Mundo Árabe em Ebulição
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
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Unidade militar do filho de Kadafi pode ser seu último recurso
25 de fevereiro de 2011
O poder do líder líbio, Muammar Kadafi, sobre seu país pode depender, em parte, do desempenho de uma unidade militar de elite liderada por um de seus filhos mais novos, segundo autoridades de segurança e inteligência dos Estados Unidos e da Europa.
As autoridades americanas e europeias, assim como documentos secretos do Departamento de Estado obtidos pelo WikiLeaks, descrevem a 32ª Brigada da Líbia, liderada por Khamees Kadafi, como um grupo relativamente bem armado de forças especiais que, segundo o documento, é um dos últimos recursos do líder líbio como "unidade de proteção do regime".
A 32ª é a mais importante das três "unidades de proteção do regime", que juntas totalizam cerca de 10 mil homens, segundo autoridades norte-americanas. Essas unidades são as únicas forças armadas diretamente fiéis a Gaddafi, enquanto o resto do Exército é composto principalmente de recrutas e está sofrendo um alto índice de deserção, disseram as fontes.
Algumas testemunhas na Líbia afirmam que a 32a Brigada estava envolvida em combates contra algumas forças insurgentes. Na quinta-feira, uma testemunha disse à Reuters por telefone que a unidade controlada por Khamees Kadafi havia atacado milícias contrárias ao governo que controlavam a cidade de Misrata, a 125 km de Trípoli, matando algumas pessoas.
Segundo autoridades norte-americanas, apesar de a 32ªa Brigada ter armamentos avançados e alta confiança, se comparada às outras unidades militares da Líbia, não está claro o quanto está envolvida no combate para manter Kadafi no poder.
Unidade militar do filho de Kadafi pode ser seu último recurso
25 de fevereiro de 2011
O poder do líder líbio, Muammar Kadafi, sobre seu país pode depender, em parte, do desempenho de uma unidade militar de elite liderada por um de seus filhos mais novos, segundo autoridades de segurança e inteligência dos Estados Unidos e da Europa.
As autoridades americanas e europeias, assim como documentos secretos do Departamento de Estado obtidos pelo WikiLeaks, descrevem a 32ª Brigada da Líbia, liderada por Khamees Kadafi, como um grupo relativamente bem armado de forças especiais que, segundo o documento, é um dos últimos recursos do líder líbio como "unidade de proteção do regime".
A 32ª é a mais importante das três "unidades de proteção do regime", que juntas totalizam cerca de 10 mil homens, segundo autoridades norte-americanas. Essas unidades são as únicas forças armadas diretamente fiéis a Gaddafi, enquanto o resto do Exército é composto principalmente de recrutas e está sofrendo um alto índice de deserção, disseram as fontes.
Algumas testemunhas na Líbia afirmam que a 32a Brigada estava envolvida em combates contra algumas forças insurgentes. Na quinta-feira, uma testemunha disse à Reuters por telefone que a unidade controlada por Khamees Kadafi havia atacado milícias contrárias ao governo que controlavam a cidade de Misrata, a 125 km de Trípoli, matando algumas pessoas.
Segundo autoridades norte-americanas, apesar de a 32ªa Brigada ter armamentos avançados e alta confiança, se comparada às outras unidades militares da Líbia, não está claro o quanto está envolvida no combate para manter Kadafi no poder.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
http://www.rr.pt/informacao_detalhe.asp ... did=143842
Continuo a ser da opinião que não vai haver intervenção da NATO e se eventualmente houver algo pelas Nações Unidas, duvido que hajam forças terrestres da NATO no terreno.NATO reúne-se de emergência para analisar situação na Líbia
Inserido em 25-02-2011 11:55
Também hoje, os ministros da Defesa da União Europeia debatem, numa reunião informal, a instabilidade na Líbia. França e o Reino Unido querem impor sanções e abrir uma investigação a eventuais crimes cometidos contra a humanidade.
Os países da NATO realizam, hoje à tarde, em Bruxelas, uma reunião de emergência para discutirem a evolução da situação na Líbia. O anúncio foi feito pelo secretário-geral da organização, Anders Fogh Rasmussen, sem adiantar detalhes sobre o possível envolvimento da Aliança nos acontecimentos naquele país norte-africano.
A principal preocupação, disse, é a saída de cidadãos estrangeiros e a prestação de assistência humanitária.
