GEOPOLÍTICA

Área destinada para discussão sobre os conflitos do passado, do presente, futuro e missões de paz

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tflash
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Re: GEOPOLÍTICA

#3736 Mensagem por tflash » Sex Abr 01, 2011 5:56 pm

Pior estava o Hitler e armou a alemanha. Capacidade convencional e centrais nucleares eles já tem. Só precisam de um programa espacial autónomo e revelar que tem a bomba.

Agora se há vontade para isso é que é diferente. Por isso é que a Otan é importante. Tem o mérito de meter povos que sempre se odiaram entre si no mesmo lado.




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Luiz Bastos
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Re: GEOPOLÍTICA

#3737 Mensagem por Luiz Bastos » Sex Abr 01, 2011 6:44 pm

Me enganei.

Pensei que só houvessem imbecis 5a coluna entreguistas aqui no Brasil .




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romeo
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Re: GEOPOLÍTICA

#3738 Mensagem por romeo » Sex Abr 01, 2011 8:29 pm

Brasil contra todos os outros:
Al Jazeera - Tradução pelo Google...

No domingo, Alan Garcia, o presidente do Peru, disse que seu país, junto com Colômbia, Chile e México, que formam um bloco regional econômico novo.

Garcia disse que os presidentes dos quatro países se reunirão em Lima no dia 02 de maio para resolver os detalhes finais e fazer o anúncio formal.

Mas todos os quatro países - que têm orientado para o mercado prioridades económicas - já têm acordos individuais de livre comércio entre si. As bolsas de valores da Colômbia, Peru e Chile ainda foram recentemente integrados.

Actualmente não há grandes barreiras ao livre comércio entre eles.

Então, qual é o ponto de um bloco económico formal?

A questão é simples: o Brasil.

Mauricio Cárdenas, diretor da Iniciativa América Latina em Brookings , disse-me: "O acordo econômico entre a Colômbia, Peru, Chile e México não é anti-Brasil. É apenas sua maneira de dizer o que é bom para o Brasil não é necessariamente bom para eles. "

Há silêncio crescente ansiedade nos corredores do poder na América do Sul sobre o rápido desenvolvimento econômico do Brasil nos últimos anos. E há uma sensação crescente de que a economia do Brasil monstro continua a crescer à custa dos países vizinhos.

É difícil exagerar o que aconteceu com o Brasil nos últimos cinco anos, mas basta dizer que o país deve se tornar a quinta maior economia do planeta na próxima década se todas as pendências para se formar.

O Brasil tem derramado seu rótulo underachiever econômica e se tornar a versão sul-americana do que a China está para o mundo: o lugar que todos querem ser.

Não importa se é para fins de turismo, construção, engenharia, petróleo e gás, informática, publicação ou venda de hambúrgueres - Brasil pode ser o mercado mais complicadas na América do Sul para fazer negócios na, mas também tem claramente a mais médio e longo prazo, de cabeça - acho que Copa do Mundo de 2014 ou Olimpíadas de 2016.

Os investidores sabem disso e é por isso que eles são subitamente tropeçando uns aos outros para chegar até aqui.

E por causa disso, a economia do Brasil está absorvendo o oxigênio da região - ainda que involuntariamente. políticas econômicas do Brasil não são propositadamente destina-se a tirar os seus vizinhos. É apenas que o Brasil já não considera os seus vizinhos, concorrentes económicos e não deve, porque não são.

olhos do Brasil há vários anos têm sido fortemente centrada na China, Rússia, Índia e Europa. É assim que o Brasil de 2011, medidas em si estes dias.  

Colômbia, Chile, Peru aspirações económicas

Juan Manuel Santos, presidente da Colômbia, é ideal para negócios e com a sua cara camisas feitas sob medida e gravatas de seda, ele olha a parte do CEO do jato-ajuste.

Em uma vida anterior, Santos representou a federação de produtores de café da Colômbia , em Londres, antes de crescer para o papel de ministro da Defesa. Como presidente, ele agora está a tentar capitalizar sobre a estabilidade do seu país em crescimento de segurança, colocando uma placa na porta que diz "Open for Business".

Até agora, os resultados têm sido mistos.

O Peru é um país que actualmente nos últimos dias de uma eleição presidencial altamente contestada, onde os principais candidatos estão em empate virtual.

