TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG

Assuntos em discussão: Força Aérea Brasileira, forças aéreas estrangeiras e aviação militar.

Moderadores: Glauber Prestes, Conselho de Moderação

Qual o caça ideal para o FX?

F/A-18 Super Hornet
284
22%
Rafale
619
47%
Gripen NG
417
32%
 
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DELTA22
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#57181 Mensagem por DELTA22 » Sáb Abr 02, 2011 5:19 pm

"Vamos desenvolver o avião junto com os brasileiros e a indústria francesa irá pagar por isso"
Agora essa... Já não bastava a SAAB com esse papo para boi dormir, vem os franceses também. Vou chutar o balde e não torcer para mais ninguém. Palhaçada! :x :x

Vai pintar o Rafale de bandeirolas brasileiras também, para completar o circo? :x :x

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Penguin
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#57182 Mensagem por Penguin » Sáb Abr 02, 2011 5:55 pm

Tighrope escreveu:RAFALE International amplia parcerias entre Brasil e Brança

Evento foi realizado com o apoio do Sistema FIEMG, a Embaixada da França no Brasil e a Câmara de Comércio França-Brasil.

Belo Horizonte– O Consórcio RAFALE International, formado pelas companhias francesas Dassault Aviation, Thales e Snecma e que participa com o caça RAFALE do processo de escolha da nova aeronave de combate brasileira – Programa F-X2 –, voltou a discutir possibilidades de parcerias entre empresas e entidades do Brasil e da França em seminário realizado hoje, 01 de abril, no auditório da FIEMG (Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais) em Belo Horizonte.

O evento contou com a apresentação do projeto de desenvolvimento do pólo aeronáutico na região do Aeroporto Internacional Tancredo Neves pelo Dr. Luiz Antônio Athayde, subsecretário de Investimentos Estratégicos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais e do superintendente de desenvolvimento empresarial do Sistema FIEMG, Sérgio Lourenço. O Consórcio RAFALE Internacional apresentou sua proposta de offset e as modalidadess de participação das empresas brasileiras. A ocasião foi uma oportunidade para o fechamento de diversas cartas de intenção entre instituições e empresas brasileiras e francesas para a transferência de tecnologias no estado de Minas Gerais. A iniciativa é parte dos esforços do Consórcio de dar início ao processo de cooperação industrial que integra a proposta francesa feita ao Brasil. A França é a única concorrente do F-X2 que oferece transferência de tecnologia irrestrita ao Governo Brasileiro e a empresas e instituições locais – os projetos de offsets e transferência tecnológica cobrirão mais de 160% do valor do contrato de aquisição das aeronaves. Neste quesito, quatro novas parcerias foram assinadas hoje com o RAFALE International, agregando-se às mais de 40 cartas de intenção com empresas, entidades e universidades brasileiras, para 67 projetos diferentes.

Entre as parcerias firmadas está o acordo entre a IAS, empresa privada sediada em Belo Horizonte, e a SNECMA, parte do grupo francês Safran. O convênio abre sólidas perspectivas de cooperação no setor da manutenção, reparação e suporte (MRO) de motores de aviões e proporciona um diálogo com o objetivo de transferir as tecnologias relacionadas às atividades de manutenção dos motores M88, no contesto do Programa FX-2 (aquisição de 36 aviões de combate pela Força Aérea brasileira), caso o RAFALE seja selecionado pelo Governo brasileiro. As tecnologias de manutenção de motores a jato de última geração vão proporcionar ao IAS oportunidades de crescimento nos mercados doméstico e estrangeiro para a manutenção de aeronaves civis e militares.