Rasmussen fez estas declarações em Budapeste, onde decorre uma reunião informal dos ministros da Defesa da União Europeia, onde a questão da Líbia também deverá ser abordada.
Ontem, o secretário-geral da NATO disse que os conflitos na Líbia não são uma ameaça directa aos membros da Aliança, mas admitiu que pode haver repercussões.
Entretanto, Paris anunciou a apresentação de uma proposta conjunta franco-britânica nas Nações Unidas para abrir caminho à imposição de sanções à Líbia. A chefe da diplomacia gaulesa declarou que esta iniciativa deverá contemplar a imposição de um embargo de armas e ainda um pedido ao Tribunal Penal Internacional para investigar crimes contra a humanidade cometidos por dirigentes líbios.
A proposta da França e do Reino Unido surge na mesma semana em que os ministros dos Negócios Estrangeiros da União optaram por não avançar já para a imposição de sanções, mas reflecte a rápida evolução da situação no terreno e a disponibilidade da comunidade internacional para agir.
Hoje, Conselho de Segurança da ONU discute eventuais sanções ao regime de Khadafi.
General Loureiro dos Santos admite intervenção da NATO na Líbia
A intervenção da Aliança Atlântica na Líbia é, segundo o General Loureiro dos Santos, especialista em assuntos militares, uma possibilidade. É necessária uma legitimação das Nações Unidas, mas pode ser uma boa solução para evitar um drama humanitário, considera.
Loureiro dos Santos admite intervenção da NATO na Líbia
“Eu admito que, se a situação se degradar – e os sinais que existem são nesse sentido – que haja, com a participação da União Africana e de outros países árabes, uma intervenção próxima do território, no sentido de evitar a anarquia e o caos e prevenir a possibilidade de se criar uma situação da Líbia que seja foco gerador de ameaças, nomeadamente terroristas, que possa atingir todo o mundo”, afirma à Renascença.
Daniel Rosário
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Ou tem uma virada inacreditável, por que agora ele luta para controlar o centro das mesquitas em Tripoli, o contra-ataque de ontem para tentar manter o oeste fracassou. As fotos das cidades abandonadas pelas suas forças é impressionante, uma quantidade de material que faria inveja a qualquer força armada.
No Yemen também é a mesma situação, a autocracia perdeu, hoje se a sensatez pairar na cabeça desses dois maniacos, Libia e Yemen terão novos líderes.
No Yemen também é a mesma situação, a autocracia perdeu, hoje se a sensatez pairar na cabeça desses dois maniacos, Libia e Yemen terão novos líderes.
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Enquanto o mundo árabe é sacudido, cresce a influência do Irã – The New York Times
Publicado por Marçal, T. em 25 fevereiro 2011 às 12:07 em Política
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Homem reza em meio a túmulos de vítimas mortas durante os protestos em Darnah, na Líbia
As revoltas populares que estão sacudindo o mundo árabe começaram a mudar o equilíbrio de poder na região, reforçando a posição do Irã e enfraquecendo e enervando sua rival, a Arábia Saudita, disseram especialistas regionais.
Apesar de ser cedo demais para escrever o capítulo final do impacto dos levantes, o Irã já se beneficiou com a queda ou enfraquecimento dos líderes árabes que eram seus mais fortes adversários e já começou a projetar sua crescente influência, disseram os analistas. Nesta semana, o Irã enviou dois navios de guerra ao Canal de Suez pela primeira vez desde sua revolução em 1979 e os novos líderes militares do Egito permitiram que eles passassem.
A Arábia Saudita, uma aliada dos Estados Unidos e uma nação sunita que disputa com o Irã xiita por influência regional, foi abalada. O rei Abdullah sinalizou sua preocupação na quarta-feira, ao anunciar um aumento de US$ 10 bilhões em gastos em bem-estar social para ajudar os jovens a se casarem, comprar casas e abrir empresas, um gesto visto como uma tentativa de rechaçar o tipo de descontentamento que alimenta os protestos por toda a região.
Abdullah então se encontrou com o rei do Bahrein, Hamad bin Isa al Khalifa, para discutir formas para conter o levante político por parte da maioria xiita de lá. Os líderes sunitas da Arábia Saudita e do Bahrein acusam suas populações xiitas de lealdade ao Irã, uma acusação rejeitada pelos xiitas, que dizem que ela visa apenas incitar as tensões sectárias e justificar a oposição à democracia.
