GEOPOLÍTICA
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Re: GEOPOLÍTICA
terra.com.br
Irã exige que França entregue urânio natural retido desde 1979
12 de abril de 2011 • 11h16 • atualizado às 12h06
O embaixador do Irã diante da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Ali Ashgar Soltanieh exigiu nesta terça-feira à França que devolva a seu país as 50 toneladas de urânio retidas há três décadas.
Em declarações divulgadas pela agência local estudantil de notícias "Isna", o diplomata argumentou que um tribunal de Lausanne deu ganho de causa ao Irã e por isso Paris deve acatar a sentença.
O regime iraniano reivindica o urânio natural em poder da Eurodiff, empresa com sede na França que retém desde 1979, quando triunfou a revolução que depôs o último Xá de Pérsia, Mohamad Reza Pahlevi, que iniciou o programa atômico do Irã.
Irã mantém 10% as ações da Eurodiff, uma das maiores empresas de enriquecimento de urânio do mundo.
Grande parte da comunidade internacional, com os Estados Unidos e Israel à frente, acusam o Irã de esconder, sob seu programa nuclear civil, outro de natureza clandestina e aplicações bélicas cujo objetivo seria adquirir armas atômicas, o que Teerã nega.
Irã exige que França entregue urânio natural retido desde 1979
12 de abril de 2011 • 11h16 • atualizado às 12h06
O embaixador do Irã diante da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Ali Ashgar Soltanieh exigiu nesta terça-feira à França que devolva a seu país as 50 toneladas de urânio retidas há três décadas.
Em declarações divulgadas pela agência local estudantil de notícias "Isna", o diplomata argumentou que um tribunal de Lausanne deu ganho de causa ao Irã e por isso Paris deve acatar a sentença.
O regime iraniano reivindica o urânio natural em poder da Eurodiff, empresa com sede na França que retém desde 1979, quando triunfou a revolução que depôs o último Xá de Pérsia, Mohamad Reza Pahlevi, que iniciou o programa atômico do Irã.
Irã mantém 10% as ações da Eurodiff, uma das maiores empresas de enriquecimento de urânio do mundo.
Grande parte da comunidade internacional, com os Estados Unidos e Israel à frente, acusam o Irã de esconder, sob seu programa nuclear civil, outro de natureza clandestina e aplicações bélicas cujo objetivo seria adquirir armas atômicas, o que Teerã nega.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
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Re: GEOPOLÍTICA
Melhor a diplomacia do Brasil trocar o disco...
13/04/2011 - 07h41
China frustra Brasil e nega apoio à vaga no Conselho de Segurança
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/9019 ... anca.shtml
FABIANO MAISONNAVE
DE PEQUIM
O Brasil novamente não obteve o respaldo chinês a vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).
Em um comunicado conjunto durante a visita da presidente Dilma Rousseff ao país, Pequim limitou-se a apoiar "a aspiração brasileira de vir a desempenhar papel mais proeminente nas Nações Unidas".
Trata-se de posição semelhante à adotada há cerca de um ano, quando o dirigente máximo da China, Hu Jintao, visitou o Brasil. No comunicado assinado com o então presidente Lula, falou-se em "compreensão e apoio" a papel maior do Brasil na ONU.
A China, um dos cinco membros permanentes do CS, mantém o discurso de que a reforma da ONU tem de ser mais ampla e consensual.
Na prática, trabalha contra as candidaturas de Japão e Índia, países com quem mantém disputas históricas e que são aliados do Brasil no G4 --grupo que inclui a Alemanha e busca ascender no CS.
Sobre direitos humanos, o item 23 do comunicado disse que os dois países "fortalecerão consultas bilaterais" e "promoverão o intercâmbio de experiências e boas práticas", mas sem elaborar.
O tema voltou a ser tratado no item 25: fala-se em "promover o desenvolvimento, a democracia, os direitos humanos e a justiça social".
"Eu queria dizer, encerrando, que nós tivemos a mesma manifestação sobre direitos humanos que tivemos com os EUA", afirmou Dilma, em rápida entrevista coletiva ontem à noite.
"Todos os países têm problemas de direitos humanos. Nós temos problemas de direitos humanos, todos têm. A nossa posição sobre direitos humanos, nessa questão, está expressa na nota conjunta", disse a presidente.
Dilma terminou a entrevista em seguida, recusando-se a responder a uma pergunta da Folha sobre o assunto.
Orientada pelo Itamaraty, a presidente não fez até agora declarações sobre a atual onda de repressão chinesa contra dissidentes políticos.
A ofensiva, lançada em meados de fevereiro, reflete o temor do governo de que as manifestações pró-democracia no mundo árabe inspirem atos parecidos na China.
O caso mais recente foi no dia 3, quando o reputado artista Ai Weiwei foi preso no aeroporto de Pequim ao embarcar para Hong Kong. Três dias depois, ele foi acusado de crimes econômicos.