Quem ganhar esta eleição terá a sorte de herdar um país com algumas das maiores taxas de crescimento do planeta na última década (mais de oito por cento no ano passado), mas ainda desigual (inferior a um por cento em 2009). O Peru tem uma tonelada de promessa, mas está sendo mantido como refém por exportações de commodities e mal precisa de diversificar.

No entanto, o Peru tem um monte de histórias de sucesso econômico para falar. O problema que eles estão tendo é levar as pessoas a levar os seus ouvidos, longe do Brasil, a fim de ouvir.

O Chile é o queridinho de longa data da economia orientada para o mercado da América do Sul, com seu sucesso labeld sendo o "milagre chileno".

Mas por sua absoluta falta de escala em uma região onde a maior tornou-se melhor, o Chile está encontrando-se muitas vezes vivem fora de sua imagem económica e slogans confeccionados em vez de sua realidade econômica. Os líderes do país sabe Chile só pode ir tão longe, indo sozinho. Elas estão chegando a todos os cantos do globo, e este é mais um passo nessa direção.

Para o Chile, é uma simples questão de: Porque não?

Mais fortes juntos

Então onde é que estes três países se encontram? Aqui está o stat-chave: O PIB do Chile, Peru e Colômbia, combinada no ano passado foi cerca de US $ 967bn - apenas algumas centenas de bilhões a mais do que apenas o estado de São Paulo sozinho e ainda menos de metade do PIB do Brasil (2190000000000).

E é aí que o México entra em jogo. Adicionar no PIB do México (US $ 1,5 trilhões) e do bloco econômico novo vai ter um PIB combinado ligeiramente maior do Brasil.

Quanto ao novo pacto econômico está em causa, o México é o caso mais interessante.

É um país com uma economia altamente avançada (em alguns aspectos, mais avançada que a do Brasil), que normalmente tem norte, e seu interesse no sul normalmente se estende até a América Central, mas não mais.

Como o vizinho do sul do país com a maior economia do mundo, o México nunca teve de se preocupar com muita coisa com a América do Sul. Então, o que o México ver no negócio?

"O México acredita que o acordo possivelmente como um novo mercado para produtos manufaturados, é uma oportunidade para o México para diversificar sua economia", disse Cárdenas "O México depende muito sobre os EUA agora.".

Para a Colômbia, Chile e Peru, incluindo México é um golpe, como adicionar um verdadeiro peso pesado econômica em um pacto formal.

O desafio para esses países estarão decidindo o que realmente fazer, agora que todos eles vão estar vestindo o mesmo uniforme, como todos eles têm acordos de livre comércio já. Uma moeda comum? Acordos fiscais? Simples poder de barganha?

Como Cardenas disse, talvez o pacto não é tanto sobre o peso económico, é simplesmente um "movimento político para criar um contrapeso para o Brasil".  

Entretanto, como tudo isso está acontecendo em seu próprio bairro, o Brasil está a estudar seriamente a idéia de comprar toda a dívida de Portugal. Um cínico poderia dizer que o movimento seria o simbolismo final do ex-colonizados, as compras fora de seus ex-colonizador, uma vez por todas. Ou, talvez, o Brasil jogar um colete salva-vidas para a direita antes que Portugal vai abaixo.

vizinhos do Brasil estão assistindo de perto, fazem pactos agora, para que não se resume a isso para eles, porque do ponto de vista da percepção econômica, a América do Sul está se tornando rapidamente o continente em duas partes: Brasil e todos os outros.




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Re: GEOPOLÍTICA

#3739 Mensagem por Centurião » Sex Abr 01, 2011 8:53 pm

Muita baboseira nessa reportagem.




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Re: GEOPOLÍTICA

#3740 Mensagem por Sterrius » Sex Abr 01, 2011 8:56 pm

So esqueceu que tem o Mercosul ja contrapondo-se a blocos economicos que existam ou venham surgir na america do sul.

Por mais arcaico que o mercosul seja ele ainda serve pra isso.




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Re: GEOPOLÍTICA

#3741 Mensagem por suntsé » Sex Abr 01, 2011 9:41 pm

Wingate escreveu:
2º= Adolf Hitler não tinha como meta dominar toda a europa pela força. A meta era recuperar os territórios Alemães perdidos pelo tratado de Versales. Logo a 2º Guerra é uma continuação da primeira, quem mandou as potências do ocidente imporem uma suprema humilhação contra um povo brioso como o povo alemão.
Só uma perguntinha: a Polônia fazia parte desses territórios?