Os levantes são movidos por preocupações domésticas. Mas eles já destruíram um paradigma regional, o trio de Estados alinhados com o Ocidente que apoiava o diálogo com Israel e a contenção dos inimigos de Israel, incluindo o Hamas e o Hizbollah, disseram especialistas. O campo pró-diálogo formado por Egito, Jordânia e Arábia Saudita agora está em pedaços. Hosni Mubarak do Egito foi forçado a renunciar, o rei Abdullah da Jordânia está lutando para controlar o descontentamento em seu reino e a Arábia Saudita ficou sozinha para enfrentar um crescente desafio ao seu papel regional.
“Eu acho que os sauditas temem estarem cercados –Iraque, Síria, Líbano; o Iêmen está instável; a situação em Bahrein é muito incerta”, disse Alireza Nader, um especialista em assuntos internacionais para a Rand Corp. “Eles temem que a região esteja propícia para exploração iraniana. O Irã mostrou ser muito capaz de tirar proveito da instabilidade regional.”
“O Irã é o grande vencedor aqui”, disse um consultor regional para o governo americano, que falou sob a condição de anonimato por não estar autorizado a falar com a imprensa.
As circunstâncias poderiam mudar para o Irã, alertaram os especialistas, caso exagere sua mão ou caso os movimentos populares árabes se ressintam da interferência iraniana na região. E de modo algum é certo que grupos pró-Irã dominariam a política no Egito, Tunísia e outros lugares.
Por ora, Irã e Síria saem fortalecidos. Qatar e Omã estão pendendo para o Irã, enquanto a situação é indefinida no Egito, Tunísia, Bahrein e Iêmen.
“Se estas ordens políticas árabes ‘pró-americanas’, que estão sendo contestadas por movimentos de protesto significativos, se tornarem mais representativas de suas populações, elas certamente demonstrarão menos entusiasmo por uma cooperação estratégica com os Estados Unidos”, escreveram Flynt Leverett e Hillary Mann Leverett, ex-integrantes do Conselho de Segurança Nacional, por e-mail.
Eles acrescentaram que no momento, os líderes do Irã viram que “o equilíbrio regional está mudando, de modos potencialmente decisivos, contra seu adversário americano e a favor da República Islâmica”. A posição do Irã está mais forte apesar de seus problemas internos, a economia em dificuldades, o alto desemprego e uma oposição política determinada.
Os Estados Unidos também podem enfrentar dificuldades ao apresentar seus argumentos contra o programa nuclear iraniano, afirmaram alguns especialistas.
“Os eventos recentes também desviaram o foco do programa nuclear iraniano e podem tornar um consenso regional e internacional em relação às sanções ainda mais difícil de obter”, disse Nader.
A crescente confiança do Irã se baseia em um realinhamento gradual que teve início após as consequências do 11 de Setembro. Ao derrubar o Taleban no Afeganistão e depois Saddam Hussein no Iraque, os Estados Unidos removeram dois dos inimigos regionais do Irã que trabalhavam para conter suas ambições. Hoje, o Irã tem grande influência em ambos os países, uma consequência não desejada.
O Irã demonstrou sua postura fortalecida no início deste ano no Líbano, quando seu aliado, o Hizbollah, forçou o colapso do governo pró-Ocidente de Saad Hariri. Hariri foi substituído por um primeiro-ministro apoiado pelo Hizbollah, uma ação ousada que os analistas disseram ter sido realizada com apoio do Irã.
“O Iraque e o Líbano agora estão na esfera de influência do Irã, com grupos que foram apoiados pelos linhas-duras por décadas”, disse Muhammad Sahimi, um especialista em Irã em Los Angeles, que frequentemente escreve sobre a política iraniana. “O Irã é um grande agente no Afeganistão. Qualquer regime que vier a despontar no Egito não será tão hostil em relação ao Hamas quanto era Mubarak, e o Hamas é apoiado pelo Irã. Isso pode ajudar o Irã a aumentar sua influência ali ainda mais.”
O Irã também poderia se beneficiar da crescente assertividade dos xiitas em geral. O xiismo está longe de ser monolítico e o Irã não fala em nome de todos os xiitas. Mas os membros dessa seita estão ligados pela fé e por seu forte senso de serem vítimas de discriminação pela maioria sunita. Os eventos no Bahrein ilustram bem essa conexão.