A prisão tem provocado vários protestos.
ECONOMIA DE MERCADO
A China voltou a cobrar a ratificação de que o país é economia de mercado, como assinado pelo então presidente Lula num memorando de entendimento, em 2004.
"A parte brasileira reafirmou o compromisso de tratar de forma expedita a questão do reconhecimento da China como economia de mercado", diz o comunicado.
O reconhecimento da China como economia de mercado sofre forte resistência do setor empresarial brasileiro, que acusa os chineses de concorrência desleal em vários produtos.
13/04/2011 - 07h41
China frustra Brasil e nega apoio à vaga no Conselho de Segurança
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/9019 ... anca.shtml
FABIANO MAISONNAVE
DE PEQUIM
O Brasil novamente não obteve o respaldo chinês a vaga permanente no Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas).
Em um comunicado conjunto durante a visita da presidente Dilma Rousseff ao país, Pequim limitou-se a apoiar "a aspiração brasileira de vir a desempenhar papel mais proeminente nas Nações Unidas".
Trata-se de posição semelhante à adotada há cerca de um ano, quando o dirigente máximo da China, Hu Jintao, visitou o Brasil. No comunicado assinado com o então presidente Lula, falou-se em "compreensão e apoio" a papel maior do Brasil na ONU.
A China, um dos cinco membros permanentes do CS, mantém o discurso de que a reforma da ONU tem de ser mais ampla e consensual.
Na prática, trabalha contra as candidaturas de Japão e Índia, países com quem mantém disputas históricas e que são aliados do Brasil no G4 --grupo que inclui a Alemanha e busca ascender no CS.
Sobre direitos humanos, o item 23 do comunicado disse que os dois países "fortalecerão consultas bilaterais" e "promoverão o intercâmbio de experiências e boas práticas", mas sem elaborar.
O tema voltou a ser tratado no item 25: fala-se em "promover o desenvolvimento, a democracia, os direitos humanos e a justiça social".
"Eu queria dizer, encerrando, que nós tivemos a mesma manifestação sobre direitos humanos que tivemos com os EUA", afirmou Dilma, em rápida entrevista coletiva ontem à noite.
"Todos os países têm problemas de direitos humanos. Nós temos problemas de direitos humanos, todos têm. A nossa posição sobre direitos humanos, nessa questão, está expressa na nota conjunta", disse a presidente.
Dilma terminou a entrevista em seguida, recusando-se a responder a uma pergunta da Folha sobre o assunto.
Orientada pelo Itamaraty, a presidente não fez até agora declarações sobre a atual onda de repressão chinesa contra dissidentes políticos.
A ofensiva, lançada em meados de fevereiro, reflete o temor do governo de que as manifestações pró-democracia no mundo árabe inspirem atos parecidos na China.
O caso mais recente foi no dia 3, quando o reputado artista Ai Weiwei foi preso no aeroporto de Pequim ao embarcar para Hong Kong. Três dias depois, ele foi acusado de crimes econômicos.
A prisão tem provocado vários protestos.
ECONOMIA DE MERCADO
A China voltou a cobrar a ratificação de que o país é economia de mercado, como assinado pelo então presidente Lula num memorando de entendimento, em 2004.
"A parte brasileira reafirmou o compromisso de tratar de forma expedita a questão do reconhecimento da China como economia de mercado", diz o comunicado.
O reconhecimento da China como economia de mercado sofre forte resistência do setor empresarial brasileiro, que acusa os chineses de concorrência desleal em vários produtos.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: GEOPOLÍTICA
China dá passo adiante na defesa do Brasil no Conselho de Segurança da ONU
Em visita de Dilma Rousseff ao país asiático, comunicado conjunto trata pleito nacional por assento permanente como 'prioridade'
12 de abril de 2011 | 18h 13
Vera Rosa, enviada especial, e Cláudia Trevisan, correspondente em Pequim
PEQUIM - Na visita da presidente Dilma Rousseff à China, o país asiático deu um passo adiante ao tratar da defesa do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU. No comunicado conjunto assinado pelos dois países, a China se posicionou ao lado do Brasil ao assinalar que a representação das nações em desenvolvimento, naquele fórum, é agora uma "prioridade".
"A China atribui alta importância à influência e ao papel que o Brasil, como maior país em desenvolvimento do hemisfério ocidental, tem desempenhado nos assuntos regionais e internacionais, e compreende e apoia a aspiração brasileira de vir a desempenhar papel mais proeminente nas Nações Unidas", diz um trecho do comunicado.
Embora o país de Hu Jintao já tenha, em outras ocasiões, declarado apoio à pretensão brasileira de ocupar um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, na prática tudo ficou na retórica. Motivo: a China, membro permanente, não quer ajudar o Japão, com quem o Brasil se associa nesse projeto, ao lado da Índia e da Alemanha, o grupo do G-4.
