TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
É Nauta, é triste sim todo esse quadro.
Eu me considero um otimista, mas realmente nem todo otimismo do mundo resiste a dez anos de lenga-lenga.
Por outro lado, como você bem citou, a crise é global e bateu forte em todos os países praticamente. Não somos excessão.
Penso que vamos ter de aguardar mais um ou dois anos prá realmente saber até onde vaio a realidade da END e etc.
Por outro lado, quem sabe a crise não tenha sido apenas uma justificativa plausível para uma freada de ajuste no FX e talvez outros programas?
Se como dizem o FX está mais do que caduco em seu formato, pode ser A oportunidade dada pela situação econômica, uma desculpa sólida para, quem sabe, mudar o processo como um todo, para o bem ou para o mal.
Bem ou mal aí vai depender do ponto de vista de cada um e sua concepção de como devem ser tocadas as coisas, ou mesmo diante da situação de eterna penúria das FAs.
Se realmente somos incompetentes/indolentes/preguiçosos/relaxados e etc, um país de bananas, um real bananal, a opção é sucata ou algum caça barato meia boca + sucata, sem se preocupar com coleiras, indústria, tecnologias e etc.
Uma prateleirada de puro custo benefício financeiro.
Pelo lado da tradição da FAB, logística, preço , a escolha mais que óbvia seria um penca de F-16MLU e alguns novos, ponto final.
Nada de tecnologias, nada de independência, nada de nada além de assumirmos nosso lugar de país medíocre, muquirana e incompetente, relativamente ao amaho da nossa economia e ao tamanho de nossas riquezas naturais e humanas.
Nada demais assumirmos isso, seria uma decisão do país e o barco segue, com suas consequências futuras.
Ou não.
Nenhum caça é barato, não os que prestam.
Só através do FMS podemos ter alguma coisa realmente barata.
Tem todas as restrições conhecidas e manjadas a mais de 60 anos, mas isso é preocupação de quem se preocupa com a Defesa de um país continental à sério. Para quem leva no oba oba isso é mero detalhe sem importância.
Se olharmos os maiores países do mundo em tamanho e riquezas naturais, NENHUM deles escolheu essa opção.
Eu alinharia os BRICS como espelho por onde deveríamos nos mirar em termos de defesa; com vizinho ou sem vizinho, com guerra ou sem guerra. Acho que são nossos semelhantes na maioria das características geo estratégicas, aparte as características culturais.
Pois bem, se não nos considerarmos suficientemente competentes para estar ali entre essas potências, nem agora nem no futuro, que se desça o degrau estratégico e assumamos o lugar de satélite regional definitivamente.
Simples assim, e tudo muda de figura, pois o que temos hoje passa a ser mais do que suficiente para nossa defesa, pois quando precisarmos, nosso óbvio aliado de primeira hora sempre estará ao nosso lado para nos defender.
Em dias ou meses centenas de caças F-16 e F-15 estariam aqui estacionados, dezenas e dezenas de navios e submarinos patrulhariam nossas costas, milhares de marines e boinas verdes desceriam de pára-quedas e lanchas de desembarque; todo esse aparato está à nossa disposição, e quase de graça, por poucos milhões de dólares; que por sua vez seriam poupados ao abdicarmos de compras caras e desnecessárias, segundo a ótica adotada.
Mas existe um outro caminho, longo (falamos de décadas), duro, difícil, caríssimo, que exige abnegação quase impossível, que demanda muito tempo e insistência, ininterrupto trabalhado político, sintonia entre entes participantes acima de qualquer coisa...
Enfim, um caminho que quase nenhum país do mundo opta por seguir.
De cabeça eu posso citar um nº menor que os dedos da minha mão direita.
Minha opinião hoje é que talvez estejamos num ponto de inflexão, numa encruzilhada decisória onde forças do país (políticas, civis, militares ,e etc), cada uma (ou várias) está lutando ferozmente para que prevaleça a sua visão de futuro para a posição estratégica/Defesa do país diante de um mundo em rápida transformação.
Em alguns anos acho vamos descobrir que visão prevaleceu.
Minhas desculpas, podem puxar a descarga!
Eu me considero um otimista, mas realmente nem todo otimismo do mundo resiste a dez anos de lenga-lenga.
Por outro lado, como você bem citou, a crise é global e bateu forte em todos os países praticamente. Não somos excessão.