O Bahrein conta com cerca de 500 mil habitantes, 70% deles xiitas. O país é governado por uma família sunita desde que foi tomado dos persas no século 18. Os xiitas há muito argumentam que sofrem discriminação no trabalho, na educação e na política. Na semana passada, eles iniciaram um levante popular exigindo democracia, algo que os colocaria no poder. O governo inicialmente fez uso de força letal para impedir a oposição, matando sete pessoas. Ele agora está pedindo por um diálogo enquanto os manifestantes, saindo às ruas em grande número, estão exigindo a renúncia do governo.
Mas os manifestantes têm mantido sua lealdade para com o Bahrein. O chefe do maior partido xiita, Al Wefaq, disse que o partido rejeita o tipo de governo islâmico do Irã. Na terça-feira, um importante membro do partido, Khalil Ebrahim al Marzooq, disse temer que o rei tente transformar a disputa política em uma disputa sectária. Ele disse que há rumores de que o rei abriria a fronteira com a Arábia Saudita e deixaria os extremistas sunitas entrarem no país para atacar os manifestantes.
“No momento em que alguma fronteira for aberta pelo governo, isso significa que outras fronteiras serão abertas”, ele disse. “Você não espera que as pessoas vejam seus semelhantes de seita serem mortos e não interferirão. Nós não os chamaremos.”
Mas, ele disse, eles virão.
Publicado por Marçal, T. em 25 fevereiro 2011 às 12:07 em Política
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Homem reza em meio a túmulos de vítimas mortas durante os protestos em Darnah, na Líbia
As revoltas populares que estão sacudindo o mundo árabe começaram a mudar o equilíbrio de poder na região, reforçando a posição do Irã e enfraquecendo e enervando sua rival, a Arábia Saudita, disseram especialistas regionais.
Apesar de ser cedo demais para escrever o capítulo final do impacto dos levantes, o Irã já se beneficiou com a queda ou enfraquecimento dos líderes árabes que eram seus mais fortes adversários e já começou a projetar sua crescente influência, disseram os analistas. Nesta semana, o Irã enviou dois navios de guerra ao Canal de Suez pela primeira vez desde sua revolução em 1979 e os novos líderes militares do Egito permitiram que eles passassem.
A Arábia Saudita, uma aliada dos Estados Unidos e uma nação sunita que disputa com o Irã xiita por influência regional, foi abalada. O rei Abdullah sinalizou sua preocupação na quarta-feira, ao anunciar um aumento de US$ 10 bilhões em gastos em bem-estar social para ajudar os jovens a se casarem, comprar casas e abrir empresas, um gesto visto como uma tentativa de rechaçar o tipo de descontentamento que alimenta os protestos por toda a região.
Abdullah então se encontrou com o rei do Bahrein, Hamad bin Isa al Khalifa, para discutir formas para conter o levante político por parte da maioria xiita de lá. Os líderes sunitas da Arábia Saudita e do Bahrein acusam suas populações xiitas de lealdade ao Irã, uma acusação rejeitada pelos xiitas, que dizem que ela visa apenas incitar as tensões sectárias e justificar a oposição à democracia.
Os levantes são movidos por preocupações domésticas. Mas eles já destruíram um paradigma regional, o trio de Estados alinhados com o Ocidente que apoiava o diálogo com Israel e a contenção dos inimigos de Israel, incluindo o Hamas e o Hizbollah, disseram especialistas. O campo pró-diálogo formado por Egito, Jordânia e Arábia Saudita agora está em pedaços. Hosni Mubarak do Egito foi forçado a renunciar, o rei Abdullah da Jordânia está lutando para controlar o descontentamento em seu reino e a Arábia Saudita ficou sozinha para enfrentar um crescente desafio ao seu papel regional.
“Eu acho que os sauditas temem estarem cercados –Iraque, Síria, Líbano; o Iêmen está instável; a situação em Bahrein é muito incerta”, disse Alireza Nader, um especialista em assuntos internacionais para a Rand Corp. “Eles temem que a região esteja propícia para exploração iraniana. O Irã mostrou ser muito capaz de tirar proveito da instabilidade regional.”
“O Irã é o grande vencedor aqui”, disse um consultor regional para o governo americano, que falou sob a condição de anonimato por não estar autorizado a falar com a imprensa.
As circunstâncias poderiam mudar para o Irã, alertaram os especialistas, caso exagere sua mão ou caso os movimentos populares árabes se ressintam da interferência iraniana na região. E de modo algum é certo que grupos pró-Irã dominariam a política no Egito, Tunísia e outros lugares.
