o que o CM quer dizer, ao meu ver, é que ao contrária da charla do Túlio, Tot é real e funciona como nos casos da China e índia. Não precisamos ficar condenados a usar avião obsoleto ou prateleira ad eternun enquanto tentamos, sozinhos, desenvolver alguam coisa localmente.alcmartin escreveu:CM, me desculpe...mas o tom vinagroso quer dizer que o GF está punindo a FAB, enquadrando-a, por não rezar conforme este queria?
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Vetos e sabotagens do "Império", FHC baixando as calças e mostrando a bunda, etc.... todos são fatos mais do que conhecidos. Nenhuma novidade.ELSONDUARTE escreveu:Senhores, minhas desculpas por postar esta materia aqui, porem serve para aqueles que acreditam em transferencia tecnologica dos EUA.
Wikileaks revelam sabotagem contra Brasil tecnológico
Os telegramas da diplomacia dos EUA revelados pelo Wikileaks revelaram que a Casa Branca toma ações concretas para impedi dificultar e sabotar o desenvolvimento tecnológico brasileiro em duas áreas estratégicas: energia nuclear e tecnologia espacial. Em ambos os casos, observa-se o papel anti-nacional da grande mídia brasileira, bem como escancara-se, também sem surpresa, a função desempenhada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, colhido em uma exuberante sintonia com os interesses estratégicos do Departamento de Estado dos EUA, ao tempo em que exibe problemática posição em relação à independência tecnológica brasileira. O artigo é de Beto Almeida.
O primeiro dos telegramas divulgados, datado de 2009, conta que o governo dos EUA pressionou autoridades ucranianas para emperrar o desenvolvimento do projeto conjunto Brasil-Ucrânia de implantação da plataforma de lançamento dos foguetes Cyclone-4 – de fabricação ucraniana – no Centro de Lançamentos de Alcântara , no Maranhão.
Veto imperial
O telegrama do diplomata americano no Brasil, Clifford Sobel, enviado aos EUA em fevereiro daquele ano, relata que os representantes ucranianos, através de sua embaixada no Brasil, fizeram gestões para que o governo americano revisse a posição de boicote ao uso de Alcântara para o lançamento de qualquer satélite fabricado nos EUA. A resposta americana foi clara. A missão em Brasília deveria comunicar ao embaixador ucraniano, Volodymyr Lakomov, que os EUA “não quer” nenhuma transferência de tecnologia espacial para o Brasil.
“Queremos lembrar às autoridades ucranianas que os EUA não se opõem ao estabelecimento de uma plataforma de lançamentos em Alcântara, contanto que tal atividade não resulte na transferência de tecnologias de foguetes ao Brasil”, diz um trecho do telegrama.
Em outra parte do documento, o representante americano é ainda mais explícito com Lokomov: “Embora os EUA estejam preparados para apoiar o projeto conjunto ucraniano-brasileiro, uma vez que o TSA (acordo de salvaguardas Brasil-EUA) entre em vigor, não apoiamos o programa nativo dos veículos de lançamento espacial do Brasil”.
Guinada na política externa
O Acordo de Salvaguardas Brasil-EUA (TSA) foi firmado em 2000 por Fernando Henrique Cardoso, mas foi rejeitado pelo Senado Brasileiro após a chegada de Lula ao Planalto e a guinada registrada na política externa brasileira, a mesma que muito contribuiu para enterrar a ALCA. Na sua rejeição o parlamento brasileiro considerou que seus termos constituíam uma “afronta à Soberania Nacional”. Pelo documento, o Brasil cederia áreas de Alcântara para uso exclusivo dos EUA sem permitir nenhum acesso de brasileiros. Além da ocupação da área e da proibição de qualquer engenheiro ou técnico brasileiro nas áreas de lançamento, o tratado previa inspeções americanas à base sem aviso prévio.
