alcance chegassem ao alcance de seus sistemas de orientação autônomos. Aí qualquer desvio de direção permitiria a eles escapar, enquanto os alvos estariam às voltas com as bombas e/ou mísseis lançados.
Mas nem tudo é uma maravilha. Serão muito poucos A-4 disponíveis para montar ataques de saturação realmente eficazes, pois sendo muito pequenos eles não podem levar tantas bombas ou mísseis assim. E com armamento pendurado o alcance deles em perfil de vôo baixo deve ser muito pequeno, limitando bastante sua atuação a menos que reabastecimento aéreo esteja disponível.
Leandro G. Card
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Sterrius
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#9168
Mensagem
por Sterrius » Sex Abr 22, 2011 4:41 am
Como falei leandro, algo que gosto do A4 é o alcance.
Combat radius: 625 nmi, 1,158 km/h
O ferry range é de 3220 km.
Mesmo em condições nao ideais ainda é bastante alcance compativel com o do F18. (Apesar de logicamente o F18 ser superior, mas nada absurdo).
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tflash
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#9169
Mensagem
por tflash » Sex Abr 22, 2011 5:29 pm
Mas se o A4 tiver de combater com outros caças?
Vocês puseram aqui um cenário defensivo mas se o que acontece (e é na minha opinião, algo mais provável) é que num cenário de instabilidade numa região africana ou sul-americana, um país ou facção ameaçar interesses brasileiros (que podem ser uma embaixada, empresa, etc.)?
Imaginemos que essa nação ou grupo rebelde tem uma força aérea com aviões de origem russa, dos anos 70 ou 80 e o governo brasileiro decide que necessita de fazer uma incursão militar nesse país para resgatar cidadãos nacionais ou garantir um corredor humanitário?
O A4 será suficiente? Consegue impor-se no ar-ar como um f18?
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LeandroGCard
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#9170
Mensagem
por LeandroGCard » Sex Abr 22, 2011 5:43 pm
tflash escreveu:Mas se o A4 tiver de combater com outros caças?
Vocês puseram aqui um cenário defensivo mas se o que acontece (e é na minha opinião, algo mais provável) é que num cenário de instabilidade numa região africana ou sul-americana, um país ou facção ameaçar interesses brasileiros (que podem ser uma embaixada, empresa, etc.)?
Imaginemos que essa nação ou grupo rebelde tem uma força aérea com aviões de origem russa, dos anos 70 ou 80 e o governo brasileiro decide que necessita de fazer uma incursão militar nesse país para resgatar cidadãos nacionais ou garantir um corredor humanitário?
O A4 será suficiente? Consegue impor-se no ar-ar como um f18?
É claro que não, contra qualquer caça moderno sobre o mar os A-4M não terão a mínima chance.
Isto significa que no mar alto a MB com o A-12 não poderá enfrentar as poucas marinhas do mundo que operam algo melhor que o Harrier. Fora estas, a superioridade estaria com a MB.
Leandro G. Card
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Carlos Mathias
#9171
Mensagem
por Carlos Mathias » Sex Abr 22, 2011 6:59 pm
Contra outros caças sem apoio de AWACS?
Se for, complica mesmo pros melhores, o AWACS é um grande diferencial.
Não que vá ganhar no final, pode ser, mas vai dar muito mais trabalho de achar os pequeninos com radar desligado.
Além disso, ambos os aviões podem se proteger sob a AAAer amiga, no caso do A-4, ela é móvel.
Com a apoio de AWACS dá para montar umas armadilhas bem boas.
Mas no 1 X 1 puro, fica difícil para os nossos A-4M.
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tflash
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#9172
Mensagem
por tflash » Sex Abr 22, 2011 7:38 pm
Mais aí é que está a minha dúvida. Qual é a maior probabilidade? O Brasil intervir numa zona instável ou ser invadido por uma força de um país desenvolvido?
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caixeiro
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#9173
Mensagem
por caixeiro » Sex Abr 22, 2011 7:49 pm
tflash escreveu:Mais aí é que está a minha dúvida. Qual é a maior probabilidade? O Brasil intervir numa zona instável ou ser invadido por uma força de um país desenvolvido?
Probabilidade bem perto do zero.
Abs Elcio Jose
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sapao
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#9174
Mensagem
por sapao » Sex Abr 22, 2011 11:35 pm
tflash escreveu:Mais aí é que está a minha dúvida. Qual é a maior probabilidade? O Brasil intervir numa zona instável ou ser invadido por uma força de um país desenvolvido?
Olhando o cenario hoje, acerdito que seja a operação em uma zona de exclusão como parte de uma coalisão nos moldes do que vemos hoje na Líbia.
Mas isso se realmente o GF quiser uma vaga no CS do ONU por merecimento e não por ser o pais do carnaval, da copa do mundo, das olimpiadas e das pessoas felizes e hospitaleiras...
Mas acho improvavel.
E uma invasão estrangeira seria mais improvavel ainda porque com certeza nos venderiamos antes por um preço muito mais camarada do que o país desenvolvido gastaria no conflito...
E concordo com o CM, se tivermos um AEW do nosso lado e o inimigo não a vantagem se multiplica.
Dependendo do armamento a ser incorporado no A-4 eles com certeza podem dar dor de cabeça a grande maioria dos paises que NÃO possuem um AEW.
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Andre Correa
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#9175
Mensagem
por Andre Correa » Sáb Abr 23, 2011 12:24 am
A verba que a MB disponibiliza hoje na manutenção e revitalização do A-12 é maior ou menor do que será necessário para sua Operação?
Ele poderia ser usado numa coperação com a NATO ou UN, no Medio Oriente, por exemplo? Quando digo poder ser usado, quero dizer com a logística, combustível, armamentos, etc...
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Alcantara
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#9176
Mensagem
por Alcantara » Sáb Abr 23, 2011 9:54 am
alcluiz escreveu:Brasileiro escreveu:
Terão de integrar um míssil inédito à aeronave. Seja o nosso MAN-1, ou o Exocet AM-39 ou o Harpoon...
abraços]
Harpoon ou Exocet, e o nacional MAN-1, estão abaixo dos 700kg...
Acho que vão pelo caminho mais fácil... e mais barato.
A-4 Sky Hawk com míssil Harpoon
P-3 e A-4
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"Se o Brasil quer ser, então tem que ter!"
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Marino
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#9177
Mensagem
por Marino » Sáb Abr 23, 2011 11:51 am
Alcântara, o Harpoon já foi oferecido para uso em nosso A4.
Em caso de necessidade: prateleira.
Decisão hoje: MAN versão ar x sup.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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brisa
#9178
Mensagem
por brisa » Sáb Abr 23, 2011 11:55 am
Hola Almirante....estas sumido..... como foi de Namíbia???
Grande abraço
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Marino
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#9179
Mensagem
por Marino » Sáb Abr 23, 2011 11:58 am
Não estou, nem estive, no exterior, mas saindo muito cedo e chegando muito tarde em casa.
Quando posso, dou uma olhada e escrevo aqui, de onde nunca vou sair.
"A reconquista da soberania perdida não restabelece o status quo."
Barão do Rio Branco
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joao fernando
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#9180
Mensagem
por joao fernando » Sáb Abr 23, 2011 12:00 pm
E qual seria o indice de periculosidade do Harpoon? Vale a pena pendurar no Falcão?
Eu entendo, que o A4, pequeno como ele só, rente ao mar e lançando a carga sem chance de defesa...dá é dor de cabeça aos inimigos.
Obrigado Lulinha por melar o Gripen-NG