Por ora, Irã e Síria saem fortalecidos. Qatar e Omã estão pendendo para o Irã, enquanto a situação é indefinida no Egito, Tunísia, Bahrein e Iêmen.
“Se estas ordens políticas árabes ‘pró-americanas’, que estão sendo contestadas por movimentos de protesto significativos, se tornarem mais representativas de suas populações, elas certamente demonstrarão menos entusiasmo por uma cooperação estratégica com os Estados Unidos”, escreveram Flynt Leverett e Hillary Mann Leverett, ex-integrantes do Conselho de Segurança Nacional, por e-mail.
Eles acrescentaram que no momento, os líderes do Irã viram que “o equilíbrio regional está mudando, de modos potencialmente decisivos, contra seu adversário americano e a favor da República Islâmica”. A posição do Irã está mais forte apesar de seus problemas internos, a economia em dificuldades, o alto desemprego e uma oposição política determinada.
Os Estados Unidos também podem enfrentar dificuldades ao apresentar seus argumentos contra o programa nuclear iraniano, afirmaram alguns especialistas.
“Os eventos recentes também desviaram o foco do programa nuclear iraniano e podem tornar um consenso regional e internacional em relação às sanções ainda mais difícil de obter”, disse Nader.
A crescente confiança do Irã se baseia em um realinhamento gradual que teve início após as consequências do 11 de Setembro. Ao derrubar o Taleban no Afeganistão e depois Saddam Hussein no Iraque, os Estados Unidos removeram dois dos inimigos regionais do Irã que trabalhavam para conter suas ambições. Hoje, o Irã tem grande influência em ambos os países, uma consequência não desejada.
O Irã demonstrou sua postura fortalecida no início deste ano no Líbano, quando seu aliado, o Hizbollah, forçou o colapso do governo pró-Ocidente de Saad Hariri. Hariri foi substituído por um primeiro-ministro apoiado pelo Hizbollah, uma ação ousada que os analistas disseram ter sido realizada com apoio do Irã.
“O Iraque e o Líbano agora estão na esfera de influência do Irã, com grupos que foram apoiados pelos linhas-duras por décadas”, disse Muhammad Sahimi, um especialista em Irã em Los Angeles, que frequentemente escreve sobre a política iraniana. “O Irã é um grande agente no Afeganistão. Qualquer regime que vier a despontar no Egito não será tão hostil em relação ao Hamas quanto era Mubarak, e o Hamas é apoiado pelo Irã. Isso pode ajudar o Irã a aumentar sua influência ali ainda mais.”
O Irã também poderia se beneficiar da crescente assertividade dos xiitas em geral. O xiismo está longe de ser monolítico e o Irã não fala em nome de todos os xiitas. Mas os membros dessa seita estão ligados pela fé e por seu forte senso de serem vítimas de discriminação pela maioria sunita. Os eventos no Bahrein ilustram bem essa conexão.
O Bahrein conta com cerca de 500 mil habitantes, 70% deles xiitas. O país é governado por uma família sunita desde que foi tomado dos persas no século 18. Os xiitas há muito argumentam que sofrem discriminação no trabalho, na educação e na política. Na semana passada, eles iniciaram um levante popular exigindo democracia, algo que os colocaria no poder. O governo inicialmente fez uso de força letal para impedir a oposição, matando sete pessoas. Ele agora está pedindo por um diálogo enquanto os manifestantes, saindo às ruas em grande número, estão exigindo a renúncia do governo.
Mas os manifestantes têm mantido sua lealdade para com o Bahrein. O chefe do maior partido xiita, Al Wefaq, disse que o partido rejeita o tipo de governo islâmico do Irã. Na terça-feira, um importante membro do partido, Khalil Ebrahim al Marzooq, disse temer que o rei tente transformar a disputa política em uma disputa sectária. Ele disse que há rumores de que o rei abriria a fronteira com a Arábia Saudita e deixaria os extremistas sunitas entrarem no país para atacar os manifestantes.
“No momento em que alguma fronteira for aberta pelo governo, isso significa que outras fronteiras serão abertas”, ele disse. “Você não espera que as pessoas vejam seus semelhantes de seita serem mortos e não interferirão. Nós não os chamaremos.”
Mas, ele disse, eles virão.
Re: Mundo Árabe em Ebulição
Ontem vi na TV a entrevista dum líbio protestando em frente a embaixada da Líbia em Brasília.