Pobres alemães, só queriam recuperar seus territórios....

Wingate
Você se esqueceu do corredor polonês? Fazia parte da prussia antes da 1º primeira guerra mundial. A Alemanha tentou recuperar por meios diplomaticos esses territórios, mas apoiados em uma suposta proteção Anglo-Francesa, os poloneses se recusaram a negociar. O território era densamente povoado por Alemães. Então só restou a força como ultima opção.




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Re: GEOPOLÍTICA

#3742 Mensagem por tflash » Sex Abr 01, 2011 9:46 pm

Ainda bem que foi assim. Olha o Homem ter chegado a 1945 com uma marinha poderosa e bomba nuclear. Hoje não havia judeus e a Alemanha acabaria na Sibéria.




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Re: GEOPOLÍTICA

#3743 Mensagem por suntsé » Sáb Abr 02, 2011 12:03 am

tflash escreveu:Pior estava o Hitler e armou a alemanha. Capacidade convencional e centrais nucleares eles já tem. Só precisam de um programa espacial autónomo e revelar que tem a bomba.

Agora se há vontade para isso é que é diferente. Por isso é que a Otan é importante. Tem o mérito de meter povos que sempre se odiaram entre si no mesmo lado.
Os Europeus, tem que agradecer o fato de existir uma potência extra-continental comandando a aliança.

As vezes eu desconfio, que se não fosse os EUA, as velhas rivalidades regionais brotariam. Muitas vezes eu penso que os Europeus jamais aceitariam que um país Europeu atua-se como potência central.

Por isso, eu acho que nesse contexto o papel dos EUA na Europa é importante.




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Re: GEOPOLÍTICA

#3744 Mensagem por WalterGaudério » Dom Abr 03, 2011 4:27 pm

romeo escreveu:Brasil contra todos os outros:
Al Jazeera - Tradução pelo Google...

No domingo, Alan Garcia, o presidente do Peru, disse que seu país, junto com Colômbia, Chile e México, que formam um bloco regional econômico novo.

Garcia disse que os presidentes dos quatro países se reunirão em Lima no dia 02 de maio para resolver os detalhes finais e fazer o anúncio formal.

Mas todos os quatro países - que têm orientado para o mercado prioridades económicas - já têm acordos individuais de livre comércio entre si. As bolsas de valores da Colômbia, Peru e Chile ainda foram recentemente integrados.

Actualmente não há grandes barreiras ao livre comércio entre eles.

Então, qual é o ponto de um bloco económico formal?

A questão é simples: o Brasil.

Mauricio Cárdenas, diretor da Iniciativa América Latina em Brookings , disse-me: "O acordo econômico entre a Colômbia, Peru, Chile e México não é anti-Brasil. É apenas sua maneira de dizer o que é bom para o Brasil não é necessariamente bom para eles. "

Há silêncio crescente ansiedade nos corredores do poder na América do Sul sobre o rápido desenvolvimento econômico do Brasil nos últimos anos. E há uma sensação crescente de que a economia do Brasil monstro continua a crescer à custa dos países vizinhos.

É difícil exagerar o que aconteceu com o Brasil nos últimos cinco anos, mas basta dizer que o país deve se tornar a quinta maior economia do planeta na próxima década se todas as pendências para se formar.

O Brasil tem derramado seu rótulo underachiever econômica e se tornar a versão sul-americana do que a China está para o mundo: o lugar que todos querem ser.

Não importa se é para fins de turismo, construção, engenharia, petróleo e gás, informática, publicação ou venda de hambúrgueres - Brasil pode ser o mercado mais complicadas na América do Sul para fazer negócios na, mas também tem claramente a mais médio e longo prazo, de cabeça - acho que Copa do Mundo de 2014 ou Olimpíadas de 2016.

Os investidores sabem disso e é por isso que eles são subitamente tropeçando uns aos outros para chegar até aqui.

E por causa disso, a economia do Brasil está absorvendo o oxigênio da região - ainda que involuntariamente. políticas econômicas do Brasil não são propositadamente destina-se a tirar os seus vizinhos. É apenas que o Brasil já não considera os seus vizinhos, concorrentes económicos e não deve, porque não são.

olhos do Brasil há vários anos têm sido fortemente centrada na China, Rússia, Índia e Europa. É assim que o Brasil de 2011, medidas em si estes dias.  

