Terremoto e Tsunami Atingem o Japão

[Slotrop]

Obrigado pelas informações Leandro.

[]'s

[Bourne]

"O porta-voz ressaltou, no entanto, que as quantidades de plutônio detectadas são as mesmas que podem ser encontradas no meio ambiente".


Dificil de acreditar.

As autoridades japonesas estão agindo simplesmente como os soviéticos. Jogando a sujeira para debaixo do tapete. E isso com a própria população.

Isso em um país que segundo o espírito vira-lata deveria ter uma organização, plano de ação para emergências e preocupação com a população impecáveis.

[tflash]

Mas eu não ando aqui a dizer ao tempo que uma das grandes diferenças entre os países latinos e os países ditos de referência é que eles disfarçam melhor do que nós!?.

[joao fernando]

Mas eu não ando aqui a dizer ao tempo que uma das grandes diferenças entre os países latinos e os países ditos de referência é que eles disfarçam melhor do que nós!?.

Pois é...pois é...

Mas é que a gente tem o complexo de vira latice...onde moro, lá por 2000, era um tal das mocinhas de familia daqui, irem ser faxineiras nos USA, porque era chique. Já aqui...

[Slotrop]

Não é assim também, não se viram ou pelo menos não foram noticiados saques e violencia por la.

Em New Orleans foi um caos depois do Katrina.

[Bourne]

Cultura diferente da ocidental e próprio do Japão. Entretanto, as medidas de ação para resolver o problema na usina são complicadas que vão de maquiagem de relatórios de segurança no ano passado a falta de planos de como agir. Parece que eles estão perdidos.

[akivrx78]

Pelo que li até existe plutonio na natureza, junto com reservas de uranio, mas em quantidades quase despreziveis.

Na natureza apenas o isótopo 244 do plutônio foi detectado, e em quantidades apenas residuais já que a idade da Terra é umas 50 vezes a meia-vida deste elemento, então mesmo ele estando presente na nuvem primordial que formou nosso sistema solar somente quantidades irrisórias sobreviveram até hoje. Ele é considerado praticamente não-físsil, e não pode ser formado no decaimento natural de urânio (o isótopo imediatamente mais leve, o 243, tem meia-vida de apenas 5 horas e dificilmente teria tempo de absorver mais um neutron adicional antes de decair), sendo formado apenas nas explosões de estrelas supernovas. Mesmo em reatores nucleares ele praticamente não se forma, somente em explosões atômicas (ainda assim em pequeníssimas quantidades) .

Certamente não foi este o isótopo de plutônio detectado em Fukushima. E fora este isótopo todos os outros tem meia vida bem mais curta, e absolutamente não existem na natureza, nem mesmo em traços. Eles tem que ser manufaturados em reatores ou aceleradores de partículas. A declaração do porta-voz japonês foi absurda.


Um abraço,


Leandro G. Card

Olá eles compraram com os testes nucleares dos anos 60 da China e Rússia que diz a Nisa causou contaminação do solo japonês.
Seja qual for a desculpa é ridículo tentar camuflar números e esconder a verdade.

[Andre Correa]

um gráfico sobre exposição a radiação, com comparações com o cenário encontrado em Fukushima:

[akivrx78]

A culpa do acidente na minha opinião e da Nisa que defini os parâmetros de segurança das usinas nucleares, este órgão esta subordinado ao ministério de planejamento.......
Aconteceu erros e infrações da tepco? acredito que sim, mas um órgão que não fiscaliza tem mais culpa ainda na minha opinião.


A usina de Onagawa perto de Sendai as áreas mais afetadas pelo tsunami ,por exemplo tinha quebra ondas de 9 metros já as de Fukushima tinha de 5.2 metros???
Quem determina estes números é a Nisa que diz apenas que infelizmente o tsunami ultrapassou as estimativas....

Foram muitos erros atrás de erros, que apenas complicou a situação, por exemplo após ser decretado estado de emergência o governo com ajuda da Usaf transportou para a usina enormes geradores a dísel e bombas de aguá até aqui tudo bem, acontece que com estes geradores não foi junto técnicos capacitados para lidar com o problema, as salas onde fica os quadros de distribuição de força estavam todos inundados, os tanques de reservas de combustível dos geradores a dísel foram levados pelo tsunami, apenas não aconteceu um desastre maior porque até o tsunami atingir a usina os geradores a dísel funcionaram e depois de perda deles por 8 horas o sistema funcionou por via baterias.
Existe relatos de operários que fugiram que diz que na hora do terremoto em vários locais, ocorreu vazamento de água no prédio da salas de turbinas, foi este o motivo de evacuação do local logo após o terremoto, logo esta própria água pode ter inundado e depois contaminado áreas vitais da usina.