Se o sentimento dos líbios for o mesmo, vai ser difícil Kadafi não sai vivo de lá.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Isto, me faz lembrar a queda do ditador comunista da Romênia, que autorizou o uso da extrema violência contra o próprio povo, até que as forças armadas confraternizaram com os manifestantes e o condenaram a morte.Anton escreveu:
Ontem vi na TV a entrevista dum líbio protestando em frente a embaixada da Líbia em Brasília.
Se o sentimento dos líbios for o mesmo, vai ser difícil Kadafi não sai vivo de lá.
Parece que a situação na Libia esta encaminhando para este desfecho, a saida violenta do kadafi do poder.
No lugar dele eu teria renunciado a muito tempo, se ele quiser sair vivo de lá, tera que faze-lo. Se não o fizer, a saida dele do poder irá ser trágica.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
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Os Kadhafi vão viver e morrer na Líbia, diz filho de líder líbio
25 de fevereiro de 2011
ANCARA, 25 Fev 2011 (AFP) -O filho do líder líbio Muamar Kadhafi, Saif al Islam, afirmou a um canal de televisão turco que sua família está decidida a viver e morrer na Líbia, independente do que acontecer, e impedir que os terroristas controlem uma parte do país.
Indagado por um jornalista do canal CNN-Türk sobre uma possível fuga de sua família se os rebeldes vencerem, Saif al Islam respondeu: "Nosso primero plano é viver e morrer na Líbia. Nosso plano alternativo é viver e morrer na Líbia", declarou, segundo a tradução turca de suas afirmações.
O filho de Muamar Kadhafi reconheceu que os partidários do líder já não controlam a parte oriental da Líbia, mas assegurou que recuperariam o controle dessa zona.
"Há mais de dois milhões de habitantes nessa zona e os terroristas são 200 ou 300, no máximo. Não podemos permitir que um punhado de terroristas controle uma parte da Líbia e sua população", concluiu.
Os Kadhafi vão viver e morrer na Líbia, diz filho de líder líbio
25 de fevereiro de 2011
ANCARA, 25 Fev 2011 (AFP) -O filho do líder líbio Muamar Kadhafi, Saif al Islam, afirmou a um canal de televisão turco que sua família está decidida a viver e morrer na Líbia, independente do que acontecer, e impedir que os terroristas controlem uma parte do país.
Indagado por um jornalista do canal CNN-Türk sobre uma possível fuga de sua família se os rebeldes vencerem, Saif al Islam respondeu: "Nosso primero plano é viver e morrer na Líbia. Nosso plano alternativo é viver e morrer na Líbia", declarou, segundo a tradução turca de suas afirmações.
O filho de Muamar Kadhafi reconheceu que os partidários do líder já não controlam a parte oriental da Líbia, mas assegurou que recuperariam o controle dessa zona.
"Há mais de dois milhões de habitantes nessa zona e os terroristas são 200 ou 300, no máximo. Não podemos permitir que um punhado de terroristas controle uma parte da Líbia e sua população", concluiu.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Se o Zimbábue não o acolher, quase de certeza que é enforcado ou fuzilado.
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
A base aérea de Mutiqa em Tripoli passou a apoiar a revolução.
http://www.guardian.co.uk/world/blog/20 ... ddafi-live
http://www.guardian.co.uk/world/blog/20 ... ddafi-live
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Atualizado em 25 de fevereiro, 2011 - 11:11 (Brasília) 14:11 GMT
Enfrentamentos chegam à capital e elevam tensão na Líbia
Testemunhas na capital da Líbia, Trípoli, afirmam que forças de segurança leais ao regime do coronel Muamar Khadafi abriram fogo contra manifestantes nesta sexta-feira.
Agências de notícia e a TV Al Jazeera falam de pelo menos dois mortos no distrito de Janzour.
A tensão vinha escalando ao longo da semana, com protestos na capital aguardados para depois das preces de sexta-feira. Segundo o site privado líbio Libyapress, os fiéis organizaram um protesto após a cerimônia religiosa e foram recebidos com violência pelas forças de Khadafi.
Mais cedo, a TV estatal da Líbia mostrava um grupo de cerca de 50 simpatizantes do governo participando de uma manifestação pró-Khadafi na Praça Verde.
Trípoli se tornou uma espécie de bastião do regime, patrulhada pelas forças especiais do governo. Nos últimos dias, testemunhas disseram à BBC que o clima na capital era de uma tensa calma e que as forças de Khadafi podiam ser vistas em toda a cidade.
