TÓPICO OFICIAL DO FX-2: GRIPEN NG
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Vplemes,
Digamos que os franceses têm 99,99% das tecnologias militares do Rafale.
Eles projetaram e fabricam o primeiro radar AESA europeu, com domínio inclusive sobre os módulos T/R.
São dos poucos países do mundo capazes de projetar e produzir uma turbina militar moderna.
Fazem o FCS do Rafale, incluíndo servos e componentes.
Os computadores de missão são projetados fabricados e programados por eles.
Fazem suas próprias armas, sensores, pods, etc, etc.
Mas deve ter um controlador zilog ali, com certeza.
[]'s
Digamos que os franceses têm 99,99% das tecnologias militares do Rafale.
Eles projetaram e fabricam o primeiro radar AESA europeu, com domínio inclusive sobre os módulos T/R.
São dos poucos países do mundo capazes de projetar e produzir uma turbina militar moderna.
Fazem o FCS do Rafale, incluíndo servos e componentes.
Os computadores de missão são projetados fabricados e programados por eles.
Fazem suas próprias armas, sensores, pods, etc, etc.
Mas deve ter um controlador zilog ali, com certeza.
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Alberto -
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
botando mais uma pimenta na discução:
O radar de um avião, seja ele qual for, recebe informações do sistema anemométrico da aeronave para funcionar sem erros. Assim como o recebem os sistemas de navegação e demais computadores de bordo.
Pelo que foi mostrado, o sistema anemométrico do Rafale tem os sus principais componentes fabricados pela Goodrich...
Significa veto americano para a venda? Acho que não. Mas ToT eu já não sei dizer...
O radar de um avião, seja ele qual for, recebe informações do sistema anemométrico da aeronave para funcionar sem erros. Assim como o recebem os sistemas de navegação e demais computadores de bordo.
Pelo que foi mostrado, o sistema anemométrico do Rafale tem os sus principais componentes fabricados pela Goodrich...
Significa veto americano para a venda? Acho que não. Mas ToT eu já não sei dizer...
- Carlos Lima
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Os franceses já falaram categoricamente que o Rafale não tem tecnologias sujeitas ao ITAR.Túlio escreveu:Continuo achando fraquíssima essa charla de que um simples parafuso ianque inviabiliza um negócio. Aliás, me parece choro de PERDEDOR, de quem não tem argumento melhor. Não é por aí...
Além disso o Rafale não está regulamentado pelo DDTC.
Esses assuntos vem... entram no loop... saem... voltam de novo... entram no loop... saem...
Cortina de fumaça do Dia: "- Todas as aeronaves do F-X são iguais perante a Justiça Americana!"
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CB_Lima
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Na pior das hipóteses significa que podem nos ensinar a fabricar um sistema anemométrico usando componentes da Goodrich. Estou usando um exemplo é claro
- crubens
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
O Rafale é um avião de projeto e concepção 100% francês esse negocio de pecinha daqui e dacolá é só picuinha. A transferência de tecnologia é na verdade a transferência de conhecimento de como se faz um avião supersônico de combate de 4ª geração que nos levará a um novo patamar aeronaútico, é ensinar o caminho das pedras, é ensinar como se monta um complexo quebra-cabeça cheio de pecinhas que pode ter uma ou outra que não compense ser fabricada localmente e se recorre a quem já o faz em escala seje ele americano, chines, russo, Kligon. E se o dono de alguma pecinha querer embargar e só fabricar uma genérica ou similar que cumpra a mesma função como bem coloou o Jonas Rafael.
"Tudo que é necessário para que o mal triunfe, é que os homens de bem nada façam". Edmund Burke
'O que me preocupa não é o grito dos maus, é o silêncio dos bons.' Martin Luther King
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Vocês distorcem o assunto.
Uma coisa é vender outra é transferir a tecnologia.
Os franceses podem transferir até a mãe, mas sem a repimboca da parafuseta que terá que vir da gringolândia a coisa não vai funcionar.
Ai vai vir um gênio qualquer e vai afirmar...
Grande m.... vamos fazer a repimboca da parafuseta br.
Muito bacana, muito bonito no mundo da forumlândia e normalmente quem profere tão sábias palavras nunca escreveu uma linha de código ou soldou um fio em motor de autorama.
Esquecem que quem fez este componente está décadas a nossa frente e até conseguirmos algo do gênero levaremos décadas também.
Se os franceses que amam a sua independência, não fazem estes componentes facilmente substituíveis é porque fácil não será criá-los.
Um grande de teste para ver o quão gringos-free o Rafale seria o tão esperado anúncio de venda a Líbia.
Uma coisa é vender outra é transferir a tecnologia.
Os franceses podem transferir até a mãe, mas sem a repimboca da parafuseta que terá que vir da gringolândia a coisa não vai funcionar.
Ai vai vir um gênio qualquer e vai afirmar...
Grande m.... vamos fazer a repimboca da parafuseta br.
Muito bacana, muito bonito no mundo da forumlândia e normalmente quem profere tão sábias palavras nunca escreveu uma linha de código ou soldou um fio em motor de autorama.
Esquecem que quem fez este componente está décadas a nossa frente e até conseguirmos algo do gênero levaremos décadas também.
Se os franceses que amam a sua independência, não fazem estes componentes facilmente substituíveis é porque fácil não será criá-los.
Um grande de teste para ver o quão gringos-free o Rafale seria o tão esperado anúncio de venda a Líbia.
- crubens
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Cara realmente vocês distorcem o assunto, porque pela maneira que falam nem os supertucanos vamos poder usar porque tem mais componente americano que o rafale.
"Tudo que é necessário para que o mal triunfe, é que os homens de bem nada façam". Edmund Burke
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- crubens
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
E muitas vezes a repimboca da parafuseta não compensa financeiramente o desenvolvimento local, e num mundo globalizado como o nosso principalmente o ocidental o que vale são as vantagens comparativas entre quem fabrica.
"Tudo que é necessário para que o mal triunfe, é que os homens de bem nada façam". Edmund Burke
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Exatamente. Em um mundo onde se compra um chip/processador, por exemplo, na base do milhar, não compensa mesmo fazer um parecido. Compra-se uns mil e poucos e pronto.crubens escreveu:E muitas vezes a repimboca da parafuseta não compensa financeiramente o desenvolvimento local, e num mundo globalizado como o nosso principalmente o ocidental o que vale são as vantagens comparativas entre quem fabrica.
É uma tecnologia que não interessa para o que estamos discutindo.
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Alberto -
Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Só para relembrar:
Wikileaks escreveu:
7. (S/NF) Ainda que os franceses ofereçam um caça menos capaz a custo mais alto, o Rafale vem sendo considerado vencedor desde o início da concorrência FX2. Embora as avaliações técnicas dos aviões devam resultar em vantagem significativa para o Super Hornet, precisamos tomar medidas para erodir a vantagem política francesa. Embora um elemento importante disso seja enfatizar o custo mais baixo da Boeing, há diversas outras medidas que podem oferecer argumentos contra os franceses. O primeiro passo será lembrar os brasileiros de que seu interesse pelo Rafale foi causado pela suposição de que os Estados Unidos não liberariam tecnologia. Já que aprovamos a liberação da tecnologia relevante, deveríamos perguntar se os brasileiros ainda precisam dos franceses como segurança. Nos últimos meses, o esforço francês de vendas vem se baseando em alegações enganosas, se não fraudulentas, de que seu caça envolve apenas conteúdo francês (o que o isentaria dos incômodos controles de exportação dos Estados Unidos). Mas isso não precede. Uma análise da Administração de Segurança da Tecnologia de Defesa (DTSA) encontrou alta presença de conteúdo norte-americano, o que inclui sistemas de mira, componentes de radar e sistemas de segurança que requererão licenças norte-americanas. Próximos passos: -- Ainda que não pareça que os dados tecnológicos oferecidos na proposta francesa violem os regulamentos da Regulamentação Internacional de Comércio de Armas (ITAR), o PM/DTCC [departamento de controle do comércio de defesa, na divisão de assuntos político-militares do Departamento de Estado] e a DTSA devem continuar a monitorar o marketing francês para garantir que a Dassault não contorne as restrições do ITAR. - Investigar a decisão indiana de excluir o Rafale em sua concorrência para caças e determinar se existiu algum motivo que torne o avião menos atraente para o Brasil. - Garantir que os brasileiros estejam cientes de que esperamos conceder licenças de retransferência para os componentes de origem norte-americana no avião francês, e que já aprovamos a transferência de alguns dados técnicos. KUBISKE
http://www1.folha.uol.com.br/poder/8407 ... gues.shtml
F-X2: Alguns se preocupam com a presença de componentes americanos, eu me preocupo com a ausência de componentes brasileiros.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Quem controla transferência de tecnologia não é o DDTC.cb_lima escreveu:Os franceses já falaram categoricamente que o Rafale não tem tecnologias sujeitas ao ITAR.Túlio escreveu:Continuo achando fraquíssima essa charla de que um simples parafuso ianque inviabiliza um negócio. Aliás, me parece choro de PERDEDOR, de quem não tem argumento melhor. Não é por aí...
Além disso o Rafale não está regulamentado pelo DDTC.
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CB_Lima
É o BIS do DoC em conjunto com o DoD (DTSA): http://www.bis.doc.gov/
Anualmente esses dois departamentos enviam ao Congresso relatório com os principais contratos e acordos de ToT e seus impactos sobre a indústria e a segurança dos EUA. Embora o Congresso possa vetar algum desses ToT, isso não costuma ocorrer. E mesmo assim, seria necessário maioria.
Principais atores do emaranhado de controle de exportações de itens com aplicações militares dos EUA e ToT:
Department of State, Directorate of Defense Trade Controls (DTC):
Licenses defense services and defense (munitions) articles.
Defense Technology Security Administration (DTSA):
The Defense Technology Security Administration (DTSA) administers the development and implementation of Department of Defense (DoD) technology security policies on international transfers of defense-related goods, services and technologies.
Nuclear Regulatory Commission, Office of International Programs:
Licenses nuclear material and equipment.
Editado pela última vez por Penguin em Ter Fev 15, 2011 4:00 pm, em um total de 1 vez.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
Carlo M. Cipolla
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Zavva escreveu:Só para relembrar:
Wikileaks escreveu:
7. (S/NF) Ainda que os franceses ofereçam um caça menos capaz a custo mais alto, o Rafale vem sendo considerado vencedor desde o início da concorrência FX2. Embora as avaliações técnicas dos aviões devam resultar em vantagem significativa para o Super Hornet, precisamos tomar medidas para erodir a vantagem política francesa. Embora um elemento importante disso seja enfatizar o custo mais baixo da Boeing, há diversas outras medidas que podem oferecer argumentos contra os franceses. O primeiro passo será lembrar os brasileiros de que seu interesse pelo Rafale foi causado pela suposição de que os Estados Unidos não liberariam tecnologia. Já que aprovamos a liberação da tecnologia relevante, deveríamos perguntar se os brasileiros ainda precisam dos franceses como segurança. Nos últimos meses, o esforço francês de vendas vem se baseando em alegações enganosas, se não fraudulentas, de que seu caça envolve apenas conteúdo francês (o que o isentaria dos incômodos controles de exportação dos Estados Unidos). Mas isso não precede. Uma análise da Administração de Segurança da Tecnologia de Defesa (DTSA) encontrou alta presença de conteúdo norte-americano, o que inclui sistemas de mira, componentes de radar e sistemas de segurança que requererão licenças norte-americanas. Próximos passos: -- Ainda que não pareça que os dados tecnológicos oferecidos na proposta francesa violem os regulamentos da Regulamentação Internacional de Comércio de Armas (ITAR), o PM/DTCC [departamento de controle do comércio de defesa, na divisão de assuntos político-militares do Departamento de Estado] e a DTSA devem continuar a monitorar o marketing francês para garantir que a Dassault não contorne as restrições do ITAR. - Investigar a decisão indiana de excluir o Rafale em sua concorrência para caças e determinar se existiu algum motivo que torne o avião menos atraente para o Brasil. - Garantir que os brasileiros estejam cientes de que esperamos conceder licenças de retransferência para os componentes de origem norte-americana no avião francês, e que já aprovamos a transferência de alguns dados técnicos - Promover loops e flame-wars em fóruns brasileiros de defesa com o fim de evitar qualquer menção positiva ao avião francês. KUBISKE
http://www1.folha.uol.com.br/poder/8407 ... gues.shtml
Estava incompleto. Aqui a versão completa.
“Look at these people. Wandering around with absolutely no idea what's about to happen.”
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
P. Sullivan (Margin Call, 2011)
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
O que seriam?Zavva escreveu:Só para relembrar:
Wikileaks escreveu:
7. (S/NF) Ainda que os franceses ofereçam um caça menos capaz a custo mais alto, o Rafale vem sendo considerado vencedor desde o início da concorrência FX2. Embora as avaliações técnicas dos aviões devam resultar em vantagem significativa para o Super Hornet, precisamos tomar medidas para erodir a vantagem política francesa. Embora um elemento importante disso seja enfatizar o custo mais baixo da Boeing, há diversas outras medidas que podem oferecer argumentos contra os franceses. O primeiro passo será lembrar os brasileiros de que seu interesse pelo Rafale foi causado pela suposição de que os Estados Unidos não liberariam tecnologia. Já que aprovamos a liberação da tecnologia relevante, deveríamos perguntar se os brasileiros ainda precisam dos franceses como segurança. Nos últimos meses, o esforço francês de vendas vem se baseando em alegações enganosas, se não fraudulentas, de que seu caça envolve apenas conteúdo francês (o que o isentaria dos incômodos controles de exportação dos Estados Unidos). Mas isso não precede. Uma análise da Administração de Segurança da Tecnologia de Defesa (DTSA) encontrou alta presença de conteúdo norte-americano, o que inclui sistemas de mira, componentes de radar e sistemas de segurança que requererão licenças norte-americanas. Próximos passos: -- Ainda que não pareça que os dados tecnológicos oferecidos na proposta francesa violem os regulamentos da Regulamentação Internacional de Comércio de Armas (ITAR), o PM/DTCC [departamento de controle do comércio de defesa, na divisão de assuntos político-militares do Departamento de Estado] e a DTSA devem continuar a monitorar o marketing francês para garantir que a Dassault não contorne as restrições do ITAR. - Investigar a decisão indiana de excluir o Rafale em sua concorrência para caças e determinar se existiu algum motivo que torne o avião menos atraente para o Brasil. - Garantir que os brasileiros estejam cientes de que esperamos conceder licenças de retransferência para os componentes de origem norte-americana no avião francês, e que já aprovamos a transferência de alguns dados técnicos. KUBISKE
http://www1.folha.uol.com.br/poder/8407 ... gues.shtml
Editado pela última vez por Penguin em Ter Fev 15, 2011 4:14 pm, em um total de 1 vez.
Sempre e inevitavelmente, cada um de nós subestima o número de indivíduos estúpidos que circulam pelo mundo.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Curioso relatório do BIS (2010):Penguin escreveu:Quem controla transferência de tecnologia não é o DDTC.cb_lima escreveu: Os franceses já falaram categoricamente que o Rafale não tem tecnologias sujeitas ao ITAR.
Além disso o Rafale não está regulamentado pelo DDTC.
Esses assuntos vem... entram no loop... saem... voltam de novo... entram no loop... saem...
Cortina de fumaça do Dia: "- Todas as aeronaves do F-X são iguais perante a Justiça Americana!"
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Anualmente esses dois departamentos enviam ao Congresso relatório com os principais contratos e acordos de ToT e seus impactos sobre a indústria e a segurança dos EUA. Embora o Congresso possa vetar algum desses ToT, isso não costuma ocorrer. E mesmo assim, seria necessário maioria.
Principais atores do emaranhado de controle de exportações de itens com aplicações militares dos EUA e ToT:
Department of State, Directorate of Defense Trade Controls (DTC):
Licenses defense services and defense (munitions) articles.
Defense Technology Security Administration (DTSA):
The Defense Technology Security Administration (DTSA) administers the development and implementation of Department of Defense (DoD) technology security policies on international transfers of defense-related goods, services and technologies.
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DON’T LET THIS HAPPEN TO YOU!
EXPORT ENFORCEMENT
Actual Investigations of Export Control and Antiboycott Violations
http://www.bis.doc.gov/complianceandenf ... u_2010.pdf
Há 6 citações à empresas do Brasil neste relatório.
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Re: TÓPICO OFICIAL DO FX-2
Fiquei curioso com a reiterada menção ao termo 'sistema anemométrico' como se fosse kôza do outro mundo, até feita pelos ETs ( ), apesar da interessante analogia ao termo anemômetro, um termo comum que se refere a um sistema comum e bastante antigo. Fui ver e não é muito mais do que isso mesmo, apenas que em aeronaves utiliza tubos pitot e sensores conectados ao computador do FMS e que serve para calcular velocidades, ângulos de ataque, etc.
Nada de outro mundo e que seguramente foi escolhido pelo custo/benefício, não valendo a pena desenvolver localmente algo específico. Seria como desenvolver, temeroso de embargos, um pneu para caças. Duvido que se aplique ITAR a algo tão corriqueiro como um sistema anemométrico, seria até contraproducente, eis que os EUA lideram sua fabricação e comercialização pela vantagem do PREÇO oriunda da vasta quantidade produzida, principalmente em suas unidades fabris NO EXTERIOR (China e Índia, p. ex).
Bloquear seria estimular o surgimento de acirrada concorrência pelo mundo afora...
Nada de outro mundo e que seguramente foi escolhido pelo custo/benefício, não valendo a pena desenvolver localmente algo específico. Seria como desenvolver, temeroso de embargos, um pneu para caças. Duvido que se aplique ITAR a algo tão corriqueiro como um sistema anemométrico, seria até contraproducente, eis que os EUA lideram sua fabricação e comercialização pela vantagem do PREÇO oriunda da vasta quantidade produzida, principalmente em suas unidades fabris NO EXTERIOR (China e Índia, p. ex).
Bloquear seria estimular o surgimento de acirrada concorrência pelo mundo afora...
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