Costa do Marfim - Rebeldes avançam
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Re: Costa do Marfim - Rebeldes avançam
terra.com.br
Forças de Gbagbo repelem ataque a residência de líder marfinense
06 de abril de 2011 •
Forças leais a Alassane Ouattara, reconhecido pela comunidade internacional como o presidente eleito na Costa do Marfim, lançaram nesta quarta-feira um pesado ataque contra o bunker onde Laurent Gbagbo está isolado, mas aparentemente a ofensiva foi repelida, disse uma fonte militar ocidental.
Os confrontos seguiam pelo terceiro dia consecutivo na capital econômica do país, Abidjan, enquanto as forças de Ouattara tentavam depor Gbagbo, que se recusa a deixar o poder após perder uma eleição ocorrida em novembro para Ouattara, de acordo com resultados certificados pela Organização das Nações Unidas (ONU).
A fonte, que mora perto da residência de Gbagbo em Abidjan, disse que o confronto arrefeceu durante a tarde e que as forças de Ouattara haviam se reagrupado.
"Da maneira como eu percebo, eles tentaram tomar a residência de Gbagbo esta manhã. A investida fracassou", afirmou a fonte, falando sob a condição de anonimato.
"Eles não conseguiram passar pela resistência vinda de todos os armamentos pesados ainda escondidos em torno da residência de Gbagbo. Eles se retiraram para repensar e replanejar."
Uma porta-voz de Ouattara negou que as forças tivessem recuado, mas não deu detalhes sobre a investida em andamento e não sabia dizer se os confrontos prosseguiam.
Mais cedo, moradores relataram a ocorrência de disparos de artilharia pesada vindos de dentro da residência, que é guardada por milícias e pela guarda presidencial de Gbagbo.
"A luta é terrível aqui, as explosões são tão pesadas que meu prédio está balançando", disse à Reuters o morador Alfred Kouassi.
"Podemos ouvir os disparos de armas de fogo automáticas e os estrondos de armamentos pesados. Há tiros por todos os lados. Os carros passam em alta velocidade em todas as direções, assim como os combatentes," disse ele.
Ele via tanques franceses na rua, mas não sabia dizer se participavam da ofensiva.
Os militares franceses disseram que seus soldados não participaram do ataque, diferentemente do ocorrido no início da semana, quando ataques aéreos da França e da ONU apoiaram o avanço dos rebeldes dentro de Abidjan.
As negociações para persuadir Gbagbo a deixar o poder atingiram um impasse no início desta quarta, após ele resistir às pressões da ONU e da França para assinar um documento em que renuncia às suas reivindicações de poder.
Em tom desafiador, Gbagbo negou estar disposto a se render e negou, em entrevista à rádio francesa RFI, que estivesse negociando sua saída. "Não estamos na fase de negociações. E minha saída de onde? Para onde?", afirmou.
Forças de Gbagbo repelem ataque a residência de líder marfinense
06 de abril de 2011 •
Forças leais a Alassane Ouattara, reconhecido pela comunidade internacional como o presidente eleito na Costa do Marfim, lançaram nesta quarta-feira um pesado ataque contra o bunker onde Laurent Gbagbo está isolado, mas aparentemente a ofensiva foi repelida, disse uma fonte militar ocidental.
Os confrontos seguiam pelo terceiro dia consecutivo na capital econômica do país, Abidjan, enquanto as forças de Ouattara tentavam depor Gbagbo, que se recusa a deixar o poder após perder uma eleição ocorrida em novembro para Ouattara, de acordo com resultados certificados pela Organização das Nações Unidas (ONU).
A fonte, que mora perto da residência de Gbagbo em Abidjan, disse que o confronto arrefeceu durante a tarde e que as forças de Ouattara haviam se reagrupado.
"Da maneira como eu percebo, eles tentaram tomar a residência de Gbagbo esta manhã. A investida fracassou", afirmou a fonte, falando sob a condição de anonimato.
"Eles não conseguiram passar pela resistência vinda de todos os armamentos pesados ainda escondidos em torno da residência de Gbagbo. Eles se retiraram para repensar e replanejar."
Uma porta-voz de Ouattara negou que as forças tivessem recuado, mas não deu detalhes sobre a investida em andamento e não sabia dizer se os confrontos prosseguiam.
Mais cedo, moradores relataram a ocorrência de disparos de artilharia pesada vindos de dentro da residência, que é guardada por milícias e pela guarda presidencial de Gbagbo.
"A luta é terrível aqui, as explosões são tão pesadas que meu prédio está balançando", disse à Reuters o morador Alfred Kouassi.
"Podemos ouvir os disparos de armas de fogo automáticas e os estrondos de armamentos pesados. Há tiros por todos os lados. Os carros passam em alta velocidade em todas as direções, assim como os combatentes," disse ele.
Ele via tanques franceses na rua, mas não sabia dizer se participavam da ofensiva.
Os militares franceses disseram que seus soldados não participaram do ataque, diferentemente do ocorrido no início da semana, quando ataques aéreos da França e da ONU apoiaram o avanço dos rebeldes dentro de Abidjan.