Os telegramas diplomáticos divulgados pelo Wikileaks falam do veto norte-americano ao desenvolvimento de tecnologia brasileira para foguetes, bem como indicam a cândida esperança mantida ainda pela Casa Branca, de que o TSA seja, finalmente, implementado como pretendia o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Mas, não apenas a Casa Branca e o antigo mandatário esforçaram-se pela grave limitação do Programa Espacial Brasileiro, pois neste esforço algumas ONGs, normalmente financiadas por programas internacionais dirigidos por mentalidade colonizadora, atuaram para travar o indispensável salto tecnológico brasileiro para entrar no seleto e fechadíssimo clube dos países com capacidade para a exploração econômica do espaço sideral e para o lançamento de satélites. Junte-se a eles, a mídia nacional que não destacou a gravíssima confissão de sabotagem norte-americana contra o Brasil, provavelmente porque tal atitude contraria sua linha editorial historicamente refratária aos esforços nacionais para a conquista de independência tecnológica, em qualquer área que seja. Especialmente naquelas em que mais desagradam as metrópoles.
Bomba! Bomba!
O outro telegrama da diplomacia norte-americana divulgado pelo Wikileaks recentemente e que também revela intenções de veto e ações contra o desenvolvimento tecnológico brasileiro veio a tona de forma torta pela Revista Veja, e fala da preocupação gringa sobre o trabalho de um físico brasileiro, o cearense Dalton Girão Barroso, do Instituto Militar de Engenharia, do Exército. Giráo publicou um livro com simulações por ele mesmo desenvolvidas, que teriam decifrado os mecanismos da mais potente bomba nuclear dos EUA, a W87, cuja tecnologia é guardada a 7 chaves.
A primeira suspeita revelada nos telegramas diplomáticos era de espionagem. E também, face à precisão dos cálculos de Girão, de que haveria no Brasil um programa nuclear secreto, contrariando, segundo a ótica dos EUA, endossada pela revista, o Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, firmado pelo Brasil em 1998, Tal como o Acordo de Salvaguardas Brasil-EUA, sobre o uso da Base de Alcântara, o TNP foi firmado por Fernando Henrique. Baseado apenas em uma imperial desconfiança de que as fórmulas usadas pelo cientista brasileiro poderiam ser utilizadas por terroristas , os EUA, pressionaram a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) que exigiu explicações do governo Brasil , chegando mesmo a propor o recolhimento-censura do livro “A física dos explosivos nucleares”. Exigência considerada pelas autoridades militares brasileiras como “intromissão indevida da AIEA em atividades acadêmicas de uma instituição subordinada ao Exército Brasileiro”.
Como é conhecido, o Ministro da Defesa, Nelson Jobim, vocalizando posição do setor militar contrária a ingerências indevidas, opõe-se a assinatura do protocolo adicional do Tratado de Não Proliferação de Armas Nucleares, que daria à AIEA, controlada pelas potências nucleares, o direito de acesso irrestrito às instalações nucleares brasileiras. Acesso que não permitem às suas próprias instalações, mesmo sendo claro o descumprimento, há anos, de uma meta central do TNP, que não determina apenas a não proliferação, mas também o desarmamento nuclear dos países que estão armados, o que não está ocorrendo.
Desarmamento unilateral
A revista publica providencial declaração do físico José Goldemberg, obviamente, em sustentação à sua linha editorial de desarmamento unilateral e de renúncia ao desenvolvimento tecnológico nuclear soberano, tal como vem sendo alcançado por outros países, entre eles Israel, jamais alvo de sanções por parte da AIEA ou da ONU, como se faz contra o Irã. Segundo Goldemberg, que já foi secretário de ciência e tecnologia, é quase impossível que o Brasil não tenha em andamento algum projeto que poderia ser facilmente direcionado para a produção de uma bomba atômica. Tudo o que os EUA querem ouvir para reforçar a linha de vetos e constrangimentos tecnológicos ao Brasil, como mostram os telegramas divulgados pelo Wikileaks. Por outro lado, tudo o que os EUA querem esconder do mundo é a proposta que Mahmud Ajmadinejad , presidente do Irà, apresentou à Assembléia Geral da ONU, para que fosse levada a debate e implementação: “Energia nuclear para todos, armas nucleares para ninguém”. Até agora, rigorosamente sonegada à opinião pública mundial.