Questionada se a China havia adotado tom mais incisivo do que os Estados Unidos, que declarou ter "apreço" pela entrada do Brasil no Conselho de Segurança da ONU, Dilma evitou ser taxativa. "Não acho que dê para fazer uma comparação assim", afirmou.
Em visita de Dilma Rousseff ao país asiático, comunicado conjunto trata pleito nacional por assento permanente como 'prioridade'
12 de abril de 2011 | 18h 13
Vera Rosa, enviada especial, e Cláudia Trevisan, correspondente em Pequim
PEQUIM - Na visita da presidente Dilma Rousseff à China, o país asiático deu um passo adiante ao tratar da defesa do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança da ONU. No comunicado conjunto assinado pelos dois países, a China se posicionou ao lado do Brasil ao assinalar que a representação das nações em desenvolvimento, naquele fórum, é agora uma "prioridade".
"A China atribui alta importância à influência e ao papel que o Brasil, como maior país em desenvolvimento do hemisfério ocidental, tem desempenhado nos assuntos regionais e internacionais, e compreende e apoia a aspiração brasileira de vir a desempenhar papel mais proeminente nas Nações Unidas", diz um trecho do comunicado.
Embora o país de Hu Jintao já tenha, em outras ocasiões, declarado apoio à pretensão brasileira de ocupar um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, na prática tudo ficou na retórica. Motivo: a China, membro permanente, não quer ajudar o Japão, com quem o Brasil se associa nesse projeto, ao lado da Índia e da Alemanha, o grupo do G-4.
Questionada se a China havia adotado tom mais incisivo do que os Estados Unidos, que declarou ter "apreço" pela entrada do Brasil no Conselho de Segurança da ONU, Dilma evitou ser taxativa. "Não acho que dê para fazer uma comparação assim", afirmou.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: GEOPOLÍTICA
NA CBN
China e Brasil: temas comerciais avançam; apoio à vaga na ONU é timido
A viagem da presidente Dilma à China tem estratégia e ela está indo nos pontos certos. Está querendo que a Embraer consiga fechar negócios, que outros exportadores consigam entrar no mercado chinês, tratando de questões específicas. Falou com o presidente, com o primeiro-ministro e com empresários, que demonstraram muita consideração.
Mas o ritmo deles é diferente. Criam barreiras entre os produtos manufaturados e primários para induzir a produção local de produtos de maior valor agregado. Lá tem um paredão tarifário, como diz a Fiesp.
A empresa de Taiwan Foxconn anunciou que investiria US$ 12 bilhões, o que geraria 100 mil empregos, na fabricação de telas de computador, de tablets e de celulares. É um produto que tem muito valor agregado, seria bom que a produção viesse para cá, mas o pessoal do setor vê com reservas esses números grandes. É bom lembrar que a empresa se envolveu numa história feia: tratava tão mal os trabalhadores que começou uma onda de suicídio nas fábricas.
O sinal de apoio à aspiração do Brasil por uma vaga no Conselho de Segurana da ONU é muito tímido. Eles apoiam a reestruturação da ONU e veem com simpatia a aspiração do Brasil. Isso é diferente de dizer que vão votar a favor.
Como o Japão, com quem têm rivalidades históricas, também quer, cutucam o país quando fazem isso. Querem também que o Brasil complemente o processo de reconhecimento da China como economia de mercado. Mas o Brasil perderia o direito de fazer processos antidumping contra determinados produtos chineses. É uma decisão que tem de ser tomada devagar, mas neste caso, eles querem que seja o mais rápido possível. O Brasil, por sua vez, está cozinhando, porque acha que é uma economia de mercado em termos.
É uma ironia o regime comunista pedir que a China seja reconhecida como economia de mercado, mas o que sobrou do comunismo deles? A ditadura, só isso. Lá tem rico, milionário, classe média alta, desigualdade, como no capitalismo; mas tem um governo centralizado, o congresso que se reúne uma vez por ano, sem transparência. A escolha do presidente foi feita entre quatro paredes. Usa o que pode do capitalismo para fortalecer a elite superpoderosa do partido comunista.
http://oglobo.globo.com/economia/miriam/
China e Brasil: temas comerciais avançam; apoio à vaga na ONU é timido
A viagem da presidente Dilma à China tem estratégia e ela está indo nos pontos certos. Está querendo que a Embraer consiga fechar negócios, que outros exportadores consigam entrar no mercado chinês, tratando de questões específicas. Falou com o presidente, com o primeiro-ministro e com empresários, que demonstraram muita consideração.
Mas o ritmo deles é diferente. Criam barreiras entre os produtos manufaturados e primários para induzir a produção local de produtos de maior valor agregado. Lá tem um paredão tarifário, como diz a Fiesp.
A empresa de Taiwan Foxconn anunciou que investiria US$ 12 bilhões, o que geraria 100 mil empregos, na fabricação de telas de computador, de tablets e de celulares. É um produto que tem muito valor agregado, seria bom que a produção viesse para cá, mas o pessoal do setor vê com reservas esses números grandes. É bom lembrar que a empresa se envolveu numa história feia: tratava tão mal os trabalhadores que começou uma onda de suicídio nas fábricas.