Em entrevista à BBC, o especialista em Defesa David Hartwell sublinhou que as forças de segurança na capital devem estar "fortemente armadas" com tanques e artilharia.
Mais difícil é estimar o poderio das forças contra o governo, já que ninguém sabe quantas armas foram apreendidas de quartéis e delegacias tomados pela oposição nos últimos dias.
Clique Leia também na BBC Brasil: Oposição líbia promete marcha para Trípoli; forças de Khadafi contra-atacam
País dividido
Os desdobramentos da crise líbia já indicavam o que vinha sendo chamada de antemão "a batalha de Trípoli".
O leste do país – onde estão cidades como Benghazi, Tobruk e Ajdabiya – permanece sob controle firme da oposição, mas o governo lançou ofensivas para tomar o controle das localidades próximas ou a oeste de Trípoli, como Zuara, Sabratha, Misrata e Al Zawiya.
Até a quinta-feira, os relatos eram de que a cidade de Al Zawiya, a 50 km de Trípoli, era palco de alguns dos mais sangrentos enfrentamentos.
Na terceira cidade do país, Misrata, a 200 km da capital, foram registrados combates pelo controle do aeroporto. Mas os relatos são que a cidade também caiu em favor dos rebeldes.
Segundo o repórter da BBC em Benghazi Kevin Connolly, os manifestantes estavam descrevendo esta sexta-feira como o "dia da partida" na Líbia. Segundo ele, os partidários da oposição estão enviando "um milhão de preces" pela queda de Khadafi.
Vítimas
A Federação Internacional de Direitos Humanos crê que pelo menos 700 pessoas podem ter morrido. Já um médico francês em Benghazi, Gerrard Buffet, disse à BBC que os combates podem ter matado até 2 mil pessoas só no leste do país.
Nesta sexta-feira, o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, se reunirá em uma sessão especial para discutir os desdobramentos da crise líbia – a primeira vez que o órgão discute a possível adoção de ações contra um de seus membros.
A comissária de Direitos Humanos, Navi Pillay, já expressou que a repressão aos manifestantes pode configurar crime contra a humanidade.
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) também se reunirá em caráter de emergência nesta sexta-feira para discutir a crise da Líbia.
Em conversa telefônica com os chefes de Estado e de governo da Grã-Bretanha, França e Itália, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, discutiu estratégias para responder à crise na Líbia.
A Casa Branca informou que as medidas podem incluir ações de assistência humanitária, mas destacou que todas mesa todas as opções, incluindo possíveis sanções.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... s_pu.shtml
Enfrentamentos chegam à capital e elevam tensão na Líbia
Testemunhas na capital da Líbia, Trípoli, afirmam que forças de segurança leais ao regime do coronel Muamar Khadafi abriram fogo contra manifestantes nesta sexta-feira.
Agências de notícia e a TV Al Jazeera falam de pelo menos dois mortos no distrito de Janzour.
A tensão vinha escalando ao longo da semana, com protestos na capital aguardados para depois das preces de sexta-feira. Segundo o site privado líbio Libyapress, os fiéis organizaram um protesto após a cerimônia religiosa e foram recebidos com violência pelas forças de Khadafi.
Mais cedo, a TV estatal da Líbia mostrava um grupo de cerca de 50 simpatizantes do governo participando de uma manifestação pró-Khadafi na Praça Verde.
Trípoli se tornou uma espécie de bastião do regime, patrulhada pelas forças especiais do governo. Nos últimos dias, testemunhas disseram à BBC que o clima na capital era de uma tensa calma e que as forças de Khadafi podiam ser vistas em toda a cidade.
Em entrevista à BBC, o especialista em Defesa David Hartwell sublinhou que as forças de segurança na capital devem estar "fortemente armadas" com tanques e artilharia.
Mais difícil é estimar o poderio das forças contra o governo, já que ninguém sabe quantas armas foram apreendidas de quartéis e delegacias tomados pela oposição nos últimos dias.
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País dividido
Os desdobramentos da crise líbia já indicavam o que vinha sendo chamada de antemão "a batalha de Trípoli".
O leste do país – onde estão cidades como Benghazi, Tobruk e Ajdabiya – permanece sob controle firme da oposição, mas o governo lançou ofensivas para tomar o controle das localidades próximas ou a oeste de Trípoli, como Zuara, Sabratha, Misrata e Al Zawiya.