Intervencionismo crescente
O semanário também publica franca e reveladora declaração do ex-presidente Cardoso : “Não havendo inimigos externos nuclearizados, nem o Brasil pretendendo assumir uma política regional belicosa, para que a bomba?” Com o tesouro energético que possui no fundo do mar, ou na biodiversidade, com os minerais estratégicos abundantes que possui no subsolo e diante do crescimento dos orçamentos bélicos das grandes potências, seguido do intervencionismo imperial em várias partes do mundo, desconhecendo leis ou fronteiras, a declaração do ex-presidente é, digamos, de um candura formidável.
São conhecidas as sintonias entre a política externa da década anterior e a linha editorial da grande mídia em sustentação às diretrizes emanadas pela Casa Branca. Por isso esses pólos midiáticos do unilateralismo em processo de desencanto e crise se encontram tão embaraçados diante da nova política externa brasileira que adquire, a cada dia, forte dose de justeza e razoabilidade quanto mais telegramas da diplomacia imperial como os acima mencionados são divulgados pelo Wikilieks.
Beto Almeida jornalista
FONTE: Carta Maior
E relembrando Henry Kissinger: " Não queremos um outro Japão na America do Sul".
"O dia em que os EUA aportarem porta aviões, navios de guerra, jatos e helicópteros apache sobre o território brasileiro, aposto que muitos brasileiros vão sair correndo gritando: "me leva, junto! me leva, junto!"
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Minha modesta opinião:
O VLS era um foguete balístico de combustível sólido, os EUA nunca aceitarão que o Brasil desenvolve-se um foguete, deste porte com combustível sólido.
Um foguete de combustível líquido, demora dias para se preparar o lançamento, seus combustíveis são tóxicos, corrosivos e inflamáveis, altamente perigosos, necessitam de cuidados especiais para o abastecimento do foguete. Com o isso o lançamento é demorado e pode ser monitorado por satélite. Os Scud modificados do Iraque são assim e olha o trabalho que deram em 1991.
Já um foguete de combustível sólido pode ficar guardado em um esconderijo, com plena segurança para os seus operadores e colocado sobre uma carreta se desloca até um ponto qualquer, desconhecido do inimigo e ser lançado em minutos. Impossivel de ser detectado o lançamento a tempo de se poder destruir o lançador.
A verdade é que o Brasil, sem querer ou querendo desenvolveu um ótimo balístico intercontinental. Para os americanos havia o perigo de que essa tecnologia fosse parar digamos em mãos erradas. Pois o que lança um satélite, também lança uma bomba nuclear no outro lado do planeta. Por isso todos os problemas. Se o VLS fosse um foguete super complicado de combustível líquido, hoje estaria aí.
O VLS era um foguete balístico de combustível sólido, os EUA nunca aceitarão que o Brasil desenvolve-se um foguete, deste porte com combustível sólido.
Um foguete de combustível líquido, demora dias para se preparar o lançamento, seus combustíveis são tóxicos, corrosivos e inflamáveis, altamente perigosos, necessitam de cuidados especiais para o abastecimento do foguete. Com o isso o lançamento é demorado e pode ser monitorado por satélite. Os Scud modificados do Iraque são assim e olha o trabalho que deram em 1991.
Já um foguete de combustível sólido pode ficar guardado em um esconderijo, com plena segurança para os seus operadores e colocado sobre uma carreta se desloca até um ponto qualquer, desconhecido do inimigo e ser lançado em minutos. Impossivel de ser detectado o lançamento a tempo de se poder destruir o lançador.
A verdade é que o Brasil, sem querer ou querendo desenvolveu um ótimo balístico intercontinental. Para os americanos havia o perigo de que essa tecnologia fosse parar digamos em mãos erradas. Pois o que lança um satélite, também lança uma bomba nuclear no outro lado do planeta. Por isso todos os problemas. Se o VLS fosse um foguete super complicado de combustível líquido, hoje estaria aí.