A CSEM, empresa mineira especializada em nano e microtecnologia, também aproveitou a oportunidade para fechar um acordo com a Dassault Aviation nas áreas de pesquisa e desenvolvimento de microssistemas para o setor da aviação. Com base nas competências tecnológicas de alto valor da CSEM e na experiência da Dassault Aviation em Pesquisa & Desenvolvimento, estes projetos vão abranger diversos campos de pesquisa de ponta, como microsistemas avançados, sensores sem fio, técnicas avançadas de teste, nanotecnologias, etc. De acordo com Tiago Alves, CEO da CSEM Brasil: “Três aspectos tem sido particularmente notáveis em nossas discussões com a equipe RAFALE International: sua pré-disposição à cooperação, sua alta capacidade tecnológica e seu claro entendimento do que é necessário à uma parceria mutuamente benéfica no Brasil”.

Além dos acordos industriais, o Seminário também abriu oportunidades nos campos de pesquisa e desenvolvimento para instituições do estado. A UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), a Snecma e a Dassault Aviation assinaram um acordo que dá uma estrutura para futuros projetos de Pesquisa e Desenvolvimento, além de parcerias na área da Educação. As cooperações previstas abrangem diversas áreas, tais como as tecnologias avançadas no domínio aeronáutico, o desenvolvimento de motores turbofan e de biocombustíveis para uso aeronáutico. As áreas destinadas também vão abranger projetos acadêmicos, bem como a formação de parcerias com universidades francesas, intercâmbio de estudantes e ligações com clusters.

Por fim, a própria FIEMG também assinou um acordo de cooperação com o Consórcio RAFALE para formalizar a parceria estratégica firmada durante o seminário organizado por ambos. O acordo relacionado à aquisição da aeronave de combate RAFALE pelo Governo Brasileiro dentro do Programa F-X2 visa a criação de um Programa de Cooperação Industrial e Tecnológica (ou offset) para benefício do Estado de Minas Gerais. Este acordo terá como base o plano estratégico político e sócio econômico conduzido pelo Estado de Minas Gerais. Ele fornecerá às entidades mineiras (centros de treinamento, órgãos de pesquisa, empresas), perspectivas de cooperação direcionadas ao ramo das novas tecnologias e, especialmente, ao setor da aviação. A FIEMG será nomeadamente responsável pela coordenação com entidades mineiras para participarem deste Programa de Cooperação Tecnológica e Industrial. Sérgio Lourenço afirma que a indústria mineira deve enxergar o crescente mercado na área de defesa como uma oportunidade de aumento de mercado. “Além da ampliação de tecnologia, que pode ser trazida com a licitação, nossa indústria tem a chance de atender à demanda do setor de aviação, com fornecimento de peças e serviços de manutenção”, exemplifica o superintendente.

Para Jean-Marc Merialdo, diretor da Dassault Aviation no Brasil, o evento é uma oportunidade única para o Consórcio ressaltar a busca por parceiros brasileiros e contribui para o fortalecimento das perspectivas de desenvolvimento de um polo tecnológico na região de Belo Horizonte. "Apresentamos os benefícios da proposta RAFALE e reforçamos nosso intuito de parceria estratégica em todos os setores interessados em receber transferência de tecnologia de ponta, como o meio privado, Governo, Forças Armadas e universidades. Nosso objetivo é oferecer um projeto de cooperação global para a indústria brasileira”, ressalta o executivo.

Perfil-RAFALE International é uma joint-venture (G.I.E Groupement d'Intérêt Economique), constituída pela Dassault Aviation, Snecma e Thales para promover a aeronave de combate Rafale a clientes internacionais

http://www.revistafator.com.br/ver_noti ... not=152774
com o objetivo de transferir as tecnologias relacionadas às atividades de manutenção dos motores M88, no contesto do Programa FX-2 (aquisição de 36 aviões de combate pela Força Aérea brasileira), caso o RAFALE seja selecionado pelo Governo brasileiro.
Esclareceu.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#57183 Mensagem por Juliano_ssa » Sáb Abr 02, 2011 6:22 pm

Cara essa novela do fx-2 já está chato pra dedeu, não há vontade politica então essa história vai continuar.
Cabe a gente só lamentar, só temos politicos inuteis e corrupitos e uma presidente mais incopetente ainda.