Colômbia, Chile, Peru aspirações económicas

Juan Manuel Santos, presidente da Colômbia, é ideal para negócios e com a sua cara camisas feitas sob medida e gravatas de seda, ele olha a parte do CEO do jato-ajuste.

Em uma vida anterior, Santos representou a federação de produtores de café da Colômbia , em Londres, antes de crescer para o papel de ministro da Defesa. Como presidente, ele agora está a tentar capitalizar sobre a estabilidade do seu país em crescimento de segurança, colocando uma placa na porta que diz "Open for Business".

Até agora, os resultados têm sido mistos.

O Peru é um país que actualmente nos últimos dias de uma eleição presidencial altamente contestada, onde os principais candidatos estão em empate virtual.

Quem ganhar esta eleição terá a sorte de herdar um país com algumas das maiores taxas de crescimento do planeta na última década (mais de oito por cento no ano passado), mas ainda desigual (inferior a um por cento em 2009). O Peru tem uma tonelada de promessa, mas está sendo mantido como refém por exportações de commodities e mal precisa de diversificar.

No entanto, o Peru tem um monte de histórias de sucesso econômico para falar. O problema que eles estão tendo é levar as pessoas a levar os seus ouvidos, longe do Brasil, a fim de ouvir.

O Chile é o queridinho de longa data da economia orientada para o mercado da América do Sul, com seu sucesso labeld sendo o "milagre chileno".

Mas por sua absoluta falta de escala em uma região onde a maior tornou-se melhor, o Chile está encontrando-se muitas vezes vivem fora de sua imagem económica e slogans confeccionados em vez de sua realidade econômica. Os líderes do país sabe Chile só pode ir tão longe, indo sozinho. Elas estão chegando a todos os cantos do globo, e este é mais um passo nessa direção.

Para o Chile, é uma simples questão de: Porque não?

Mais fortes juntos

Então onde é que estes três países se encontram? Aqui está o stat-chave: O PIB do Chile, Peru e Colômbia, combinada no ano passado foi cerca de US $ 967bn - apenas algumas centenas de bilhões a mais do que apenas o estado de São Paulo sozinho e ainda menos de metade do PIB do Brasil (2190000000000).

E é aí que o México entra em jogo. Adicionar no PIB do México (US $ 1,5 trilhões) e do bloco econômico novo vai ter um PIB combinado ligeiramente maior do Brasil.

Quanto ao novo pacto econômico está em causa, o México é o caso mais interessante.

É um país com uma economia altamente avançada (em alguns aspectos, mais avançada que a do Brasil), que normalmente tem norte, e seu interesse no sul normalmente se estende até a América Central, mas não mais.

Como o vizinho do sul do país com a maior economia do mundo, o México nunca teve de se preocupar com muita coisa com a América do Sul. Então, o que o México ver no negócio?

"O México acredita que o acordo possivelmente como um novo mercado para produtos manufaturados, é uma oportunidade para o México para diversificar sua economia", disse Cárdenas "O México depende muito sobre os EUA agora.".

Para a Colômbia, Chile e Peru, incluindo México é um golpe, como adicionar um verdadeiro peso pesado econômica em um pacto formal.

O desafio para esses países estarão decidindo o que realmente fazer, agora que todos eles vão estar vestindo o mesmo uniforme, como todos eles têm acordos de livre comércio já. Uma moeda comum? Acordos fiscais? Simples poder de barganha?

Como Cardenas disse, talvez o pacto não é tanto sobre o peso económico, é simplesmente um "movimento político para criar um contrapeso para o Brasil".  

Entretanto, como tudo isso está acontecendo em seu próprio bairro, o Brasil está a estudar seriamente a idéia de comprar toda a dívida de Portugal. Um cínico poderia dizer que o movimento seria o simbolismo final do ex-colonizados, as compras fora de seus ex-colonizador, uma vez por todas. Ou, talvez, o Brasil jogar um colete salva-vidas para a direita antes que Portugal vai abaixo.

vizinhos do Brasil estão assistindo de perto, fazem pactos agora, para que não se resume a isso para eles, porque do ponto de vista da percepção econômica, a América do Sul está se tornando rapidamente o continente em duas partes: Brasil e todos os outros.