Dos cosas te pido señor, la victoria y el regreso, pero si una sola haz de darme, que sea la victoria.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Sem duvida, um dos posts mais lúcidos que apareceram ultimamente neste fórum. X1000Túlio escreveu:Senhores, pela zilionésima vez: não se fica independente DEPENDENDO, seja de quem for. França, EUA, Rússia, China, Suécia, escolham. "Ah, mas tem as miraculosas ToTs, que nos redimirão". BAAAAAAAH!
PESQUISAR, DESENVOLVER, é assim que se chega à independência! Ah, mas num dá? É feio, num pooooooooode? Muito caro? É GASTO? Dinheiro jogado fora?
Bueno, bem vindos então ao mundo das prateleiras com brilhantes e coloridas miçangas e espelhinhos. Sejam de que origem for porque há kôzaz que não se dá, não se empresta e não se vende!
Essa discussão está um pé nas bolas mas pode - eu disse apenas que PODE - estar conduzindo a algo maior: a compreensão de que milagre está na esfera divina, não na humana. Que tem que ralar duro para ser alguém no mundo real, não há ToT para passar no vestibular de uma Universidade Federal, ou o cara estuda até se arrebentar ou acaba ouvindo o véio e antológico "meu...sifu".
Assim para pessoas, assim para Países.
Arrisco propor que lá no dito 'andar de cima' (notem que não me refiro a partidos em especial nem mesmo a políticos em geral mas sim a quem realmente manda no Brasil) se parta da presunção que na década de vinte (que retrô, não?) seremos uma espécie de Arábia Saudita industrializada e com vasta capacidade agrícola. O melhor dos mundos. Então é empurrar com a barriga até lá.
Só que é aquela charla, tem que combinar com os outros, os mesmos que nos olham com olhos cada vez mais cobiçosos e à nossa capacidade de 'Defesa' com escárnio cada vez maior, dado o pouco caso com que esta é encarada aqui...
Não são 36 nem 120 caças 4G+ ou ++ ou +++ e suas maravilhosas ToTs que nos salvarão; não são de um a seis SSNs nem de cinco a trinta escoltas de seis mil toneladas; não são dois mil carros sobre rodas ou um fuzil recauchutado para um Exército desdentado e uma população cada vez mais avessa às armas de fogo, lendo e ouvindo a cada dia que estas são o mal, que matam sozinhas crianças indefesas. Não! Nada disso nos garantirá mais do que uma débil e na verdade SIMBÓLICA capacidade de dissuasão/resistência diante de uma coalizão bem armada, experiente e motivada.
RESPONSABILIDADE! RESPEITO PARA COM OS QUE FAZEM DO BRASIL O QUE ELE É! UM GIGANTE EM ECONOMIA E UM ANÃO EM DEFESA!
Fora disso, cedo ou tarde vai ser o 'meu...sifu...'
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Ceis ainda acreditam que a nossa incompetência, é sabotagem dos Yanques?
Pra mim, basta ajeitar o ITA, acabar com a farra de notas frias, e fazer pesquisa aplicada no mundo real, e não cabide de emprego pra pesquisador pé de chinelo que o treco sai
Perguntei pra um amigo, professor do ITA, porque não fazer um mini-V1, mini V2 e por ai indo, coisa já dominada mas que pode ensinar algo. Ele concordou, e deu com os ombros, falta vontade de todos
O negocio é encher papel, e pegar $$$ ad eternum...
Momento vinagre on, cada um tem o buraco que merece...
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Desculpa o problema não foi incompetência, pelo contrário o VLS ficou muito bom, mas não como um veículo lançador de satélites, esse foi o problema. Por isso o programa parou.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Matheus escreveu:o que o CM quer dizer, ao meu ver, é que ao contrária da charla do Túlio, Tot é real e funciona como nos casos da China e índia. Não precisamos ficar condenados a usar avião obsoleto ou prateleira ad eternun enquanto tentamos, sozinhos, desenvolver alguam coisa localmente.alcmartin escreveu:CM, me desculpe...mas o tom vinagroso quer dizer que o GF está punindo a FAB, enquadrando-a, por não rezar conforme este queria?