Até a quinta-feira, os relatos eram de que a cidade de Al Zawiya, a 50 km de Trípoli, era palco de alguns dos mais sangrentos enfrentamentos.
Na terceira cidade do país, Misrata, a 200 km da capital, foram registrados combates pelo controle do aeroporto. Mas os relatos são que a cidade também caiu em favor dos rebeldes.
Segundo o repórter da BBC em Benghazi Kevin Connolly, os manifestantes estavam descrevendo esta sexta-feira como o "dia da partida" na Líbia. Segundo ele, os partidários da oposição estão enviando "um milhão de preces" pela queda de Khadafi.
Vítimas
A Federação Internacional de Direitos Humanos crê que pelo menos 700 pessoas podem ter morrido. Já um médico francês em Benghazi, Gerrard Buffet, disse à BBC que os combates podem ter matado até 2 mil pessoas só no leste do país.
Nesta sexta-feira, o Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, em Genebra, se reunirá em uma sessão especial para discutir os desdobramentos da crise líbia – a primeira vez que o órgão discute a possível adoção de ações contra um de seus membros.
A comissária de Direitos Humanos, Navi Pillay, já expressou que a repressão aos manifestantes pode configurar crime contra a humanidade.
A Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) também se reunirá em caráter de emergência nesta sexta-feira para discutir a crise da Líbia.
Em conversa telefônica com os chefes de Estado e de governo da Grã-Bretanha, França e Itália, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, discutiu estratégias para responder à crise na Líbia.
A Casa Branca informou que as medidas podem incluir ações de assistência humanitária, mas destacou que todas mesa todas as opções, incluindo possíveis sanções.
http://www.bbc.co.uk/portuguese/noticia ... s_pu.shtml
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Muammar Gaddafi em um edifício em Trípoli localizado na Praça Verde esta noite, Gaddafi se dirigiu multidões informando que:
"Vamos continuar a lutar. Vamos vencê-los. Nós vamos morrer aqui em solo líbio".
"If the people who marched actually voted, we wouldn’t have to march in the first place".
"(Poor) countries are poor because those who have power make choices that create poverty".
ubi solitudinem faciunt pacem appellant
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
terra.com.br
'Preparem-se para defender a Líbia', diz Kadhafi
25 de fevereiro de 2011
TRÍPOLE, 25 Fev 2011 (AFP) -"Preparem-se para defender a Líbia", disse o ditador líbio Muamar Kadhafi nesta sexta-feira a seus partidários em Trípoli.
Falando para milhares de pessoas do alto de um prédio na Praça Verde, no centro da capital, Kadhafi afirmou que os depósitos de armas estão abertos para que seu povo se equipe para a batalha.
O líder, de 68 anos, gritou que o povo líbio "ama Kadhafi".
'Preparem-se para defender a Líbia', diz Kadhafi
25 de fevereiro de 2011
TRÍPOLE, 25 Fev 2011 (AFP) -"Preparem-se para defender a Líbia", disse o ditador líbio Muamar Kadhafi nesta sexta-feira a seus partidários em Trípoli.
Falando para milhares de pessoas do alto de um prédio na Praça Verde, no centro da capital, Kadhafi afirmou que os depósitos de armas estão abertos para que seu povo se equipe para a batalha.
O líder, de 68 anos, gritou que o povo líbio "ama Kadhafi".
"Só os mortos conhecem o fim da guerra" Platão.
Re: Mundo Árabe em Ebulição
Foi desmentido. A Base está cercada agora.marcelo l. escreveu:A base aérea de Mutiqa em Tripoli passou a apoiar a revolução.
http://www.guardian.co.uk/world/blog/20 ... ddafi-live
[]'s.
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."
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Re: Mundo Árabe em Ebulição
Eu entendo que existam outros interesses por trás, não estou defendendo país nenhum.P44 escreveu:E quantos 3000 não terão morrido nos 40 anos de poder do Khadaffi?
Faz-me lembrar o Iraque, "de repente" lembraram-se que o país era governado por uma ditadura...
Mas a situação na Líbia está bem pior do que o que ocorreu no Egito e na Tunísia. As pressões para que terceiros intercedam é bem maior.
Mas concordo com você, existem vários outros interesses, que não a população Líbia.
Somos dois, então.Clermont escreveu:Ouvi falar que o Khadaffi tem um harém só de loiras eslavas (ucranianas, russas e coisa e tal).ca_metal escreveu: Mulherão, essa Aisha.
Quando eu crescer, vou querer ser ditador de país árabe, também.