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#57184 Mensagem por Gerson Victorio » Sáb Abr 02, 2011 6:59 pm

DELTA22 escreveu:
"Vamos desenvolver o avião junto com os brasileiros e a indústria francesa irá pagar por isso"
Agora essa... Já não bastava a SAAB com esse papo para boi dormir, vem os franceses também. Vou chutar o balde e não torcer para mais ninguém. Palhaçada! :x :x

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#57185 Mensagem por Justin Case » Sáb Abr 02, 2011 7:18 pm

Amigos,

Tem boi nessa linha. Acho que alguém não entendeu pergunta ou resposta durante a entrevista.
É lógico que quem paga o esforço realizado sempre é quem apresenta os requisitos e vai usar os resultados.
Mesmo que o representante da Dassault se referisse a futuros desenvolvimentos para a aeronave, em requisito conjunto com os franceses, os governos do Brasil e da França iriam pagar, e não a indústria francesa.
Abraços,

Justin




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#57186 Mensagem por NovaTO » Sáb Abr 02, 2011 8:42 pm

Não era a FOCAL AVIATION que iria realizar a manutenção dos motores?? Pelo menos ela está no PDF do RafaleIndustrial. :?




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#57187 Mensagem por Juliano_ssa » Seg Abr 04, 2011 7:53 pm

Achei Interessante, mas pessoalmente não acredito mais nesse programa.
Espero eu que o governo tome loga essa decisão.


Entre setembro de 2009 e janeiro de 2011, a concorrência F-x2 do Brasil mais parecia uma luta de poder do que um processo de avaliação, com a liderança política do estado favorecendo o Dassault Rafale e a força aérea preferindo uma das duas outras alternativas. Nesta narrativa, o lance vencedor pertenceria ao lado vitorioso de uma batalha interna dentro da burocracia brasileira, com a maioria das apostas sobre o Rafale – o qual ex-presidente Luiz Inácio “Lula” da Silva declarava ser o favorito.

No entanto, a dinâmica da competição, que vale pelo menos US$ 6 bilhões, mudou completamente no dia 6 de dezembro de 2010, quando Lula passou a decisão do F-X2 para a sua sucessora e ex-chefe da Casa Civil Dilma Rousseff, que assumiu a presidência em 1º de janeiro de 2011.

Em vez de um impasse, o programa F-X2 de repente deu uma guinada, três anos após a Força Aérea Brasileira formalmente reabrir o processo de aquisição.

Ao invés de escolher entre três propostas originais apresentadas em fevereiro de 2009, Rousseff estendeu o processo de avaliação para uma nova análise, que levará pelo menos vários meses.

Ao mesmo tempo, a proposta de Dilma também é de equilibrar as despesas projetadas no contrato do F-X2 contra um de seus outros principais objetivos domésticos – manter uma economia estável.

Embora o produto interno bruto do Brasil ter acelerado, apesar da recessão global, a inflação ainda está subindo mais rápido do que as metas do governo. Em uma tentativa de colocar um freio nos crescentes preços ao consumidor, Dilma reduziu os gastos do governo, com o ministério da carteira de aquisição de defesa ter sofrido alguns dos cortes mais profundos – de 26,5% neste ano.

O ministro da Defesa, Nelson Jobim, minimizou o impacto que os potenciais cortes poderiam ter sobre a avaliação do F-X2, mas deixou uma margem de manobra, talvez, com uma declaração com palavras colocadas cuidadosamente dizendo que o corte orçamental não iria “necessariamente” atingir o projeto F-X2 neste ano.
De qualquer maneira, Jobim aponta que os gastos para oos novos caças não serão registrados, até 2012 ou 2013, mesmo que o vencedor seja escolhido este ano. A seleção também seria seguida por um longo período de negociação de preços com a empresa vencedora que, conforme Jobim, durou 12 meses durante a recente aquisição de submarinos da Marinha Brasileira. A mudança na liderança política tem dado uma nova esperança aos concorrentes do Rafale – o Boeing F/A-18E/F Super Hornet e o Saab Gripen NG.

