Mundo Árabe em Ebulição

[FOXTROT]

Agora a culpa é do Hesbolá....
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terra.com.br


Bahrein acusa Hezbollah e "país vizinho" de instigar violência
25 de março de 2011 • 11h28 •

A ministra do Desenvolvimento Social do Bahrein, Fátima Albalooshi, acusou nesta sexta-feira o grupo islamita Hisbolá e "um país vizinho" de serem os instigadores das desordens e da agitação civil que sacodem há algumas semanas este reino.

Sem querer mencionar, a ministra responsabilizou o Irã pela violência no reino de população majoritariamente xiita, mas governado por uma monarquia sunita.

Do Hisbolá disse que deu "treinamento" aos manifestantes, que saíram às ruas com o objetivo de "cumprir uma agenda política externa" e que prova disso são as supostas armas e munição com as quais contavam.

Fátima deu uma entrevista coletiva em Genebra, onde também contou que tinha se reunido com a alta comissária da ONU para os Direitos Humanos, Navi Pillay, a quem pediu provas das denúncias que formulou recentemente sobre assassinatos de civis, detenções arbitrárias e ataques contra feridos em hospitais por parte das forças de segurança no Bahrein.

Além disso, Fátima contradisse as denúncias internacionais sobre violações dos direitos humanos por parte das forças da ordem e chegou a dizer que o Governo as enviou "desarmadas" para conter os protestos e que foram os manifestantes que atacaram com paus, pedras e facas.

Além disso, assegurou que foram esses últimos que também atentaram contra ambulâncias, bloquearam o acesso aos hospitais e permitiam que os feridos recebessem atenção em função de sua procedência étnica.

Segundo a ministra de Bahrein, 243 policiais e apenas 53 civis ficaram feridos, enquanto que os mortos foram quatro e 11, respectivamente.

[Enlil]

Providencial essa intervenção na Líbia, junto com o início de uma nova ênfase, agora na Síria. Enquanto isso, no Bahrain, Yemen, Arábia Saudita...

"Zonas de exclusão" para os desafetos ocidentais; quanto ao resto o mínimo de alarde possível, para as coisas continuarem como sempre foram...

[tflash]

Eu leio aqui cada coisa. Alguém já parou para pensar como é que funcionam os sistemas políticos europeus?

Ao dizerem que não há interesses humanitários na Líbia, também devem admitir que o Brasil, no Haiti, está pouco se marimbando para a população e talvez esteja com objectivos imperialistas. Pelo menos já foi acusado disso.

Volto a dizer que só por motivos económicos era muito melhor ajudar o Kadafi a controlar a rebelião. A opinião pública, imprensa e movimentos políticos da direita à esquerda exigiram uma intervenção a seguir aos massacres.

Tomada esta posição, o fornecimento de petróleo passa a estar em risco e convém assegurar que a facção apoiada ganhe para garantir o fluxo.

A Europa já controlava o petróleo Líbio e tinha acesso preferencial a este como os gráficos indicam.

[Enlil]

O Haiti não tem nenhum recurso comercial explorável, são casos muitos diferentes.

Está mais do q óbvio q a intervenção seria inevitável na medida em q o avanço rebelde, explicitamente apoiado por EUA, Inglaterra e França, parou e RECUOU diante do avanço das tropas de Kaddafi. Sendo assim, diante da derrota dos rebeldes (q deram garantias q MANTERIAM os contratos assinados pelo regime), era mais do q evidente q os contratos com o ocidente seriam suspensos por Kaddafi, abrindo caminho para outras potências ávidas por novas fontes energéticas...

Não se podia voltar atrás.

Logo, está mais do q evidente q questões humanitárias estão MUITO, mas MUITO longe de serem prioritárias perto das econômicas...

Aliás, a OTAN não tem servido para outra coisa desde o fim da Guerra Fria. O interesses políticos-econômicos são prioridade, em detrimento da segurança da sociedade dos paíises europeus.


Mas cada um acredita no juízo de valor q lhe apetece .


[].

[FOXTROT]

Eu leio aqui cada coisa. Alguém já parou para pensar como é que funcionam os sistemas políticos europeus?

Ao dizerem que não há interesses humanitários na Líbia, também devem admitir que o Brasil, no Haiti, está pouco se marimbando para a população e talvez esteja com objectivos imperialistas. Pelo menos já foi acusado disso.

Volto a dizer que só por motivos económicos era muito melhor ajudar o Kadafi a controlar a rebelião. A opinião pública, imprensa e movimentos políticos da direita à esquerda exigiram uma intervenção a seguir aos massacres.

Tomada esta posição, o fornecimento de petróleo passa a estar em risco e convém assegurar que a facção apoiada ganhe para garantir o fluxo.

A Europa já controlava o petróleo Líbio e tinha acesso preferencial a este como os gráficos indicam.

tflash onde estão as riquezas do Haiti? Por favor, Haiti = a Líbia NÃO É MESMO.