As negociações para persuadir Gbagbo a deixar o poder atingiram um impasse no início desta quarta, após ele resistir às pressões da ONU e da França para assinar um documento em que renuncia às suas reivindicações de poder.
Em tom desafiador, Gbagbo negou estar disposto a se render e negou, em entrevista à rádio francesa RFI, que estivesse negociando sua saída. "Não estamos na fase de negociações. E minha saída de onde? Para onde?", afirmou.
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Re: Costa do Marfim - Rebeldes avançam
06/04/2011 - 17h28
Ofensiva contra Gbagbo fracassa; França diz que só age em nome da ONU
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
A investida das forças leais ao oposicionista Alassane Ouattara fracassaram na sua tentativa de invadir a residência do líder Laurent Gbagbo, que se recusa a entregar o poder na Costa do Marfim. A França, que mantém tropas no país, disse que só pode intensificar os ataques a pedido das Nações Unidas, e não do presidente eleito.
Yves Doumbia, um porta-voz das forças pró-Outtara, disse que seus soldados conseguiram chegar aos portões da residência de Gbagbo mas foram expulsos sob ataques com "armamento pesado".
Em meio ao clima de tensão no país, após as tropas de Ouattara terem sido repelidas pelos soldados de Gbabgo, com "armamentos pesados" em torno da residência do líder, a França busca distanciar-se e manter um posicionamento alinhado às Nações Unidas.
Paris oficializou num primeiro momento o fracasso das negociações diplomáticas. O chanceler francês, Alain Juppé, afirmou que as conversações para a renúncia do presidente de Gbagbo fracassaram.
Horas depois, o ministro francês de Defesa, Gerard Longuet, afirmou que a França não obedecerá ordens do oposicionista Ouattara caso este peça ajuda das tropas do país para invadir a casa de Gbagbo e retirá-lo à força do local.
"A França pode intervir a pedido das Nações Unidas. Mas não obedecemos nenhuma força política na Costa do Marfim. Se for o caso, para proteger as populações civis, podemos responder a um requerimento das Nações Unidas. Ponto final", acrescentou Longuet.
Longuet disse ainda que Ouattara não tem a intenção de acabar com a vida de Gbagbo.
"Não é a intenção do presidente Ouattara, mas a guerra é a guerra e às vezes é imprevisível", concluiu.
RESIDÊNCIA DE ESTADO
Já o ministro francês de Cooperação, Alain de Raincourt, foi mais incisivo e pediu que Gbagbo entenda de "uma vez por todas" que não venceu as eleições presidenciais na Costa do Marfim e que deixe imediatamente a residência.
"Laurent Gbagbo deve deixar a residência presidencial porque não é uma residência pessoal. É uma residência de Estado e ele não é o chefe de Estado da Costa do Marfim", disse.
O ministro afirmou ainda que desde o início da crise a França tem se alinhado com a comunidade internacional e que deve manter-se dessa forma em suas operações no país.
"A França não é uma protagonista da crise e apoiará todos os esforços da comunidade internacional na Costa do Marfim", acrescentou.
Em Nova York, Nick Birnback, porta-voz das missões de paz das Nações Unidas afirmou que "as negociações continuam e que a ONU oferece seus serviços da melhor forma possível".
INVESTIDA FRACASSA
As forças do presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, resistiram nesta quarta-feira ao cerco das tropas leais ao presidente eleito, Alassane Ouattara, à residência presidencial em Abdijã.
Segundo relatos, as forças de Ouattara recuaram e buscavam se reagrupar para uma segunda ofensiva contra a casa, onde Gbagbo está escondido em um bunker, no porão.
Ouattara foi o vencedor das eleições na Costa do Marfim em novembro do ano passado, reconhecido pela comunidade internacional. Gbagbo, que já estava no poder, se recusou a renunciar e apelou ao Conselho Eleitoral por uma recontagem de votos, que favoreceu sua campanha. Desde então, forças dos dois lados se enfrentam em confrontos que deixaram centenas de mortos e ameaçam levar o país de volta à guerra civil de 2002 e 2003.
Soldados leais a Alassane Ouattara se preparam para partir em posto de controle em uma das entradas de Abidjã
Nesta terça-feira, Gbagbo se refugiou no bunker de sua residência em Abdijã. Diante de um cessar-fogo, ele chegou a negociar uma rendição com a França e a ONU (Organização das Nações Unidas). Pouco depois, contudo, voltou atrás e disse que não reconhece Ouattara como presidente. Com o fracasso do diálogo, as forças leais a Ouattara voltaram às armas.
Mamadou Toure, um apoiador de Ouattara, disse à France 24 TV que a tomada do bunker de Gbagbo está demorando porque as forças do presidente estão fortemente armados.
Uma fonte ocidental, citada pela agência de notícias Reuters, vive perto da residência de Gbagbo e afirmou que os combates acabaram na tarde (horário local) e que as forças de Ouattara reagruparam.