“Estamos encorajados com o que temos visto desde que Rousseff assumiu no início deste ano”, disse Joe McAndrew, vice-presidente de desenvolvimento de negócios para a Europa, Israel e as Américas da Boeing , diz, observando que o resultado será “julgado na procedência do avião e no valor dos [econômicos] offsets”.

A confiança da Boeing também pode ser complementada por outros sinais de que a dinâmica na concorrência está se afastando do Rafale.

No mês passado, Dilma Rousseff foi amplamente divulgada na mídia por ter dito a Timothy Geithner, secretário do Departamento do Tesouro dos EUA, que o Super Hornet era o seu favorito na avaliação.

O endosso do relato de Dilma seguiu com a recente revelação de que Frederico Curado, diretor-executivo da Embraer, também apóia a escolha do Super Hornet. Em um documento diplomático, de janeiro de 2009, Curado informou ao então embaixador americano, Clifford Sobel, que ele “espera privadadamente que a Boeing ganhe”, embora a posição oficial da Embraer sobre o F-X2 é neutra.

No entanto, o principal trunfo da Boeing foi no dia 20 de março, quando o presidente dos EUA, Barack Obama se reuniu com Rousseff em sua primeira visita ao Brasil. De acordo com funcionários da Casa Branca, Dilma levantou a proposta do Super Hornet em primeiro lugar durante uma reunião privada e Obama repetiu as garantias de seu governo sobre a transferência completa da tecnologia – o ponto-chave na oferta da Boeing. Há uma visão fortemente sustentada em alguns setores do governo e da indústria brasileira de que as políticas de exportação dos EUA podem não ser realizadas. Em outubro de 2009, Brigadeiro Engenheiro Venâncio Alvarenga Gomes, diretor de projetos para o comando de tecnologia aeroespacial do Brasil, foi pego numa câmera emitindo um aviso durante uma palestra sobre a experiência de sua organização com o processo de controle de exportação dos EUA. Uma das principais preocupações era uma aparente incoerência na aplicação das políticas dos EUA, que obrigou a Força Aérea Brasileira a bagunçar repetidamente os programas anteriores, disse Gomes.

A apresentação de Gomes foi celebrada com uma imagem do F/A-18E com um “X” vermelho estampado sobre ele – não sendo um grande endosso do chefe da organização de pesquisa de aeronáutica da Força Aérea Brasileira. Por outro lado, a relação de segurança entre os EUA e o Brasil continuou a evoluir desde 1977, quando o Brasil retirou unilateralmente a cooperação militar com os EUA.

Em 2008, o Departamento de Defesa dos EUA iniciou um grupo de trabalho bilateral com o Brasil pela primeira vez em seis anos. Em novembro passado, EUA e Brasil assinaram um acordo geral de segurança de informações militares, o que permite aos EUA trocar informações secretas com o Brasil.

O acordo foi assinado apesar de sérios desentendimentos diplomáticos. Apenas dois meses antes, a administração de Lula se recusou a apoiar os esforços dos EUA para aceitar sanções das Nações Unidas sobre o Irã. “Houve significativa política de ‘levantar poeira’ entre os EUA e o Brasil, especialmente sobre o Irã, e ninguém fez qualquer menção da transferência de tecnologia”, diz McAndrew. Antes, o Wikileaks havia indicado o Super Hornet como um favorito secreto das autoridades brasileiras, em comparação a proposta da Saab, que gozava anteriormente do status. Em janeiro de 2010, o jornal Folha de São Paulo vazou um resumo do relatório da Força Aérea de uma avaliação de 27 mil páginas, que teria classificado o Gripen NG como primeira escolha do serviço para substituir os Mirage 2000-5 da fabricante Dassault.

