Moderador: Conselho de Moderação
O fantasma do Tenente Calley (Vietnam) continua assombrando os lugares por onde passam as tropas dos EUA.Os soldados nunca foram punidos pelo assassinato e o mesmo pelotão matou ao menos três outros civis inocentes nos últimos quatro meses. Quando as mortes se tornaram públicas, o Exército tentou enquadrá-las como resultado de uma unidade indisciplinada e que operava sob suas próprias regras.
Pegue um bando de cristãos realmente fervorosos (podem ser americanos mesmo, daqueles que apoiaram o Bush e são contra Obama), e imponha a eles um governo reconhecidamente corrupto, uma ocupação militar de suas terras e cidades, bombardeie suas casa matando mulheres e crianças (por engano é claro, tadinhos), e solte em seu meio milhares de soldados mal educados e arrogantes, que teoricamente estariam lá para protegê-los mas mostram-se o tempo todo insensíveis e condescendentes.Crotalus escreveu:Tudo isso porque alguem queimou o alcorão nos eua. Quantas bíblias já foram queimadas e nem deu ibope. O mesmo aconteceria se queimarem o talmud. Não aconteceria nada, a não ser algumas reclamações via mídia. Entretanto, quando se trata do islã, há mortes...
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O problema é que não fica só na critica né.... lembra da charge? Que bela critica, não?Isso tem vindo a ser disseminado pelos países muçulmanos mais conservadores e leva a que, os autores europeus e americanos, a residirem no seu próprio país, não possam usar a sua liberdade de expressão para criticar a religião islâmica sem temerem represálias para si e para as suas famílias.
Tflash, veja o histórico dos países e regiões mencionadas e verá que o problema do radicalismo religioso veio depois de invasões, guerras, etc..., e não antes.tflash escreveu:Obviamente que aquilo tinha muito mau gosto e seria bom que ninguém passa-se certos limites quando lidam com temas religiosos e culturais. Mas é um facto que o fazem e a liberdade de expressão protege isso nos países onde elas são feitas.
Há religiões, seitas e filosofias para tudo e tudo tem que ter o seu espaço de existência e divulgação e contestação. Uma "charge" extremamente ofensiva ao cristianismo tem como reacção a crença de que o fulano que a fez vai arder no inferno quando morrer. Outras terão outra reacção.
Eu pergunto, até que ponto é que uma sociedade pode tolerar sentenças de morte a pessoas que não se regem pelos valores de quem as profere e se a guerra do Afeganistão ou a Palestina podem justificar essas acções xenófobas?
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