O sinal de apoio à aspiração do Brasil por uma vaga no Conselho de Segurana da ONU é muito tímido. Eles apoiam a reestruturação da ONU e veem com simpatia a aspiração do Brasil. Isso é diferente de dizer que vão votar a favor.
Como o Japão, com quem têm rivalidades históricas, também quer, cutucam o país quando fazem isso. Querem também que o Brasil complemente o processo de reconhecimento da China como economia de mercado. Mas o Brasil perderia o direito de fazer processos antidumping contra determinados produtos chineses. É uma decisão que tem de ser tomada devagar, mas neste caso, eles querem que seja o mais rápido possível. O Brasil, por sua vez, está cozinhando, porque acha que é uma economia de mercado em termos.
É uma ironia o regime comunista pedir que a China seja reconhecida como economia de mercado, mas o que sobrou do comunismo deles? A ditadura, só isso. Lá tem rico, milionário, classe média alta, desigualdade, como no capitalismo; mas tem um governo centralizado, o congresso que se reúne uma vez por ano, sem transparência. A escolha do presidente foi feita entre quatro paredes. Usa o que pode do capitalismo para fortalecer a elite superpoderosa do partido comunista.
http://oglobo.globo.com/economia/miriam/
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: GEOPOLÍTICA
Tá difícil essa nossa imprensa... Cada um diz uma coisa e um desmente o outro...
Tendo a acreditar mais na Agência Estado (da qual destaco pontos diferentes no texto do que o Santiago destacou, além, claro, do título da reportagem), que mesmo sendo tendenciosa como as outras, é mais rigorosa do que a Folha e infinitamente mais do que a Miriam Leitão...
Tendo a acreditar mais na Agência Estado (da qual destaco pontos diferentes no texto do que o Santiago destacou, além, claro, do título da reportagem), que mesmo sendo tendenciosa como as outras, é mais rigorosa do que a Folha e infinitamente mais do que a Miriam Leitão...
China reforça apoio a pleito do Brasil no CS da ONU
12 de abril de 2011 | 18h 24
VERA ROSA, ENVIADA ESPECIAL, E CLÁUDIA TREVISAN, CORRESPONDENTE - Agência Estado
Na visita da presidente Dilma Rousseff à China, o país asiático deu um passo adiante ao tratar da defesa do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). No comunicado conjunto assinado pelos dois países, a China se posicionou ao lado do Brasil, ao assinalar que a representação das nações em desenvolvimento, naquele fórum, é agora uma "prioridade".
"A China atribui alta importância à influência e ao papel que o Brasil, como maior país em desenvolvimento do hemisfério ocidental, tem desempenhado nos assuntos regionais e internacionais, e compreende e apoia a aspiração brasileira de vir a desempenhar papel mais proeminente nas Nações Unidas", diz um trecho do comunicado.
Embora o país de Hu Jintao já tenha, em outras ocasiões, declarado apoio à pretensão brasileira de ocupar um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, na prática tudo ficou na retórica. Motivo: a China, membro permanente, não quer ajudar o Japão, com quem o Brasil se associa nesse projeto, ao lado da Índia e da Alemanha, o grupo do G-4.
Questionada se a China havia adotado tom mais incisivo do que os Estados Unidos, que declarou ter "apreço" pela entrada do Brasil no Conselho de Segurança da ONU, Dilma evitou ser taxativa. "Não acho que dê para fazer uma comparação assim", afirmou.
Em vez de mexer nesse vespeiro, ela preferiu dizer que o grupo dos Brics - formado por Brasil, Rússia, Índia e China e prestes a oficializar a entrada da África do Sul - tem grande proximidade e se absteve de votar a resolução do Conselho de Segurança da ONU que autorizava a intervenção militar na Líbia. "A África do Sul acaba de entrar nos Brics e votou a favor. Nem sempre todos teremos a mesma posição, mas é importante sinalizar que a maioria tem sido no sentido de agregar", comentou ela.
No diagnóstico de Dilma, esses fóruns são fundamentais para a articulação dos países em desenvolvimento no cenário internacional. "Vamos insistir no fato de que a governança do FMI e do Banco Mundial não pode consistir em um rodízio entre Estados Unidos e Europa, com os demais países sistematicamente fora", disse a presidente. "Nós não temos nada contra os dois, mas não existe por que, dada a correlação de forças na área econômica do mundo, sermos sistematicamente excluídos."
(...)
http://www.estadao.com.br/noticias/naci ... 5384,0.htm
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: GEOPOLÍTICA
Do site http://www.conversaafiada.com.br/mundo/ ... ca-da-onu/
Os membros do G4 (India, Alemanha, Japão e Brasil) querem se tornar membros permanentes do CS. Mas há outros países que têm idéias diferentes.