Bengt Janer, diretor da campanha da Saab Gripen no Brasil, disse que a Força Aérea do Brasil e a indústria brasileira de defesa têm uma chance de se tornar parte de uma cadeia de fornecimento com a próxima geração do caça monomotor da Suécia.

“Apesar de estarmos propondo um programa de desenvolvimento que poderia ser visto como um negócio arriscado”, Janer diz, “este programa de desenvolvimento é baseado em um caça que foi vendido para cinco países. A Força Aérea viu isso antes e eles disseram que isso é o que eles querem.”

O crescimento de vendas da Saab é menor sobre as forças políticas de desenvolvimento do que de capacidade industrial, diz ele. “O que é transferência irrestrita de tecnologia?” Janer pergunta, fazendo referência ao requisito da Força Aérea para a liberação de exportação. “O que é que realmente interessa para um país como o Brasil? É um radar? É um motor? O Saab proposta é que compartilhar a tecnologia com o Brasil na integração dos diferentes sistemas.”
A Suécia pode faltar na qualidade de estrela de uma visita de Estado dos EUA ou por um presidente francês, mas o Gripen tem sido totalmente apoiado pelas lideranças políticas do seu país. Além de várias visitas feitos pelo Ministro da Defesa, Sten Tolgfors, em 2009, o Brasil também foi pessoalmente pressionado pelo Rei e Rainha da Suécia.

Se algum país alegou vantagem política na competição até agora, entretanto, foi a França. No dia da independência brasileira, 7 de Setembro, em 2009, durante a visita do presidente francês, Nicolas Sarkozy, ele garantiu a promessa de Lula de que o Brasil iria comprar 36 Rafales para a França em troca de compra 12 KC-390. Esse negócio foi seguido por um longo período de ajuste de preço. Em agosto, os relatórios locais tinham o Rafale como a aeronave de maior chance no ranking na avaliação da força aérea, apesar de ele ainda ser o mais caro. A classificação teria sido alterado para fazer a transferência de tecnologia mais importante do que o custo operacional.

Fonte: Flight International / Stephem Trimble – Tradução: Cavok




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#57188 Mensagem por Penguin » Seg Abr 04, 2011 8:32 pm





Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#57189 Mensagem por DELTA22 » Seg Abr 04, 2011 9:13 pm

A Flight Global fez um "cozidão", fala sério? :mrgreen:

O Brigadeiro Venâncio levou a "culpa" por uma coisa que nem foi ele quem fez... O tal vídeo com X vermelho sobre o SH foi editado por terceiro. O original não tem nada disso.

Enfim, nada novo.

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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#57190 Mensagem por Matheus » Seg Abr 04, 2011 9:26 pm

Este tópico ficou dois dias sem ter mensagens??!!! o fórum tava fora do ar? :lol:




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#57191 Mensagem por ELSONDUARTE » Seg Abr 04, 2011 9:56 pm

Gripen é alvo de fogo amigo


Imagem

Anders Fogh Rasmussen da NATO diz estar satisfeito com a contribuição da Suécia nas operações na Líbia – apesar das declarações de Carl Bildt, que afirmou que o Gripen não é capaz de realizar operações contra alvos no chão.

Como se lançasse um míssil o político conservador da Suécia Carl Bildt declarou na terça feira passada, 29 de Março, durante a cúpula da NATO em Londres, que os Gripens não iriam atacar alvos no solo durante as operações na Líbia e limitaria suas operações na vigilância do espaço aéreo de exclusão imposto pela ONU que agora esta sendo transferido para a NATO. Segundo ele, “o Gripen, não é bom nesse tipo de operação”. “Nós temos limitações no nosso sistema em si”, completou.

