Não é engraçado o silêncio do PCP e do BE sobre este assunto? Será que os proletários irão apanhar o TGV para trabalhar nos campos e nas fábricas?
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Moderador: Conselho de Moderação
Não existem duas explicações possíveis. A primeira todos fazem seja desenvolvidos ou em desenvolvimento. A segunda também e na maioria dos países bem mais agressivo que em Portugal, incluindo Alemanha, Estados Unidos, China, Coreia, Brasil, etc... Ambos são praticados por outros países e muitos vão muito bem ou se transformaram em queridinhos do mercado.tflash escreveu:http://www.abola.pt/mundos/ver.aspx?id=257744
«Agências de rating armadilharam Portugal»
Por Redacção
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Por que razão, então, foi tão desclassificada a dívida portuguesa e a sua economia empurrada para o limite? Há duas possíveis explicações. Uma é o cepticismo ideológico em torno do seu modelo económico misto, que suportava empréstimos às pequenas empresas, em conjunto com algumas grandes companhias públicas e um robusto estado-providência. Os mercados fundamentalistas detestam intervenções de estilo keynesiano em áreas da política interna portuguesa — que evitavam uma bolha e preservavam a disponibilização de rendas urbanas baixas — quanto a assistência aos pobres.
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Por Robert M. Fishman, professor de Sociologia da Universidade de Notre Dame
http://economico.sapo.pt/noticias/fmi-p ... 15705.htmlPortugal será o único país da Europa a destruir riqueza no próximo ano, segundo as novas previsões do FMI.
De acordo com o World Economic Outlook, a economia nacional vai recuar 1,5% este ano. É a previsão mais pessimista para o país até ao momento e não incorpora ainda o impacto das medidas de austeridade que vão ser exigidas a Portugal por Bruxelas e pelo próprio FMI, na sequência do pedido de ajuda externa.
Mais: Para o ano, Portugal vai continuar a destruir riqueza. O PIB deverá contrair 0,5%. E, de acordo com o Fundo, a economia portuguesa será a única da União Europeia em recessão no próximo ano.
Nesse sentido, aliás, até mesmo a Grécia, que também está sujeita a um programa de austeridade do FMI, vai conseguir crescer. A economia helénica deverá avançar 1,1% em 2012, depois de três anos seguidos de quebras no PIB.
Desemprego vai atingir os 12,4% no próximo ano
Projecções do FMI são negras: até final deste ano, o desemprego em Portugal atingirá os 11,9%. Para o ano chegará aos 12,4%.
Mas pior que o valor em si é a tendência de evolução, sobretudo face ao resto da zona euro. No próximo ano, na moeda única, todos os estados-membros terão já o mercado de trabalho a recuperar, com o desemprego a descer. As excepções à regra são Portugal e Grécia, onde o número de desempregados vai continuar a aumentar.
As previsões são do Fundo Monetário Internacional (FMI) e constam do World Economic Outlook. O documento aponta ainda uma taxa de inflação em Portugal nos 2,4% este ano, recuando depois para 1,4% em 2012.
Em parte, isso estava a acontecer. Mas se temos um estado monstruoso que monopoliza os pedidos de financiamento, os privados ficam com pouco crédito disponível e o que há é caro. Essa vai ser (se cumprirem o que estão a prometer) a aposta do partido mais bem posicionado para ganhar as eleições.manuel.liste escreveu:Las previsiones pueden errar. Si las economías de España, Francia, Alemania etc mejoran, el crecimiento portugués será superior al previsto
Portugal debería aprovechar las circunstancias y comenzar un nuevo modelo económico, más similar al de Irlanda o al de Polonia (inversiones extranjeras, manufacturas). Nada tienen que perder
http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Inte ... t_id=16883Sócrates deixa encargos de 9,5 mil milhões de euros
15 de Abril, 2011
por Frederico Pinheiro
Uma factura de 9,5 mil milhões de euros para pagar durante os quatro anos de mandato do próximo Governo, entre 2011 e 2015. É um ?presente? que o primeiro-ministro José Sócrates deixa ao líder do PSD, Pedro Passos Coelho, caso este seja eleito primeiro-ministro nas legislativas de 5 de Junho, tal como apontam as sondagens.
O montante (ver gráfico), suficiente para construir dois novos aeroportos em Alcochete, é a soma dos encargos com as rendas das parcerias público-privadas (PPP) que o Estado terá de assumir até 2015, de acordo com um relatório sobre as mesmas elaborado por uma instituição financeira, ao qual o SOL teve acesso.
Ou seja, mesmo que o próximo Governo não dê sequer ordens para se tapar um buraco numa estrada, terá de acarretar a responsabilidade por estes encargos, assumidos pelos últimos governos.
Passos Coelho pediu, esta semana, o valor dos encargos para o Estado com as PPP - que apelidou de «esqueletos no armário» - entre 2011 e 2014, numa carta enviada ao primeiro-ministro demissionário.
Mais de dois terços - 6,5 mil milhões de euros - deste valor dizem respeito às PPP rodoviárias. As sete vias SCUT, construídas durante o último Governo socialista de António Guterres, e as nove concessões rodoviárias lançadas desde que José Sócrates chegou ao poder, em 2005, são as culpadas pela dimensão dos encargos financeiros.
Apesar de ter batalhado nos últimos anos contra a construção destas nove vias, o PSD, se for para o Governo, terá a responsabilidade de angariar as receitas para pagar as obras, entre as quais está parte da tão badalada auto-estrada cor-de-rosa (uma nova auto-estrada entre o Porto e Lisboa).
Contudo, para suportar estes custos, o próximo Executivo contará apenas com cerca de 900 milhões de euros que irá angariar com as receitas das portagens nas SCUT, de acordo com as estimativas do Ministério das Obras Públicas, Transportes e Comunicações. Para se obter esta verba, terão de ser introduzidas portagens nas quatro vias SCUT cuja taxação ficou suspensa. A decisão está nas mãos do próximo primeiro-ministro.
Estão a ver o que eu e outros andávamos a dizer? O monstro começou a crescer desde os governos de António Guterres. Este foi o custo de Portugal passar do país com piores infraestruturas rodoviárias ao que tem as melhores. O estado pagou parte da construção da rede de autoestradas, entregou a privados para explorarem garantindo o pagamento por 30 anos das portagem (pedágio) baseado numa média calculada pelo governo e concessionária. Mesmo que nestes 30 anos, não passe lá carro nenhum, o estado paga. 30 anos de lucro pagos pelo estado com clausulas de revogação com indemnizações chorudas para as empresas concessionárias.Mais de dois terços - 6,5 mil milhões de euros - deste valor dizem respeito às PPP rodoviárias. As sete vias SCUT, construídas durante o último Governo socialista de António Guterres, e as nove concessões rodoviárias lançadas desde que José Sócrates chegou ao poder, em 2005, são as culpadas pela dimensão dos encargos financeiros.