É como ando dizendo já faz bastante tempo, não vale a pena fazer post longo tentando demonstrar algo. Pinçam um pedacinho da idéia global (reducionismo), torcem para o lado mais conveniente (paralogismo) e se tem algo novo e mais coerente com a contramensagem que se quer passar (demagogia).
Caíste nessa, cupincha...
E teria muito mais a dizer, explicar melhor, mas sinceramente creio que não vale a pena. É jogar bit à toa no cyberspace. Assim, vou ficar só monitorando.
Vivemos tempos tristes aqui, onde a paixão tenta a todo custo matar a razão...
Um exemplo do que se está a fazer? Olhem que belo sofisma:
Premissa Maior: um cavalo raro é caro
Premissa Menor: um cavalo barato é raro
Conclusão (Ergo): um cavalo caro é barato!
Explicando melhor para quem não é muito amigo de Filosofia:
Raro = caro
Barato = raro
Então caro = barato!
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P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Eu queria ver um Wikliks no seguinte tom:
"missão cumprida, VLS destruido"
Mas é claro que este tipo de informação não passa em uma embaixada, é tipo uma ligação direta.
"missão cumprida, VLS destruido"
Mas é claro que este tipo de informação não passa em uma embaixada, é tipo uma ligação direta.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
O Brasil investe míseros 0,01% do seu PIB no Programa Espacial.
A Índia investe 0,1% (10x mais como percentual do PIB), a China 0,07% (7x mais como percentual do PIB), a Rússia investe 0,09% (9x mais com percentual do PIB), os EUA 0,30% (30x mais com percentual do PIB). O Japão investe 0,05% (5x mais com percentual do PIB). O G-7 investe 0,07% do seu PIB na média (7x mais com percentual do PIB).
Se consideramos que muitos desses países possuem PIB maiores do que brasileiro, fica muito claro como investimos pouco.
Resultado da falta de investimentos:
Países que possuem programa espacial completo
Ano do 1º lançamento de satélite:
1 Ex-URSS* 1957
2 Estados Unidos 1958
3 França 1965
4 China 1970
5 Japão 1970
6 Reino Unido 1971
7 Índia 1980
8 Israel 1988
9 Irã 2009
10 Coreia do Sul 2009
Conclusões da Comissão de Relações Exteriores
e Defesa Nacional sobre o Atraso do PNAE – Veículos Espaciais:
Os itens 6 e 7 afetam a todos os países em desenvolvimento que buscaram e buscam se desenvolver nesta área: China, Índia, Irã, Coréia do Sul, etc. Mesmo assim alguns conseguiram sucesso. Por que? Esses programas eram prioritários para eles. Outros, como o Brasil, investem pouco, inconsistentemente e patinam. Choro não levará a lugar nenhum.
Aliás, o choro acaba funcionando como uma cortina de fumaça para as verdadeiras causas dos insucessos do programa Espacial brasileiro. Colocar a culpa em terceiros sai muito mais barato.
A Índia investe 0,1% (10x mais como percentual do PIB), a China 0,07% (7x mais como percentual do PIB), a Rússia investe 0,09% (9x mais com percentual do PIB), os EUA 0,30% (30x mais com percentual do PIB). O Japão investe 0,05% (5x mais com percentual do PIB). O G-7 investe 0,07% do seu PIB na média (7x mais com percentual do PIB).
Se consideramos que muitos desses países possuem PIB maiores do que brasileiro, fica muito claro como investimos pouco.