Penso que vamos ter de aguardar mais um ou dois anos prá realmente saber até onde vaio a realidade da END e etc.
Por outro lado, quem sabe a crise não tenha sido apenas uma justificativa plausível para uma freada de ajuste no FX e talvez outros programas?
Se como dizem o FX está mais do que caduco em seu formato, pode ser A oportunidade dada pela situação econômica, uma desculpa sólida para, quem sabe, mudar o processo como um todo, para o bem ou para o mal.
Bem ou mal aí vai depender do ponto de vista de cada um e sua concepção de como devem ser tocadas as coisas, ou mesmo diante da situação de eterna penúria das FAs.
Se realmente somos incompetentes/indolentes/preguiçosos/relaxados e etc, um país de bananas, um real bananal, a opção é sucata ou algum caça barato meia boca + sucata, sem se preocupar com coleiras, indústria, tecnologias e etc.
Uma prateleirada de puro custo benefício financeiro.
Pelo lado da tradição da FAB, logística, preço , a escolha mais que óbvia seria um penca de F-16MLU e alguns novos, ponto final.
Nada de tecnologias, nada de independência, nada de nada além de assumirmos nosso lugar de país medíocre, muquirana e incompetente, relativamente ao amaho da nossa economia e ao tamanho de nossas riquezas naturais e humanas.
Nada demais assumirmos isso, seria uma decisão do país e o barco segue, com suas consequências futuras.
Ou não.
Nenhum caça é barato, não os que prestam.
Só através do FMS podemos ter alguma coisa realmente barata.
Tem todas as restrições conhecidas e manjadas a mais de 60 anos, mas isso é preocupação de quem se preocupa com a Defesa de um país continental à sério. Para quem leva no oba oba isso é mero detalhe sem importância.
Se olharmos os maiores países do mundo em tamanho e riquezas naturais, NENHUM deles escolheu essa opção.
Eu alinharia os BRICS como espelho por onde deveríamos nos mirar em termos de defesa; com vizinho ou sem vizinho, com guerra ou sem guerra. Acho que são nossos semelhantes na maioria das características geo estratégicas, aparte as características culturais.
Pois bem, se não nos considerarmos suficientemente competentes para estar ali entre essas potências, nem agora nem no futuro, que se desça o degrau estratégico e assumamos o lugar de satélite regional definitivamente.
Simples assim, e tudo muda de figura, pois o que temos hoje passa a ser mais do que suficiente para nossa defesa, pois quando precisarmos, nosso óbvio aliado de primeira hora sempre estará ao nosso lado para nos defender.
Em dias ou meses centenas de caças F-16 e F-15 estariam aqui estacionados, dezenas e dezenas de navios e submarinos patrulhariam nossas costas, milhares de marines e boinas verdes desceriam de pára-quedas e lanchas de desembarque; todo esse aparato está à nossa disposição, e quase de graça, por poucos milhões de dólares; que por sua vez seriam poupados ao abdicarmos de compras caras e desnecessárias, segundo a ótica adotada.
Mas existe um outro caminho, longo (falamos de décadas), duro, difícil, caríssimo, que exige abnegação quase impossível, que demanda muito tempo e insistência, ininterrupto trabalhado político, sintonia entre entes participantes acima de qualquer coisa...
Enfim, um caminho que quase nenhum país do mundo opta por seguir.
De cabeça eu posso citar um nº menor que os dedos da minha mão direita.
Minha opinião hoje é que talvez estejamos num ponto de inflexão, numa encruzilhada decisória onde forças do país (políticas, civis, militares ,e etc), cada uma (ou várias) está lutando ferozmente para que prevaleça a sua visão de futuro para a posição estratégica/Defesa do país diante de um mundo em rápida transformação.
Em alguns anos acho vamos descobrir que visão prevaleceu.
Minhas desculpas, podem puxar a descarga!
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Desanima não gente..... se servir como consolo....
http://www.defesanet.com.br/aviacao/not ... o-ate-2025(-)
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
]Carlos Mathias escreveu:É Nauta, é triste sim todo esse quadro.
Eu me considero um otimista, mas realmente nem todo otimismo do mundo resiste a dez anos de lenga-lenga.
Por outro lado, como você bem citou, a crise é global e bateu forte em todos os países praticamente. Não somos excessão.