São principalmente aqueles pertencentes ao "coffee club" ou União pelo Consenso (Uniting for Consensus - UFC), cujos principais membros são Espanha, Turquia, Itália, Canadá, Argentina, Coréia do Sul, México, Paquistão dentre outros países em desenvolvimento.
Esse grupo propõe a manutenção dos 5 membros permanentes e a ampliação dos não-permanentes de 12 para 20. Essa proposta parece contar com o apoio da China.
A reforma do CS não sai tão cedo. O quadro é bem mais complexo do que se pinta (a imprensa brasileira parece não ter idéia do quadro). Não é com "apreço" ou com "compreensão" ou apoio a aspiração brasileira de vir a desempenhar "papel mais proeminente nas Nações Unidas" (por que não saiu claramente membro permanente do CS?) que essa questão se resolverá. De qualquer forma, marca a posição do Brasil em querer assumir esse papel.
Enquanto isso, o Brasil tem que ir se preparando.
[]s
Aqui cabem algumas observações. A China não apoia as demandas do G-4 (Brasil, India, Japão e Alemanha) por motivos óbvios.(...) a China se posicionou ao lado do Brasil ao assinalar que a representação das nações em desenvolvimento, naquele fórum, é agora uma “prioridade”.
“A China atribui alta importância à influência e ao papel que o Brasil, como maior país em desenvolvimento do hemisfério ocidental, tem desempenhado nos assuntos regionais e internacionais, e compreende e apoia a aspiração brasileira de vir a desempenhar papel mais proeminente nas Nações Unidas”, diz um trecho do comunicado.
Os membros do G4 (India, Alemanha, Japão e Brasil) querem se tornar membros permanentes do CS. Mas há outros países que têm idéias diferentes.
São principalmente aqueles pertencentes ao "coffee club" ou União pelo Consenso (Uniting for Consensus - UFC), cujos principais membros são Espanha, Turquia, Itália, Canadá, Argentina, Coréia do Sul, México, Paquistão dentre outros países em desenvolvimento.
Esse grupo propõe a manutenção dos 5 membros permanentes e a ampliação dos não-permanentes de 12 para 20. Essa proposta parece contar com o apoio da China.
A reforma do CS não sai tão cedo. O quadro é bem mais complexo do que se pinta (a imprensa brasileira parece não ter idéia do quadro). Não é com "apreço" ou com "compreensão" ou apoio a aspiração brasileira de vir a desempenhar "papel mais proeminente nas Nações Unidas" (por que não saiu claramente membro permanente do CS?) que essa questão se resolverá. De qualquer forma, marca a posição do Brasil em querer assumir esse papel.
Enquanto isso, o Brasil tem que ir se preparando.
[]s
Editado pela última vez por Penguin em Qua Abr 13, 2011 10:48 pm, em um total de 1 vez.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: GEOPOLÍTICA
Patriota desfaz exageros sobre Conselho de Segurança
Sergio Leo | Valor
13/04/2011 7:33
PEQUIM - "As decisões em comércio, investimento e ciência e tecnologia durante a visita da presidente Dilma Rousseff ao país foram o grande avanço nas relações bilaterais", resumiu o ministro de Relações Exteriores, Antônio Patriota, ao Valor, no último dia da escala em Pequim da viagem presidencial ao país asiático."Tenho de ser sincero, não considero que tenha havido mudança essencial em relação ao Conselho de Segurança das Nações Unidas", explicou o ministro.
Durante os primeiros dias da visita de Dilma à China, o governo local assinou acordos de cooperação em ciência e tecnologia que incluem a confirmação do programa de satélites, a criação de um centro conjunto de pesquisas em nanotecnologia, e anunciou a autorização para início das compras de carne suína, uma velha reivindicação brasileira. Duas companhais aéreas anunciaram a compra de 35 aviões EMB 190 da Embraer e empresas chinesas como Huawei e ZTE anunciaram criação de centros de pesquisa no Brasil. Paralelamente, a Foxconn, maior empresa de exportação de Taiwan, anunciou a intenção de investir US$ 12 bilhões para produzir no Brasil telas de cristal líquido sensíveis ao toque, do tipo usado em tablets e telefones de última geração.
Nas palavras do presidente chinês, Hu Jintao, durante encontro com Dilma, e no comunicado conjunto divulgado pelos dois presidentes, a China deu apoio a maior participação do Brasil nas Nações Unidas, mas, como sempre, evitou comprometer-se com a reivindicação brasileira por um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. Após muita insistência dos diplomatas brasileiros, os chineses aceitaram incluir no comunicado uma referência ao Conselho.
”China e Brasil apóiam uma reforma abrangente da ONU, incluindo o aumento da representação dois países em Desenvolvimento no Conselho de Segurança”, diz o comunicado.”A China atribui alta importância à influência e ao papel que o Brasil, como maior país em desenvolvimento do hemisfério ocidental, tem desempenhado nos assuntos regionais e internacionais, e compreende a apóia a aspiração brasileira de vir a desempenhar papel mais proeminente nas Nações Unidas.”