Se entrou água aqui pode esquecer, desastre total.
Todos os 3 reatores foram construídos por empresas diferentes, e vários sistemas elétricos não eram padronizados, o sistema japonês de energia funciona com 100v,200v,400v,600v, foi informado que vários equipamentos da usinas funcionam em 125v, 240v, 360v, 480v, por serem importados...até a poucos dias atrás não se tinha comunicação na usina, eles montaram uma base de operação na prefeitura de fukushima (formados por engenheiros, experts, etc) que se comunica com a base na usina que se comunica com os coordenadores dos grupos de trabalhos que são informados pelos operários...que ficou 8 horas sem comunicação entre si no primeiro dia (inacreditável).....

Pelas ultimas noticias estão planejando o seguinte:
Aguá contaminada, está sendo transferida para os tanques externos inclusive para tanques do reatores 5 e 6, e está em estudo forrar os compartimentos de um navio tanque com uma geléias sintética para impedir a contaminação do navio, mas parece que existe leis internacionais que não permitem isto.
Está em fases finais o planejamento de construção de reservatórios (piscinas cobertas) para armazenar a água contaminada para depois ser tratada (transformar em vapor e recolher apenas os resíduos)

Como hoje deve chover adiaram o plano para amanhã de jogar uma tinta que em teses prenderia os resíduos radioativos espalhados pela explosão, assim facilitando os trabalhos do lado exterior da usina.
Está também em estudo cobrir os reatores com uma lona, (tipo estádios cobertos) com o um sistema para filtrar a emissão de resíduos radioativos, comentaram que seria preciso 1 ano para resfriar os reatores.
O governo parece que não quer um sarcófogo, (ficaria a imagem para a população de que a energia nuclear é suja e perigosa...)

Fora isto tem o problema financeiro a tepco não teria capital financeiro para assumir todos os prejuízos sozinha, antes do acidente a empresa valia mais de 40 Us$ bilhões hoje já vale menos de Us$10 bilhões e ainda continua caindo.

Eles precisam averiguar o núcleo dos reatores porque dizem que os sensores que monitoram eles a maioria não esta funcionando, os projeitas dizem que a fiação dos sensores foram derretidos com o super aquecimento, o reator 2 e 3 estaria entre temperatura de 100~140 graus e o reator 1 varia de 270~400 graus sendo que o limite para que foi projetado seria de 320 graus...

[akivrx78]

O governo japonês utiliza este gráfico para tranquilizar a população, existe locais no Brasil que emitem mais de 10 mSv/ano?

[FoxTroop]

Vestígios de radioatividade detetados em Lisboa

O Instituto Tecnológico e Nuclear (ITN) anunciou hoje que detetou vestígios radioativos do acidente nuclear no Japão no ar, mas em quantidades "muito baixas" e sem perigo para a saúde pública.


O Instituto Tecnológico e Nuclear (ITN) anunciou hoje que detetou vestígios radioativos do acidente nuclear no Japão no ar, mas em quantidades "muito baixas" e sem perigo para a saúde pública.

"Como seria expetável", as medições do ITN feitas na sua estação de amostragem de Sacavém começaram na quarta-feira a detetar "vestígios dos radionuclidos césio e iodo" em amostras de aerossóis - partículas suspensas em gases na atmosfera, refere um comunicado do Instituto.

Estas concentrações têm "origem presumível no acidente ocorrido no Japão, são muito baixas e não representam quaisquer perigos para a saúde pública", garante o ITN, acrescentando que "continua a acompanhar o evoluir da situação efetuando regularmente medições".

http://clix.visao.pt/vestigios-de-radio ... oa=f596842

[tflash]

Vestígios de radioatividade detetados em Lisboa

O Instituto Tecnológico e Nuclear (ITN) anunciou hoje que detetou vestígios radioativos do acidente nuclear no Japão no ar, mas em quantidades "muito baixas" e sem perigo para a saúde pública.


O Instituto Tecnológico e Nuclear (ITN) anunciou hoje que detetou vestígios radioativos do acidente nuclear no Japão no ar, mas em quantidades "muito baixas" e sem perigo para a saúde pública.

"Como seria expetável", as medições do ITN feitas na sua estação de amostragem de Sacavém começaram na quarta-feira a detetar "vestígios dos radionuclidos césio e iodo" em amostras de aerossóis - partículas suspensas em gases na atmosfera, refere um comunicado do Instituto.