Penso que vamos ter de aguardar mais um ou dois anos prá realmente saber até onde vaio a realidade da END e etc.
Por outro lado, quem sabe a crise não tenha sido apenas uma justificativa plausível para uma freada de ajuste no FX e talvez outros programas?
Se como dizem o FX está mais do que caduco em seu formato, pode ser A oportunidade dada pela situação econômica, uma desculpa sólida para, quem sabe, mudar o processo como um todo, para o bem ou para o mal.
Bem ou mal aí vai depender do ponto de vista de cada um e sua concepção de como devem ser tocadas as coisas, ou mesmo diante da situação de eterna penúria das FAs.
Se realmente somos incompetentes/indolentes/preguiçosos/relaxados e etc, um país de bananas, um real bananal, a opção é sucata ou algum caça barato meia boca + sucata, sem se preocupar com coleiras, indústria, tecnologias e etc.
Uma prateleirada de puro custo benefício financeiro.
Pelo lado da tradição da FAB, logística, preço , a escolha mais que óbvia seria um penca de F-16MLU e alguns novos, ponto final.
Nada de tecnologias, nada de independência, nada de nada além de assumirmos nosso lugar de país medíocre, muquirana e incompetente, relativamente ao amaho da nossa economia e ao tamanho de nossas riquezas naturais e humanas.
Nada demais assumirmos isso, seria uma decisão do país e o barco segue, com suas consequências futuras.
Ou não.
Nenhum caça é barato, não os que prestam.
Só através do FMS podemos ter alguma coisa realmente barata.
Tem todas as restrições conhecidas e manjadas a mais de 60 anos, mas isso é preocupação de quem se preocupa com a Defesa de um país continental à sério. Para quem leva no oba oba isso é mero detalhe sem importância.
Se olharmos os maiores países do mundo em tamanho e riquezas naturais, NENHUM deles escolheu essa opção.
Eu alinharia os BRICS como espelho por onde deveríamos nos mirar em termos de defesa; com vizinho ou sem vizinho, com guerra ou sem guerra. Acho que são nossos semelhantes na maioria das características geo estratégicas, aparte as características culturais.
Pois bem, se não nos considerarmos suficientemente competentes para estar ali entre essas potências, nem agora nem no futuro, que se desça o degrau estratégico e assumamos o lugar de satélite regional definitivamente.
Simples assim, e tudo muda de figura, pois o que temos hoje passa a ser mais do que suficiente para nossa defesa, pois quando precisarmos, nosso óbvio aliado de primeira hora sempre estará ao nosso lado para nos defender.
Em dias ou meses centenas de caças F-16 e F-15 estariam aqui estacionados, dezenas e dezenas de navios e submarinos patrulhariam nossas costas, milhares de marines e boinas verdes desceriam de pára-quedas e lanchas de desembarque; todo esse aparato está à nossa disposição, e quase de graça, por poucos milhões de dólares; que por sua vez seriam poupados ao abdicarmos de compras caras e desnecessárias, segundo a ótica adotada.
Mas existe um outro caminho, longo (falamos de décadas), duro, difícil, caríssimo, que exige abnegação quase impossível, que demanda muito tempo e insistência, ininterrupto trabalhado político, sintonia entre entes participantes acima de qualquer coisa...
Enfim, um caminho que quase nenhum país do mundo opta por seguir.
De cabeça eu posso citar um nº menor que os dedos da minha mão direita.
Minha opinião hoje é que talvez estejamos num ponto de inflexão, numa encruzilhada decisória onde forças do país (políticas, civis, militares ,e etc), cada uma (ou várias) está lutando ferozmente para que prevaleça a sua visão de futuro para a posição estratégica/Defesa do país diante de um mundo em rápida transformação.
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Sr.Carlos Mathias
Muito bom post.
X 1.000
Sds
Lord Nauta
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
]Carlos Mathias escreveu:É Nauta, é triste sim todo esse quadro.
Eu me considero um otimista, mas realmente nem todo otimismo do mundo resiste a dez anos de lenga-lenga.
Por outro lado, como você bem citou, a crise é global e bateu forte em todos os países praticamente. Não somos excessão.
Penso que vamos ter de aguardar mais um ou dois anos prá realmente saber até onde vaio a realidade da END e etc.
Por outro lado, quem sabe a crise não tenha sido apenas uma justificativa plausível para uma freada de ajuste no FX e talvez outros programas?
Se como dizem o FX está mais do que caduco em seu formato, pode ser A oportunidade dada pela situação econômica, uma desculpa sólida para, quem sabe, mudar o processo como um todo, para o bem ou para o mal.
Bem ou mal aí vai depender do ponto de vista de cada um e sua concepção de como devem ser tocadas as coisas, ou mesmo diante da situação de eterna penúria das FAs.
Se realmente somos incompetentes/indolentes/preguiçosos/relaxados e etc, um país de bananas, um real bananal, a opção é sucata ou algum caça barato meia boca + sucata, sem se preocupar com coleiras, indústria, tecnologias e etc.
Uma prateleirada de puro custo benefício financeiro.
Pelo lado da tradição da FAB, logística, preço , a escolha mais que óbvia seria um penca de F-16MLU e alguns novos, ponto final.
Nada de tecnologias, nada de independência, nada de nada além de assumirmos nosso lugar de país medíocre, muquirana e incompetente, relativamente ao amaho da nossa economia e ao tamanho de nossas riquezas naturais e humanas.
Nada demais assumirmos isso, seria uma decisão do país e o barco segue, com suas consequências futuras.
Ou não.
Nenhum caça é barato, não os que prestam.
Só através do FMS podemos ter alguma coisa realmente barata.
Tem todas as restrições conhecidas e manjadas a mais de 60 anos, mas isso é preocupação de quem se preocupa com a Defesa de um país continental à sério. Para quem leva no oba oba isso é mero detalhe sem importância.
Se olharmos os maiores países do mundo em tamanho e riquezas naturais, NENHUM deles escolheu essa opção.
Eu alinharia os BRICS como espelho por onde deveríamos nos mirar em termos de defesa; com vizinho ou sem vizinho, com guerra ou sem guerra. Acho que são nossos semelhantes na maioria das características geo estratégicas, aparte as características culturais.
Pois bem, se não nos considerarmos suficientemente competentes para estar ali entre essas potências, nem agora nem no futuro, que se desça o degrau estratégico e assumamos o lugar de satélite regional definitivamente.
Simples assim, e tudo muda de figura, pois o que temos hoje passa a ser mais do que suficiente para nossa defesa, pois quando precisarmos, nosso óbvio aliado de primeira hora sempre estará ao nosso lado para nos defender.
Em dias ou meses centenas de caças F-16 e F-15 estariam aqui estacionados, dezenas e dezenas de navios e submarinos patrulhariam nossas costas, milhares de marines e boinas verdes desceriam de pára-quedas e lanchas de desembarque; todo esse aparato está à nossa disposição, e quase de graça, por poucos milhões de dólares; que por sua vez seriam poupados ao abdicarmos de compras caras e desnecessárias, segundo a ótica adotada.
Mas existe um outro caminho, longo (falamos de décadas), duro, difícil, caríssimo, que exige abnegação quase impossível, que demanda muito tempo e insistência, ininterrupto trabalhado político, sintonia entre entes participantes acima de qualquer coisa...
Enfim, um caminho que quase nenhum país do mundo opta por seguir.
De cabeça eu posso citar um nº menor que os dedos da minha mão direita.
Minha opinião hoje é que talvez estejamos num ponto de inflexão, numa encruzilhada decisória onde forças do país (políticas, civis, militares ,e etc), cada uma (ou várias) está lutando ferozmente para que prevaleça a sua visão de futuro para a posição estratégica/Defesa do país diante de um mundo em rápida transformação.
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Sr.Carlos Mathias
Muito bom post.
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Lord Nauta
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Pior q já estou começando a achar q o melhor caminho seria cancelar esse "bost-list" e partir para um FX-3.
...
...
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Fiquei fora um tempo e nada mudou . Estamos cada vez mais progredindo no mundo, e isso vai gerar cada vez mais atritos, a realidade é essa, o resto não vale a pena debater mais. O Brasil tem duas vias, a Francesa ou a Russa. Por sinal, a opção francesa está mais forte do que nunca, graças aos naufrágios de seus concorrentes na Short List, agora, está mais claro como foi equivocada a própria existência de uma Short List.
http://www.defesanet.com.br/geopolitica ... ise-na-OMC
Não vou postar o artigo inteiro, mas apenas os trechos que interessam aqui para o debate.