Obrigado por postar este texto Romeo. Mas acho que existe um pouco de delírio, ainda que tudo no texto faça sentido.




Só há 2 tipos de navios: os submarinos e os alvos...

Armam-se homens com as melhores armas.
Armam-se Submarinos com os melhores homens.


Os sábios PENSAM
Os Inteligentes COPIAM
Os Idiotas PLANTAM e os
Os Imbecis FINANCIAM...
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Re: GEOPOLÍTICA

#3745 Mensagem por Bourne » Dom Abr 03, 2011 5:36 pm

Bloco econômico em que sentido? Uma coisa é um acordo de livre comércio que é cada um por si. Por isso que não por acaso o México e EUA participam da ALCA, mas fecham acordos com todo mundo. Outra é a união aduaneira que vincula as políticas comerciais dos membros e visa no longo prazo a integração econômica e política estilo UE. Utópica por gerar conflito de interesses e implodir a integração.

A principio, parece que o acordo do texto é sobre uma área de livre comércio, o que não diz nada pois será mais um entre as dezenas existentes. Diplomaticamente não deve ser mais que isso por que cada membro tem compromissos com outros blocos. Por exemplo, a APEC como área de livre comércio tem como membros EUA, Rússia, China, Japão, Austrália e Chile. Todos se dão muito bem e não impede outros acordos.

No caso do Brasil os acordos de livre comércio bilaterais e adesão a área de livre comércio entrava em uma coisa chamada MERCOSUL. A qual teoricamente deveria ser um mercado comum no estilo UE, mas que na prática é uma área de livre comércio que é cada um por si e os objetivos dos membros não caminham no mesmo sentido. Refletindo na dificuldades de fechar acordo com outros países e blocos.




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Re: GEOPOLÍTICA

#3746 Mensagem por alcmartin » Dom Abr 03, 2011 5:44 pm

Penguin escreveu:VISÃO GLOBAL
A perigosa nova doutrina de política externa alemã

Ao abster-se na votação sobre a Líbia, a Alemanha alterou o compromisso de sempre
acompanhar os EUA e a França e tomou uma decisão que a torna mais insignificante

*Ralf Neukirch, Der Spiegel

"Meu Deus, o que será da Alemanha quando eu houver partido?", disse, há 50 anos, o primeiro
chanceler (premiê) da Alemanha Ocidental, Konrad Adenauer. Seu objetivo supremo era manter a
Alemanha firmemente ancorada no Ocidente. Ele acreditava que integrar a Alemanha à Europa e mantê-
la estreitamente aliada aos Estados Unidos era necessário para proteger os alemães deles mesmos.
Adenauer temia que seus compatriotas pudessem ser novamente tentados a mudar de curso e forjar seu
próprio caminho
. Até algumas semanas atrás, esse temor parecia absurdo. Mas a situação mudou.
Ao se abster na votação do Conselho de Segurança da ONU da resolução para impor uma zona
de exclusão aérea na Líbia, o governo desistiu do que tem sido um consenso multipartidário sobre a
política alemã de segurança. Até agora, a Alemanha estava comprometida em acompanhar os EUA e a
França. Isso nem sempre foi fácil. Às vezes, por exemplo antes da guerra do Iraque em 2003, foi
impossível.
Sobre o Iraque, a Alemanha teve de escolher um de seus dois principais parceiros. Mas
permaneceu convencida de que, em hipótese nenhuma, devia se opor às duas nações ao mesmo tempo.
Agora, o governo desistiu desse princípio básico da política alemã. A explicação oficial é uma
desculpa: a Alemanha não quer tomar parte em uma guerra contra a Líbia, disse o ministro das Relações
Exteriores, Guido Westerwelle. Ele alega que se a Alemanha tivesse votado a favor de uma zona de
exclusão aérea, integrar a missão militar teria sido inevitável. Mas essa associação automática entre
votar "sim" e tomar parte não existe. A Alemanha poderia ter expressado suas apreensões bastante
justificadas e ainda assim ficar do lado de outros países ocidentais. Isso não a teria obrigado a
comprometer forças alemãs na operação militar.
Política externa. Na verdade, há muito mais em jogo que a questão de uma contribuição militar
alemã. A chanceler Angela Merkel e Westerwelle colocaram em questão princípios centrais da política
externa alemã. Isso terá consequências. A integração da Alemanha com o Ocidente não era apenas a
obsessão de Adenauer. Era uma resposta ao problema fundamental do equilíbrio de poder na Europa. O
que haveria de ser dessa nação irrequieta no centro da Europa, que havia passado sua história oscilando
entre leste e oeste, que por tanto tempo abrigou uma particular consciência de seu papel histórico e
começou duas guerras mundiais?
Os alemães chegaram a três respostas diferentes para essa pergunta nos últimos 150 anos. O
chanceler Otto von Bismarck buscou um equilíbrio tentando preservar a paz ao impedir outras nações de
se aliarem contra a Alemanha. Mas mesmo um diplomata da competência de Bismarck foi incapaz de
manter o precário equilíbrio de poder. O colapso de seu sistema resultou na 1.ª Guerra. Adolf Hitler
procurou resolver o problema tentando dominar a Europa pela força. Isso resultou numa derrota total.
Somente com a política de Adenauer de alinhar firmemente a Alemanha Ocidental com o Ocidente, a
república conseguiu encontrar seu lugar na Europa e no mundo.