Contente com a boa acolhida de Dilma na China, Patriota evitou exagerar na interpretação da manifestação sobre o Conselho de Segurança. A China se opõe a um aumento da representação do Conselho que inclua seus rivais regionais Índia e, especialmente, Japão, dois dos aliados do Brasil, que, com a Alemanha, formam o G-4 - grupo de países mais ativos na campanha pela reforma da ONU e por um assento permanente no órgão com mais poderes da organização.
O ministro lembrou que, na década de 1980, no início de carreira, ouviu de um graduado diplomata chinês, Qian Qichen, que a China não poderia apoiar publicamente as pretensões do Brasil, mas seria dos primeiros a fazê-lo caso fosse aprovada a reforma do Conselho.
“A manifestação sobre o Conselho de Segurança no comunciado dos presidentes não é um grande avanço, mas é a reafirmação importante do quanto a China considera o papel do Brasil na promoção da paz e do desenvolvimento”, interpretou o ministro. “Existe um sentimento favorável na China à participação do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança”, disse. “O que não existe é apoio às teses do G-4, pelo qual o Brasil tem articulado suas posições em relação ao Conselho.
Dilma iniciou o dia com uma visita à Cidade Proibida, no centro de Pequim, foi recebida pelo primeiro-ministro, Wen Jiabao, e o pelo presidente da Assembleia do Povo, Wu Bangguo, e partiu para o balneário de Sanya, onde participará do encontro dos Brics, o grupo formado por Brasil, Índia, Rússia, China e África do Sul.
Sergio Leo | Valor
13/04/2011 7:33
PEQUIM - "As decisões em comércio, investimento e ciência e tecnologia durante a visita da presidente Dilma Rousseff ao país foram o grande avanço nas relações bilaterais", resumiu o ministro de Relações Exteriores, Antônio Patriota, ao Valor, no último dia da escala em Pequim da viagem presidencial ao país asiático."Tenho de ser sincero, não considero que tenha havido mudança essencial em relação ao Conselho de Segurança das Nações Unidas", explicou o ministro.
Durante os primeiros dias da visita de Dilma à China, o governo local assinou acordos de cooperação em ciência e tecnologia que incluem a confirmação do programa de satélites, a criação de um centro conjunto de pesquisas em nanotecnologia, e anunciou a autorização para início das compras de carne suína, uma velha reivindicação brasileira. Duas companhais aéreas anunciaram a compra de 35 aviões EMB 190 da Embraer e empresas chinesas como Huawei e ZTE anunciaram criação de centros de pesquisa no Brasil. Paralelamente, a Foxconn, maior empresa de exportação de Taiwan, anunciou a intenção de investir US$ 12 bilhões para produzir no Brasil telas de cristal líquido sensíveis ao toque, do tipo usado em tablets e telefones de última geração.
Nas palavras do presidente chinês, Hu Jintao, durante encontro com Dilma, e no comunicado conjunto divulgado pelos dois presidentes, a China deu apoio a maior participação do Brasil nas Nações Unidas, mas, como sempre, evitou comprometer-se com a reivindicação brasileira por um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU. Após muita insistência dos diplomatas brasileiros, os chineses aceitaram incluir no comunicado uma referência ao Conselho.
”China e Brasil apóiam uma reforma abrangente da ONU, incluindo o aumento da representação dois países em Desenvolvimento no Conselho de Segurança”, diz o comunicado.”A China atribui alta importância à influência e ao papel que o Brasil, como maior país em desenvolvimento do hemisfério ocidental, tem desempenhado nos assuntos regionais e internacionais, e compreende a apóia a aspiração brasileira de vir a desempenhar papel mais proeminente nas Nações Unidas.”
Contente com a boa acolhida de Dilma na China, Patriota evitou exagerar na interpretação da manifestação sobre o Conselho de Segurança. A China se opõe a um aumento da representação do Conselho que inclua seus rivais regionais Índia e, especialmente, Japão, dois dos aliados do Brasil, que, com a Alemanha, formam o G-4 - grupo de países mais ativos na campanha pela reforma da ONU e por um assento permanente no órgão com mais poderes da organização.
O ministro lembrou que, na década de 1980, no início de carreira, ouviu de um graduado diplomata chinês, Qian Qichen, que a China não poderia apoiar publicamente as pretensões do Brasil, mas seria dos primeiros a fazê-lo caso fosse aprovada a reforma do Conselho.
“A manifestação sobre o Conselho de Segurança no comunciado dos presidentes não é um grande avanço, mas é a reafirmação importante do quanto a China considera o papel do Brasil na promoção da paz e do desenvolvimento”, interpretou o ministro. “Existe um sentimento favorável na China à participação do Brasil como membro permanente do Conselho de Segurança”, disse. “O que não existe é apoio às teses do G-4, pelo qual o Brasil tem articulado suas posições em relação ao Conselho.