Saudações

[tflash]

Eu sei como é a intervenção no Haiti e sei que é diferente mas obviamente que não posso aceitar que se diga que a Europa está lá só atrás de petróleo.

Basta pensar um bocado para chegar à conclusão que para manter o petróleo era melhor fornecer meios para o Kadafi reprimir a revolta de forma definitiva.

A opinião pública não permite isso e no caso francês, a população emigrante magrebina e mesmo o resto da opinião pública não iriam tolerar o assobiar para o lado do estado francês. Lembro que o massacre foi muito difundido pela comunicação social.

Para os países que estão a intervir, perder o petróleo era melhor do que terem a opinião pública contra eles. Há outros países dispostos a exportar petróleo para a Europa.

O que a coligação quer e levou os EUA de arrasto, como eu já tinha dito atrás, é satisfazer a opinião pública que já satisfez e agora sim, assegurar que não fiquem com um inimigo a sul e se possível que o governo que sair daí lhes forneça o petróleo em condições vantajosas. Este conflito não gira em torno do petróleo. Se girasse, víamos os rafale a bombardear os rebeldes que seriam terroristas islâmicos para ajudar o líder pró-ocidental Kadafi.

[marcelo l.]

A questão brasileira no Haiti é uma vaga no Conselho de Segurança e projeção internacional, não estamos lá de modo sendo altruístas, para o povo haitiano ou libio as duas intervenção são uma benção, por que são promessas de estabilidade em locais dominados por ditaduras corruptas e sanguinárias.

Claro que devemos enaltecer sempre o profissionalismo do exercito que vem se superando a cada momento dentro de um projeto de estabilidade aquela região tão sofrida, mas não devemos perder o foco das razões do Estado Brasileiro para agir.

Sobre a Libia, o Brasil apóia Ggadafi por interesses econômicos das grandes empreiteiras e por que Chaves quer, nossa posição é dada como o regime democrático petistas de alianças internas e externas, simplificando a posição do Sarcozy é ouvir o povo, já a Dilma é ouvir os financiadores de campanha, prefiro a primeira.

Star Trek: - Let That Be Your Last Battlefield
http://fliiby.com/file/289726/hookki4h73.html

Ahmed Kadhaf al-Dam

http://www.nytimes.com/2012/08/21/world ... &ref=world

[FOXTROT]

Onde estava a opinião publica francesa nos massacres ocorridos no continente africano nas ultimas três décadas, que não contaram com esse apreço do povo Frances (vale para as demais nações européias)?
Onde estava a opinião publica francesa quando Israel bombardeou gaza indiscriminadamente?

Saudações

[tflash]

Tem a ver com a visibilidade na comunicação social e com os emigrantes magrebinos no país. São vários milhões. Noutro caso qualquer, uma condenação seria o máximo.

Eu próprio estou dividido. Por um lado sou a favor da destruição das forças do Kadafi por aquilo que ele está a fazer e por outro acho que a mudança não devia ter intervenção externa.

[FOXTROT]

Tem a ver com a visibilidade na comunicação social e com os emigrantes magrebinos no país. São vários milhões. Noutro caso qualquer, uma condenação seria o máximo.

Eu próprio estou dividido. Por um lado sou a favor da destruição das forças do Kadafi por aquilo que ele está a fazer e por outro acho que a mudança não devia ter intervenção externa.

O que ele faz ou deixa de fazer é problema líbio e por eles deve ser resolvido, ninguém tem o direito de intervir na Líbia para apoiar esse ou aquele grupo e principalmente, usurpar suas riquezas, é a minha opinião.

Saudações

[cabeça de martelo]

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[LeandroGCard]

Eu sei como é a intervenção no Haiti e sei que é diferente mas obviamente que não posso aceitar que se diga que a Europa está lá só atrás de petróleo.

Basta pensar um bocado para chegar à conclusão que para manter o petróleo era melhor fornecer meios para o Kadafi reprimir a revolta de forma definitiva.

Certamente que sim, mas houve o problema do "timming".

Os protestos na Líbia se seguiram à queda de regimes ditatoriais na Tunísia e no Egito, e nos momentos iniciais o avanço dos rebeldes foi bem rápido, dando a impressão de que Kadafi já seguia pelo mesmo caminho. Os ocidentais então trataram de apoiar os rebeldes o mais rapidamente possível para garantir a "amizade" do naquela altura bastante provável novo governo Líbio, e assim o acesso ao petróleo. E não duvido que até preferissem mesmo um governo diferente do inconstante Kadafi, desde que ainda fosse mantido o fluxo do óleo. A França principalmente foi muito rápida em reconhecer o governo rebelde.

Só que aí Kadafi virou o jogo, e a coisa ficou complicada. É possível que se não fosse pela presença da China os europeus até deixassem a coisa correr, pois Kadafi não ia deixar de vender petróleo para fora e acumular seu rico dinheirinho por picuinhas bobas como o apoio a uma revolução fracassada, assim como Chaves não parou de fornecer petróleo aos EUA mesmo estes tendo apoiado um golpe de estado contra ele. Mas com a China doida para colocar a mão no petróleo do norte da África a coisa pode ter ficado complicada, quem sabe que mensagens Kadafi andou trocando com os chineses e que promessas pode ter feito? Alguma coisa deste tipo pode ter vazado para os ocidentais, e quem sabe selado a decisão do ocidente de atacar. E aí qualquer desculpa vale.