"No meu entender, eles tentaram retomar a casa de Gbagbo mesta manhã. O ataque fracassou", disse, "Eles não conseguiram quebrar a resistência com todas as armas de grosso calibre que ainda estão escondidas na casa de Gbagbo. Eles recuaram para repensar e replanejar", disse.
Segundo a agência de notícias Efe, os disparos que podiam ser escutados desde o início da manhã desta quarta-feira nos arredores da residência oficial de Gbagbo cessaram de tarde. Os tiros foram escutados na área contígua onde fica a residência de Gbagbo, no bairro de Cocody, segundo confirmaram moradores da zona.
ABASTECIMENTO
Apesar da tensa situação em Abidjã e das advertências de vários porta-vozes de Ouattara, muitos habitantes da capital econômica do país decidiram desafiar a insegurança da cidade para buscar alimentos, água e remédios.
Soldado de Alassane Ouattara usa máscara antigás em preparação ao combate na casa de Laurent Gbagbo
Em alguns distritos, como o de Riviera 3, alguns comerciantes foram nesta quarta-feira até seus estabelecimentos para vender produtos de primeira necessidade, cujos preços triplicaram, enquanto era possível observar longas filas de pessoas frente às poucas farmácias de Abidjã que estavam abertas.
No entanto, a situação dos residentes de Abidjã é cada vez mais insustentável, especialmente pela falta de informação que há sobre os combates entre os bandos de Ouattara e Gbagbo.
Há uma semana, nenhum jornal local saiu às ruas, já que os jornalistas afirmam não sentir-se suficientemente seguros para comparecer a seus postos de trabalho, por isso que a única informação da qual se dispõe vem das emissoras e jornais estrangeiros.
HISTÓRICO
Poucos dias após a votação de 28 de novembro, a Comissão Eleitoral Independente declarou o opositor Ouattara como vitorioso com 54,1% dos votos válidos, contra 45,9% de Gbagbo.
O resultado foi reconhecido pela ONU, Estados Unidos e União Europeia. No mesmo dia, contudo, Gbagbo apelou ao Conselho Constitucional com alegações de fraude eleitoral. O órgão anulou cerca de 10% dos votos, a maioria em redutos de Ouattara, dando a vitória a Gbagbo com 51%.
Desde então, a comunidade internacional pressiona Gbagbo a deixar o poder e já aplicou as mais diversas sanções --como veto ao visto de viagem aos países da União Europeia e o congelamento dos fundos estatais no Banco Central da União Monetária e Econômica do Oeste Africano. Gbagbo rejeitou todas as propostas, incluindo ofertas de anistia e um confortável exílio no exterior.
O Eliseu informara horas antes que Sarkozy havia respondido positivamente ao pedido de ajuda militar urgente da ONU para tentar evitar que a população civil da Costa do Marfim seguisse sendo vítima de ataques de armamento pesado por parte das forças leais a Laurent Gbagbo.
Ofensiva contra Gbagbo fracassa; França diz que só age em nome da ONU
DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS
A investida das forças leais ao oposicionista Alassane Ouattara fracassaram na sua tentativa de invadir a residência do líder Laurent Gbagbo, que se recusa a entregar o poder na Costa do Marfim. A França, que mantém tropas no país, disse que só pode intensificar os ataques a pedido das Nações Unidas, e não do presidente eleito.
Yves Doumbia, um porta-voz das forças pró-Outtara, disse que seus soldados conseguiram chegar aos portões da residência de Gbagbo mas foram expulsos sob ataques com "armamento pesado".
Em meio ao clima de tensão no país, após as tropas de Ouattara terem sido repelidas pelos soldados de Gbabgo, com "armamentos pesados" em torno da residência do líder, a França busca distanciar-se e manter um posicionamento alinhado às Nações Unidas.
Paris oficializou num primeiro momento o fracasso das negociações diplomáticas. O chanceler francês, Alain Juppé, afirmou que as conversações para a renúncia do presidente de Gbagbo fracassaram.
Horas depois, o ministro francês de Defesa, Gerard Longuet, afirmou que a França não obedecerá ordens do oposicionista Ouattara caso este peça ajuda das tropas do país para invadir a casa de Gbagbo e retirá-lo à força do local.
"A França pode intervir a pedido das Nações Unidas. Mas não obedecemos nenhuma força política na Costa do Marfim. Se for o caso, para proteger as populações civis, podemos responder a um requerimento das Nações Unidas. Ponto final", acrescentou Longuet.
Longuet disse ainda que Ouattara não tem a intenção de acabar com a vida de Gbagbo.
"Não é a intenção do presidente Ouattara, mas a guerra é a guerra e às vezes é imprevisível", concluiu.
RESIDÊNCIA DE ESTADO
Já o ministro francês de Cooperação, Alain de Raincourt, foi mais incisivo e pediu que Gbagbo entenda de "uma vez por todas" que não venceu as eleições presidenciais na Costa do Marfim e que deixe imediatamente a residência.
"Laurent Gbagbo deve deixar a residência presidencial porque não é uma residência pessoal. É uma residência de Estado e ele não é o chefe de Estado da Costa do Marfim", disse.
O ministro afirmou ainda que desde o início da crise a França tem se alinhado com a comunidade internacional e que deve manter-se dessa forma em suas operações no país.
"A França não é uma protagonista da crise e apoiará todos os esforços da comunidade internacional na Costa do Marfim", acrescentou.
Em Nova York, Nick Birnback, porta-voz das missões de paz das Nações Unidas afirmou que "as negociações continuam e que a ONU oferece seus serviços da melhor forma possível".
INVESTIDA FRACASSA
As forças do presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, resistiram nesta quarta-feira ao cerco das tropas leais ao presidente eleito, Alassane Ouattara, à residência presidencial em Abdijã.
Segundo relatos, as forças de Ouattara recuaram e buscavam se reagrupar para uma segunda ofensiva contra a casa, onde Gbagbo está escondido em um bunker, no porão.
Ouattara foi o vencedor das eleições na Costa do Marfim em novembro do ano passado, reconhecido pela comunidade internacional. Gbagbo, que já estava no poder, se recusou a renunciar e apelou ao Conselho Eleitoral por uma recontagem de votos, que favoreceu sua campanha. Desde então, forças dos dois lados se enfrentam em confrontos que deixaram centenas de mortos e ameaçam levar o país de volta à guerra civil de 2002 e 2003.
Soldados leais a Alassane Ouattara se preparam para partir em posto de controle em uma das entradas de Abidjã
Nesta terça-feira, Gbagbo se refugiou no bunker de sua residência em Abdijã. Diante de um cessar-fogo, ele chegou a negociar uma rendição com a França e a ONU (Organização das Nações Unidas). Pouco depois, contudo, voltou atrás e disse que não reconhece Ouattara como presidente. Com o fracasso do diálogo, as forças leais a Ouattara voltaram às armas.
Mamadou Toure, um apoiador de Ouattara, disse à France 24 TV que a tomada do bunker de Gbagbo está demorando porque as forças do presidente estão fortemente armados.
Uma fonte ocidental, citada pela agência de notícias Reuters, vive perto da residência de Gbagbo e afirmou que os combates acabaram na tarde (horário local) e que as forças de Ouattara reagruparam.
"No meu entender, eles tentaram retomar a casa de Gbagbo mesta manhã. O ataque fracassou", disse, "Eles não conseguiram quebrar a resistência com todas as armas de grosso calibre que ainda estão escondidas na casa de Gbagbo. Eles recuaram para repensar e replanejar", disse.
Segundo a agência de notícias Efe, os disparos que podiam ser escutados desde o início da manhã desta quarta-feira nos arredores da residência oficial de Gbagbo cessaram de tarde. Os tiros foram escutados na área contígua onde fica a residência de Gbagbo, no bairro de Cocody, segundo confirmaram moradores da zona.
ABASTECIMENTO
Apesar da tensa situação em Abidjã e das advertências de vários porta-vozes de Ouattara, muitos habitantes da capital econômica do país decidiram desafiar a insegurança da cidade para buscar alimentos, água e remédios.
Soldado de Alassane Ouattara usa máscara antigás em preparação ao combate na casa de Laurent Gbagbo
Em alguns distritos, como o de Riviera 3, alguns comerciantes foram nesta quarta-feira até seus estabelecimentos para vender produtos de primeira necessidade, cujos preços triplicaram, enquanto era possível observar longas filas de pessoas frente às poucas farmácias de Abidjã que estavam abertas.
No entanto, a situação dos residentes de Abidjã é cada vez mais insustentável, especialmente pela falta de informação que há sobre os combates entre os bandos de Ouattara e Gbagbo.
Há uma semana, nenhum jornal local saiu às ruas, já que os jornalistas afirmam não sentir-se suficientemente seguros para comparecer a seus postos de trabalho, por isso que a única informação da qual se dispõe vem das emissoras e jornais estrangeiros.
HISTÓRICO
Poucos dias após a votação de 28 de novembro, a Comissão Eleitoral Independente declarou o opositor Ouattara como vitorioso com 54,1% dos votos válidos, contra 45,9% de Gbagbo.
O resultado foi reconhecido pela ONU, Estados Unidos e União Europeia. No mesmo dia, contudo, Gbagbo apelou ao Conselho Constitucional com alegações de fraude eleitoral. O órgão anulou cerca de 10% dos votos, a maioria em redutos de Ouattara, dando a vitória a Gbagbo com 51%.
Desde então, a comunidade internacional pressiona Gbagbo a deixar o poder e já aplicou as mais diversas sanções --como veto ao visto de viagem aos países da União Europeia e o congelamento dos fundos estatais no Banco Central da União Monetária e Econômica do Oeste Africano. Gbagbo rejeitou todas as propostas, incluindo ofertas de anistia e um confortável exílio no exterior.
O Eliseu informara horas antes que Sarkozy havia respondido positivamente ao pedido de ajuda militar urgente da ONU para tentar evitar que a população civil da Costa do Marfim seguisse sendo vítima de ataques de armamento pesado por parte das forças leais a Laurent Gbagbo.