Isso torna alarmante quando Westerwelle proclama a abstenção da Alemanha na ONU como o
nascimento de uma nova doutrina de política externa. No futuro, a Alemanha desejará escolher a dedo
seus parceiros no mundo. Esses poderiam ser França, Grã-Bretanha e EUA, mas também poderiam ser,
ocasionalmente, Brasil ou Índia. O princípio de "na dúvida, fique com o Ocidente" já não se aplica.
A nova doutrina de Westerwelle é contraditória Essa nova doutrina ignora a história da
Alemanha. Ela é profundamente contraditória. Por um lado, Westerwelle está exagerando o papel
internacional da Alemanha - mesmo uma superpotência como os EUA não pode manter no longo prazo
uma política de ficar mudando de alianças. A Alemanha estaria inapelavelmente extrapolando suas
possibilidades ao fazê-lo. Se Bismarck não conseguiu, Westerwelle não terá a menor chance. Seria
desastroso para a Alemanha se seus parceiros ocidentais começassem a duvidar de seu compromisso
com eles.
Ao mesmo tempo, Westerwelle está tornando a Alemanha mais insignificante do que ela
realmente é. Ele quer que a Alemanha seja um país que não envia soldados em missões estrangeiras e,
em vez disso, serve de modelo para a paz
. Essa Alemanha quer que seu papel no Conselho de
Segurança trate de questões como acabar com as crianças soldados e as minas terrestres, e não impor
zonas d exclusão aérea
. Ela quer deixar os assuntos desagradáveis para outros resolverem.
A controvérsia líbia salienta esse duplo padrão. Westerwelle estava na linha de frente dos
políticos ocidentais que apoiaram os levantes populares em países árabes. Mas deixou para outros
impedir que os manifestantes fossem massacrados. Isso é simplesmente hipócrita.
Não se pode acusar
os outros países europeus de estar sendo lentos para respaldar um embargo de armas e petróleo
enquanto se retiram navios alemães que poderiam aplicar esse embargo.
Nossos parceiros são tão avessos a uma Alemanha dominadora quanto a uma Alemanha que se
furta às suas responsabilidades. Esse novo excepcionalismo alemão é detestável - basta ouvir como o
ministro da defesa, Thomas de Maiziere, ou do Desenvolvimento, Dirk Niebel estão mais ou menos
acusando diretamente seus aliados de bombardear a Líbia pelo bem do petróleo do país.
Populismo. Essa doutrina de política externa supostamente nova cheira a populismo doméstico.
Westerwelle está mais preocupado em marcar pontos políticos em casa que com os danos que está
causando à posição mundial da Alemanha.
Merkel não conteve seu ministro das Relações Exteriores. Ela muitas vezes mostrou os instintos
de política externa corretos. Mas provavelmente quis evitar um debate público sobre o envolvimento
militar alemão na véspera de eleições regionais importantes.
Talvez ela concorde com a visão de Westerwelle de que as velhas certezas já não se aplicam.
Nesse caso, uma chanceler democrata-cristã estaria descartando a política de lealdade ocidental da
Alemanha - uma posição que fez parte do credo de seu partido por décadas. / TRADUÇÃO DE CELSO
M. PACIORNIK
*É JORNALIST
Somente como exercício mental, troquem onde se lê Alemanha por Brasil... :shock:




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Re: GEOPOLÍTICA

#3747 Mensagem por AlbertoRJ » Dom Abr 03, 2011 6:09 pm

alcmartin escreveu:
Penguin escreveu:VISÃO GLOBAL
A perigosa nova doutrina de política externa alemã

Ao abster-se na votação sobre a Líbia, a Alemanha alterou o compromisso de sempre
acompanhar os EUA e a França e tomou uma decisão que a torna mais insignificante

*Ralf Neukirch, Der Spiegel

"Meu Deus, o que será da Alemanha quando eu houver partido?", disse, há 50 anos, o primeiro
chanceler (premiê) da Alemanha Ocidental, Konrad Adenauer. Seu objetivo supremo era manter a
Alemanha firmemente ancorada no Ocidente. Ele acreditava que integrar a Alemanha à Europa e mantê-
la estreitamente aliada aos Estados Unidos era necessário para proteger os alemães deles mesmos.
Adenauer temia que seus compatriotas pudessem ser novamente tentados a mudar de curso e forjar seu
próprio caminho
. Até algumas semanas atrás, esse temor parecia absurdo. Mas a situação mudou.
Ao se abster na votação do Conselho de Segurança da ONU da resolução para impor uma zona
de exclusão aérea na Líbia, o governo desistiu do que tem sido um consenso multipartidário sobre a
política alemã de segurança. Até agora, a Alemanha estava comprometida em acompanhar os EUA e a
França. Isso nem sempre foi fácil. Às vezes, por exemplo antes da guerra do Iraque em 2003, foi
impossível.
Sobre o Iraque, a Alemanha teve de escolher um de seus dois principais parceiros. Mas
permaneceu convencida de que, em hipótese nenhuma, devia se opor às duas nações ao mesmo tempo.
Agora, o governo desistiu desse princípio básico da política alemã. A explicação oficial é uma
desculpa: a Alemanha não quer tomar parte em uma guerra contra a Líbia, disse o ministro das Relações
Exteriores, Guido Westerwelle. Ele alega que se a Alemanha tivesse votado a favor de uma zona de
exclusão aérea, integrar a missão militar teria sido inevitável. Mas essa associação automática entre
votar "sim" e tomar parte não existe. A Alemanha poderia ter expressado suas apreensões bastante
justificadas e ainda assim ficar do lado de outros países ocidentais. Isso não a teria obrigado a
comprometer forças alemãs na operação militar.
Política externa. Na verdade, há muito mais em jogo que a questão de uma contribuição militar
alemã. A chanceler Angela Merkel e Westerwelle colocaram em questão princípios centrais da política
externa alemã. Isso terá consequências. A integração da Alemanha com o Ocidente não era apenas a
obsessão de Adenauer. Era uma resposta ao problema fundamental do equilíbrio de poder na Europa. O
que haveria de ser dessa nação irrequieta no centro da Europa, que havia passado sua história oscilando
entre leste e oeste, que por tanto tempo abrigou uma particular consciência de seu papel histórico e
começou duas guerras mundiais?
Os alemães chegaram a três respostas diferentes para essa pergunta nos últimos 150 anos. O
chanceler Otto von Bismarck buscou um equilíbrio tentando preservar a paz ao impedir outras nações de
se aliarem contra a Alemanha. Mas mesmo um diplomata da competência de Bismarck foi incapaz de
manter o precário equilíbrio de poder. O colapso de seu sistema resultou na 1.ª Guerra. Adolf Hitler
procurou resolver o problema tentando dominar a Europa pela força. Isso resultou numa derrota total.
Somente com a política de Adenauer de alinhar firmemente a Alemanha Ocidental com o Ocidente, a
república conseguiu encontrar seu lugar na Europa e no mundo.