Dilma iniciou o dia com uma visita à Cidade Proibida, no centro de Pequim, foi recebida pelo primeiro-ministro, Wen Jiabao, e o pelo presidente da Assembleia do Povo, Wu Bangguo, e partiu para o balneário de Sanya, onde participará do encontro dos Brics, o grupo formado por Brasil, Índia, Rússia, China e África do Sul.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: GEOPOLÍTICA
http://www.danielschaves.com/
Ollanta Humala Tasso, coronel reformado, também é cientista político e especialista em Direito Internacional pela Sorbonne, tendo ainda frequentado a School of Americas para a formação em defesa para assuntos hemisféricos. Com uma carreira militar conturbada, participou da caçada a membros remanescentes do Sendero Luminoso na década de '80 e teve processo aberto contra si pelo acusado abuso aos direitos humanos de populações camponesas nesta caçada. No fim da década de '90, se rebelou contra o governo Fujimori (1990-2000) juntamente a seu irmão Antauro Humala, próximo do seu final. Bem como Chávez fizera na Venezuela, liderou assim uma campanha castrense contra os governos liberais - então em pleno colapso após a renúncia de Fujimori.
Se há hoje um líder nacionalista que rejeite as opções e doutrinários liberais no Peru, esse líder é Ollanta Humala.
Humala deve ser destacado, na sua formação ideológica, como parte fundamental do 'Movimiento Etnocacerista', um grupo de nacionalistas étnicos que evocam a junção da memória étnica nacional quéchua, identificada com a restauração do Império Inca, com o legado de Andrés Avelino Cáceres, líder da resistência peruana contra a ocupação chilena durante a Guerra do Salitre (1878-1894). O etnocacerismo propõe, assim, a superação das orientações liberais e ocidentais do Estado peruano, para abraçar a sua natureza indígena e nacional assim compondo objetivos bastante claros: a restituição das empresas e industrias privatizadas e a promoção da autonomia indígena.
Com isso, nós devemos observar que em caso de vitória de Humala, apresentar-se-á uma ruptura bastante significativa nas políticas macroeconômicas do Peru e no seu arranjo institucional, impactando diretamente sobre o crescimento nacional, hoje em torno de 5% ao ano. Nesse mesmo sentido, devemos observar que os investimentos brasileiros poderão ser duramente contestados, com impactos sobre planos na ordem de US$ 17 bi para os próximos anos. A Odebrecht investe em sete projetos em execução, com mais de US$ 2 bi no país. A Camargo Correa, com quatro obras, tem US$ 900 mi; a Vale tem investimento estimado em US$ 560 mi e a Votorantim tem US$ 300 mi investidos no país. Além destas, a Gerdau e a Eletrobrás tem importantes projetos que podem ser revistos após abril de 2011.
Nossa ponte para o Pacífico - como conclamam os promotores dos projetos de integração física na América do sul - assim, pode estar próxima de ter o pedágio mais caro a partir de 2012.
Ollanta Humala Tasso, coronel reformado, também é cientista político e especialista em Direito Internacional pela Sorbonne, tendo ainda frequentado a School of Americas para a formação em defesa para assuntos hemisféricos. Com uma carreira militar conturbada, participou da caçada a membros remanescentes do Sendero Luminoso na década de '80 e teve processo aberto contra si pelo acusado abuso aos direitos humanos de populações camponesas nesta caçada. No fim da década de '90, se rebelou contra o governo Fujimori (1990-2000) juntamente a seu irmão Antauro Humala, próximo do seu final. Bem como Chávez fizera na Venezuela, liderou assim uma campanha castrense contra os governos liberais - então em pleno colapso após a renúncia de Fujimori.
Se há hoje um líder nacionalista que rejeite as opções e doutrinários liberais no Peru, esse líder é Ollanta Humala.
Humala deve ser destacado, na sua formação ideológica, como parte fundamental do 'Movimiento Etnocacerista', um grupo de nacionalistas étnicos que evocam a junção da memória étnica nacional quéchua, identificada com a restauração do Império Inca, com o legado de Andrés Avelino Cáceres, líder da resistência peruana contra a ocupação chilena durante a Guerra do Salitre (1878-1894). O etnocacerismo propõe, assim, a superação das orientações liberais e ocidentais do Estado peruano, para abraçar a sua natureza indígena e nacional assim compondo objetivos bastante claros: a restituição das empresas e industrias privatizadas e a promoção da autonomia indígena.