Resultado da falta de investimentos:
Países que possuem programa espacial completo
Ano do 1º lançamento de satélite:
1 Ex-URSS* 1957
2 Estados Unidos 1958
3 França 1965
4 China 1970
5 Japão 1970
6 Reino Unido 1971
7 Índia 1980
8 Israel 1988
9 Irã 2009
10 Coreia do Sul 2009
Conclusões da Comissão de Relações Exteriores
e Defesa Nacional sobre o Atraso do PNAE – Veículos Espaciais:
Melhor arregaçar as mangas e trabalhar sério nos itens de 1 a 5.1- Redução progressiva de investimentos;
2-Atraso no programa do VLS;
3-Instabilidade política espacial;
4- Descontinuidade do programa espacial, o que gera desperdício de
investimentos, sem resultados;
5- Evasão de pessoal, gerado pelos baixos salários e pela frustração
generalizada;
6- Países desenvolvidos tentam impedir que o Brasil atinja competência no
setor e, também, que entre nos “nichos” econômicos (US$ 6 bilhões/ano);
7- Vários componentes dos foguetes têm sua venda proibida ao Brasil, em
face do estágio que se tenta atingir.
Por falta de investimentos, o Brasil foi ultrapassado por Israel, Irã e Coreia do Sul
Os itens 6 e 7 afetam a todos os países em desenvolvimento que buscaram e buscam se desenvolver nesta área: China, Índia, Irã, Coréia do Sul, etc. Mesmo assim alguns conseguiram sucesso. Por que? Esses programas eram prioritários para eles. Outros, como o Brasil, investem pouco, inconsistentemente e patinam. Choro não levará a lugar nenhum.
Aliás, o choro acaba funcionando como uma cortina de fumaça para as verdadeiras causas dos insucessos do programa Espacial brasileiro. Colocar a culpa em terceiros sai muito mais barato.
Editado pela última vez por Penguin em Ter Fev 22, 2011 3:07 pm, em um total de 1 vez.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
"Aliás, o choro acaba funcionando como uma cortina de fumaça para as verdadeiras causas dos insucessos do programa Espacial brasileiro. Colocar a culpa em terceiros sai muito mais barato"
Pois é. a 1º turbina inglesa, saiu das mãos de um hobbysta. Porsche, criador de diversos tanques alemães, não era engenheiro diplomado
Aqui, terra dos pavões do ITA,só se fala em grana, e nenhum trabalho pratico. Pior, colocam todos os engenheiros, na torre de lançamento, sem o devido aterramento
Culpa dos gringos?
Pois é. a 1º turbina inglesa, saiu das mãos de um hobbysta. Porsche, criador de diversos tanques alemães, não era engenheiro diplomado
Aqui, terra dos pavões do ITA,só se fala em grana, e nenhum trabalho pratico. Pior, colocam todos os engenheiros, na torre de lançamento, sem o devido aterramento
Culpa dos gringos?
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Carlos Mathias escreveu:NÃO, O BRASIL NÃO!!!!!!!!
Estava-se negociando tudo isso amigo, mas o salvadores do Brasil que agora choramingam pelos cantos, puxaram o tapete.
O mal do esperto é achar que todo mundo é otário.
Ela leu e viu quem é quem na parada, quem é esperto, malandro e fica jogando pedra na sopa.
A culpa não é só do governo, não mesmo.
Podíamos estar cortando no desenvolvimento de um 5ºG e num segundo lote de um dos melhores caças do mundo, mas vamos cortar numa merda de caça velho como o A-1 e sonhar com F-16 do lixão, reformados, com Derby e bomba burra.
Mas se é espelho que querem, espelhos terão.
Só não disseram quando.
Poderiam mostrar a cara e falar abertamente, mas ficam se escondendo atrás e apelidos e nomes falsos.
Nem um herói prá mostrar a fuça e se sacrificar, como fez (aliás, dizem ter feito) o gen Heleno.
Prá quem está salvando o Brasil do abismo, não vejo motivos para segredos.
Poderiam bater no peito e gritar que sim, agimos e salvamos o Brasil de ser um pouquinho mais independente, nós queremos é ir na red flag porra !
Isso tudo seria assim, se não fosse apenas produto da minha imaginação suja e imunda.
Então sua solução e ser dependente dos russos e não dos USA, é isso?
Em primeiro lugar deve voltar seu odio ao GF, apesar de todo mundo achar que a culpa é da FAB.
Se a FAB tivesse poder de decidir alguma coisa ja teria comprado o substituto do F-X1, que estaria fazendo agora o MLU.
Sobre a proposta russa ela foi considerada de alto risco principalmente devido a falta de confiança no trato deles com consumidores ocidentais no que tange a: suporte ao cliente, garantias estendidas e cumprimento de contrato.
Ja estamos tendo problemas com o Sabre, o que infelizmente corroborou o medo da epoca do short-list. Fontes e capacetes que não são compativeis, apesar de o fabricante dizer que seriam, materiais que a manutenção sera feita apenas na russia e que a FAB não pode nem tocar, objeção a inclusão de sistemas nacionais com a ameaça de perda de garantia e assim por diante.
A culpa segundo eles estã extamente nos exemplos que voce citou de TOT russa, pois eles perceberam que estavam criando seus futuros concorrente e não se preparam para isso; além disso não tem como comparar, acho que em nenhum ramo, a eficacia de uma empresa privada com a de uma estatal.
Imagina os russos que tem 3 empresas (uma que vende, uma que fabrica e uma que faz manutenção), e dificil realmente competir, apesar da qualidade do produto.
Outro problema e a falta de verba, ja se sabia que não haveria dinheiro nem para o numero inicial de caças, quanto mais para firmar um acordo de cooperação e desenvolvimento carissimo de um caça de 5 geração.
Iamos pagar mico igual a estação espacial ou levar a FAB de novo a falencia como no AMX, e no fim teriamos um excelente caça que não teriamos verba para fazer voar.
[justificar]“ Se não eu, quem?
Se não agora, quando?”[/justificar]
Se não agora, quando?”[/justificar]
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Ah... então foi mal, Tulio, CM e Matheus. É que a maré anda tão para baixo, que a gente mistura as bolas. .Túlio escreveu:Matheus escreveu: o que o CM quer dizer, ao meu ver, é que ao contrária da charla do Túlio, Tot é real e funciona como nos casos da China e índia. Não precisamos ficar condenados a usar avião obsoleto ou prateleira ad eternun enquanto tentamos, sozinhos, desenvolver alguam coisa localmente.
É como ando dizendo já faz bastante tempo, não vale a pena fazer post longo tentando demonstrar algo. Pinçam um pedacinho da idéia global (reducionismo), torcem para o lado mais conveniente (paralogismo) e se tem algo novo e mais coerente com a contramensagem que se quer passar (demagogia).
Caíste nessa, cupincha...
E teria muito mais a dizer, explicar melhor, mas sinceramente creio que não vale a pena. É jogar bit à toa no cyberspace. Assim, vou ficar só monitorando.
Vivemos tempos tristes aqui, onde a paixão tenta a todo custo matar a razão...
Um exemplo do que se está a fazer? Olhem que belo sofisma:
Premissa Maior: um cavalo raro é caro
Premissa Menor: um cavalo barato é raro
Conclusão (Ergo): um cavalo caro é barato!
Explicando melhor para quem não é muito amigo de Filosofia:
Raro = caro
Barato = raro
Então caro = barato!
De qualquer forma, vai a minha opinão para a suposta alegaçào : a defesa do Brasil tem sido negligenciada por décadas.
Normal que a discussão vezes por outra descambe para as convicções políticas. Porém acho que não podemos perder o foco. Muitos aqui (e no resto do Brasil), eu inclusive, mesmo não sendo eleitores da esquerda, tinham muitas esperanças que haveria mudanças no posicionamento governamental em relação a defesa. A ponto de mudar o voto. Outros desconfiaram( também...décadas de descaso e político falando mentira não é novidade). Outros, de dentro do país e de fora, eram contra, por motivos discutíveis e honestos. Outros, nem tanto.
No FX2, especificamente, há os que falam que a FAB poderia ter sido mais flexível, mais política, aproveitando a oportunidade, antes que o "bonde" passasse. Mas, seja por sua liderança ter ficado desconfiada e/ou seja por apego a linha estritamente legal e documentada, o processo ficou conturbado.
De qualquer forma, SE o GF tiver qualquer restrição a força, o que não acho justo é culpar a Força, privando-a de qualquer recurso. Porque se este for o caso, não é a Força que está sendo punida. É o país. Somos nós. Se voce não gostou de seu segurança, de seu porteiro, de seu funcionário, enfim, e o pune privando de recursos, é o serviço a que voce é prestado é quem está sendo prejudicado. Os militares da FAB continuam a ter seus soldos do mesmo jeito.
Quando do escandalo do SIVAM, rodou um então ministro da Aeronáutica. Quando da queda do 3054 da TAM, rodou o ministro da defesa. Na época da greve dos controladores, a foice tambem comeu. Então, qual o problema? Manda quem pode, obedece quem tem juízo. Cima para baixo, esquerda para direita. Sentido, cobrir! Ou voces acham que não achariam um oficial general que esteja disposto a seguir com a linha oficial? Ou achar pilotos que não gostariam de voar Sukhoi, Mil Mi qualquer coisa?
Resumindo, é a liderança que tem a responsabilidade de conduzir o processo. Os componentes da FAB confiam em seu Cmte, que confia no MD, que confia no Presidente. E nós, o povo, que confiamos em todos esses. Assim, como chefe da naçào, é nela que ainda confiamos. E é dela quem devemos cobrar, seja pelas decisões diretas ou indiretas que vier a tomar.
Mais um para o mangue. Foi mal o tamanho...
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Pessoal, vou falar o que penso que alguns ainda não perceberam. ToTs só vêm com encomendas de dezenas dde unidades, ou até centenas se estivermos falando especificamente de caças. Comprar só 32 unidades de caças ou 18 unidades de um certo helicoptero não vai trazer nenhuma ToT considerável.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
22/02/2011 - 14h37
Brasil diz para França que negócio dos caças vai demorar meses
DA EFE
O ministro da Defesa, Nelson Jobim, recebeu nesta terça-feira a titular de Exteriores da França, Michèle Alliot-Marie, a quem ratificou que a decisão sobre a compra de caças demorará alguns meses.
Na negociação para a compra de 36 caças-bombardeiros para a FAB (Força Aérea Brasileira) concorrem os aviões Rafale, da empresa francesa Dassault, os Super Hornet F/A-18, da americana Boeing, e os Gripen NG, da sueca Saab.
Conforme fontes do Ministério da Defesa, esse foi um dos assuntos tratados nesta terça-feira por Michèle com Jobim, que explicou que, pelos cortes orçamentários anunciados neste mês pelo governo Dilma Rousseff, a operação ficou suspensa.
O orçamento de Defesa para despesas de custeio e investimento deste ano era de R$ 15 bilhões, mas com os cortes ficará em R$ 11 bilhões, por isso que todas as aquisições de material militar serão revisadas.
No caso dos caças, a operação não foi cancelada, mas ficará suspensa.
A ministra francesa reafirmou o interesse de seu país na venda dos Rafale, que eram supostamente os preferidos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que entregou o cargo para Dilma no dia 1º de janeiro.
Durante seu encontro com Jobim, Michèle considerou que a área de defesa é "o coração da sociedade estratégica" entre Brasil e França, que foi selada por Lula e o presidente francês, Nicolas Sarkozy, no dia 7 de setembro de 2009.
Na reunião em Brasília, Lula e Sarkozy chegaram a anunciar a decisão de transformar o Brasil e a França em "parceiros estratégicos no domínio aeronáutico".
Também, durante essa visita de Sarkozy, o governo brasileiro informou sua disposição para "iniciar negociações" para a compra dos aviões franceses, embora depois esclarecesse que essa oferta era válida também para Boeing e Saab e que a licitação continuava aberta, como está até hoje.
A decisão final sobre o assunto, segundo o governo, será tomada por Dilma e pelos membros do Conselho de Defesa Nacional, que integram representantes de diversos ministérios.
"Apenas o mais sábio e o menos sábio nunca mudam de opinião."