Isso torna alarmante quando Westerwelle proclama a abstenção da Alemanha na ONU como o
nascimento de uma nova doutrina de política externa. No futuro, a Alemanha desejará escolher a dedo
seus parceiros no mundo. Esses poderiam ser França, Grã-Bretanha e EUA, mas também poderiam ser,
ocasionalmente, Brasil ou Índia. O princípio de "na dúvida, fique com o Ocidente" já não se aplica.
A nova doutrina de Westerwelle é contraditória Essa nova doutrina ignora a história da
Alemanha. Ela é profundamente contraditória. Por um lado, Westerwelle está exagerando o papel
internacional da Alemanha - mesmo uma superpotência como os EUA não pode manter no longo prazo
uma política de ficar mudando de alianças. A Alemanha estaria inapelavelmente extrapolando suas
possibilidades ao fazê-lo. Se Bismarck não conseguiu, Westerwelle não terá a menor chance. Seria
desastroso para a Alemanha se seus parceiros ocidentais começassem a duvidar de seu compromisso
com eles.
Ao mesmo tempo, Westerwelle está tornando a Alemanha mais insignificante do que ela
realmente é. Ele quer que a Alemanha seja um país que não envia soldados em missões estrangeiras e,
em vez disso, serve de modelo para a paz
. Essa Alemanha quer que seu papel no Conselho de
Segurança trate de questões como acabar com as crianças soldados e as minas terrestres, e não impor
zonas d exclusão aérea
. Ela quer deixar os assuntos desagradáveis para outros resolverem.
A controvérsia líbia salienta esse duplo padrão. Westerwelle estava na linha de frente dos
políticos ocidentais que apoiaram os levantes populares em países árabes. Mas deixou para outros
impedir que os manifestantes fossem massacrados. Isso é simplesmente hipócrita.
Não se pode acusar
os outros países europeus de estar sendo lentos para respaldar um embargo de armas e petróleo
enquanto se retiram navios alemães que poderiam aplicar esse embargo.
Nossos parceiros são tão avessos a uma Alemanha dominadora quanto a uma Alemanha que se
furta às suas responsabilidades. Esse novo excepcionalismo alemão é detestável - basta ouvir como o
ministro da defesa, Thomas de Maiziere, ou do Desenvolvimento, Dirk Niebel estão mais ou menos
acusando diretamente seus aliados de bombardear a Líbia pelo bem do petróleo do país.
Populismo. Essa doutrina de política externa supostamente nova cheira a populismo doméstico.
Westerwelle está mais preocupado em marcar pontos políticos em casa que com os danos que está
causando à posição mundial da Alemanha.
Merkel não conteve seu ministro das Relações Exteriores. Ela muitas vezes mostrou os instintos
de política externa corretos. Mas provavelmente quis evitar um debate público sobre o envolvimento
militar alemão na véspera de eleições regionais importantes.
Talvez ela concorde com a visão de Westerwelle de que as velhas certezas já não se aplicam.
Nesse caso, uma chanceler democrata-cristã estaria descartando a política de lealdade ocidental da
Alemanha - uma posição que fez parte do credo de seu partido por décadas. / TRADUÇÃO DE CELSO
M. PACIORNIK
*É JORNALIST
Somente como exercício mental, troquem onde se lê Alemanha por Brasil... :shock:
E raro um "viralatismo" tão explícito.




Alberto -
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Re: GEOPOLÍTICA

#3748 Mensagem por alcmartin » Dom Abr 03, 2011 8:26 pm

Sem dúvida. A minha intenção era para ver como isso acontece em todos lugares. :wink:

abs!




Enlil
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Re: GEOPOLÍTICA

#3749 Mensagem por Enlil » Dom Abr 03, 2011 8:37 pm

DELTA22 escreveu:Essa decisão não torna em absoluto a Alemanha "insignificante". Insignificante é o pensamento desse jornalista. Será que ele tem sangue dos jornalistas brasileiros lambe-botas?? :twisted: :twisted:

[]'s a todos.
É um "artigo" para "não dizer" q também não há vira-latas por lá.

Incrível como existe gente sem personalidade q pensa o mesmo para o seu país.





[].




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Re: GEOPOLÍTICA

#3750 Mensagem por DELTA22 » Dom Abr 03, 2011 8:50 pm

Enlil escreveu:
DELTA22 escreveu:Essa decisão não torna em absoluto a Alemanha "insignificante". Insignificante é o pensamento desse jornalista. Será que ele tem sangue dos jornalistas brasileiros lambe-botas?? :twisted: :twisted:

[]'s a todos.
É um "artigo" para "não dizer" q também não há vira-latas por lá.

Incrível como existe gente sem personalidade q pensa o mesmo para o seu país.

[].
No Brasil é pior. O jornalismo "de massa" é, esmagadoramente, de pensamento único, segue o que manda os patrões.

E viva o Brasil!! :roll:

[]'s.




"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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