Com isso, nós devemos observar que em caso de vitória de Humala, apresentar-se-á uma ruptura bastante significativa nas políticas macroeconômicas do Peru e no seu arranjo institucional, impactando diretamente sobre o crescimento nacional, hoje em torno de 5% ao ano. Nesse mesmo sentido, devemos observar que os investimentos brasileiros poderão ser duramente contestados, com impactos sobre planos na ordem de US$ 17 bi para os próximos anos. A Odebrecht investe em sete projetos em execução, com mais de US$ 2 bi no país. A Camargo Correa, com quatro obras, tem US$ 900 mi; a Vale tem investimento estimado em US$ 560 mi e a Votorantim tem US$ 300 mi investidos no país. Além destas, a Gerdau e a Eletrobrás tem importantes projetos que podem ser revistos após abril de 2011.
Nossa ponte para o Pacífico - como conclamam os promotores dos projetos de integração física na América do sul - assim, pode estar próxima de ter o pedágio mais caro a partir de 2012.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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- prp
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Re: GEOPOLÍTICA
Já repararam que quanto mais o Brasil investe em seus visinhos mais aparece maulcos para contestar os investimentos e tentar por um freio atrasando a integração sulamericana.
O raça ruim pro diabo só.
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Re: GEOPOLÍTICA
Sobre o CS da ONU, a China não apóia ninguém.
Ou seja, não temos nada de diferente, nem melhor nem pior que qualquer outro aspirante ao CS.
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- Sterrius
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Re: GEOPOLÍTICA
Já repararam que quanto mais o Brasil investe em seus visinhos mais aparece maulcos para contestar os investimentos e tentar por um freio atrasando a integração sulamericana.
Calma que nada é pedra sedimentada. Muitos achavam que o futuro presidente da Colombia ia ser uma pedra no sapato e nem foi tão ruim assim.
O Outro presidente publicamente ao menos tenta se espelhar no Lula pra tentar provar que nao é radical como pintam. Resta saber se levará as proprias palavras a serio como o Lula fez em 2002.
Tem muita coisa rolando no Peru que se parar do dia pra noite quebra o país. È diferente da Bolivia ou venezuela que possuem tudo numa cesta só, o Peru é bem mais diversificado.
Re: GEOPOLÍTICA
Brics já deixaram de ser emergentes, diz criador do termo
Os quatro países conhecidos como Bric – Brasil, Rússia, Índia e China – já deixaram para trás o status de economias emergentes e precisam ser vistos como uma categoria à parte, escreve nesta quinta-feira o criador do termo, Jim O'Neill, no jornal britânico The Times.
O'Neill, presidente da gestora de ativos da Goldman Sachs na Grã-Bretanha, sustenta no artigo que dois Brics, China e Brasil, já estão entre as sete maiores economias do planeta, com os outros dois muito próximos na lista.
"É cada vez mais claro para mim que se referir às quatro nações dos Bric como 'emergentes' não faz mais sentido", escreve o economista.
"Os Bric, junto com alguns outros países, merecem um status diferente de muitos outros que podem ser corretamente classificados como mercados emergentes."
Reclassificação
Recentemente a Goldman Sachs reclassificou os quatro países, que passaram a ser chamados de "mercados de crescimento" nos relatórios da consultoria.
Nesta categoria estariam também Coreia do Sul, Indonésia, México e Turquia – entretanto, "muito longe" dos Bric em termos de importância econômica, escreve Jim O'Neill no Times.
O economista criou o termo Bric para ressaltar a força econômica dos quatro grandes emergentes na virada do século. Mas de lá para cá o passo do crescimento destes países tem superado as expectativas.
A projeção é de que o tamanho dos Bric supere o do G7 - o grupo de países mais industrializados do mundo - por volta de 2027, cerca de dez anos antes do previsto, diz O'Neill.
No artigo, ele ressalta o caso do Brasil, que se tornou a sétima economia do planeta "cerca de dez anos antes do que eu pensava".
Importância
Até o fim desta década, os Bric devem alcançar um PIB combinado de US$ 25 trilhões, comparado com cerca de US$ 11 trilhões atualmente e cerca de US$ 3 trilhões no início do século, afirmou O'Neill.
"Em algum momento nesta década, eles superarão, juntos, os Estados Unidos. Meu palpite é de que isso poderia ocorrer em torno de 2017-2018."
O economista diz que ser reclassificado de "mercados de crescimento" não implica que Brasil, Rússia, Índia e China "vão crescer todos os anos".
"Eles crescerão em ciclos, como todos os outros. O que queremos com isso é indicar que, à medida que a economia global continue rastejando nessa década, a proporção deles no PIB global deve aumentar."
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... s_pu.shtml
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
- Sterrius
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Re: GEOPOLÍTICA
È bom saber que estmaos a acima da media, quer dizer que numa crise so iremos queimar a gordura extra e continuar avançando dentro do programado
- marcelo l.
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Re: GEOPOLÍTICA
Quase inviável postar o artigo, o título diz tudo:
The world’s 10 costliest militaries
http://www.marketwatch.com/story/the-wo ... genumber=1
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http://www.marketwatch.com/story/the-wo ... genumber=1
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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- Boss
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Re: GEOPOLÍTICA
A poderosa Sétima Economia do mundo não entra nesse ranking, lamentável.
REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL