Eu acho que não deveríamos comprar a Helibras, e sim equiparar o poderio acionário, expandindo dos patéticos 10% que temos hoje para 49% (ou até 50% caso a EADS aceitasse). Comprar ou criar uma do 0 não adiantaria nada, pois a Eurocopter sairia e não deixaria seus projetos de mão beijada para fabricarmos, com todo caminho para se montar e etc... E teríamos que desenvolver sozinhos. Como o 5º país mais populoso do mundo, 7ª maior economia, não tem condições de reunir cérebros suficientes para desenvolver um helicóptero, teríamos que pedir ToT e ficaria o mesmo cocô que temos hoje.Luís Henrique escreveu:A odebrecht é totalmente ligada com o governo. Se eles estão investindo na área é SINAL que a Dilma vai priorizar de uma forma ou de outra, o reequipamento das forças armadas e as empresas bélicas do Brasil.
Isto, já é uma boa notícia.
A ODT visar o lucro, é óbvio. Se sair bons produtos e boas aquisições para as forças armadas eu fico feliz da vida.
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Re: Mssilhouse do Brasil
Eu noto também que tem dedos, mãos, braços... do GF em tais ações, pois está tudo muito rápido (em questão de meses Embraer e Odebrecht partiram para o ataque).
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Re: Mssilhouse do Brasil
Eu não entendo o medo com a Odebrecht. O "core" (se não for de foco, é de arrecadação) da Embraer é o mercado civil, não a defesa nem por isso estamos aflitos com o avanço dela no setor.
Óbvio que ela tem mais estrada que a Odebrecht no setor (o que não é difícil, vide que a Odebrecht não tem nada de estrada, enfim), mas acho que não deveríamos temer tal avanço da dita no setor. O medo é qual ? Eles fecharem as divisões de defesa caso não dêem o lucro esperado ? Ou que fiquem que nem pedintes demitindo céus e terras a lá Avibrás caso o GF não encomende nada ? Acho que é muito mais seguro uma empresa de defesa, que no caso do Brasil são todas pequenas, dentro de um conglomerado, do que avulsas, dependendo muitas vezes da inutilidade do GF (caso Avibrás) para manter a vida. Como a defesa não será o "carro-chefe" do conglomerado, fica mais seguro que esta não seja fechada, pois a empresa não depende somente dela para lucrar.
Óbvio que ela tem mais estrada que a Odebrecht no setor (o que não é difícil, vide que a Odebrecht não tem nada de estrada, enfim), mas acho que não deveríamos temer tal avanço da dita no setor. O medo é qual ? Eles fecharem as divisões de defesa caso não dêem o lucro esperado ? Ou que fiquem que nem pedintes demitindo céus e terras a lá Avibrás caso o GF não encomende nada ? Acho que é muito mais seguro uma empresa de defesa, que no caso do Brasil são todas pequenas, dentro de um conglomerado, do que avulsas, dependendo muitas vezes da inutilidade do GF (caso Avibrás) para manter a vida. Como a defesa não será o "carro-chefe" do conglomerado, fica mais seguro que esta não seja fechada, pois a empresa não depende somente dela para lucrar.
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Re: Mssilhouse do Brasil
Srs, a transferencia de conhecimento para a a Helibras até hj, é praticamente zero. Não produzimos absolutamente nada além da cabos e chicotes. De projetos então, nem vou comentar.
Fiquei sabendo de um caso ocorrido a menos de dois anos, na Helibras. Eles possuiam um equipamento para fazer a calibração de algum componente das naves (helis), pois bem só um boneco sabia operar a dita maquina. Ele saiu da empresa em busca de um salário melhor. Sabem o q aconteceu com a maquina? Voltou para a Europa.
Fiquei sabendo de um caso ocorrido a menos de dois anos, na Helibras. Eles possuiam um equipamento para fazer a calibração de algum componente das naves (helis), pois bem só um boneco sabia operar a dita maquina. Ele saiu da empresa em busca de um salário melhor. Sabem o q aconteceu com a maquina? Voltou para a Europa.
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Re: Mssilhouse do Brasil
nossa muita incompetência por parte dessa empresa.pampa_01 escreveu:Srs, a transferencia de conhecimento para a a Helibras até hj, é praticamente zero. Não produzimos absolutamente nada além da cabos e chicotes. De projetos então, nem vou comentar.
Fiquei sabendo de um caso ocorrido a menos de dois anos, na Helibras. Eles possuiam um equipamento para fazer a calibração de algum componente das naves (helis), pois bem só um boneco sabia operar a dita maquina. Ele saiu da empresa em busca de um salário melhor. Sabem o q aconteceu com a maquina? Voltou para a Europa.
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Re: Mssilhouse do Brasil
pampa_01 escreveu:Srs, a transferencia de conhecimento para a a Helibras até hj, é praticamente zero. Não produzimos absolutamente nada além da cabos e chicotes. De projetos então, nem vou comentar.
Fiquei sabendo de um caso ocorrido a menos de dois anos, na Helibras. Eles possuiam um equipamento para fazer a calibração de algum componente das naves (helis), pois bem só um boneco sabia operar a dita maquina. Ele saiu da empresa em busca de um salário melhor. Sabem o q aconteceu com a maquina? Voltou para a Europa.
Belo exemplo de Transferência Tecnológica
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Re: Mssilhouse do Brasil
Putz
Eu achava que não era boa essa história da Helibrás, mas pelo visto é pior do que eu imaginava
[]s
CB_Lima
Eu achava que não era boa essa história da Helibrás, mas pelo visto é pior do que eu imaginava
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CB_Lima
CB_Lima = Carlos Lima
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Re: Mssilhouse do Brasil
Mas quem tem preguiça de pesquisar, tem que ficar passando por isso mesmo. Até aprender.
Se aprender.
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Re: Mssilhouse do Brasil
Pois é Boss, e ainda ousamos pretender exigir transferência de tecnologias em todo o contrato de compra.Boss escreveu:Mas quem tem preguiça de pesquisar, tem que ficar passando por isso mesmo. Até aprender.
Se aprender.
Tranferir alguns até transferem, mas e quanto a capacidade de absover?
Com índices pífios de investimento em educação básica, média e técnica, que redundará em outros pífios números de engenheiros (alguns de formação pra lá de questionável), com poucos e abnegados centros de excelência em P&D (e que sobrevivem como faquires) a prateleira é nossa meta.
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Re: Mssilhouse do Brasil
Mestre Jp, em certos setores, não é só expertise, não... falta muita vontade, mesmo. Há pouco tempo cheguei em Guarulhos e transportava um cadeirante. Para o desembarque desses, quando feito em área remota, é feito em ambulift(aquele misto de caminhão com um elevador). A INFRAERO não permite que as empresas operem esses, para não competir com o seu serviço, que é pago. Até aí, tudo bem. Mas a INFRAERO tem somente 2 lá, com 2(!!!) motoristas habilitados. Aí, naquele dia, um não estava, o outro faltou, dormiu, adoeceu ou o caceta e aí...não tem!! Aí, desce o cara no colo, mesmo...
Para frente, Brasil. Rumo a copa!
abração!
Ps- qualquer má informação, veio proveniente de funcionários da mesma.
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Re: Mssilhouse do Brasil
alcmartin escreveu:Mestre Jp, em certos setores, não é só expertise, não... falta muita vontade, mesmo. Há pouco tempo cheguei em Guarulhos e transportava um cadeirante. Para o desembarque desses, quando feito em área remota, é feito em ambulift(aquele misto de caminhão com um elevador). A INFRAERO não permite que as empresas operem esses, para não competir com o seu serviço, que é pago. Até aí, tudo bem. Mas a INFRAERO tem somente 2 lá, com 2(!!!) motoristas habilitados. Aí, naquele dia, um não estava, o outro faltou, dormiu, adoeceu ou o caceta e aí...não tem!! Aí, desce o cara no colo, mesmo...
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Nem precisa confirmar ou pedir corroboração.
Trabalhei um tempo no então AIRJ (hoje Tom Jobim) no serviço de imigração.
Conheço as mazelas da Infraero... Mein Gött!
Até hoje me admiro como não conseguiram destruir a Petrobrás que, apesar de tudo, é uma ilha de excelência e exporta tecnologias.
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Re: Mssilhouse do Brasil
Concordo com vocês 2.jp escreveu:Pois é Boss, e ainda ousamos pretender exigir transferência de tecnologias em todo o contrato de compra.Boss escreveu:Mas quem tem preguiça de pesquisar, tem que ficar passando por isso mesmo. Até aprender.
Se aprender.
Tranferir alguns até transferem, mas e quanto a capacidade de absover?
Com índices pífios de investimento em educação básica, média e técnica, que redundará em outros pífios números de engenheiros (alguns de formação pra lá de questionável), com poucos e abnegados centros de excelência em P&D (e que sobrevivem como faquires) a prateleira é nossa meta.
é por isso que no FX eu não levo muito em conta o aspecto de ToT. Levo em conta mesmo a questão operacional.
Re: Mssilhouse do Brasil
Eu acho que ToTs são importantes sim, mas dentro daquilo que temos capacidade de absorver, como disse o JP, e de empregar na prática em prazos mínimos, para que o conhecimento não se perca.
Não adianta querer ToT do processador do computador de bordo do caça XYZ, se aqui mal mal aprendemos a fazer CI no "brinco" para rastreio de gado... Temos que cair na real quanto à isso.
[]'s a todos.
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"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: Mssilhouse do Brasil
Mas eu não olho para esse fator na escolha do caca. Primeiro acima de tudo a FAB e suas operacões. Beeeeem depois a indústria.