Re: Costa do Marfim - Rebeldes avançam
07/04/2011 - 02h30
Brasil reprova ataque da ONU a Laurent Gbagbo na Costa do Marfim
CLAUDIA ANTUNES
DO RIO
Brasil, Índia e África do Sul criticaram a decisão do secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, de autorizar ataques à casa do presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, ao palácio presidencial e a bases de militares leais a ele, na última segunda-feira.
O principal temor é que Missão de Paz das Nações Unidas na Costa do Marfim (Unoci, na sigla em inglês) se torne parte do conflito no país africano e perca condições de impulsionar uma saída negociada.
Os ataques, executados pela França, facilitaram a ofensiva das forças do rival Alassane Ouattara.
Os três países, que formam o fórum Ibas, ocupam cadeiras não permanentes no Conselho de Segurança (CS). Eles se manifestaram em reuniões fechadas na sede da ONU, em Nova York, segundo a Folha apurou. China, Rússia e Portugal tiveram posição semelhante.
Há oito dias, o CS aprovou por consenso a resolução 1975, que autoriza a Unoci a usar "todos os meios necessários" para "proteger civis sob ameaça iminente de violência física".
A justificativa de voto da delegação brasileira pediu "cautela e imparcialidade" na implementação da medida.
Questionado, o Itamaraty reconheceu que houve "desconforto" com a situação desta semana.
Ban negou que tivesse extrapolado o mandato do CS. Disse que autorizou a destruição de equipamentos de militares pró-Gbagbo porque eles eram usados para atacar ajuda humanitária e soldados da ONU. Nenhum país chegou a apresentar proposta de censura a ele.
A Unoci foi criada em 2004 para supervisionar o cumprimento de acordo entre as facções rivais da Costa do Marfim. Com 9.000 soldados, a maioria africanos, ela tem o apoio dos 1.500 militares da França baseados na ex-colônia. Os franceses não estão subordinados ao
comandante da missão, um general do Togo.
Segundo críticos, a dubiedade da ONU agora é em parte fruto de decisão anterior do CS, que em 2007 encarregou o enviado especial de Ban à Costa do Marfim de "certificar" as eleições previstas no acordo.
O enviado é o chefe civil da Unoci. Ao se tornar parte da disputa eleitoral, sua capacidade de mediação teria sido reduzida.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/8992 ... rfim.shtml
Brasil reprova ataque da ONU a Laurent Gbagbo na Costa do Marfim
CLAUDIA ANTUNES
DO RIO
Brasil, Índia e África do Sul criticaram a decisão do secretário-geral da ONU (Organização das Nações Unidas), Ban Ki-moon, de autorizar ataques à casa do presidente da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, ao palácio presidencial e a bases de militares leais a ele, na última segunda-feira.
O principal temor é que Missão de Paz das Nações Unidas na Costa do Marfim (Unoci, na sigla em inglês) se torne parte do conflito no país africano e perca condições de impulsionar uma saída negociada.
Os ataques, executados pela França, facilitaram a ofensiva das forças do rival Alassane Ouattara.
Os três países, que formam o fórum Ibas, ocupam cadeiras não permanentes no Conselho de Segurança (CS). Eles se manifestaram em reuniões fechadas na sede da ONU, em Nova York, segundo a Folha apurou. China, Rússia e Portugal tiveram posição semelhante.
Há oito dias, o CS aprovou por consenso a resolução 1975, que autoriza a Unoci a usar "todos os meios necessários" para "proteger civis sob ameaça iminente de violência física".
A justificativa de voto da delegação brasileira pediu "cautela e imparcialidade" na implementação da medida.
Questionado, o Itamaraty reconheceu que houve "desconforto" com a situação desta semana.
Ban negou que tivesse extrapolado o mandato do CS. Disse que autorizou a destruição de equipamentos de militares pró-Gbagbo porque eles eram usados para atacar ajuda humanitária e soldados da ONU. Nenhum país chegou a apresentar proposta de censura a ele.
A Unoci foi criada em 2004 para supervisionar o cumprimento de acordo entre as facções rivais da Costa do Marfim. Com 9.000 soldados, a maioria africanos, ela tem o apoio dos 1.500 militares da França baseados na ex-colônia. Os franceses não estão subordinados ao
comandante da missão, um general do Togo.
Segundo críticos, a dubiedade da ONU agora é em parte fruto de decisão anterior do CS, que em 2007 encarregou o enviado especial de Ban à Costa do Marfim de "certificar" as eleições previstas no acordo.
O enviado é o chefe civil da Unoci. Ao se tornar parte da disputa eleitoral, sua capacidade de mediação teria sido reduzida.
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/8992 ... rfim.shtml
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Re: Costa do Marfim - Rebeldes avançam
Se depender do IBAS, esse guerra Civil vai se arrastar por decadas. Porque enquanto alguns querem agir. o IBAS quer ficar conversando, conversando, conversando.....
Ja pensoi algum desses países no conselho de segurança?
Para sair uma resolução punitiva seria um sacrifício. Por isso que eu acho que uma possível reforma no conselho demorará décadas....e nem sairá...
No conselho atual, ja é difícil conseguir algo.
Ja pensoi algum desses países no conselho de segurança?
Para sair uma resolução punitiva seria um sacrifício. Por isso que eu acho que uma possível reforma no conselho demorará décadas....e nem sairá...
No conselho atual, ja é difícil conseguir algo.
- marcelo l.
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Re: Costa do Marfim - Rebeldes avançam
Brasil é uma piada, fala-se aqui de direitos humanos e apoiamos tudo que é ditador, só pode ser afinidade ideológica apoiar o Laurent Gbagbo e Gaddafi.kurgan escreveu:07/04/2011 - 02h30
Brasil reprova ataque da ONU a Laurent Gbagbo na Costa do Marfim
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/8992 ... rfim.shtml
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Costa do Marfim - Rebeldes avançam
A política do Brasil sempre foi de não intervenção marcelo, e esse é mais um caso em que nada teria acontecido, se o Gbagbo não tivesse nacionalizado algumas empresas francesas nos últimos anos.marcelo l. escreveu:Brasil é uma piada, fala-se aqui de direitos humanos e apoiamos tudo que é ditador, só pode ser afinidade ideológica apoiar o Laurent Gbagbo e Gaddafi.kurgan escreveu:07/04/2011 - 02h30
Brasil reprova ataque da ONU a Laurent Gbagbo na Costa do Marfim
http://www1.folha.uol.com.br/mundo/8992 ... rfim.shtml
Saudações
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Re: Costa do Marfim - Rebeldes avançam
Mas se for verdade que ele atacou comboios da ONU, os franceses tem todo o meu apoio. Para que é que serve enviar capacetes azuis se não podem retaliar ataques? se for só para levar que mandem escuteiros!
Mas sim, os Franceses andam muito "trigger happy"! Neste caso acho que tem razão.
Mas sim, os Franceses andam muito "trigger happy"! Neste caso acho que tem razão.
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Re: Costa do Marfim - Rebeldes avançam
É fox, enquanto o Brasil faz notinhas, os terríveis franceses agem...
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Re: Costa do Marfim - Rebeldes avançam
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Forças de Gbagbo disparam contra residência do embaixador francês
08 de abril de 2011 • 15h25 •
A residência do embaixador da França em Abidjan, situada perto da casa do presidente marfinense não reeleito Laurent Gbagbo, foi alvo nesta sexta-feira de disparos com armas pesadas das forças pró-Gbagbo, informou a embaixada em comunicado. "A residência da França localizada no distrito de Cocody foi alvo de dois ataques de morteiro e de um foguete provenientes de duas posições" nas mãos de elementos das forças armadas leais a Gbagbo, indicou a embaixada. "É a segunda vez em menos de 48 horas que esta representação diplomática é alvo de um ataque deliberado".
Na quarta-feira à noite, a residência do embaixador da França foi atacada pelas tropas pró-Gbagbo enquanto forças francesas resgatavam o embaixador do Japão, cuja residência é próxima à francesa. "A França lembra que segundo a resolução 1975 do Conselho de Segurança da ONU", as forças da Operação das Nações Unidas na Costa do Marfim (Onuci) e a francesa Licorne "têm direito de fazer uso de seu mandato para prevenir a utilização de armas pesadas por todas as partes em conflito", concluiu a embaixada francesa.
Gbagbo, que se recusa a deixar o poder, encontrava-se ainda nesta sexta-feira em sua residência, defendida pelo último grupo de fiéis nas filas do exército marfilenho.
Forças de Gbagbo disparam contra residência do embaixador francês
08 de abril de 2011 • 15h25 •
A residência do embaixador da França em Abidjan, situada perto da casa do presidente marfinense não reeleito Laurent Gbagbo, foi alvo nesta sexta-feira de disparos com armas pesadas das forças pró-Gbagbo, informou a embaixada em comunicado. "A residência da França localizada no distrito de Cocody foi alvo de dois ataques de morteiro e de um foguete provenientes de duas posições" nas mãos de elementos das forças armadas leais a Gbagbo, indicou a embaixada. "É a segunda vez em menos de 48 horas que esta representação diplomática é alvo de um ataque deliberado".
Na quarta-feira à noite, a residência do embaixador da França foi atacada pelas tropas pró-Gbagbo enquanto forças francesas resgatavam o embaixador do Japão, cuja residência é próxima à francesa. "A França lembra que segundo a resolução 1975 do Conselho de Segurança da ONU", as forças da Operação das Nações Unidas na Costa do Marfim (Onuci) e a francesa Licorne "têm direito de fazer uso de seu mandato para prevenir a utilização de armas pesadas por todas as partes em conflito", concluiu a embaixada francesa.
Gbagbo, que se recusa a deixar o poder, encontrava-se ainda nesta sexta-feira em sua residência, defendida pelo último grupo de fiéis nas filas do exército marfilenho.
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Re: Costa do Marfim - Rebeldes avançam
Outra reviravolta militar, agora na Costa do Marfim, a qualquer momento os franceses vão pedir socorro .