Presente é o Rafale, no futuro, parcerias com um ou dois dos BRICS. Mas ainda não é hora, o mundo não pode viver agora uma guerra comercial ou geopolítica. Não nos interessa, nem a nenhum dos BRICS, afinal, quem está se beneficiando com a nova ordem mundial, não quer nenhuma alteração, vamos cozinhando a galinha morta. Agora, a coisa vai feder daqui no máximo uns 20 anos, o que era projetado para 2050, vai ser uma realidade em 2025. Eric Hobsbawn escreveu um livro para o século passado, "A Era dos Extremos". Agora os extremos estão se unindo.
[]´s
http://www.defesanet.com.br/geopolitica ... ise-na-OMC
Não vou postar o artigo inteiro, mas apenas os trechos que interessam aqui para o debate.
O Itamaraty acusa os Estados Unidos de serem responsáveis pela crise na Organização Mundial do Comércio (OMC) por exigir a total abertura dos mercados do Brasil, da China e da Índia no setor industrial. O governo brasileiro indica que, pela primeira vez, já se pensa em alternativas à negociação lançada há uma década.
Para os países emergentes, o que os Estados Unidos pedem hoje não condiz com a realidade. Para fazer concessões no setor agrícola, os americanos estariam exigindo uma abertura profunda das economias de Brasil, China e Índia na área industrial.
Com o real forte e a invasão de importações, o governo brasileiro diz que não tem espaço para promover uma queda de tarifas. Na agricultura, o acordo está defasado. Os ganhos obtidos pelos exportadores brasileiros com a alta no preço das commodities foi muito superior à redução de tarifa de importação que receberiam da Europa e dos EUA.
As reservas cresceram 5 bilhões nos últimos 10 dias. Estimativa para o final do ano em torno de 400 bilhões. E a Balança Comercial continua aumentando o superávit. Vamos nos afogar em dólares por todo os lados, com a Copa e as Olimpíadas vamos receber investimentos de todo o exterior. E os BRICS estão abarrotados de dólares.Reservas internacionais (BACEN)
Conceito de Liquidez Internacional
Posição em 19 de abril de 2011: US$ 325.176 milhões.
Presente é o Rafale, no futuro, parcerias com um ou dois dos BRICS. Mas ainda não é hora, o mundo não pode viver agora uma guerra comercial ou geopolítica. Não nos interessa, nem a nenhum dos BRICS, afinal, quem está se beneficiando com a nova ordem mundial, não quer nenhuma alteração, vamos cozinhando a galinha morta. Agora, a coisa vai feder daqui no máximo uns 20 anos, o que era projetado para 2050, vai ser uma realidade em 2025. Eric Hobsbawn escreveu um livro para o século passado, "A Era dos Extremos". Agora os extremos estão se unindo.
[]´s
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Por mais que a nossa turma aqui sempre relute em aceitar,atualmente mais do que em qualquer momento até hoje dos FXs,as tri-super-dúvidas não tem nada a ver com o "modelo do caça" e estão diretamente realcionadas a como o país vai se "colocar e se posicionar" diplomaticamente no cenário internacional. Muitas dúvidas,muitas reticências,muitas inseguranças,muitas desconfianças...Bender escreveu:As tri-dúvidasPenguin escreveu:[ quote="jp"] Elementar meu caro comuna preferido.
Continuam as mesmas "super dúvidas"
Bom feriado a todos![/quote]
------------------------------------------------
FSP, 22/05/2011
Itamaraty não pode ficar à deriva
O Itamaraty já entendeu que estamos em uma transição de poder no mundo, mas se enganou quanto ao estágio dessa transição e seus efeitos
Marcelo Coutinho
Virou lugar-comum no governo classificar a atual fase da política externa de "consolidação". Ideia sem sentido. Afinal, em matéria de direitos humanos houve sensíveis mudanças, felizmente para o bem.
O governo Lula aproximou-se de ditadores que Dilma agora censura.
Mesmo com essa modificação, parte do mundo passou a olhar com desconfiança para o Brasil nessa matéria, levando inclusive a OEA a interferir em assuntos internos, como a construção de Belo Monte, e com isso estabelecer uma crise.