Mas isso é só elucubração minha.


Leandro G. Card

[FOXTROT]

Só uma pergunta, o Kadafi usou quantos discos voadores nesse rapto?
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Forças líbias teriam raptado milhares de pessoas em Zawiyah
25 de março de 2011 • 12h41 • atualizado às 12h59

Forças do governo líbio sequestraram e espancaram moradores de Zawiyah desde que recapturaram a cidade próxima da capital, Trípoli, há duas semanas, disse um porta-voz dos rebeldes.

"Os batalhões (do líder líbio Muammar Gaddafi) montaram barreiras em cada esquina e rua da cidade," disse por telefone o porta-voz Ibrahim, em Zawiyah.

"Eles sequestram homens jovens ou velhos, qualquer pessoa que tenha menos de 50 ou 60 anos, quer seja um engenheiro ou um simples operário da construção, e as pessoas são levadas para um lugar desconhecido," disse o porta-voz, pedindo para ser identificado apenas pelo primeiro nome.

"Milhares de pessoas desapareceram assim desde que os batalhões tomaram a cidade," disse ele à Reuters na sexta-feira.

Não foi possível confirmar independentemente o relato, já que o governo líbio restringe os movimentos nos territórios que controla.

Mohsen, de 35 anos, que na quarta-feira fugiu de Zawiyah, cidade a 50 quilômetros a oeste de Trípoli, também falou em sequestros e espancamentos.

"As lojas estão fechadas, e a situação humanitária está muito ruim. Os moradores têm medo de sair de casa. Há sequestros e espancamentos a toda hora," disse Mohsen.

"Não posso dar um número exato de quantas pessoas foram sequestradas, torturadas ou mortas. Mas eles lançam esses ataques principalmente contra civis suspeitos de esconder armas ou apoiar os rebeldes."

Jornalistas estrangeiros levados ao centro de Zawiyah por forças do governo em 11 de março viram construções queimadas e crivadas de balas, paredes repintadas recentemente às pressas e partidários de Gaddafi gritando "amo Gaddafi."

Ibrahim disse que os rebeldes em Zawiyah continuam a combater as forças do governo, especialmente à noite.

"Os rebeldes se organizaram em grupos de guerrilha para combater os batalhões," disse ele. "A maior parte da ação acontece à noite. Ontem à noite, por exemplo, houve uma troca de tiros intensa depois de rebeldes atacarem uma barreira. Muitos foram mortos."

"O clima na cidade é bizarro. Há destruição por toda parte, e virtualmente todas as lojas estão fechadas."

Mohsen fez uma descrição semelhante. "Virou uma cidade fantasma. Os homens de Gaddafi continuam firmes no controle, mas enfrentam resistência de rebeldes em algumas ruas."

[marcelo l.]

Onde estava a opinião publica francesa nos massacres ocorridos no continente africano nas ultimas três décadas, que não contaram com esse apreço do povo Frances (vale para as demais nações européias)?
Onde estava a opinião publica francesa quando Israel bombardeou gaza indiscriminadamente?

Saudações

A opinião pública a favor de todas as causas por você mencioandas, mas o governo se sentia forte para ignora-la dentro da hegemonia dada, dentro desse conceito como agora o Sarcozy precisa de setores que querem a intervenção para sobreviver teve que fazer concessões em detrimento as oligarquias financeiras e industriais.

[tflash]

Tem a ver com a visibilidade na comunicação social e com os emigrantes magrebinos no país. São vários milhões. Noutro caso qualquer, uma condenação seria o máximo.

Eu próprio estou dividido. Por um lado sou a favor da destruição das forças do Kadafi por aquilo que ele está a fazer e por outro acho que a mudança não devia ter intervenção externa.

O que ele faz ou deixa de fazer é problema líbio e por eles deve ser resolvido, ninguém tem o direito de intervir na Líbia para apoiar esse ou aquele grupo e principalmente, usurpar suas riquezas, é a minha opinião.

Saudações

Mas o Kadafi também exagerou e não fez por disfarçar. Ele ia arrasar as localidades rebeldes. Disse isso na TV e executou.

Não é o caso do Iraque, onde mal ou bem o estado não se tinha virado contra os cidadãos, se tirarmos o Curdistão. Ultrapassou-se um limite.

Outra coisa, até agora ninguém usurpou nada. Como eu disse atrás, Já se explorava o petróleo e pagava-se por ele o que o estado Líbio pedia. O que mudará e a entidade a quem esse valor vai ser pago.

Podemos ver a diferença de tratamento que houve para os pilotos do F15 e para os jornalistas europeus que andam no meio dos rebeldes e das populações sem problemas. O mal ali é mesmo o Kadafi.