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Gbagbo avança e se aproxima de sede militar de Ouattara
08 de abril de 2011 • 19h12 • atualizado às 19h43
As tropas fiéis ao presidente marfinense não reconhecido pela comunidade internacional, Laurent Gbagbo, ganharam terreno nesta sexta-feira em Abidjan e possuem tanques e armas pesadas, disse o chefe das operações de manutenção da paz da ONU, Alain Le Roy.
As forças de Gbagbo estão a 1 km de um hotel de Abdjan onde fica a sede das forças do presidente eleito Alassane Ouattara, informou.
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Gbagbo avança e se aproxima de sede militar de Ouattara
08 de abril de 2011 • 19h12 • atualizado às 19h43
As tropas fiéis ao presidente marfinense não reconhecido pela comunidade internacional, Laurent Gbagbo, ganharam terreno nesta sexta-feira em Abidjan e possuem tanques e armas pesadas, disse o chefe das operações de manutenção da paz da ONU, Alain Le Roy.
As forças de Gbagbo estão a 1 km de um hotel de Abdjan onde fica a sede das forças do presidente eleito Alassane Ouattara, informou.
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Re: Costa do Marfim - Rebeldes avançam
FOXTROT escreveu:Outra reviravolta militar, agora na Costa do Marfim, a qualquer momento os franceses vão pedir socorro .
Os franceses sofrem nas mãos do FOXTROT
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Re: Costa do Marfim - Rebeldes avançam
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Forças de Gbagbo ganham terreno em zonas chaves de Abidjan
09 de abril de 2011 • 15h54 •
As forças favoráveis ao presidente em fim de mandato da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, reassumiram o controle dos bairros de Le Plateau e Cocody, na capital econômica do país, Abidjan, informaram neste sábado à Efe moradores na região. O subsecretário-geral da ONU para as Operações de Paz, Alain Le Roy, advertiu na sexta-feira à noite sobre a estratégia de Gbagbo, quem chegou a cogitar uma negociação nesta semana para que suas forças ganhassem posições.
"Na terça-feira entraram em contato conosco para negociar uma saída pacífica para o conflito. Foi um engano suas forças reforçarem suas posições", indicou Le Roy durante uma entrevista coletiva nas Nações Unidas. O avanço das tropas fiéis a Gbagbo minou o ânimo de parte da população, que via no discurso de quarta-feira do presidente eleito, Alassane Ouattara, e no controle por parte de suas tropas destas duas áreas chaves da cidade um indício de retorno à normalidade. A Rádio Televisão da Costa do Marfim (RTI), cujo sinal foi cortado devido aos bombardeios aéreos da Missão das Nações Unidas no país africano (Onuci) e das forças da operação francesa "Licorne" - e que é um elemento chave na campanha de propaganda do grupo de Gbagbo -, voltou a transmitir desde sexta-feira.
No meio deste esforço para segurar-se na Presidência da Costa do Marfim, Gbagbo lançou neste sábado, a partir do bunker onde se encontra entrincheirado, um chamado ao povo marfinense "à resistência para obstaculizar este enésimo golpe", em referência ao assédio ao que têm submetido às tropas de Ouattara. Em comunicado divulgado neste sábado em Abidjan e assinado por seu porta-voz, Ahoua don Mello, Gbagbo pediu aos marfinenses continuar lutando "pela libertação da Costa do Marfim e da África", ao tempo que manifestou seu pesar "pelo sofrimento imposto (ao povo marfinense) por Ouattara e seus terroristas". Além disso, expressou "a firme convicção de uma Costa do Marfim gloriosa, orgulhosa e próspera renascerá das ruínas".
Quanto a seu rival, o líder assinalou que "não foi eleito pelo povo marfinense, nem empossado pelo Conselho Constitucional. Também não prestou juramento. Por consequência todas as suas decisões são nulas e carecem de validade". Por sua vez, os moradores de Abidjan saíram às ruas para comprar mantimentos, cujos preços chegaram a quintuplicar. "Esperemos que os preços voltem à normalidade na segunda-feira e que possamos retomar o trabalho", indicou à Efe um morador do bairro de Riviera.
Uma relativa sensação de normalidade foi dada pela companhia aérea francesa Air France, que anunciou neste sábado a retomada dos voos a partir de Paris com destino a Abidjan. Um porta-voz da companhia aérea informou que nesta manhã já chegou a Abidjan um avião da Air France que havia saído na sexta-feira à noite do aeroporto parisiense de Charles de Gaulle e precisou que prevê que continuem os voos à Costa do Marfim nas próximas horas.
Enquanto isso, um relatório divulgado neste sábado pela Human Rights Watch (HRW) aponta as forças leais a Ouattara como responsáveis pelo massacre de "centenas de civis", enquanto os que apoiam a Gbagbo assassinaram "mais de cem" seguidores do primeiro. A HRW indicou que os seguidores de Ouattara atearam fogo ao menos a dez povoados do oeste do país e ressaltou que Ouattara deve abrir uma investigação "urgente" enquanto tem poder para analisar os "graves abusos" cometidos pelos grupos que o apoiam.
Forças de Gbagbo ganham terreno em zonas chaves de Abidjan
09 de abril de 2011 • 15h54 •
As forças favoráveis ao presidente em fim de mandato da Costa do Marfim, Laurent Gbagbo, reassumiram o controle dos bairros de Le Plateau e Cocody, na capital econômica do país, Abidjan, informaram neste sábado à Efe moradores na região. O subsecretário-geral da ONU para as Operações de Paz, Alain Le Roy, advertiu na sexta-feira à noite sobre a estratégia de Gbagbo, quem chegou a cogitar uma negociação nesta semana para que suas forças ganhassem posições.
"Na terça-feira entraram em contato conosco para negociar uma saída pacífica para o conflito. Foi um engano suas forças reforçarem suas posições", indicou Le Roy durante uma entrevista coletiva nas Nações Unidas. O avanço das tropas fiéis a Gbagbo minou o ânimo de parte da população, que via no discurso de quarta-feira do presidente eleito, Alassane Ouattara, e no controle por parte de suas tropas destas duas áreas chaves da cidade um indício de retorno à normalidade. A Rádio Televisão da Costa do Marfim (RTI), cujo sinal foi cortado devido aos bombardeios aéreos da Missão das Nações Unidas no país africano (Onuci) e das forças da operação francesa "Licorne" - e que é um elemento chave na campanha de propaganda do grupo de Gbagbo -, voltou a transmitir desde sexta-feira.
No meio deste esforço para segurar-se na Presidência da Costa do Marfim, Gbagbo lançou neste sábado, a partir do bunker onde se encontra entrincheirado, um chamado ao povo marfinense "à resistência para obstaculizar este enésimo golpe", em referência ao assédio ao que têm submetido às tropas de Ouattara. Em comunicado divulgado neste sábado em Abidjan e assinado por seu porta-voz, Ahoua don Mello, Gbagbo pediu aos marfinenses continuar lutando "pela libertação da Costa do Marfim e da África", ao tempo que manifestou seu pesar "pelo sofrimento imposto (ao povo marfinense) por Ouattara e seus terroristas". Além disso, expressou "a firme convicção de uma Costa do Marfim gloriosa, orgulhosa e próspera renascerá das ruínas".
Quanto a seu rival, o líder assinalou que "não foi eleito pelo povo marfinense, nem empossado pelo Conselho Constitucional. Também não prestou juramento. Por consequência todas as suas decisões são nulas e carecem de validade". Por sua vez, os moradores de Abidjan saíram às ruas para comprar mantimentos, cujos preços chegaram a quintuplicar. "Esperemos que os preços voltem à normalidade na segunda-feira e que possamos retomar o trabalho", indicou à Efe um morador do bairro de Riviera.
Uma relativa sensação de normalidade foi dada pela companhia aérea francesa Air France, que anunciou neste sábado a retomada dos voos a partir de Paris com destino a Abidjan. Um porta-voz da companhia aérea informou que nesta manhã já chegou a Abidjan um avião da Air France que havia saído na sexta-feira à noite do aeroporto parisiense de Charles de Gaulle e precisou que prevê que continuem os voos à Costa do Marfim nas próximas horas.
Enquanto isso, um relatório divulgado neste sábado pela Human Rights Watch (HRW) aponta as forças leais a Ouattara como responsáveis pelo massacre de "centenas de civis", enquanto os que apoiam a Gbagbo assassinaram "mais de cem" seguidores do primeiro. A HRW indicou que os seguidores de Ouattara atearam fogo ao menos a dez povoados do oeste do país e ressaltou que Ouattara deve abrir uma investigação "urgente" enquanto tem poder para analisar os "graves abusos" cometidos pelos grupos que o apoiam.
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Re: Costa do Marfim - Rebeldes avançam
Fim de tópico
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Gbagbo é detido por forças francesas na Costa do Marfim
11 de abril de 2011 • 10h12 • atualizado às 10h27
Forças especiais francesas prenderam Laurent Gbagbo, presidente em exercício da Costa do Marfim, e o entregaram aos líderes da oposição rebelde, depois que tanques franceses invadiram sua residência, disse um assessor de Gbagbo na França.
"Gbagbo foi detido pelas forças especiais francesas em sua residência e foi entregue aos líderes rebeldes", disse Toussaint Alain à Reuters.
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Gbagbo é detido por forças francesas na Costa do Marfim
11 de abril de 2011 • 10h12 • atualizado às 10h27
Forças especiais francesas prenderam Laurent Gbagbo, presidente em exercício da Costa do Marfim, e o entregaram aos líderes da oposição rebelde, depois que tanques franceses invadiram sua residência, disse um assessor de Gbagbo na França.
"Gbagbo foi detido pelas forças especiais francesas em sua residência e foi entregue aos líderes rebeldes", disse Toussaint Alain à Reuters.
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Re: Costa do Marfim - Rebeldes avançam
E agora mais um subsidio para reconstruir o que se destruiu e apoio humanitário!!!
Kids - there is no Santa. Those gifts were from your parents. Happy New Year from Wikileaks