Se, por um lado, o elemento de descontinuidade na diplomacia é motivo de comemoração, por outro, não apaga marcas e salienta um aspecto variável preocupante da política externa brasileira. Tais mudanças indicam que o Itamaraty nem sempre dispõe de bons cenários de referência.
No mundo árabe, por exemplo, o governo buscou identificação com velhos regimes autoritários. Investimos anos em relações acríticas, chegando mal a uma região em fim de ciclo político. Mais uma vez atrás dos acontecimentos, Brasília assistiu o desenrolar do maior processo histórico dos últimos 20 anos.
As alterações periódicas em nosso relacionamento internacional, mesmo as que corrigem erros, retiram força da política externa brasileira. Leva-se menos a sério um país que oscila a cada troca presidencial e apresenta uma política de interregno, ziguezagueando entre "realpolitik" e liberalismo.
O Itamaraty já entendeu que estamos em uma transição de poder no mundo. Mas se enganou quanto ao estágio dessa transição e seus efeitos. Além disso, confundiu uma interessante posição de centro flexível no espectro político com um vaivém improdutivo.
Estressamos relações com os EUA para apaziguá-las sobre bases indefinidas. A China é concorrente industrial e, simultaneamente, a maior parceira. Depois dos Rafales franceses, piscamos para os caças americanos, não nos dando conta de que ambos são da Otan, de cujas pretensões no Atlântico Sul o próprio governo suspeita. Os russos são dos Brics, mas, por algum motivo, não podemos cogitar seus aviões de combate.
Embora tenha perdido importância, a visita de Obama serviu para restabelecer um canal mais aberto de diálogo entre a Casa Branca e o Palácio do Planalto. Foi uma massagem ao ego brasileiro. Insuficiente, mas não desprezível.
Obama cedeu um meio apoio ao Brasil para a vaga fixa no Conselho de Segurança da ONU. Menos do que o necessário. "Apreço pela aspiração brasileira" pode significar apenas que os EUA admiram a vontade do país em assumir responsabilidades. O pronunciamento chinês de apoio foi quase tão vago.
Ninguém imagina que uma reforma que amplie o principal foro de decisões mundiais poderá deixar o Brasil de fora. A governança global precisará refletir o novo conjunto de forças internacionais também nas questões de guerra e paz.Cabe a nós mantermos firmeza.
Sem maiores conflitos no Pacífico, Washington segue como ator-chave no sistema internacional.
Sua influência hemisférica é grande e representa, até certo ponto, desafio à ascensão brasileira, cuja perícia diplomática consistirá em abrir condições políticas à acomodação externa do nosso crescimento. Para o país que deseja ser tratado como igual pelos EUA, a inconstância não é bom negócio.
O Itamaraty vive pressões pendulares, ora para o Ocidente rico, ora para os países em desenvolvimento. Nós não podemos ficar à deriva, levados por correntes para o Norte e para o Sul.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
Carlo M. Cipolla
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Vejam senhores, como até o ultra-radical xiita Prick já coloca a Rússia na lista de parcerias.
Até ele nos seus mais profundos delírios francófilos vê que o futuro está nos BRICS.
Então tomemos a decisão mais sábia, Rafale na MB e SU-35BM na FAB.
Tá, tá bom. Rafale na FAB como low, que seja então.
Agora, sério.
Sei...
Algum motivo, né?
E Prick, seja muito bem vindo !!!!!
Trouxe o latão de ácido com vinagre?
Até ele nos seus mais profundos delírios francófilos vê que o futuro está nos BRICS.
Então tomemos a decisão mais sábia, Rafale na MB e SU-35BM na FAB.
Tá, tá bom. Rafale na FAB como low, que seja então.
Agora, sério.
Ahã...Os russos são dos Brics, mas, por algum motivo, não podemos cogitar seus aviões de combate.
Sei...
Algum motivo, né?
E Prick, seja muito bem vindo !!!!!
Trouxe o latão de ácido com vinagre?
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
"... e na sexta-feira santa o Prick ressucitou!"
Sei que o correto seria no Domingo, mas bem vindo de volta mesmo assim!!!!
abraço,
Sapão
Sei que o correto seria no Domingo, mas bem vindo de volta mesmo assim!!!!
abraço,
Sapão
Editado pela última vez por sapao em Sex Abr 22, 2011 10:43 pm, em um total de 1 vez.
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]