Luís Henrique escreveu:Ninguém discorda.sapao escreveu:Saindo rapidamente da varanda para deixar 2 impressões:
- a dupla P-IV+HMD faz muita diferença, mas muita mesmo. Algo tão desproporcional quanto contar com um AEW ao seu lado, so que neste caso para o combate a curto alcance, ja que o seeker do missil "olha" para onde olha o piloto, em alguns casos até 90 graus para o lado, portanto acredito que qualquer similar faça a mesma diferença contra outra aeronave que não possua.
Sobre as vitorias de um contra o outro, vale lembrar que depende muito das regras de engajamento dos exercicios: ja tivemos treinamento com aeronaves com HMD contra aeronaves sem HMD em que inicialmente so se poderia disparar após a linha 3-9 horas e o desenrolar foi muito parecido com o que conheciamos, na segunda fase estva liberado o disparo de qualquer setor apos o cruzamento inicial e ficou sem graça...
Tiveram que mudar as regras de novo;
- descobrir a RCS de uma aeronave, ou melhor, classificar a RCS de uma aeronave é uma tarefa dificil e pode ter certeza de que quem tem não passa para ninguem, isso é um dos items mais importantes de um projeto.
Ela vai variar de acordo com o perfil de vôo da mesma em relação ao radar, e em algums casos a diferença será irrelevante.
Em tese uma aeronave menor tera um RCS menor, mas quem ja viu a equação radar sabe outros fatores mil podem influenciar, e sinceramente não acho que isso seja tão relevante assim em ambas as aeronaves que não se dispõe a serem furtivas.
Os franceses alegaram que na Cruzex as regras favoreciam sobremaneira os F-16 chilenos com HMD e Python 4.
As aeronaves tinham que passar uma pela outra para depois disso iniciar o combate. Os franceses poderiam MUITO ANTES DISSO disparar o Mica IR que possui alcance efetivo bem superior ao Python 4, mas pelas regras o HMD + missil high off-boresight garantiam grande vantagem. Mesmo assim um oficial chileno deixou claro que o Rafale trata-se de uma aeronave muito superior ao F-16.
Luis, acredite, eu não estava falando da CRUZEX e muito menos do Rafale.
Normalmente nos combates simulados se evita disparos frontais primeiro porque fica dificil comprovar a efetividade do disparo e segundo que se perderia o objetivo do treinamento.