Estas concentrações têm "origem presumível no acidente ocorrido no Japão, são muito baixas e não representam quaisquer perigos para a saúde pública", garante o ITN, acrescentando que "continua a acompanhar o evoluir da situação efetuando regularmente medições".

http://clix.visao.pt/vestigios-de-radio ... oa=f596842

Coincidiu com o dia em que eu comi favas guisadas!

[FoxTroop]

Coincidiu com o dia em que eu comi favas guisadas!

Favas nesta altura do ano?!!!!! Então está explicado

[Anton]

Desabrigados no Japão evitam mudar para não serem chamados de 'covardes'

http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... s_bg.shtml

Na tentativa de ajudar as vítimas do tsunami a reconstruir a vida, o governo japonês começou um programa de transferência coletiva de abrigados para outras cidades com mais infraestrutura. Mas a maioria dos moradores prefere ficar nos abrigos por temer que sejam taxados, mais tarde, de “covardes”.

Na província de Iwate, por exemplo, quase 10 mil moradias foram disponibilizadas em cidades do interior, com isenção de aluguel. Mas até o começo desta semana, menos de 500 pessoas tinham se inscrito no programa.

Segundo reportagem do jornal Asahi, os moradores sofrem uma pressão velada das lideranças comunitárias, principalmente nas vilas de pescadores, para que não abandonem a cidade natal e ajudem a reconstrui-la.

Um dos entrevistados pelo jornal contou que, por causa disto, resolveu enviar metade da família para outra cidade. Ele ficaria na vila para ajudar a reerguê-la.

Abrigos

Cerca de 250 mil pessoas estão em abrigos montados em escolas, ginásios e espaços públicos. Em muitos destes lugares falta água, energia elétrica e a distribuição de comida é racionada.

Há também um medo dos médicos de que haja um surto de influenza. Psicólogos alertam ainda que o nível de estresse, por causa da convivência coletiva, possa aumentar e fazer com que muitos entrem em depressão profunda.

Por isto, o governo corre para construir casas provisórias – muitas já estão em fase de acabamento – ou remover os moradores para lugares que ofereçam hospitais, escolas e internatos para idosos.

A ideia é que os desabrigados fiquem em alojamentos públicos, moradias provisórias ou hotéis, longe das áreas destruídas. E para evitar que as vilas e aldeias desapareçam, o projeto prevê o retorno em massa destes moradores, assim que a infraestrutura esteja recuperada.

Mas o plano, a princípio, não foi bem interpretado pelos habitantes locais. A tarefa do governo agora é convencer as lideranças de que esta é a melhor solução.

Home stay

Várias províncias japonesas também começaram a seleção de famílias que possam receber, por até um ano, crianças e jovens em idade escolar, no sistema de home stay.

Em Yokohama, na província de Kanagawa, uma família brasileira está na lista à espera da aprovação. Silvia So, de 48 anos, contou que preencheu o formulário e está disposta a cuidar de uma destas crianças.

“Vi muita gente querendo ajudar, mas nós estrangeiros nos esquecemos, às vezes, de que estamos num país com uma cultura completamente diferente. Por isso, é preciso ter muito cuidado na forma como oferecemos essa ajuda”, fala a brasileira, que prefere seguir a orientação das autoridades sobre a melhor forma de ajudar.

Apesar da boa vontade, nem todos os japoneses se sentem confortáveis com tanta ajuda. Isto porque, desde pequenos, eles aprendem que não devem incomodar os terceiros.

Mio Saito, de 16 anos, por exemplo, não quer sair da cidade onde nasceu e cresceu, mesmo que isto signifique perder um ano escolar.

Ela está abrigada com a mãe a irmã numa escola pública de Minami Sanriku, na província de Miyagi, vila que foi totalmente destruída pelo tsunami.

“É um problema que vai demorar a ser resolvido e, se eu for para a casa de alguém, não será por um tempo curto. Por isso, prefiro não incomodar”, diz a garota.

Mio conta que viu quando sua casa foi levada pela onda gigante e se deparou com muitos corpos nos dias seguintes à tragédia. Mesmo assim, ela não perdeu a esperança e diz que vai ajudar a reconstruir a vila. “Não somos esses ‘coitadinhos’ que a mídia tenta mostrar”, critica.

[akivrx78]

Vídeo termoelétrica em Fukushima, 20km da Usina Nuclear.