As informações foram publicadas no diário Sueco Expressen (clique para conferir).

http://www.expressen.se/nyheter/1.23838 ... r-khadaffi

O míssil que Bildt lançou repercutiu no mundo todo e pode acertar em cheio as pretensões da SAAB aqui no Brasil, uma vez que segunda a imprensa brasileira, a FAB teria demonstrado preferência ao caça SAAB Gripen NG, uma versão melhorada do modelo apontado por Bildt, escolhendo-o como “o número 1” em detrimento ao F-18 Super Hornet – Americano e ao Rafale – Francês, no infindo programa FX-2 que visa o re-aparelhamento com aviões de caça para a Força Aérea Brasileira.

Bildt ainda tentou amenizar sua declaração completando, “Nós não somos necessariamente bons em tudo”, disse ele. De nada adiantou, o estrago já estava feito. O Brasil precisa de aviões polivalentes e capazes de operar em qualquer teatro, tanto no ar como ataques ao solo e sem dúvida suas declarações põe dúvidas nas capacidades do Gripen no FX-2.

A Índia que esta promovendo um programa semelhante ao do Brasil ainda não se pronunciou, mas pelo que se sabe o Gripen não fez sucesso por lá perderam para o typhoon e para o Rafale. De todos esses o Gripen NG é o único monomotor e deve ser por causa disso suas limitações para o ataque ao solo, lhe falta potência para mergulhar, atacar e subir com rapidez necessária para sair do fogo antiaéreo em terreno hostil.

Os Gripen chegam a Líbia depois que a Força Aérea de Kadafi já foi dizimada pela forças aérea da França e Estados Unidos que só tiveram uma baixa, um F 15E, que por sinal teve problemas técnicos segundo os americanos. Chegam para vigiar a zona de exclusão aérea imposta pelo Conselho de Segurança da ONU e praticamente vão a passeio.

Fonte: Aviação Geral




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#57192 Mensagem por knigh7 » Seg Abr 04, 2011 10:08 pm

O tal cable do Frederico Curado mencionado pelo jornalista da Flight International:
192914 2/19/2009 19:10 09SAOPAULO104 Consulate Sao Paulo CONFIDENTIAL 09BRASILIA73 VZCZCXRO7173PP RUEHRGDE RUEHSO #0104/01 0501910ZNY CCCCC ZZHP 191910Z FEB 09FM AMCONSUL SAO PAULOTO RUEHC/SECSTATE WASHDC PRIORITY 8969INFO RUEHAC/AMEMBASSY ASUNCION PRIORITY 3682RUEHBR/AMEMBASSY BRASILIA PRIORITY 0125RUEHBU/AMEMBASSY BUENOS AIRES PRIORITY 3435RUEHCV/AMEMBASSY CARACAS PRIORITY 0796RUEHLP/AMEMBASSY LA PAZ PRIORITY 4069RUEHMN/AMEMBASSY MONTEVIDEO PRIORITY 2862RUEHSG/AMEMBASSY SANTIAGO PRIORITY 2682RUEHRG/AMCONSUL RECIFE PRIORITY 4310RUEHRI/AMCONSUL RIO DE JANEIRO PRIORITY 9036RUEAWJF/DEPT OF JUSTICE WASHDC PRIORITYRUEATRS/DEPT OF TREASURY WASHDC PRIORITYRHEHNSC/NSC WASHDC PRIORITYRHMFISS/CDR USSOUTHCOM MIAMI FL PRIORITYRUEAIIA/CIA WASHDC PRIORITY C O N F I D E N T I A L SECTION 01 OF 02 SAO PAULO 000104 SIPDIS STATE FOR WHA AND PM, PM/DTTC, AND PM/RSAT DEFENSE FOR DEPSECDEF, USDP, USD AT&L E.O. 12958: DECL: 03/14/2018 TAGS: PREL, MARR, MOPS, ETTC, BR SUBJECT: EMBRAER'S CURADO -- ADVICE ON FX2 AND VIEWS ON THE FINANCIAL CRISIS REF: A. BRASILIA 73 B. SAOPAULO 31 Classified By: Consul General Thomas White; Reasons 1.4 (b) and (d).

1. (C) SUMMARY: Ambassador Sobel met with Embraer CEO Federico Curado on January 30 to discuss Curado's views on the FX2 sale, as well hear about how the financial crisis has affected the company's sales. Curado stressed the political nature of the decision, stating that in addition to technology transfer, one of the primary goals of the Request for Proposal (RFP) was job creation. He said this could be achieved through a partnership between Boeing and Embraer in the development of a next-generation Brazilian jet fighter. Curado also suggested that the United States offer to purchase a number of U.S.-assembled Embraer Super Tucanos in exchange for the FX2 contract. He thought that tying civilian aviation collaboration with the FX2 sale was too complicated and too far off. Regarding the financial crisis, he told Ambassador Sobel that Embraer has suffered tremendously, and expects Embraer's production to fall significantly after it works through its current backlog. END SUMMARY.

2. (C) Curado emphasized the importance of the political dimension of this decision. He said that even if Brazil received full technology transfer, this would not achieve what he sees as one of the principal goals of the program, job creation. Curado explained that building a jet fighter is a difficult process and that the only way to truly learn how to build a plane is to develop the aircraft from the very beginning. Not even technology transfer can accomplish this, because 'it is through trial and error that a company learns how to actually build an aircraft.' In Curado's view, the GOB ultimately wants to create jobs from this sale and to do so, they need a partner who can work with Embraer to develop a next-generation aircraft in Brazil. Embraer would like Boeing to be that partner.
3. (C) Embraer proposed matching the sale of the F-18s with a comparable purchase of Embraer Super Tucanos, assembled at the Embraer facility in Florida. Curado cited this as a creative way to add value to the Boeing bid. This promise would, in his view, be a convincing step in the GOB's decision. Curado then stated that Embraer privately hopes Boeing wins the contract, though publicly they must remain neutral. He finally asked Ambassador Sobel to avoid discussions of civilian aviation collaboration, which he said could confuse the selection process for the FX2.

4. (C) According to Curado, the financial crisis has brought Embraer's new sales to zero. They are working through a backlog of planes, but in two to three years, Curado expects to have completed the backlog, leaving Embraer with no planes to produce. He told Ambassador Sobel that he expects the crisis to have abated in three to four years, though he foresees further depreciation of assets worldwide. He said that some clients have canceled contracts, despite losing deposits as high as 40 percent of the value of the plane. NOTE: This differs from Curado's public statements that do not paint such a bleak picture. In fact, Curado told a visiting Codel on January 29 that sales remain strong for certain classes of aircraft and that few of their clients have canceled orders. END NOTE.

5. (C) COMMENT: Defense officials have told the Mission that creation of a domestic arms industry is an essential part of the bidding process (REF A). The head of the Brazilian Air Force has said that he prefers the F-18, and most experts believe it to be technologically superior (REF B). Curado concurred that both technology transfer and job creation are key aspects of the RFP. As it stands, the RFP calls for a relatively small number of planes (36), and Boeing officials have told Embraer that it is not economical SAO PAULO 00000104 002 OF 002 to assemble or manufacture F-18s in Brazil. This fact would not allow for the creation of significant numbers of jobs in Brazil, something that Curado and Embraer see as key to winning the contract. However, if Boeing and Embraer were to partner in the development of a Brazilian next-generation jet fighter, the technology transfer and job creation concerns would be addressed, and potentially make Boeing's bid for the FX2 more likely to succeed. END COMMENT.

6. This cable was coordinated / cleared by Embassy Brasilia and Ambassador Sobel. WHITE 2009-02-19 5 encontro embraersobre caça + crise ARMS SALE 5/dez


http://www1.folha.uol.com.br/poder/8619 ... leia.shtml




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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#57193 Mensagem por AlbertoRJ » Seg Abr 04, 2011 10:18 pm

ELSONDUARTE escreveu:Gripen é alvo de fogo amigo


Imagem

Anders Fogh Rasmussen da NATO diz estar satisfeito com a contribuição da Suécia nas operações na Líbia – apesar das declarações de Carl Bildt, que afirmou que o Gripen não é capaz de realizar operações contra alvos no chão.

Como se lançasse um míssil o político conservador da Suécia Carl Bildt declarou na terça feira passada, 29 de Março, durante a cúpula da NATO em Londres, que os Gripens não iriam atacar alvos no solo durante as operações na Líbia e limitaria suas operações na vigilância do espaço aéreo de exclusão imposto pela ONU que agora esta sendo transferido para a NATO. Segundo ele, “o Gripen, não é bom nesse tipo de operação”. “Nós temos limitações no nosso sistema em si”, completou.

As informações foram publicadas no diário Sueco Expressen (clique para conferir).

http://www.expressen.se/nyheter/1.23838 ... r-khadaffi

O míssil que Bildt lançou repercutiu no mundo todo e pode acertar em cheio as pretensões da SAAB aqui no Brasil, uma vez que segunda a imprensa brasileira, a FAB teria demonstrado preferência ao caça SAAB Gripen NG, uma versão melhorada do modelo apontado por Bildt, escolhendo-o como “o número 1” em detrimento ao F-18 Super Hornet – Americano e ao Rafale – Francês, no infindo programa FX-2 que visa o re-aparelhamento com aviões de caça para a Força Aérea Brasileira.

Bildt ainda tentou amenizar sua declaração completando, “Nós não somos necessariamente bons em tudo”, disse ele. De nada adiantou, o estrago já estava feito. O Brasil precisa de aviões polivalentes e capazes de operar em qualquer teatro, tanto no ar como ataques ao solo e sem dúvida suas declarações põe dúvidas nas capacidades do Gripen no FX-2.

A Índia que esta promovendo um programa semelhante ao do Brasil ainda não se pronunciou, mas pelo que se sabe o Gripen não fez sucesso por lá perderam para o typhoon e para o Rafale. De todos esses o Gripen NG é o único monomotor e deve ser por causa disso suas limitações para o ataque ao solo, lhe falta potência para mergulhar, atacar e subir com rapidez necessária para sair do fogo antiaéreo em terreno hostil.

Os Gripen chegam a Líbia depois que a Força Aérea de Kadafi já foi dizimada pela forças aérea da França e Estados Unidos que só tiveram uma baixa, um F 15E, que por sinal teve problemas técnicos segundo os americanos. Chegam para vigiar a zona de exclusão aérea imposta pelo Conselho de Segurança da ONU e praticamente vão a passeio.

Fonte: Aviação Geral
Mas o Gripen NG é diferente, é claro...

Gostaria de acrescentar:
Temos agora descoberto que a aeronave Gripen sueco será baseado em Sigonella base, base aérea ao sul de curta distância de Catânia, na Sicília.

É excelente.

Sigonella base é o aeroporto da Marinha e desempenha um papel importante no sistema global. Já existe inclusive a Força Aérea Dinamarquesa F16. A distância para a área de atuação não é muito longa para o Gripen.

- Carl Bildt (tradução do Google)
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#57194 Mensagem por Carlos Lima » Seg Abr 04, 2011 11:42 pm

Bom... alguém tem que comprar e desenvolver de verdade o Gripen NG para realmente ver o que ele é capaz e infelizmente não parece que os suecos estão lá muito motivados para isso.

Afinal em tempos de vacas magras de orçamento e aeronaves estocadas em cavernas (Gripens A/B), mais vale uns upgrades no AB para CD e depois mais algumas melhorias adicionais aqui e ali, do que a dinheirama necessária para fazer o NG virar uma realidade operacional.

É aguardar.

[]s
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2

#57195 Mensagem por crubens » Ter Abr 05, 2011 8:53 am

Esse Carl Bildt é o General Sevyl dos suecos. :mrgreen:




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